BA-MA, RH24-48/4
Posto de comando Berestechko, quente, ensolarado
A noite passou tranquila. O comando do 1º TG em seu radiograma informou mais uma vez o comando da 57ª divisão de infantaria e da 11ª divisão de infantaria sobre um possível ataque de forças blindadas inimigas na área de Toporuv em direção geral ao norte.
05:30 A unidade de reconhecimento do 16º TD, já em marcha a partir das 03:30, chegou a Plyashchev por volta das 05:30 sem muita oposição do inimigo (nesses locais existem duas povoações com este nome; a julgar pelo contexto, estamos a falar de uma povoação junto à estrada para Kremenets, cerca de 15 km a sudeste do cruzamento - M.S.); o regimento de tanques da divisão ocupou Ivashchuky (assentamento no cruzamento da rodovia Brody-Dubno e a estrada para Kremenets).
06:30 Às 05:00, o 11º TD partiu de Dubno na direção leste. O avanço segue em bom ritmo. As unidades avançadas da divisão capturaram Mlodava às 06:30.
09:00 Um relatório foi recebido da 57ª Divisão de Infantaria de que um contra-ataque há muito esperado pelas forças de tanques inimigas havia começado ao sul de Leshnev (a 12ª divisão de tanques do 8º corpo mecanizado entrou na ofensiva - M.S.). As grandes forças da 57ª Divisão de Infantaria estão localizadas perto de Lopatin e não podem ser desviadas para repelir este contra-ataque, pois estão lá para proteger os flancos, expostos devido à ofensiva em curso da divisão. Nesse sentido, outro pedido foi feito ao comando do grupo de tanques para a rápida alocação de 44 AK para cobrir os flancos até o rio. Styr. Após o meio dia do dia 27 de junho, essa tarefa será realizada por 44 ak.
A situação perto de Leshnev torna-se crítica. O 1º Batalhão reforçado da 179ª Divisão de Infantaria opôs resistência obstinada e sofreu pesadas perdas. Apesar da resistência de nossas tropas, os russos conseguiram romper com a ajuda de forte apoio de artilharia e tanques do outro lado do rio [Slonovka] e contornar a vila de ambos os flancos. Devido ao fogo inimigo incessante, não foi possível minar a ponte localizada ao sul de Leshnev. Unidades de tanques separadas do inimigo invadiram a área da colôniaMytnikumae foi para o rio Styr na área a oeste de Berestechko (Vale ressaltar que nenhum documento soviético fala de um avanço tão profundo das unidades do 8º corpo mecanizado - M.S.). Nossas unidades de infantaria e artilharia na área ao norte de Leshnev começaram a recuar em locais sob pressão do inimigo. Apenas a falta de coordenação do ataque russo e a intervenção pessoal do comandante da 57ª Divisão de Infantaria impediram que a situação piorasse ainda mais.
Por ordem do comando do corpo, unidades da 199ª Divisão de Infantaria reforçada, que avançava para a área de Sitno para realizar a tarefa de proteger os flancos, foram viradas para repelir o inimigo que havia rompido.
12:10 A situação, infelizmente, nos obriga a usar o 16º DT para repelir o ataque do inimigo. A divisão foi ordenada a lançar em batalha todas as forças disponíveis no setor onde o inimigo havia rompido.
O comando do corpo está tentando trazer todas as unidades antitanque disponíveis. A pedidos urgentes das forças terrestres, a Luftwaffe realiza constantes ataques a grandes concentrações de unidades inimigas vistas em ambos os lados da estrada na área de Brody, Leshnev.
Ao meio-dia, a situação atual ainda não foi esclarecida; o resultado das batalhas também é completamente não óbvio. O inimigo, usando tanques, está tentando invadir a área de Radzekhov (no relatório do comandante do 15MK lemos : "O 19º Regimento de Tanques às 10h00 do dia 26.6.41 atacou o inimigo na direção de Okladów"- EM.); isso tornou a posição do corpo crítica.
O regimento de tanques do 11º TD só foi capaz de se mover um pouco mais fundo na localização do inimigo. Dados de reconhecimento aéreo indicam o movimento lento de unidades de tanques inimigos, a partir das 13:00, de RHuzwica na direcção de Mlodava (assentamento 10 km a nordeste de Dubno). Desde as 14:00, nossos tanques estão lutando com essas unidades inimigas na área de Varkovice (isso iniciou uma ofensiva em Dubno pela 43ª Divisão Panzer do 19º Corpo Mecanizado - M.S.). O avanço da brigada de fuzileiros está se desenvolvendo melhor; suas unidades avançadas já atingiram Wielka Moszczanica.
14:00 As unidades avançadas do 16º DT estão lutando na região de Kremenets, enquanto a brigada de fuzileiros, isolada do resto das forças na região de Leshnev durante o avanço do inimigo, ainda está na margem ocidental do rio. Styr.
A situação na área ao sul de Berestechko permanece crítica mesmo à noite. O inimigo, usando tanques, está avançando da área florestal a nordeste de Leshnev - através de Redkow até Ostrow (esta é a ofensiva da 34ª Divisão Panzer do 8º Corpo Mecanizado - M.S.).À noite, ele consegue bloquear temporariamente a estrada na região de Ostrow.
Às 18h00, face à situação, o comando do corpo ordenou a preparação de pontes sobre o rio. Ponto para demolição. Depois que todas as unidades antitanque localizadas nos arredores ao sul de Berestechko foram lançadas na batalha, os tanques russos que invadiram Ostrow foram expulsos com pesadas perdas. A liderança de nossas unidades nesta batalha foi realizada pelo comandante [do regimento antiaéreo] "General Goering".
Entretanto, os 179º regimentos e unidades dos 199º regimentos, desempenhando a tarefa de proteger os flancos, conseguiram criar uma sólida linha de defesa. Isso permite que o comando do corpo avalie positivamente a situação na zona de avanço, apesar de todas as vicissitudes do dia anterior.
O comandante do corpo, que, devido à situação extremamente difícil na linha de frente, teve que deixar Dubno às 17h35, chegou em segurança a Berestechko. A viagem pela estrada Dubno-Ostrow, parcialmente bloqueada pelo inimigo, não foi sem incidentes.
19:25 O 11º TD com sua brigada de fuzileiros, perseguindo continuamente o inimigo em retirada, alcançou Buszcza. O regimento de tanques continua a lutar perto de Varkovic à noite (assentamento 18 km a nordeste de Dubno - M.S.). Ainda não foram recebidos relatórios de combate das unidades avançadas do 16º TD (regimento de tanques, batalhão de reconhecimento e batalhão de motociclistas) localizados perto de Kremenets. O comando do corpo ainda não pode avaliar a escala dos combates que estão ocorrendo lá. As restantes partes da divisão ainda estão cortadas e localizam-se na margem ocidental do rio. Styr.
20:30 Desde Tanques russos se aproximaram 6 km do posto de comando do corpo (sublinhado por mim - M.S.), e também devido aos constantes ataques aéreos inimigos, que impossibilitavam o trabalho ordenado, o controle foi transferido para um posto de comando sobressalente localizado na propriedade 2 km a noroeste de Berestechko.
Avaliação da situação:
Fatores que exigem um desvio do plano original ainda não são observados(os tanques a 6 km do posto de comando do corpo não são mais do que um incômodo irritante, M.S.)
24:00 Radiogramas foram enviados para a sede das divisões com instruções para o dia 27 de junho. Uma ordem geral para o corpo não será emitida.
A 57ª Divisão de Infantaria deve recapturar uma seção do rio [Slonowka] perto de Leshnev. Se o inimigo tentar contra-atacar, tome todas as medidas para repelir esses contra-ataques.
Os objetivos do 11º TD são os mesmos de 26 de junho: uma ofensiva através de Ostrog na direção de Shepetovka.
Como é necessário contar com um possível ataque inimigo no flanco desprotegido do corpo e na área leste de Leshnev (por exemplo, perto de Sitno), o 16º DT é instruído a continuar avançando em 27.6. somente quando a brigada de fuzileiros pode sair da área do rio. Styr.
Experiência de combate:
1) À luz dos recentes desenvolvimentos e métodos russos de combate, é discutível se as unidades podem avançar sem olhar para seus próprios flancos, como foi praticado em campanhas anteriores. Essa pergunta deve ser respondida afirmativamente, pois, caso contrário, as unidades de corpo correm o risco de serem arrastadas para longas batalhas pelos flancos e perderem seu ritmo operacional. Neste caso, porém, surgirão inúmeras situações críticas, exigindo a transferência de forças adicionais para localização. A subordinação da divisão de infantaria, movendo-se a pé, ao comando do corpo de tanques, a fim de proteger os flancos com um "rolo", justificava-se plenamente.
2) Apesar do fato de que os russos atingiram um ponto muito vulnerável no flanco do corpo, eles não puderam usar os frutos de seu ataque bem-sucedido perto de Leshnev. Nas profundezas da zona de avanço, não há controle sistemático da batalha por parte deles. (sublinhado por mim - M.S.) . O inimigo pulveriza seu punho de choque em ataques dispersos, não relacionados no tempo ou no local, por pequenos grupos de tanques (ou mesmo veículos únicos), que quase nunca são acompanhados pela infantaria. Foi por causa dessa dispersão de forças que nossas armas antitanque relativamente pequenas conseguiram repelir as unidades de tanques inimigas e destruir muitos tanques russos no processo. Sem essas armas antitanque encontradas nas proximidades, nossas tropas não teriam a resistência necessária contra ataques de tanques inimigos. As próprias armas antitanque mostraram sua superioridade sobre o inimigo e a capacidade de responder a quaisquer exigências da situação.
3) Tal como nos dias anteriores, sobre a qualidade do tráfego radioeléctrico 26.6. distúrbios atmosféricos foram graves. Radiogramas (incluindo "relâmpagos") são recebidos na maioria dos casos tarde e distorcidos. A troca de rádio com o Grupo de Tanques é a mais difícil. Uma vez que, devido ao rápido avanço, a comunicação telefônica está disponível apenas em alguns casos, o controle de combate do corpo é muitas vezes muito dificultado devido à informação insuficiente sobre a situação atual.
Após a captura de Dubno, grandes estoques de munição, combustível e lubrificantes e alimentos, inúmeras armas leves e médias, bem como 42 unidades de morteiros de 210 mm caíram nas mãos do 11º TD.
Posto de comando Berestechko, quente, ensolarado
Radiografias do 16º DT, recebidas até a manhã, permitem-nos concluir que a posição das unidades avançadas perto de Kremenets durante o dia de ontem não foi de forma alguma favorável.
05:00 O relato de que as unidades avançadas invadiram Kremenets em 26 de junho às 13h não parece ser verdade. Aparentemente, a divisão conseguiu criar um pequeno ponto de apoio no trecho do rio. Ikva, que, no entanto, foi contornado pelo inimigo pela retaguarda e submetido a um forte ataque. As comunicações de marcha da divisão perto de Sitno também foram cortadas pelo inimigo. A localização do comandante da divisão é atualmente desconhecida.
Começando no início da manhã, o inimigo cruza o rio ao norte da ponte e novamente ataca nossas unidades com grandes forças. (uma mensagem muito estranha, porque de manhã cedo a infame "ordem de parada" foi recebida pelo 8º corpo mecanizado com a ordem de deixar a batalha e passar para trás da linha Podkamen, Pochaev - M.S.). Muitos dos tanques inimigos que romperam em Sitno foram destruídos. Assim, as tentativas russas de avançar neste setor, como esperado pelo comando do corpo, estão em pleno andamento. Nesse sentido, parece vital trazer a brigada de fuzileiros o mais rápido possível. De acordo com um relatório da divisão, no entanto, nenhuma ação deve ser esperada antes das 09:00.
08:00 Por volta das 5 da manhã, o 11º DT, depois de uma marcha noturna, ocupou Ostrog com as forças da brigada de fuzileiros; o regimento de tanques da divisão ainda está lutando a oeste de Mizoch (assentamento 25 km a leste de Dubno - M.S.).
Às 07:30, a 57ª Divisão de Infantaria durante o ataque, superando a leve resistência do inimigo (A 12ª Divisão Panzer já havia rolado além de Brody naquela época - M.S.), novamente assumiu antigas posições no trecho do rio. Slonuvka perto de Leshnev. A divisão deixa de estar subordinada ao corpo e passa a ser comandada pelo 44º AK, que a partir de agora é responsável por cobrir o flanco até Leshnev. Para cobrir os flancos do corpo, o que é necessário no momento, o comando do grupo de tanques está puxando a 16ª divisão motorizada através de Sokal para Berestechko. Conforme foi comunicado, a divisão ficará subordinada ao comando do corpo.
Em resposta a um pedido de entrega imediata de fundos adicionais do PTO datado de 26.6. 670ª divisão antitanque foi enviada (reserva do 1º canhão TGr de 47 mm em um chassi de lagarta de um tanque leve - M.S.) e uma bateria de canhões antiaéreos de 88 mm.
Um radiograma do Grupo de Tanques do dia anterior, recebido, porém, só agora, informa o comando do corpo sobre possível retirada do inimigo (Os alemães receberam uma cópia da "ordem de parada"? - M.S.) na zona de responsabilidade do Grupo de Tanques e indica a necessidade de perseguição imediata. O comando do corpo não pode concordar com tal avaliação da situação, porque as divisões de tanques do corpo lutaram e estão travando as batalhas mais difíceis com o inimigo, que está atacando vigorosamente. Portanto, o início imediato da perseguição, que o Grupo Panzer exige, não é possível no momento. Antes de qualquer outra ação, o corpo deve primeiro trazer suas divisões panzer, que estão dispersas devido à constante ameaça aos flancos.
08:20 O chefe do Estado-Maior do Grupo de Tanques chegou à mesma conclusão após uma conversa telefônica com o comandante do corpo. O chefe do Estado-Maior instruiu o corpo a se reagrupar para avançar ainda mais depois que as metas programadas para 26 de junho fossem alcançadas: a ocupação de Kremenets e Ostrog. Depois disso, ordens apropriadas foram emitidas no rádio.
09:30 O 13º TD avança de Lutsk por uma bifurcação na estrada 4 km a nordeste de Dubno em direção a Rivne. 11º AP deve estabelecer uma conexão ( aparentemente com o comando do corpo - aprox.trans.).
A transferência do posto de comando do corpo para Dubno, que estava prevista para ontem, ainda não é possível, sobretudo porque o trânsito na autoestrada que Demidowka em Dubno, também é constantemente violado devido a ações inimigas. A 108ª Direcção de Artilharia, que tinha partido com os grupos enviados, recebeu uma ordem segundo a qual deveria criar um posto de comandante em Dubno e, pela primeira vez, exercer as suas funções.
O corpo retirou o pedido de apoio aéreo até que a situação no 16º DT, que estava lutando perto de Kremenets, fosse completamente esclarecida.
14:30 Por volta das 06:00, o 11º TD conseguiu capturar a travessia sobre a [r. Goryn] na região de Ostrog; depois disso, partes da divisão a partir das 10:00 são constantemente atacadas por grandes forças inimigas (este é o 11º TD voou de uma corrida para as formações do Segundo Escalão Estratégico do Exército Vermelho representado pelo 16º Exército Lukin - M.S.). O regimento de tanques empurrou unidades inimigas a oeste de Mizoch e capturou muitas armas pesadas no processo; o regimento continua sua ofensiva contra Ostrog.
As forças de cobertura foram deixadas em Dubno. Depois que o corpo já havia tomado medidas em dias anteriores para reduzir o comprimento excessivo das colunas do 11º DT, que interferia nas unidades seguintes a esta formação, é necessário emitir uma ordem semelhante agora; segundo ele, as unidades traseiras devem ser puxadas pelo menos até Dubno e, em geral, devem estar mais próximas da linha de frente.
A posição do 16º DT ainda não está clara. Novamente há relatos de grandes concentrações de tanques inimigos pesados e superpesados na área de Sitno, r. Ykva. Aparentemente, partes separadas dessas formações se moveram mais ao norte e alcançaram a rodovia a oeste de Verba (isso começou a ofensiva do "grupo Pope" em Dubno - M.S.). O tráfego na rodovia em direção a Dubno parou. A linha telefônica também não funciona. O movimento da brigada de fuzileiros é constantemente interrompido por tanques inimigos que operam nas florestas ao sul da estrada [Ostrow-Kozin]. A brigada está em combate perto de Khotyn desde o meio-dia. O apoio aéreo em batalhas contra formações de tanques inimigas está associado a certas dificuldades: em particular, os pilotos têm medo de ferir suas unidades, pois em alguns lugares é difícil distinguir onde estão as unidades alemãs e onde estão os russos.
17:25 O 16º MD está subordinado ao comando do corpo para cobrir o flanco na área leste de Leshnev. Como a divisão ainda está em marcha em direção a Stoianow, a formação não poderá iniciar sua tarefa até amanhã.
19:00 A situação na região de Verba piorou visivelmente. Uma forte formação de tanques inimigos parece estar tentando passar de Brody para Dubno. Pela terceira vez nos poucos dias durante os quais as hostilidades estão acontecendo, a estrada ao longo da qual as formações de tanques do corpo estão se movendo foi cortada. Surgiu uma situação extremamente difícil. A brigada de fuzileiros ainda não conseguiu estabelecer contato com as unidades avançadas do 16º TD. A brigada está lutando com grandes forças inimigas na área Honoratka, enquanto muitos tanques inimigos foram destruídos.
Aparentemente, a vanguarda das unidades de tanques inimigas conseguiu chegar a Dubno; formações da vanguarda inimiga atacada na área de Tarakanov (subúrbio ao sul de Dubno - M.S.) unidades do batalhão do corpo de comunicações e unidades de abastecimento enviadas. A principal força inimiga ainda está ao sul da rodovia; apenas perto de Tarnavka (em uma pequena estrada, a sudeste de Kozin) foram contados até 50 tanques inimigos superpesados. Como antes, não há clareza com a posição das unidades avançadas perto de Kremenets. O general Hube, aparentemente, junto com parte de seu quartel-general, está cercado na área de Kamennaya Verba (assentamento no cruzamento das estradas Brody-Dubno e Berestechko-Kremenets, M.S.).
O comando do corpo também sabe pouco sobre a situação do 11º DT. Por interferência atmosférica a recepção de radiogramas é impossível(sublinhado por mim - M.S.)
21:00 O comandante do corpo informa o chefe do Estado-Maior do 1º TGr sobre a situação e faz a seguinte avaliação da situação:
Partes do 11º TD ainda estão desconectadas; é preciso agrupar a divisão na região de Ostrog, para ampliar a cabeça de ponte [no rio. Goryn] e só então continuar a ofensiva. Na opinião do comandante do corpo, a situação na área de Sitno após o contra-ataque das unidades inimigas é bastante grave, e esta situação deve ser corrigida antes que o 16º DT entre na ofensiva. Se o inimigo conseguir avançar ainda mais neste setor e, em particular, ocupar Dubno, o fornecimento do 11º DT pode estar, pelo menos temporariamente, em perigo. Uma possível virada das forças inimigas para sudeste também agravaria extremamente a posição do 16º DT. A retirada e o reagrupamento da brigada de fuzileiros devem ser realizados amanhã a todo custo. O chefe de gabinete do 1º TGr concorda com esta avaliação da situação.
Depois disso, os radiogramas correspondentes com as tarefas de 28 de junho foram enviados às tropas.
11 TD deve manter uma cabeça de ponte perto de Ostrog e também enviar fortes unidades de reconhecimento na direção de Shepetovka.
O 16º DT deve puxar a brigada de fuzileiros para as unidades avançadas, se necessário com a ajuda de tanques. Depois disso, a divisão deve avançar em ritmo acelerado para Izyaslav.
O 16º MD deve deslocar suas unidades para a área de Berestechko o mais rápido possível.
Experiência de combate:
Hoje, o corpo foi novamente arrastado para uma luta pesada. Todas as partes do corpo mostraram seu melhor lado e novamente provaram sua superioridade sobre o inimigo. Note-se, no entanto, algum nervosismo no pessoal de algumas unidades. Há duas explicações para isso: em primeiro lugar, as constantes ameaças aos nossos flancos e os repetidos avanços de unidades inimigas nas principais comunicações do corpo não passaram despercebidos pelas tropas. O maior efeito, no entanto, foi produzido por tanques inimigos aparecendo em grande número na frente de nossos soldados. Na verdade, desde o segundo dia da campanha, o corpo vem travando batalhas ferozes com as unidades de tanques do inimigo. Essas batalhas são eloquentemente evidenciadas por 120 tanques destruídos, nocauteados em apenas dois dias: 26,6. e 27,6.
Posto de comando Berestechko, trovoada, chuva
A noite passou sem muitos incidentes. As mensagens de rádio dos relatórios do dia anterior, que chegaram apenas pela manhã, lançam luz sobre certas circunstâncias que até então permaneciam obscuras. À noite, numerosas formações motorizadas e de tanques do inimigo, formando uma longa coluna, romperam da direção de Brody para o nordeste, passando entre as unidades avançadas e a brigada de fuzileiros do 16º TD.
A brigada de fuzileiros continuou lutando à noite na floresta perto de Honoratka.
Um ataque perto de Tarakany por unidades de tanques inimigos na direção geral de Dubno infligiu perdas mais sérias do que se pensava anteriormente. Perto da periferia sudoeste de Dubno, outro ataque de tanque inimigo foi repelido.
A 111ª Divisão de Infantaria está avançando de Mlyny em direção à área leste de Dubno, a vanguarda da divisão atingiu os arredores de Dubno no início da manhã. Assim, o perigo imediato que ameaçava a cidade foi eliminado.
Nosso reconhecimento estabeleceu a localização dos tanques e unidades motorizadas do inimigo, que avançavam ontem da área de Brody através de Sitno. Numerosos tanques foram vistos bem camuflados a oeste e ao sul da rodovia na área de Verba. Há novamente relatos de uma coluna motorizada muito longa, escoltada por tanques, movendo-se de Brody para Dubno. (isso começou o avanço das principais forças do 8º corpo mecanizado - M.S.) Impressionado com esses relatos, o comando do corpo instruiu o comandante de Dubno a criar barreiras no lado sul da rodovia.
Com o início do dia, aeronaves inimigas atacaram constantemente a cabeça de ponte do 11º TD na área de Ostrog. Apesar de um pedido correspondente ao Grupo Panzer, nossos próprios caças não podem operar devido ao mau tempo.
14:00 Finalmente, é possível puxar e reagrupar o 16º TD e estabelecer contato com as unidades avançadas. Também conseguimos resgatar o comandante da divisão, que estava cercado há muito tempo com parte de seu quartel-general. Um batalhão de motociclistas localizado em frente à cidade de Kremenets a leste do rio. Ikva, foi submetido a fogo muito pesado de posições de armas fortificadas e recuou para a margem oeste. A brigada de fuzileiros está lutando ao sul de Kozin, bem como em sua vizinhança imediata; a brigada conseguiu destruir completamente várias formações fortes de infantaria russa, bem como nocautear muitos tanques inimigos (tão modestamente descrita é a derrota completa de duas divisões do 8º corpo mecanizado: o 12º tanque e o 7º motorizado - M.S.).
Após a aproximação da 111ª Divisão de Infantaria, a situação na região de Dubno se estabilizou. A tarefa da divisão, no entanto, é avançar a leste do rio. Ikva na direção sul. Como a situação após a saída de partes da divisão é precária, o comandante de Dubno decidiu por enquanto deixar na cidade uma cobertura fraca do 11º TD, equipada com armas antiaéreas relativamente fortes.
Devido às comunicações de rádio extremamente pobres, muito pouca informação é recebida do 11º DT. O comandante do corpo, que retornou do local da divisão no avião Fieseler "Storch", disse que a divisão havia expandido a cabeça de ponte pela manhã e foi forçada a combater constantes ataques inimigos lá. Isso e também incessantes ataques aéreos inimigos(sublinhado por mim - M.S.), leva a inúmeras perdas.
O comando do corpo avalia a situação atual da seguinte forma:
A resistência inimiga na região de Kremenets aumentou acentuadamente, pois o inimigo claramente levantou fortes formações de artilharia. Atacar as alturas dominantes no setor será caro e demorado. Será difícil derrubar o tanque forte e as formações motorizadas do inimigo, localizadas nas florestas a oeste da rodovia Verba-Dubno. Essas unidades devem, no entanto, ser destruídas antes que nossas tropas retomem sua ofensiva, caso contrário, elas serão uma ameaça constante à principal linha de suprimentos do Corpo. Usar o 16º MD contra esse agrupamento inimigo, cujas unidades avançadas já chegaram à área de Berestechko, é inadequado: em primeiro lugar, partes da divisão ainda não foram reunidas em um único punho de choque e, em segundo lugar, o inimigo tem uma grande vantagem em tanques. Portanto, o comando do corpo decide abandonar o ataque a Kremenets e, com as forças libertadas do 16º TD, destruir o mencionado agrupamento inimigo nas florestas a oeste da rodovia Verba-Dubno.
14:10 O comandante do corpo informa o chefe do Estado-Maior do 1º TGr sobre a sua intenção de atacar e destruir este agrupamento com as forças principais do 16º TD depois que o setor sul de Kozin estiver limpo do inimigo. O plano aguarda a aprovação do comandante do Grupo Panzer.
19:00 As principais forças do 11º TD, entretanto, começaram a avançar, mas, como antes, foram atacadas por aeronaves inimigas.
O comandante do 1º TGr decidiu que o 16º TD não atacaria as alturas perto de Kremenets e, em vez disso, após a captura final do setor ao sul de Kozin, deveria estar pronto para atacar unidades inimigas a sudoeste de Dubno quando avançassem da floresta . Então o 16º DT deve avançar com uma borda atrás do 11º DT. Assim, o plano proposto pelo corpo foi integralmente aprovado pelo comando superior.
19:20 À tarde, à noite, o inimigo na frente de Dubno puxou reservas e artilharia, realizou reconhecimento em batalha com tanques e infantaria. Como o comando do corpo espera um ataque em grande escala esta noite ou no início da manhã, solicitou ao Grupo Panzer sobre reforços na forma de um batalhão reforçado (sublinhado por mim - M.S.) do 55AK. Caso contrário, a cidade pode cair. 55 AK satisfaz este pedido do corpo e aloca um batalhão.
20:00 O reconhecimento aéreo estabeleceu a presença de cerca de 80 tanques na floresta a sudoeste de Dubno! (se o compilador do documento soubesse quantos deles poderiam/deveriam estar lá, ele provavelmente teria colocado não um ponto de exclamação, mas um ponto de interrogação - M.S.) O comandante do 16º TD recebe uma ordem por telefone para 29 de junho, segundo a qual a divisão deve montar guardas contra Kremenets, bloquear a estrada que leva de Brody a Dubno e manter um forte grupo de combate misto pronto contra o agrupamento inimigo a sudoeste de Dubno. O ataque deve começar o mais cedo possível.
24:00 O 11º DT deve realizar uma cabeça de ponte na área de Ostrog em 29 de junho. A situação perto de Dubno é crítica, o inimigo vem atacando com infantaria e tanques na parte ocidental da cidade desde o final da noite. O resultado das batalhas ainda não está claro. O comandante de Dubno solicitou reforços urgentes, mas o corpo ainda não conseguiu fornecer forças adicionais naquela noite.
Posto de comando Berestechko,
chuva à noite de 28 a 29, nublado durante o dia.
06:00 Nossas tropas conseguiram, sobrecarregando todas as suas forças, repelir o inimigo que avançava com grandes forças dos arredores de Dubno. A partir das 04:00, o inimigo continua atacando com infantaria e tanques, entre eles tanques superpesados com canhão de 150 mm. Como a ofensiva de nossos próprios tanques está sendo adiada, a situação na região de Dubno continua ainda mais grave.
06:15 O comandante do 16º TD informa o chefe do departamento operacional do quartel-general do corpo que o batalhão de motociclistas foi novamente atacado por tanques pesados e cavalaria das direções sudeste e oeste. A este respeito, o comandante da divisão decidiu reagrupar o regimento de tanques na área de Kamennaya Verba, Stolbets (assentamento na encruzilhada - M.S.) para que possa atuar tanto contra o agrupamento inimigo na direção sudoeste quanto contra Dubno (o que exigirá reabastecimento). Como os motociclistas não podem continuar a luta por muito tempo em tais condições, decidiu-se levá-los para o noroeste.
A posição do 11º DT permanece inalterada. A divisão ainda não tem ligação com o 3º TC, que luta na região de Rovno.
Até o momento, a partir do 16º MD, apenas um batalhão de reconhecimento reforçado localizado na área Livroujma, executa a tarefa de cobertura. No momento, o batalhão está entregando canhões antitanque pesados para a guarnição de Dubno através de Mlynov. As principais forças da divisão ainda estão em marcha para Berestechko; a velocidade de movimento dessas partes é muito reduzida por off-road e numerosos engarrafamentos.
08:00 A divisão é instruída o mais rápido possível a formar um grupo de batalha na área de Berestechko, aproximadamente um regimento forte, para agir contra o inimigo, que pode estar rompendo a partir de Verba em direção ao norte.
09:20 O chefe do estado-maior do grupo de tanques informa ao comando do corpo que a 44ª divisão de infantaria já está 15 km ao norte de Dubno; a tarefa da divisão é limpar a área ao redor da cidade do inimigo.
09:45 Uma vez que o inimigo avançou a oeste da estrada e ocupou Verba, o comandante do corpo ordenou ao comandante do 16º TD que expulsasse imediatamente o inimigo deste assentamento para garantir sua retaguarda.
11:30 A partir das 06:00 unidades inimigas fortes apoiadas por tanques atacam unidades do 11º TD localizado na cabeça de ponte na área de Velbovno (Subúrbio oriental de Ostrog - M.S.). Já que relatos de fortes formações de tanques estão vindo de 3 TC (partes do 9º e 19º corpo mecanizado emergente - M.S.) inimigo na região de Goshcha e ao sul (perto Tessow), o comando do corpo acredita que durante o dia a pressão sobre a cabeça de ponte na área de Ostrog desse grupo só aumentará. Devido à chuva leve, a condição das estradas no local do 11º TD também se deteriorou visivelmente, em locais de intransitabilidade total.
12:15 Durante uma conversa telefônica com o comandante do corpo, o chefe do Estado-Maior do TGr informa o primeiro da decisão sobre as próximas ações do 16º DT. O comandante do corpo acredita que enquanto houver um forte agrupamento inimigo a sudoeste de Dubno, o avanço da divisão na direção leste não é possível. Assim, a divisão não se moverá diretamente atrás do 11º DT, mas será usada contra o mencionado agrupamento inimigo. Para esses fins, será necessário criar um forte grupo de batalha, que poderá impor uma batalha aos tanques inimigos e depois destruí-los. Para a rápida execução desta ordem, o comandante do corpo foi pessoalmente ao local do 16º TD.
A partir das 13:00 o inimigo continua a atacar Dubno vigorosamente com infantaria e tanques e com forte apoio de artilharia. Aparentemente, no decorrer de nossos contra-ataques, o inimigo foi repelido.
14:35 Radiograma recebido: "Dubno é tomado pelos russos!". Felizmente, o radiograma não foi confirmado.
No entanto, a situação continua tensa. Os relatórios estão se acumulando, mas o quadro permanece obscuro. Aparentemente, o inimigo conseguiu romper as formações de batalha da 111ª Divisão de Infantaria a sudoeste de Dubno e continuar a ofensiva na periferia leste da cidade. A posição da 111ª pd também ainda não está clara.
17:00 Finalmente, chega um relatório do comandante da cidade, Major General von Stumpfeld: todos os ataques inimigos são repelidos, um grande número de tanques inimigos é destruído. A 44ª divisão de infantaria e as unidades do batalhão de reconhecimento da 16ª divisão de infantaria ainda não chegaram.
Entretanto, por volta das 14:00, o 16º TD tomou Verba e, obviamente, continua a ofensiva em direcção norte.
O inimigo, apoiado por artilharia e tanques, ainda está realizando ataques obstinados às posições do 11º TD na cabeça de ponte na área de Velbovno. Como esperado pelo comando do corpo, grandes unidades de tanques inimigos ao norte de Ostrog estão começando a pressionar nossas tropas. O inimigo tem o 11º DT na área domínio absoluto no ar(sublinhado por mim - M.S.), aviões inimigos, usando armas transportadas pelo ar, disparam contra nossas tropas de metralhadoras.
19:00 A divisão (11º TD) recebe um radiograma com uma ordem para a ofensiva de amanhã na direção de Shepetovka.
19:25 O comando do grupo de tanques estabeleceu tarefas para o corpo para 30 de junho:
Capture Izyaslav e Shepetovka com mais movimento na direção de Polonnoe e ao sul. Cobertura aérea adicional foi prometida no caso de aparecerem tanques inimigos.
22:00 Com base na ordem do 1º TGr, foi enviado um radiograma ao comando do 11º TD com instruções para ocupar as alturas a nordeste de Krupets (assentamento no rio Goryn, 20 km a leste de Ostrog - M.S.) de lá para cobrir os flancos para um maior avanço. Como não foram recebidos mais relatórios da divisão à noite, a situação ainda permanece incerta.
24:00 16º TD e 16º MD recebem instruções preliminares para 30 de junho por telefone. Depois disso, uma ordem geral é emitida para o corpo.
O 16º TD deve passar o mais rápido possível por Dubno na direção de Yazaslav e mais adiante na direção de Labun.
O 16º MD deve assumir a tarefa de bloquear a estrada que leva de Brody a Dubno e impedir a retirada do grupo inimigo [da área] a sudoeste de Dubno para o sul.
O comando do corpo planeja mover o posto de comando para Dubno.
À noite, um relatório decepcionante foi recebido do 16º DT de que o grupo de batalha, que havia avançado na área de Verba, encontrou forças de tanques inimigos superiores e foi forçado a recuar. Além disso, ela teve que lutar uma batalha noturna com infantaria inimiga superior. As unidades inimigas, atacando com gritos selvagens de "Hurrah!", usaram lança-chamas. O grupo de batalha teve que recuar ainda mais ao sul de Verba. Dadas essas circunstâncias, é muito cedo para falar em condições favoráveis para uma nova ofensiva da divisão.
Posto de comando Berestechko,
quente, ensolarado
02:00 Relatórios recebidos à noite indicam a difícil situação do 11º TD, localizado na cabeça de ponte na região de Ostrog. Após intensos combates com forças inimigas muitas vezes superiores, que atacaram com tanques e infantaria, no final da noite de 29 de junho, as unidades tiveram que ser evacuadas da cabeça de ponte avançada na área de Velbovno. As novas formações do inimigo foram bem-sucedidas, avançando do nordeste e sudoeste e, apesar das suas próprias perdas muito pesadas, aproximaram-se ainda mais das cabeças de ponte. Apesar de bombardeios pesados e ataques aéreos, a divisão, sobrecarregando suas últimas forças, continua mantendo as travessias na área Willja. De acordo com o comando da divisão, um ataque completo é necessário para avançar ainda mais. Para o ataque de hoje, a divisão solicitou total apoio aéreo, incluindo cobertura de caças e bombardeiros. O corpo foi capaz de alocar apenas lutadores.
Em Dubno a noite passou sem muitos incidentes. Aparentemente, o 16º DT sofreu pesadas perdas durante os intensos combates noturnos na área de Ptichye. Por esta razão, o ataque a Dubno, que estava previsto para o início da manhã, teve de ser adiado. A ofensiva foi adiada para a segunda metade do dia; deve ser precedido por um reconhecimento cuidadoso e preparação de artilharia.
08:20 Reforços chegam constantemente ao inimigo em frente à cabeça de ponte na área de Ostrog; seu número neste setor é estimado em cerca de uma divisão. O início da ofensiva do 11º TD também teve que ser adiado devido aos combates noturnos em andamento.
O reconhecimento aéreo relata um novo acúmulo de tanques em frente à frente do 16º TD sul e norte de Ptichye. Os tanques estão no campo em ambos os lados da rodovia na posição inicial para o ataque. No total, foram contabilizados mais de 100 veículos, entre eles também os superpesados. O Corpo solicitou cobertura aérea imediata no caso de um ataque por esta força.
11:15 Pela manhã, o inimigo continua a atacar com a mesma fúria as cabeças de ponte na área de Ostrog com a direção sudeste do ataque principal. Devido a estradas completamente lamacentas à noite
não trouxe munição, o que afeta as ações defensivas do 11º DT. O comando da divisão informa que devido aos constantes ataques aéreos, a ofensiva da divisão está atrasada em 1,7 (com o início da madrugada), e a direção do ataque está limitada à área ao norte de Ostrog. O necessário reagrupamento das formações já está sendo realizado, ao mesmo tempo, o apoio aéreo contra as unidades inimigas atacantes foi novamente solicitado. Desde as 09:30, foram recebidos relatos de novas formações de tanques inimigos que estão saindo da região de Izyaslav em direção a Ostrog.
Às 11:45 a sede do corpo partiu através de Mlynov para um novo posto de comando em Dubno(!!!). Chegada às 15h.
15:10 O chefe do estado-maior do corpo transmitiu pelo rádio o comando do 11º TD que, segundo a ordem do comandante do 1º TGr, a divisão deve romper o rio a qualquer custo hoje. Goryn e desenvolver uma ofensiva em Shepetovka. A divisão não deve se concentrar exclusivamente na travessia perto de Ostrog, mas pode forçar o rio em outros lugares também. Deve ser lembrado que é extremamente importante avançar ainda hoje.
Entretanto, o comandante do corpo, apesar do indescritível mau estado das estradas, chegou mesmo assim ao local do 11º DT e, depois de esclarecer a situação, convenceu-se de que a divisão não podia atacar hoje. Após ataques contínuos do inimigo, a quantidade de munição na formação é apenas metade da carga de munição. Segundo o comandante do corpo, a ofensiva de amanhã só é possível sob duas condições:
a) Se a munição for entregue em tempo hábil.
b) Se o apoio aéreo for fornecido por caças e bombardeiros, não apenas nos estágios iniciais, mas também durante o desenvolvimento da ofensiva.
Enquanto isso, a divisão repeliu numerosos ataques inimigos maciços e infligiu perdas muito pesadas nele. Neste setor, o inimigo foi parado em frente às formações de batalha da divisão ao longo de toda a frente, mas a pressão do sudeste e leste continua.
Por falta de apoio aéreo, o 16º TD voltou a adiar o seu ataque, marcado para o meio-dia. Os ataques inimigos de infantaria e tanques na área de Verba foram repelidos com sucesso.
Depois que o comandante do corpo retornou de avião Fieseler "Shtorch", o chefe de gabinete do corpo, por sua vez, também voou de avião para o local do 11º TD a fim de discutir no local as medidas necessárias para preparar o ataque de amanhã e, se necessário, agilize sua implementação.
19:00 Durante uma conversa telefônica entre o comandante do corpo e o chefe do Estado-Maior do Grupo de Tanques, o primeiro fez a seguinte avaliação da situação atual:
O 11º DT, que sofreu pesadas perdas durante os ataques aéreos inimigos, está em uma situação muito difícil. Se o ataque de amanhã não for acompanhado de forte apoio aéreo, a divisão não poderá avançar muito. Além disso, o comandante do corpo informou que o ataque do 16º TD, aparentemente, não trouxe muito sucesso. A razão para isso foi a falta de forças alocadas para o ataque (o regimento de tanques não estava pronto para o combate ativo devido a pesadas batalhas noturnas). Após a preparação da artilharia planejada, realizada por todas as forças disponíveis, a divisão deve repetir o ataque. Por esta razão, o comandante do corpo decide colocar uma saliência atrás da 11ª TD em vez da 16ª Divisão Panzer, que ainda não foi libertada, a 16ª Divisão Motorizada e trazê-la para a batalha ao lado da 11ª TD na faixa do rio . Goryn.
Comandante do Corpo também negou veementemente as alegações do comandante(sublinhado por mim - M.S.), consistindo no fato de que o comando do corpo supostamente manteve o 16º MD na retaguarda por muito tempo. Desde o primeiro dia, quando a divisão foi subordinada ao comando do corpo, este tentou com todas as suas forças acelerar o seu avanço, mas os constantes atrasos na marcha e as condições excepcionalmente precárias das estradas levaram a grandes atrasos. Se o comando do Grupo de Tanques aprovar o avanço do 16º MD, então, como garante o comandante do corpo, o ataque de amanhã do 11º DT terminará com sucesso total. O comandante do corpo também considera o plano, que aparentemente foi apresentado pelo Grupo Panzer, irreal. De acordo com este plano, o 16º MD deve assumir a tarefa de destruir o agrupamento inimigo a sudoeste de Dubno e colocar o 16º TD em uma borda atrás do 11 TD. O fato é que o 16º DT só poderá falar pelo 11º DT quando o mencionado agrupamento inimigo perto de Dubno for destruído. 16 TD está à disposição do corpo para resolver este problema em primeiro lugar.
19:45 Do chefe do Estado Maior do Grupo de Tanques, foi recebida a seguinte instrução: após um ataque preliminar de bombardeiros, o 16º DT deve ser atacado e destruído 1.7. grupo de tanques inimigos a sudoeste de Dubno. Assim, o 16º MD ficará escalonado atrás do 11º TD.
20:15 O comandante do corpo dá a ordem ao comandante do 16º DT. Início do ataque: 01 de julho às 09:00, para melhorar a interação, a divisão deve estabelecer contato com o 55º AK (44ª divisão de infantaria).
Com base nas propostas do chefe do Estado Maior do corpo, que já havia discutido pessoalmente todos os detalhes do ataque de amanhã com o comando do 11º TD, no final da noite do mesmo dia, foram dadas as seguintes instruções às divisões de a condução da batalha:
No início da manhã, o 11º TD avança na área Kuniow e Stojlo, e com uma parte de lapela das conexões libera a travessia na área Ostrog para avançar o 16º MD.
A vanguarda do 16º MD deve ocupar o setor a sudeste às 08h00 do dia 1º de julho Wierzchow e esteja pronto para desenvolver uma ofensiva através de Ostrog na direção de Shepetovka.
O 16º TD é destruir as unidades inimigas cercadas na área de Verba e ao norte.
Verificado:
Para a Sede do Corpo:
traduzido por Dmitry Baranov
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No 48º corpo de tanques
Chegando ao quartel-general do 48º Corpo Panzer, vi que a situação aqui não era agradável. Após um contra-ataque malsucedido do corpo, seu comandante e chefe de gabinete foram removidos de seus cargos, e isso foi feito com tanta pressa que eles nem tiveram tempo de transferir o assunto para seus sucessores. É bastante claro que esta não é a maneira de fazer isso, mas essa era a maneira de Hitler. A única pessoa a quem eu poderia pedir conselhos nessa situação preocupante era o primeiro oficial do estado-maior, major von Ohlen, um grande amigo meu. Nos bons velhos tempos, participamos de corridas de obstáculos juntos mais de uma vez.
Para descobrir o real estado das coisas, fui ao regimento de tanques da 13ª Divisão Panzer, que estava se preparando para um contra-ataque para restaurar a posição perdida na noite anterior. O contra-ataque foi bem-sucedido, as duas aldeias abandonadas voltaram a cair em nossas mãos e os russos, tomados de pânico, fugiram literalmente do campo de batalha. O sucesso foi alcançado graças à excelente interação de artilharia, infantaria motorizada e tanques. Nesta batalha, como em muitas outras que tive que observar mais tarde, a superioridade absoluta das forças de tanques alemãs sobre os russos foi claramente revelada. Mas as formações de tanques alemães pareciam apenas ilhas separadas no vasto oceano de hordas russas, avançando rapidamente da direita, da esquerda e da retaguarda.
Também visitei as unidades romenas ligadas ao nosso corpo, onde, infelizmente, tive que me certificar de que não resistiriam ao poderoso ataque dos russos. A artilharia romena não tinha armas modernas como a alemã e, para nossa infelicidade, a artilharia russa tinha. Os meios de comunicação não foram suficientes para garantir a rápida e flexível concentração de fogo necessária em condições de defesa. O armamento das unidades antitanque também era completamente inadequado, e seus tanques eram veículos obsoletos adquiridos na França. Pensei novamente no norte da África e nas divisões italianas que operam lá. Unidades mal treinadas, como as italianas, com armas ultrapassadas, não resistem a um teste sério.
Em 30 de novembro, o general Kramer assumiu temporariamente o comando do 48º Corpo Panzer (mais tarde Kramer foi feito prisioneiro pelos britânicos na Tunísia, onde comandou o Afrika Korps; ele era um veterano de operações de combate no deserto que se distinguiu nas batalhas de Sidi Rezegh). Neste momento, a situação na frente era muito séria e exigia urgentemente uma ação decisiva. Embora o 3º Exército romeno, cuja formação mais pronta para o combate fosse o 48º Corpo Panzer, tenha conseguido criar uma linha defensiva ao longo do rio Chir, eu, no entanto, temia seriamente que não seria capaz de resistir a uma ofensiva russa decisiva. As reservas eram muito fracas e a linha defensiva era ocupada por unidades formadas por soldados retirados da retaguarda e atrasados em relação às suas unidades. Neste momento ainda estávamos segurando uma pequena cabeça de ponte na margem esquerda do Don, perto de Nizhne-Chirskaya, a apenas quarenta quilômetros das unidades mais próximas do 6º Exército, que estavam perto de Marinovka. Mas os russos estavam bem cientes de que era necessário nos empurrar mais para o oeste e, no início de dezembro, as tropas de seu 5º Exército Panzer lançaram ataques decisivos e atravessaram o rio Chir em vários lugares.
Quando os russos lançaram sua ofensiva, a sede do 48º Corpo Panzer deixou Petrovka e em 4 de dezembro se estabeleceu na área de Nizhne-Chirskaya, onde o Chir flui para o Don (a 13ª Divisão Panzer e os tanques romenos foram deixados para apoiar a 3ª Divisão romena. Exército). Supunha-se que o 48º Corpo Panzer uniria o 11º Panzer, 336º Infantaria e uma divisão de aeródromo, que em 4 de dezembro ainda estavam a caminho da frente.
Quando o 4º Exército Panzer de Gotha começou seu ataque a Stalingrado, o 48º Corpo Panzer cruzaria o Don e se uniria ao seu flanco esquerdo. O coronel Adam, do quartel-general do 6º Exército, estava em Nizhne-Chirskaya com as unidades improvisadas que conseguiu reunir lá.
Em 4 de dezembro, o recém-nomeado comandante do 48º Corpo, general von Knobelsdorff, chegou ao nosso quartel-general. Tive a honra de ser seu chefe de gabinete durante as quase contínuas batalhas defensivas e ofensivas nos rios Chir e Donets do Norte, e depois perto de Kharkov e Kursk. Ele era um homem com um conhecimento notável, uma mente flexível e uma visão ampla, ele era altamente valorizado por todos os membros da equipe. O novo comandante imediatamente se viu envolvido no turbilhão dos eventos perturbadores pelos quais estávamos passando.
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Para descobrir o real estado das coisas, fui ao regimento de tanques da 13ª Divisão Panzer, que estava se preparando para um contra-ataque para restaurar a posição perdida na noite anterior. O contra-ataque foi bem-sucedido, as duas aldeias abandonadas voltaram a cair em nossas mãos e os russos, tomados de pânico, fugiram literalmente do campo de batalha. O sucesso foi alcançado graças à excelente interação de artilharia, infantaria motorizada e tanques. Nesta batalha, como em muitas outras que tive que observar mais tarde, a superioridade absoluta das forças de tanques alemãs sobre os russos foi claramente revelada. Mas as formações de tanques alemães pareciam apenas ilhas separadas no vasto oceano de hordas russas, avançando rapidamente da direita, da esquerda e da retaguarda.
Também visitei as unidades romenas ligadas ao nosso corpo, onde, infelizmente, tive que me certificar de que não resistiriam ao poderoso ataque dos russos. A artilharia romena não tinha armas modernas como a alemã e, para nossa infelicidade, a artilharia russa tinha. Os meios de comunicação não foram suficientes para garantir a rápida e flexível concentração de fogo necessária em condições de defesa. O armamento das unidades antitanque também era completamente inadequado, e seus tanques eram veículos obsoletos adquiridos na França. Pensei novamente no norte da África e nas divisões italianas que operam lá. Unidades mal treinadas, como as italianas, com armas ultrapassadas, não resistem a um teste sério.
Em 30 de novembro, o general Kramer assumiu temporariamente o comando do 48º Corpo Panzer (mais tarde Kramer foi feito prisioneiro pelos britânicos na Tunísia, onde comandou o Afrika Korps; ele era um veterano de operações de combate no deserto que se distinguiu nas batalhas de Sidi Rezegh). Neste momento, a situação na frente era muito séria e exigia urgentemente uma ação decisiva. Embora o 3º Exército romeno, cuja formação mais pronta para o combate fosse o 48º Corpo Panzer, tenha conseguido criar uma linha defensiva ao longo do rio Chir, eu, no entanto, temia seriamente que não seria capaz de resistir a uma ofensiva russa decisiva. As reservas eram muito fracas e a linha defensiva era ocupada por unidades formadas por soldados retirados da retaguarda e atrasados em relação às suas unidades. Neste momento ainda estávamos segurando uma pequena cabeça de ponte na margem esquerda do Don, perto de Nizhne-Chirskaya, a apenas quarenta quilômetros das unidades mais próximas do 6º Exército, que estavam perto de Marinovka. Mas os russos estavam bem cientes de que era necessário nos empurrar mais para o oeste e, no início de dezembro, as tropas de seu 5º Exército Panzer lançaram ataques decisivos e atravessaram o rio Chir em vários lugares.
Quando os russos lançaram sua ofensiva, a sede do 48º Corpo Panzer deixou Petrovka e em 4 de dezembro se estabeleceu na área de Nizhne-Chirskaya, onde o Chir flui para o Don (a 13ª Divisão Panzer e os tanques romenos foram deixados para apoiar a 3ª Divisão romena. Exército). Supunha-se que o 48º Corpo Panzer uniria o 11º Panzer, 336º Infantaria e uma divisão de aeródromo, que em 4 de dezembro ainda estavam a caminho da frente (183).
Quando o 4º Exército Panzer de Gotha começou seu ataque a Stalingrado, o 48º Corpo Panzer cruzaria o Don e se uniria ao seu flanco esquerdo. O coronel Adam, do quartel-general do 6º Exército, estava em Nizhne-Chirskaya com as unidades improvisadas que conseguiu reunir lá.
Em 4 de dezembro, o recém-nomeado comandante do 48º Corpo, general von Knobelsdorff, chegou ao nosso quartel-general. Tive a honra de ser seu chefe de gabinete durante as quase contínuas batalhas defensivas e ofensivas nos rios Chir e Donets do Norte, e depois perto de Kharkov e Kursk. Ele era um homem com um conhecimento notável, uma mente flexível e uma visão ampla, ele era altamente valorizado por todos os membros da equipe. O novo comandante imediatamente se viu envolvido no turbilhão dos eventos perturbadores pelos quais estávamos passando.
Petroleiros da 5ª Guarda. exército de tanques prepare o tanque para a batalha.
A ofensiva do 48º corpo de tanques.
A 11ª Divisão Panzer e a Grande Divisão Alemã, que faziam parte do grupo de ataque do 48º Corpo, deveriam quebrar as defesas da 67ª Divisão de Fuzileiros de Guardas a nordeste de Cherkassky e romper a estrada Belgorod-Oboyan. Aqui eles deveriam se unir com partes do corpo da SS. A 167ª Divisão de Infantaria, juntamente com unidades da 11ª Divisão Panzer e do 2º Corpo SS Panzer, deveria destruir as tropas soviéticas que seriam cercadas entre dois corpos de tanques alemães.
Às 09:30 do dia 6 de julho, o grupo de ataque do 48º Corpo Panzer partiu para a ofensiva. Por volta do meio-dia, unidades da 11ª Divisão Panzer e da Divisão Panzergrenadier "Grossdeutschland" foram para a retaguarda da 67ª Divisão de Baksov. Às 12h, Chistyakov ordenou que os três regimentos cercados recuassem. Mas já era tarde demais. À noite, os tanques alemães chegaram à área de Dmitrievka, os 199º e 201º Regimentos de Guardas da 67ª Divisão de Guardas e o 153º Regimento de Guardas da 52ª Divisão de Guardas foram cercados. O "caldeirão" foi limpo por unidades da 167ª Divisão de Infantaria. Em 8 de julho, parte das unidades dos regimentos de guardas conseguiu invadir a localização das tropas soviéticas.
O 48º Corpo Panzer alcançou a segunda linha do exército soviético. Quando as tropas alemãs chegaram a Dubrov, as principais forças do corpo de tanques alemães entraram na zona de defesa do 3º corpo mecanizado sob o comando de Semyon Krivoshein. O corpo mecanizado incluía: 1º, 3º, 10º mecanizado, 1º tanque de guardas, 49º brigadas de tanques, 265º morteiro, 35º regimentos de artilharia antitanque e outras unidades. Em 6 de julho de 1943, o corpo tinha 222 tanques prontos para combate. Devido ao cerco de unidades do 5º Corpo de Tanques de Guardas, a 1ª Brigada de Guardas sob o comando do Coronel de Guardas Vladimir Gorelov e parte da 49ª Brigada de Tanques lutou com o avanço de tanques alemães da 1ª Divisão Panzer SS "Leibstandarte" na vila de Yakovlevo. A batalha continuou em 6 de julho. Os guardas dos tanques derrotaram os veículos blindados alemães de emboscadas. Como resultado, em 6 de julho, Krivoshein pôde usar tanques de apenas três brigadas mecanizadas - 113 veículos e vários tanques do 34º batalhão de carros blindados separados e os que sobraram da 1ª Brigada de Tanques de Guardas contra as tropas do 48º Corpo de Tanques.
O comando alemão queria romper o corredor na segunda linha da defesa soviética antes do anoitecer e começou a atacar as posições do 3º corpo mecanizado. Para invadir as posições soviéticas, o 39º Regimento Panzer e o Regimento Panzer da Grande Alemanha foram unidos em um único punho. Os alemães trouxeram grandes massas de tanques para a batalha. No entanto, na noite de 6 de julho, não foi possível invadir as defesas do 3º corpo mecanizado.
O 48º Corpo Panzer foi mais bem sucedido em 6 de julho do que em 5 de julho. Mas ele sofreu sérias perdas, o que reduziu seriamente suas capacidades de ataque. Em particular, se em 4 de julho o regimento de tanques da divisão Grossdeutschland tinha 112 tanques prontos para combate, incluindo 14 tanques Tiger pesados, então até o final do dia 6 de julho, o regimento havia perdido 59 veículos, incluindo 12 Tigers. A 10ª Brigada de Tanques tinha 160 Panthers na manhã de 6 de julho e, no final do dia, apenas 40 veículos permaneceram em serviço.
Os soldados de infantaria da divisão "Das Reich" ajudam a retirar o "Tigre" preso.
StuG 40 Ausf G abatido pelo capitão Vinogradov.
7 de julho
Na noite de 6 de julho, o comandante Vatutin ordenou que as forças do 1º Exército de Tanques de Katukov e os remanescentes do 5º Corpo de Tanques de Guardas de Kravchenko eliminassem o avanço do inimigo na área de Luchkov. Mikhail Katukov decidiu lançar um contra-ataque com as forças de cinco brigadas de tanques do 3º corpo mecanizado e do 31º corpo de tanques do norte e nordeste. O 31º corpo de tanques sob o comando de Dmitry Chernienko incluía as 100ª, 237ª e 242ª brigadas de tanques. Em 4 de julho, consistia em 208 tanques T-34 e T-70.
Por sua vez, o comandante do 4º Exército Panzer Gótico enviou ordens nº 3 às tropas, que determinaram as metas e objetivos para dois dias. O 2º Corpo SS e o 48º Corpo de Tanques deveriam destruir o principal obstáculo no caminho para Kursk e Oboyan - as forças do 1º Exército de Tanques e 6º Guardas. Em 8 de julho, o corpo deveria destruir a ameaça na frente de seus flancos. As unidades de tanques soviéticos deveriam ser cercadas e destruídas na área de Sukho-Solotino, Rylsky, Pokrovka, Yakovlevo, Syrtsevo. Em 7 de julho, as tropas deveriam se preparar para a ofensiva e melhorar suas posições iniciais. Um trabalho particularmente sério deveria ser realizado pelo 48º Corpo de Tanques. Ele deveria se aprofundar na defesa das tropas soviéticas ao longo da rodovia Oboyan, no centro. Atravesse o rio Pena pelo flanco esquerdo. O 2º Corpo Panzer SS alcançou mais sucesso em 6 de julho, então em 7 de julho eles reduziram a intensidade das hostilidades. Para continuar a ofensiva do 2º Corpo Panzer SS, era necessária uma séria melhoria na situação na junção com o 48º Corpo. Em 7 de julho, o corpo de Hausser repeliu os ataques do 3º Corpo de Tanques Mecanizado e 31º no flanco esquerdo e tentou empurrar as tropas do 2º Corpo de Tanques de Guardas à direita.
As principais batalhas foram travadas na zona ofensiva do 48º Corpo Panzer. Na manhã de 7 de julho, as tropas alemãs atacaram novamente. O exército de Katukov ocupou a linha de defesa ao longo do rio Pena. O flanco esquerdo foi fortificado pelo 31º corpo de tanques de Chernienko, o 3º corpo mecanizado de Krivoshein defendido no centro e o 6º corpo de tanques de Hetman defendido no flanco direito. Aqui a defesa foi realizada pelos remanescentes das 90ª e 67ª Divisões de Fuzileiros de Guardas.
As tropas alemãs avançaram nas posições do 3º corpo de tanques mecanizado e 31º. O golpe principal foi direcionado à 3ª brigada mecanizada sob o comando do coronel Hamazasp Babajanyan. O grupo de ataque incluía veículos blindados da 11ª Divisão Panzer, da Divisão Grossdeutschland e da Brigada Panther. Os ataques de subunidades de tanques eram tradicionalmente precedidos por poderosos ataques aéreos do 8º Corpo Aéreo. Os alemães conseguiram superar as estruturas de engenharia e, após algumas horas de batalha, romperam as ordens da 3ª brigada mecanizada. Dos 30 tanques da brigada mecanizada, apenas 10 T-34 sobreviveram. À noite, durante o contra-ataque, mais 4 tanques foram perdidos. Tendo penetrado 3-4 km nas formações defensivas do 3º corpo mecanizado, as tropas alemãs continuaram a desenvolver a ofensiva para o norte e, ao mesmo tempo, tentaram alcançar a retaguarda das 1ª e 10ª brigadas mecanizadas do corpo soviético em seu flancos.
Depois que a direção do ataque principal das tropas alemãs foi esclarecida. Katukov teve a oportunidade de atrair unidades de áreas não atacadas. A 112ª brigada de tanques foi capturada do corpo de Hetman e avançou na direção do movimento da cunha alemã. Às 15h, a brigada entrou na batalha e a liderou até o anoitecer. Tendo perdido 20 tanques, a 112ª Brigada reteve o movimento da Divisão Grossdeutschland para o norte. O movimento da 11ª Divisão Panzer ao longo da Rodovia Oboyanskoye ao norte foi suspenso com a ajuda de reservas enviadas pelo comando da frente - a 180ª Brigada de Tanques do Coronel M. Z. Kiselev (70 tanques) e duas divisões antitanques armadas com 85 mm ferramentas antiaéreas. Os alemães não conseguiram superar a resistência das unidades que chegavam em movimento.
Um soldado alemão olha para um tanque soviético T-34 destruído.
Assim, em 7 de julho, o 48º Corpo de Tanques esmagou as defesas de duas brigadas mecanizadas do 3º Corpo Mecanizado, um regimento da 90ª Divisão de Fuzileiros de Guardas e avançou 6 km. Mas os alemães não conseguiram romper completamente a defesa na segunda linha de defesa do exército. O 6º Exército de Guardas de Chistyakov perdeu a maior parte das 51ª, 52ª e 67ª Divisões de Fuzileiros de Guardas. A 90ª Divisão de Fuzileiros de Guardas estava visivelmente sem sangue. O 5º Corpo de Tanques de Guardas perdeu a maioria dos tanques, seu número foi reduzido à composição de apenas uma brigada de pleno direito. As unidades de artilharia e antitanque também sofreram pesadas perdas. No entanto, o 4º Exército Panzer de Gotha foi incapaz de obter sucesso decisivo com acesso ao espaço operacional, e o número de tanques em formações de ataque foi seriamente reduzido. Na manhã do quarto dia da batalha, a divisão "Grossdeutschland", dos mais de 300 tanques que estavam em formação no início da batalha, tinha apenas 80 veículos. O SS Panzer Corps, que em 4 de julho tinha 578 tanques e canhões autopropulsados, tinha 306 unidades prontas para combate na manhã de 8 de julho.
8 de julho
No 4º dia da Batalha de Kursk, a Frente Voronezh começou a receber formações móveis de outras frentes. O 10º corpo de tanques de Vasily Burkov chegou da Frente da Estepe (o Distrito da Estepe - até 9 de julho), o 2º corpo de tanques de Alexei Popov da Frente Sudoeste. A chegada de novas formações de tanques levou o comando da VF a preparar um novo contra-ataque. Eles também queriam envolver unidades do 2º e 5º Corpo de Tanques de Guardas e do 6º Corpo de Tanques do exército de Katukov. No entanto, após os resultados das batalhas em 7 de julho, ficou claro que o 1º Exército Panzer não poderia participar do contra-ataque. No total, cerca de 530 tanques e 20 canhões autopropulsados deveriam participar do contra-ataque em 8 de julho. O corpo de tanques deveria realizar uma série de ataques no flanco direito do 2º Corpo Panzer SS. Quase todos os corpos de tanques que deveriam participar do contra-ataque tiveram seus próprios problemas. O 5º Corpo de Tanques de Guardas, após uma batalha e cerco que se aproximava, perdeu a maioria dos tanques. O restante foi consolidado em duas brigadas (76 veículos). O 2º Corpo de Tanques de Guardas foi separado das posições inimigas por um rio, o que reduziu sua capacidade de manobra. O 2º Corpo Panzer moveu-se sob seu próprio poder da área de Urazovo. Sua infantaria motorizada movia-se sob seu próprio poder, ficando atrás das formações de tanques, o que reduzia as capacidades de combate do corpo.
Simultaneamente com a preparação do contra-ataque, houve um fortalecimento significativo do 1º exército de tanques de Katukov. Ela foi transferida dos 38º e 40º exércitos: a 309ª divisão de fuzileiros, a 86ª brigada de tanques (64 tanques), a 9ª divisão antiaérea, o 36º regimento de morteiros de guardas, três regimentos antitanques da reserva dos Comandos Principais armados com canhões de 76 mm. Além disso, o 203º Regimento de Tanques Pesados Separados (21 KV) foi transferido do 38º Exército para a Reserva do Exército de Katukov.
O comando alemão decidiu em 8 de julho continuar a ofensiva, que deveria levar ao cerco de unidades do 1º Exército de Tanques e 6º Guardas. O 48º Corpo avançou com as forças da Divisão Panzer Grenadier "Grossdeutschland", a 11ª Divisão Panzer ficou na defensiva. O Corpo SS formou dois grupos de choque das divisões do Reich e Leibstandarte. Na manhã de 8 de julho, unidades da SS atacaram as posições do 31º Corpo Panzer de Chernienko. Um golpe poderoso caiu sobre o corpo, que ele não suportou. No meio do dia, as SS invadiram Kochetovka, onde ficava o posto de comando do 6º Exército de Guardas. A situação era crítica, mas à noite os grupos de ataque da 1ª e 2ª Divisões Panzer SS receberam ordens para se retirar, deixando parte do território capturado durante o dia, o plano de juntar o 2º Corpo com o 48º Corpo Panzer em 8 de julho foi frustrado. A retirada das tropas SS foi associada ao contra-ataque do corpo de tanques soviético.
Os ataques matinais do 2º e 5º Corpos de Tanques de Guardas, enfraquecidos por batalhas anteriores, não conseguiram impedir o avanço do corpo de Hausser. Eles foram contidos por ataques aéreos, telas de artilharia e armas de assalto. Mas a entrada em batalha do 2º Corpo Panzer forçou o comando alemão a tomar medidas drásticas. O corpo de Popov lançou uma contra-ofensiva às 16h00. A ofensiva teve que seguir em movimento, sem reconhecimento e preparação preliminar. As brigadas do corpo sofreram pesadas perdas: a 26ª brigada de tanques perdeu 22 tanques, a 99ª brigada de tanques perdeu 23 tanques.
No entanto, os contra-ataques do corpo se revelaram suficientemente sérios para que o comando do 2º Corpo SS Panzer interrompesse a ofensiva dos grupos de ataque e retirasse as tropas dos territórios ocupados. O 10º Corpo Panzer não partiu para a ofensiva, embora tenha alcançado suas posições originais já às 13h00. Partes do corpo ficaram paradas por meio dia, visando o flanco do inimigo. Komkor Burkov simplesmente ignorou as ordens do comando da frente.
Os tanques soviéticos T-70 estão se preparando para atacar.
9 de julho
O comando alemão decidiu continuar a ofensiva em direção ao norte, virando-se para os flancos. O 2º Corpo SS substituiu a divisão "Dead Head" no flanco direito, deveria reforçar as forças de ataque, com a 167ª Divisão de Infantaria. Esse movimento durou bastante tempo, então em 9 de julho o papel mais ativo na ofensiva foi desempenhado pelo 48º Corpo Panzer.
O comando da Frente Voronezh previu muito bem as ações futuras do inimigo. A eficácia de combate do 1º Exército Panzer estava em constante declínio, então a 309ª Divisão de Rifles do 40º Exército avançou para a terceira linha defensiva atrás do exército de Katukov. Além disso, o 1º Exército Panzer foi reforçado pelo 10º Corpo Panzer.
Lançando uma ofensiva no início da manhã, a 11ª Divisão Panzer e "Grossdeutschland" quebraram a resistência da já sem sangue 67ª Divisão de Fuzileiros de Guardas e atingiram a 86ª Brigada de Tanques (59 tanques). Às 14h00, dois veículos permaneceram em dois batalhões da brigada. À tarde, as tropas alemãs quase chegaram à terceira linha do exército.
O movimento adicional do corpo foi suspenso devido a um relatório de reconhecimento aéreo sobre o aparecimento de uma coluna mecanizada no flanco oeste do 48º corpo. "Grande Alemanha" implantado para o oeste.
Em 9 de julho, o comando da Frente Voronezh conseguiu estabilizar a situação na direção de Oboyan, redistribuindo as forças dos 38º e 40º exércitos. Além disso, no caminho do 48º corpo na direção norte e noroeste, o corpo do 10º corpo de tanques implantado perto de Prokhorovka foi implantado.
Reforço da frente devido às reservas da Sede. Já em 6 de julho, o comando da Frente Voronezh pediu ao Supremo Comandante-em-Chefe que fortalecesse a frente em detrimento das reservas do Quartel-General, que se acumulavam para uma futura contra-ofensiva. Stalin deu o sinal verde.
Em 5 de julho, o 18º Corpo de Tanques de Boris Bakharov foi incluído no 5º Exército de Tanques de Guardas sob o comando de Pavel Rotmistrov. Em 6 de julho, o 5º Exército Blindado de Guardas e o 5º Exército de Guardas de Alexei Zhadov foram incluídos na Frente Voronezh. O exército de Rotmistrov começou a se mover em direção à área de batalha. Em 8 de julho, o exército recebeu uma ordem para entrar na área de Prokhorovka. Uma longa marcha levou ao fato de que, em 11 de julho, das 721 unidades blindadas do exército, até 200 veículos ficaram para trás na marcha. O 18º Corpo Panzer de Bakharov resistiu à marcha o pior de todos, deixou mais da metade de seu equipamento na estrada: dos 187 tanques que estavam no corpo em 8 de julho, mais de 100 veículos ficaram para trás. Além disso, alguns dos veículos tiveram que ser enviados para reparos após a marcha. É verdade que as formações do 5º Exército Blindado de Guardas que chegaram à área de Prokhorovka tiveram algum tempo para colocar seus equipamentos em ordem e puxar os retardatários.
O 5º Exército de Guardas de Zhadov recebeu uma ordem para avançar para a área de Prokhorovka em 8 de julho. O exército incluía o 32º e o 33º corpo de fuzileiros de guardas, que incluíam seis divisões: o 13º, 66º, 95º e 97º guardas rifle, 6º e 9º guardas divisões aerotransportadas. Outra divisão, a 42ª Divisão de Fuzileiros de Guardas, estava em reserva com o comandante do exército. Em 11 de julho, o exército de Zhadov deveria alcançar a linha do rio Psyol e assumir a defesa, impedindo o movimento de tropas inimigas para o norte e nordeste.
O comando do 4º Exército Panzer deu ao 48º Corpo a tarefa de 10 de julho de 1943 - derrotar as tropas soviéticas na curva do rio Pena. Todos os veículos blindados da "Grande Alemanha" foram reunidos em um punho. O ataque foi lançado pela infantaria, atacando ao norte e noroeste, depois o grupo de tanques deveria partir para a ofensiva na direção oeste. O ataque de infantaria deveria enganar o inimigo e ao mesmo tempo cobrir o flanco do grupo de choque. No final do dia, as tropas alemãs conseguiram avançar na direção oeste por cerca de 7 km. As posições do 6º corpo de tanques do exército de Katukov foram cobertas pelos flancos.
Na manhã de 11 de julho, as tropas alemãs continuaram sua ofensiva contra as posições do 6º Panzer, 3º Corpo Mecanizado e da 90ª Divisão de Fuzileiros de Guardas. O grupo soviético sob o comando de Hetman contava com cerca de 7,6 mil pessoas, mais de 70 tanques. Às 10 horas, as tropas alemãs foram para a retaguarda do grupo de tropas soviéticas. Na hora do almoço, foi dividido em vários bolsões de resistência. O hetman deu a ordem de retirada. A luta continuou até a noite, parte das tropas cercadas foi para a sua. Segundo dados alemães, mais de 4 mil soldados soviéticos foram feitos prisioneiros. Este foi o último sucesso do 48º Corpo Panzer na Batalha de Kursk.
Tanques alemães perto de Prokhorovka.
Enquanto o 48º Corpo cercava parte das forças do 1º Exército Panzer de Katukov no rio Pena, as unidades da SS na direção de Prokhorovka lutavam pela terceira linha de defesa do exército. O 2º Corpo Panzer SS concentrou seus esforços em uma seção estreita da frente e rompeu as defesas soviéticas. As formações da divisão "Dead Head", após uma luta feroz, capturaram uma cabeça de ponte na margem norte do rio Psyol.
Em 11 de julho, a batalha na direção de Prokhorovka continuou. O comando soviético foi forçado a construir formações defensivas de reservas adequadas. A partir da marcha, as posições defensivas entre Psyol e a ferrovia foram ocupadas pela 58ª brigada de fuzileiros motorizados do 2º corpo de tanques e pela 9ª divisão aerotransportada de guardas. A defesa nos arredores de Prokhorovka foi ocupada por formações do 2º corpo de tanques: as 26ª, 99ª e 169ª brigadas de tanques, o 15º regimento de tanques de avanço de guardas separados (74 tanques no total). O corpo de Popov estava espalhado ao longo da frente, não representando uma única força, então o punho de choque do Leibstandarte em 11 de julho percorreu a ferrovia até a estação Prokhorovka, ocupou a fazenda estatal Oktyabrsky. Somente puxando artilharia dos flancos, incluindo guardas lançadores de foguetes, as tropas soviéticas pararam o inimigo e forçaram os homens da SS a se afastarem de Prokhorovka.
Samsonov Alexandre
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