Na época da maior prosperidade do Império Romano, seu domínio se estendia por vastos territórios - sua área total era de cerca de 6,51 milhões de quilômetros quadrados. No entanto, na lista dos maiores impérios da história, o romano ocupa apenas o décimo nono lugar.

O que você acha, qual é o primeiro?

O maior império do mundo na história

mongol

294 (21.8 % )

russo

213 (15.8 % )

Espanhol

48 (3.6 % )

britânico

562 (41.6 % )

mongol

118 (8.7 % )

Khaganato turco

18 (1.3 % )

japonês

5 (0.4 % )

Califado Árabe

18 (1.3 % )

macedônio

74 (5.5 % )

Agora sabemos a resposta correta...

Milênios de existência humana passaram sob o signo de guerras e expansões. Grandes estados surgiram, cresceram e desmoronaram, o que mudou (e alguns continuam a mudar) a face do mundo moderno.

Um império é o tipo mais poderoso de estado, onde vários países e povos estão unidos sob o governo de um único monarca (imperador). Vamos dar uma olhada nos dez maiores impérios que já apareceram no cenário mundial. Curiosamente, mas em nossa lista você não encontrará nem o romano, nem o otomano, nem mesmo o império de Alexandre, o Grande - a história já viu mais.

10. Califado Árabe

População: -

Área do estado: - 6,7

Capital: 630-656 Medina / 656 - 661 Meca / 661 - 754 Damasco / 754 - 762 Al-Kufa / 762 - 836 Bagdá / 836 - 892 Samarra / 892 - 1258 Bagdá

Início da dominação: 632 g

Queda do império: 1258

A existência deste império marcou o chamado. A "era de ouro do Islã" - o período do século 7 ao 13 dC. e) O califado foi fundado imediatamente após a morte do fundador da fé muçulmana, Maomé, em 632, e a comunidade de Medina fundada pelo profeta tornou-se seu núcleo. Séculos de conquistas árabes aumentaram a área do império para 13 milhões de metros quadrados. km, cobrindo territórios em todas as três partes do Velho Mundo. Em meados do século XIII, o califado, dilacerado por conflitos internos, estava tão enfraquecido que foi facilmente capturado primeiro pelos mongóis e depois pelos otomanos, fundadores de outro grande império persa.

9. Império Japonês

População: 97.770.000

Área do estado: 7,4 milhões de km2

Capital: Tóquio

Início do reinado: 1868

Queda de um império: 1947

O Japão é o único império no mapa político moderno. Agora, esse status é bastante formal, mas há 70 anos era Tóquio o principal centro do imperialismo na Ásia. O Japão - aliado do Terceiro Reich e da Itália fascista - tentou então estabelecer o controle sobre a costa ocidental do Oceano Pacífico, compartilhando uma vasta frente com os americanos. Nessa época, veio o auge da abrangência territorial do império, que controlava quase todo o espaço marítimo e 7,4 milhões de metros quadrados. km de terra de Sakhalin a Nova Guiné.

8. Império Português

População: 50 milhões (480 aC) / 35 milhões (330 aC)

Área do estado: - 10,4 milhões de km2

Capital: Coimbra, Lisboa

Desde o século XVI, os portugueses procuram formas de romper o isolamento espanhol na Península Ibérica. Em 1497, abriram uma rota marítima para a Índia, que marcou o início do crescimento do império colonial português. Três anos antes, foi celebrado o Tratado de Tordesilhas entre os "vizinhos juramentados", que na verdade dividiu o mundo então conhecido entre os dois países, em últimas condições desfavoráveis ​​para os portugueses. Mas isso não os impediu de coletar mais de 10 milhões de metros quadrados. km de terra, a maior parte ocupada pelo Brasil. A entrega de Macau aos chineses em 1999 encerrou a história colonial de Portugal.

7. Khaganato Turco

Área - 13 milhões de km2

um dos maiores estados antigos da história da humanidade na Ásia, criado por uma união tribal dos turcos (turkuts) liderada por governantes do clã Ashina. Durante o período de maior expansão (final do século VI), controlava os territórios da China (Manchúria), Mongólia, Altai, Turquestão Oriental, Turquestão Ocidental (Ásia Central), Cazaquistão e o norte do Cáucaso. Além disso, o Irã sassânida, os estados chineses de Zhou do Norte, Qi do Norte eram tributários do Kaganate desde 576, e a partir do mesmo ano o Kaganate turco apreendeu o norte do Cáucaso e a Crimeia de Bizâncio.

6. Império Francês

População: -

Área do estado: 13,5 milhões de metros quadrados km

Capital: Paris

Início do reinado: 1546

Queda de um império: 1940

A França tornou-se a terceira potência europeia (depois de Espanha e Portugal) a se interessar por territórios ultramarinos. A partir de 1546 - época da fundação da Nova França (agora Quebec, Canadá) - começa a formação da Francofonia no mundo. Tendo perdido a oposição americana aos anglo-saxões, e também inspirados pelas conquistas de Napoleão, os franceses ocuparam quase toda a África Ocidental. Em meados do século XX, a área do império atingiu 13,5 milhões de metros quadrados. km, mais de 110 milhões de pessoas viviam nele. Em 1962, a maioria das colônias francesas havia se tornado estados independentes.

Império Chinês

5. Império Chinês (Império Qing)

População: 383.100.000

Área do estado: 14,7 milhões de km2

Capital: Mukden (1636–1644), Pequim (1644–1912)

Início do reinado: 1616

Queda do império: 1912

O mais antigo império da Ásia, berço da cultura oriental. As primeiras dinastias chinesas governaram a partir do 2º milênio aC. e., mas um único império foi criado apenas em 221 aC. e. Durante o reinado de Qing - a última dinastia monárquica do Império Médio - o império ocupou uma área recorde de 14,7 milhões de metros quadrados. km. Isso é 1,5 vezes mais do que o estado chinês moderno, principalmente devido à Mongólia, agora independente. Em 1911, eclodiu a Revolução Xinhai, pondo fim à monarquia na China, transformando o império em república.

4. Império Espanhol

População: 60 milhões

Área do estado: 20.000.000 km2

Capital: Toledo (1492-1561) / Madrid (1561-1601) / Valladolid (1601-1606) / Madrid (1606-1898)

Queda do império: 1898

O período de dominação mundial da Espanha começou com as viagens de Colombo, que abriram novos horizontes para o trabalho missionário católico e a expansão territorial. No século XVI, quase todo o Hemisfério Ocidental estava "aos pés" do rei espanhol com sua "armada invencível". Foi nessa época que a Espanha foi chamada de “o país onde o sol nunca se põe”, porque suas posses cobriam a sétima parte da terra (cerca de 20 milhões de quilômetros quadrados) e quase metade das rotas marítimas em todos os cantos do planeta . Os maiores impérios dos incas e astecas caíram nas mãos dos conquistadores, e em seu lugar se formou uma América Latina predominantemente hispânica.

3. Império Russo

População: 60 milhões

População: 181,5 milhões (1916)

Área do estado: 23.700.000 km2

Capital: São Petersburgo, Moscou

Queda do império: 1917

A maior monarquia continental da história humana. Suas raízes chegam aos tempos do principado de Moscou, depois do reino. Em 1721, Pedro I proclamou o status imperial da Rússia, que possuía vastos territórios da Finlândia a Chukotka. No final do século XIX, o estado atingiu seu apogeu geográfico: 24,5 milhões de metros quadrados. km, cerca de 130 milhões de habitantes, mais de 100 etnias e nacionalidades. Ao mesmo tempo, as possessões russas eram as terras do Alasca (até que foi vendida pelos americanos em 1867), bem como parte da Califórnia.

2. Império Mongol

População: mais de 110.000.000 pessoas (1279)

Área do estado: 38.000.000 km2 (1279)

Capital: Karakorum, Khanbalik

Início do reinado: 1206

Queda do império: 1368

O maior império de todos os tempos e povos, cujo significado de existência era um - a guerra. O grande estado mongol foi formado em 1206 sob a liderança de Genghis Khan, tendo crescido ao longo de várias décadas para 38 milhões de metros quadrados. km, do Mar Báltico ao Vietnã, e ao mesmo tempo matando cada décimo habitante da Terra. No final do século 13, seus ulus cobriam um quarto da terra e um terço da população mundial, que na época era de quase meio bilhão de pessoas. A estrutura etnopolítica da Eurásia moderna foi formada nos fragmentos do império.

1. Império Britânico

População: 458.000.000 (aproximadamente 24% da população mundial em 1922)

Área do estado: 42,75 km2 (1922)

Capital Londres

Início do reinado: 1497

Queda do Império: 1949 (1997)

O Império Britânico é o maior estado já existente na história da humanidade com colônias em todos os continentes habitados.

Durante 400 anos de sua formação, resistiu à competição pela dominação mundial com outros "titãs coloniais": França, Holanda, Espanha, Portugal. Durante seu apogeu, Londres controlava um quarto das terras do mundo (mais de 34 milhões de quilômetros quadrados) em todos os continentes habitados, bem como vastas extensões do oceano. Formalmente, ainda existe na forma da Commonwealth, enquanto países como Canadá e Austrália permanecem sujeitos à coroa britânica.

O status internacional da língua inglesa é o principal legado da Pax Britannica.

Outra coisa interessante para você da história: lembre-se, ou por exemplo. Olha Você aqui. talvez você não sabia o que era e

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Fatos Incríveis

Ao longo da história da humanidade, vimos como os impérios nascem e caem no esquecimento, ao longo de décadas, séculos e até milênios. Se é verdade que a história se repete, então talvez possamos aprender com os erros e entender melhor as realizações dos impérios mais duradouros do mundo.

Império é uma palavra difícil de definir. Embora este termo seja muitas vezes usado, é, no entanto, muitas vezes usado no contexto errado e distorce a localização política do país. A definição mais simples descreve uma unidade política que exerce controle sobre outro corpo político. Basicamente, são países ou grupos de pessoas que controlam as decisões políticas de uma unidade menos poderosa.

O termo "hegemonia" é frequentemente usado junto com império, mas eles possuem diferenças significativas, assim como as diferenças óbvias entre os conceitos de "líder" e "hooligan". A hegemonia funciona como um conjunto acordado de regras internacionais, enquanto o império produz e implementa essas mesmas regras. A hegemonia é o domínio de um grupo sobre outros grupos, porém, requer o consentimento da maioria para que esse grupo dominante permaneça no poder.

Quais impérios duraram mais tempo na história e o que podemos aprender com eles? Abaixo, veremos esses reinos do passado, como eles se formaram e os fatores que levaram à sua queda.

10. Império Português

O Império Português é lembrado por ter uma das marinhas mais fortes que o mundo já viu. Um fato menos conhecido é que até 1999 ela não “saiu” da face da terra. O reino durou 584 anos. Foi o primeiro império global da história, operando em quatro continentes, e começou em 1415, quando os portugueses capturaram a cidade muçulmana de Cueta, no norte da África. A expansão continuou quando eles se mudaram para a África, Índia, Ásia e América.

Após a Segunda Guerra Mundial, os esforços de descolonização se intensificaram em muitas áreas, com muitos países europeus "retirando-se" de suas colônias ao redor do mundo. Só em 1999 isso aconteceu com Portugal, quando finalmente desistiu de Macau na China, sinalizando o “fim” do império.

O império português conseguiu se expandir tanto por causa de suas excelentes armas, superioridade naval e capacidade de construir rapidamente portos para o comércio de açúcar, escravos e ouro. Ela também teve força suficiente para conquistar novas nações e conquistar terras. Mas, como é o caso da maioria dos impérios ao longo da história, as áreas conquistadas acabaram buscando recuperar suas terras.

O império português entrou em colapso por várias razões, incluindo pressão internacional e tensões econômicas.

9. Império Otomano

No auge de seu poder, o Império Otomano se estendia por três continentes, abrangendo uma ampla gama de culturas, religiões e idiomas. Apesar dessas diferenças, o império conseguiu florescer por 623 anos, de 1299 a 1922.

O Império Otomano começou como um pequeno estado turco depois que o enfraquecido Império Bizantino deixou a região. Osman I expandiu os limites de seu império, contando com fortes sistemas judiciais, educacionais e militares, bem como um método único de transferência de poder. O império continuou a se expandir e acabou conquistando Constantinopla em 1453 e espalhou sua influência profundamente na Europa e no norte da África. As guerras civis do início dos anos 1900 imediatamente após a Primeira Guerra Mundial, bem como a Revolta Árabe, sinalizaram o início do fim. No final da Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Sèvres dividiu grande parte do Império Otomano. O ponto final foi a Guerra da Independência da Turquia, que resultou na queda de Constantinopla em 1922.

A inflação, a concorrência e o desemprego são citados como fatores-chave no desaparecimento do Império Otomano. Cada parte desse enorme império era cultural e economicamente diversa, e seus habitantes queriam se libertar.

8. Império Khmer

Pouco se sabe sobre o Império Khmer, no entanto, sua capital, Angkor, foi considerada muito impressionante graças em grande parte a Angkor Wat, um dos maiores monumentos religiosos do mundo construído no auge de seu poder. O Império Khmer começou sua existência em 802 d.C., quando Jayavarman II foi proclamado rei da região que atualmente pertence ao território do Camboja. 630 anos depois, em 1432, o império chegou ao fim.

Parte do que sabemos sobre esse império vem de afrescos de pedra encontrados na região, e algumas informações vêm do diplomata chinês Zhou Daguan, que viajou para Angkor em 1296 e publicou um livro sobre suas experiências. Quase todo o tempo da existência do império, tentou capturar cada vez mais novos territórios. Angkor foi a principal casa da nobreza no segundo período do império. À medida que o poder Khmer começou a diminuir, as civilizações vizinhas começaram a lutar pelo controle de Angkor.

Existem muitas teorias sobre por que o império entrou em colapso. Alguns acreditam que o rei se converteu ao budismo, o que levou à perda de trabalhadores, à degeneração do sistema de água e, finalmente, a colheitas muito ruins. Outros afirmam que o reino tailandês de Sukhothai conquistou Angkor em 1400. Outra teoria sugere que a gota d'água foi a transferência de poder para a cidade de Oudong (Oudong), enquanto Angkor permaneceu abandonada.

7. Império Etíope

Considerando a época do Império Etíope, sabemos surpreendentemente pouco sobre isso. A Etiópia e a Libéria foram os únicos países africanos que conseguiram resistir à "corrida europeia pela África". A longa existência do império começou em 1270, quando a dinastia Solomonid derrubou a dinastia Zagwe, declarando que eram eles que possuíam os direitos sobre esta terra, como o rei Salomão havia legado. Desde então, a dinastia evoluiu posteriormente para um império, reunindo novas civilizações sob seu domínio.

Tudo isso continuou até 1895, quando a Itália declarou guerra ao império, e então começaram os problemas. Em 1935, Benito Mussolini ordenou que seus soldados invadissem a Etiópia, resultando em uma guerra que durou sete meses, resultando na Itália sendo declarada vencedora da guerra. De 1936 a 1941, os italianos governaram o país.

O império etíope não expandiu muito suas fronteiras e não esgotou seus recursos, como vimos em exemplos anteriores. Em vez disso, os recursos da Etiópia tornaram-se mais poderosos, em particular, estamos falando de grandes plantações de café. As guerras civis contribuíram para o enfraquecimento do império, no entanto, à frente de tudo, no entanto, estava o desejo da Itália de se expandir, o que levou à queda da Etiópia.

6. Império Kanem

Sabemos muito pouco sobre o império Kanem e como seu povo vivia, a maior parte do nosso conhecimento vem de um documento de texto descoberto em 1851 chamado Girgam. Com o tempo, o islamismo tornou-se sua principal religião, porém, acredita-se que a introdução da religião poderia causar lutas internas nos primeiros anos do império. O Império Kanem foi estabelecido por volta do ano 700 e durou até 1376. Ele estava localizado no que hoje é o Chade, Líbia e parte da Nigéria.

De acordo com o documento encontrado, o povo Zaghawa fundou sua capital em 700 na cidade de Nzhime (N "jimi). A história do império é dividida entre duas dinastias - Duguwa e Sayfawa (foi a força motriz que trouxe o Islã). a expansão continua e durante o período em que o rei declarou guerra santa, ou jihad, em todas as tribos vizinhas.

O sistema militar projetado para facilitar a jihad baseava-se em princípios estatais de nobreza hereditária, em que os soldados recebiam parte das terras que conquistavam, enquanto as terras eram listadas como suas por muitos anos, até seus filhos podiam dispor delas. Tal sistema levou à eclosão da guerra civil, que enfraqueceu o império e o tornou vulnerável a ataques de inimigos externos. Os invasores de Bulala conseguiram rapidamente assumir o controle da capital e, eventualmente, assumir o controle do império em 1376.

A lição do império Kanem mostra como as decisões erradas provocam conflitos internos, como resultado do qual pessoas outrora poderosas se tornam indefesas. Esse desenvolvimento se repete ao longo da história.

5. Sacro Império Romano

O Sacro Império Romano foi visto como o renascimento do Império Romano do Ocidente, e também foi visto como um contrapeso político para a Igreja Católica Romana. Seu nome, no entanto, vem do fato de que o imperador foi escolhido pelos eleitores, mas foi coroado pelo papa em Roma. O império durou de 962 a 1806 e ocupou um território bastante vasto, que hoje é a Europa Central, em primeiro lugar, é a maior parte da Alemanha.

O império começou quando Otto I foi proclamado rei da Alemanha, no entanto, mais tarde ele ficou conhecido como o primeiro imperador do Sacro Império Romano. O império era composto por 300 territórios diferentes, porém, após a Guerra dos Trinta Anos, em 1648, foi fragmentado, plantando-se as sementes da independência.

Em 1792 houve uma revolta na França. Em 1806, Napoleão Bonaparte forçou o último imperador do Sacro Império Romano, Franz II, a abdicar, após o que o império foi renomeado para Confederação do Reno. Como os impérios otomano e português, o Sacro Império Romano era composto por vários grupos étnicos e reinos menores. Em última análise, o desejo de independência desses reinos levou ao colapso do império.

4. Império Silla

Pouco se sabe sobre os primórdios do Império Silla, no entanto, no século VI era uma sociedade altamente sofisticada baseada na descendência, na qual a linhagem ditava tudo, desde as roupas que uma pessoa podia usar até a atividade de trabalho que ela podia exercer. em. . Embora esse sistema tenha ajudado o império a adquirir inicialmente grandes quantidades de terra, foi também o que levou ao seu declínio.

O Império Silla nasceu em 57 aC. e ocupou o território que atualmente pertence às Coreias do Norte e do Sul. Kin Park Hyokgeose foi o primeiro governante do império. Durante seu reinado, o império se expandiu constantemente, conquistando cada vez mais reinos na península coreana. Eventualmente, uma monarquia foi formada. A Dinastia Tang chinesa e o Império Silla estavam em guerra no século VII, no entanto, a dinastia foi derrotada.

Um século de guerra civil entre famílias de alto escalão, bem como entre reinos conquistados, tornou o império condenado. Eventualmente, em 935 dC, o império deixou de existir e tornou-se parte do novo estado de Goryeo, que estava em guerra no século VII. Os historiadores não estão cientes das circunstâncias exatas que levaram ao fim do Império Silla, no entanto, a opinião geral é que os países vizinhos estavam descontentes com a contínua expansão do império pela Península Coreana. Numerosas teorias concordam que os reinos menores atacaram para ganhar soberania.

3. República de Veneza

O orgulho da República de Veneza era sua enorme marinha, que lhe permitiu provar rapidamente seu poder em toda a Europa e no Mediterrâneo, conquistando cidades históricas tão importantes como Chipre e Creta. A República de Veneza durou incríveis 1100 anos, de 697 a 1797. Tudo começou quando o Império Romano do Ocidente lutou contra a Itália e quando os venezianos declararam Paolo Lucio Anafesto seu duque. O império passou por várias mudanças significativas, no entanto, gradualmente se expandiu para se tornar o que hoje é conhecido como a República de Veneza, em desacordo com os turcos e o Império Otomano, entre outros.

Um grande número de guerras enfraqueceu significativamente as forças defensivas do império. A cidade de Piemonte logo se submeteu à França, e Napoleão Bonaparte conquistou parte do império. Quando Napoleão emitiu um ultimato, o Doge Ludovico Manin se rendeu em 1797 e Napoleão assumiu o controle de Veneza.

A República de Veneza é um exemplo clássico de como um império que se estende por grandes distâncias é incapaz de defender sua capital. Ao contrário de outros impérios, não foram as guerras civis que o mataram, mas as guerras com os vizinhos. A marinha veneziana, outrora invencível, outrora invencível, altamente valorizada, se espalhou demais e é incapaz de defender seu próprio império.

2. Império Kush

O Império Kush existia desde cerca de 1070 aC. antes de 350 d.C. e ocupou o território que atualmente pertence à República do Sudão. Ao longo de sua longa história, muito pouca informação sobreviveu sobre a estrutura política da região, no entanto, há evidências de monarquias nos últimos anos de existência. No entanto, o Império Kush governou vários pequenos países da região, enquanto conseguia manter o poder. A economia do império era fortemente dependente do comércio de ferro e ouro.

Algumas evidências sugerem que o império estava sob ataque das tribos do deserto, enquanto outros estudiosos acreditam que a dependência excessiva do ferro levou ao desmatamento, fazendo com que as pessoas "se dispersassem".

Outros impérios caíram porque exploraram seu próprio povo ou países vizinhos, no entanto, a teoria do desmatamento sugere que o império Kush caiu porque destruiu suas próprias terras. Tanto a ascensão quanto a queda de um império estavam fatalmente ligadas à mesma indústria.

1. Império Romano do Oriente

O Império Romano não é apenas um dos mais famosos da história, é também o império mais duradouro. Ela passou por várias épocas, mas, na verdade, durou de 27 aC. antes de 1453 d.C. - um total de 1480 anos. As repúblicas que a precederam foram destruídas por guerras civis, e Júlio César tornou-se um ditador. O império expandiu-se para a atual Itália e grande parte da região do Mediterrâneo. O império tinha grande poder, mas o imperador Diocleciano no século III “introduziu” um fator chave que garante o sucesso e a prosperidade a longo prazo do império. Ele determinou que dois imperadores pudessem governar, aliviando assim o estresse de capturar grandes quantidades de território. Assim, foram lançadas as bases para a possibilidade da existência dos Impérios Romanos do Oriente e do Ocidente.

O Império Romano do Ocidente se dissolveu em 476, quando as tropas alemãs se rebelaram e depuseram Rômulo Augusto do trono imperial. O Império Romano do Oriente continuou a prosperar após 476, tornando-se mais conhecido como Império Bizantino.

Os conflitos de classes levaram à guerra civil de 1341-1347, que não só reduziu o número de pequenos estados que faziam parte do Império Bizantino, mas também permitiu que o Império Sérvio de curta duração governasse por um curto período de tempo em alguns territórios de o Império Bizantino. A agitação social e a peste enfraqueceram ainda mais o reino. Combinado com a crescente agitação no império, peste e agitação social, acabou caindo quando o Império Otomano conquistou Constantinopla em 1453.

Apesar da estratégia do co-regente Diocleciano, que sem dúvida aumentou muito a "vida" do Império Romano, este sofreu o mesmo destino que outros impérios, cuja expansão maciça acabou por provocar várias etnias a lutar pela soberania.

Esses impérios duraram mais tempo na história, mas cada um tinha suas próprias fraquezas, seja o uso da terra ou das pessoas, nenhum dos impérios foi capaz de conter a agitação social causada por divisões de classes, desemprego ou falta de recursos.

19 de setembro de 2006
"Política Externa", EUA
http://www.inosmi.ru/translation/230004.html

Os estados imperiais de meados do século 20 em grande parte cavaram suas próprias sepulturas.

Os impérios são as locomotivas da história. Mas no século passado eles tiveram vida muito curta - nem um único império viu o início de um novo século. Não há impérios no mapa político hoje, pelo menos não oficialmente. Mas essa situação pode mudar em breve se os EUA - e até a China - seguirem o chamado de seu destino imperial. Eles serão capazes de evitar o destino que se abateu sobre seus antecessores?

O curso dos acontecimentos no mundo sempre foi determinado por impérios, não por estados-nação. O que chamamos de história da humanidade é, em muitos aspectos, uma crônica dos feitos de 50 a 70 impérios que em diferentes épocas governaram vastas extensões e muitos povos em diferentes regiões do planeta. No entanto, com o tempo, seu "tempo de vida" começou a diminuir. Comparados com seus predecessores na antiguidade, na Idade Média e nos tempos modernos, os impérios do século passado tiveram vida surpreendentemente curta. O encurtamento do "ciclo de vida" dos impérios tem um efeito profundo nos eventos de nossos dias.

Oficialmente, não há impérios hoje - há apenas 190 e poucos estados "comuns". No entanto, os fantasmas dos impérios do passado ainda vagam pelo planeta. Conflitos regionais em diferentes continentes - da África Central e do Oriente Médio à América Central e Extremo Oriente são facilmente - e muitas vezes demagogicamente - explicados pelos pecados dos antigos impérios: a fronteira foi mal traçada lá, a luta inter-étnica foi semeada aqui, seguindo o princípio de "dividir e conquistar".

Além disso, em muitos estados influentes do mundo de hoje, as características dos impérios que lhes deram origem são inequivocamente adivinhadas. Veja a Federação Russa: os russos representam menos de 80% de sua população. E a Grã-Bretanha hoje é essencialmente o "império dos britânicos". A Itália e a Alemanha modernas não nasceram de movimentos nacionais, mas da expansão do Piemonte e da Prússia. O legado dos impérios é ainda mais evidente fora da Europa. A Índia de hoje, por exemplo, foi amplamente moldada pela era Mughal e pelo domínio colonial britânico. (Um oficial indiano uma vez me disse: "O exército indiano hoje é mais 'inglês' do que o exército britânico." Enquanto dirigíamos pelo acampamento militar em Madras, percebi que ele estava certo: centenas de soldados de infantaria envoltos em calças cáqui ao ver de um oficial foram puxados e saudados). A China de hoje é descendente direta do Reino do Meio. No Novo Mundo, o legado dos impérios é visível do Canadá no Norte à Argentina no Sul: no Canadá, o monarca britânico continua sendo o chefe de Estado oficial, e as Malvinas ainda pertencem à Inglaterra.

Em uma palavra, no mundo de hoje, os antigos impérios ou suas colônias ocupam o mesmo lugar que os estados-nação. Mesmo as organizações criadas em 1945 para remodelar o sistema internacional carregam uma clara marca imperial. A instituição de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU não se assemelha ao "clube de cavalheiros" dos antigos impérios? E o que são "intervenções humanitárias" senão uma formulação politicamente mais correta do conceito de "missão civilizadora" dos antigos impérios do Ocidente?

Quanto tempo os impérios "vivem"?

É geralmente aceito que o "ciclo de vida" dos impérios, grandes potências e civilizações está sujeito a certos padrões previsíveis. No entanto, o que mais chama a atenção nos impérios do passado é a enorme diferença não apenas no tamanho de suas posses, mas também na duração de sua existência. Particularmente notável é o fato de que a "vida" dos impérios modernos é muito mais curta do que a de seus predecessores antigos e medievais.

Pegue pelo menos três impérios romanos. O Império Romano do Ocidente surgiu em 27 aC, quando Otaviano se autodenominou César Augusto e se tornou imperador por todos, menos pelo próprio título. Seu fim veio com a morte do imperador Teodósio em 395, quando Constantinopla se tornou oficialmente a capital "rival" do estado romano: assim, durou 422 anos. No mesmo momento, nasceu o Império Romano do Oriente, que durou 1058 anos - até a derrota de Bizâncio pelos turcos otomanos em 1453. O Sacro Império Romano existiu de 800, quando Carlos Magno foi coroado, até 1806, quando Napoleão marcou em seu último prego do caixão. Assim, a "expectativa média de vida" para os impérios romanos é de 829 anos.

Tais cálculos, por toda a sua aproximação, permitem comparar os "ciclos de vida" de vários impérios. Três impérios romanos nesse sentido acabaram sendo "longos". Assim, a média para os impérios do Oriente Médio (Assíria, Estados Abássidas, Império Otomano) é de pouco mais de 400 anos, no Egito e no Leste Europeu, os impérios existiram em média por 350 anos, para a China - se destacarmos cada das principais dinastias em um "ciclo imperial" separado - um número semelhante é de mais de 300 anos. Os vários impérios da Pérsia, Índia e Europa Ocidental "viviam" geralmente de 200 a 300 anos.

Após a captura de Constantinopla, o Império Otomano, sem dúvida, durou mais tempo - 469 anos. Os impérios da Europa Oriental dos Habsburgos e dos Romanov duraram mais de três séculos. Os Mughals governaram a maior parte do que hoje é a Índia por 235 anos. O reinado da dinastia safávida na Pérsia durou quase o mesmo tempo.

A datação exata dos impérios "marinhos" com metrópoles na Europa Ocidental é uma tarefa mais difícil, pois existem diferentes pontos de vista quanto à cronologia de sua existência. No entanto, é seguro dizer que os impérios britânico, holandês, francês e espanhol duraram cerca de 300 anos cada, e os portugueses quase 500.

Os impérios que surgiram no século 20, por outro lado, tiveram um "ciclo de vida" relativamente curto. A URSS bolchevique durou menos de 70 anos (1922-1991) - pelos padrões históricos, não por muito tempo; no entanto, a República Popular da China ainda não superou nem mesmo esse marco. O império colonial japonês, que começou com a anexação de Taiwan em 1895, durou apenas meio século. O Terceiro Reich de Hitler acabou sendo o mais breve dos impérios do século 20: sua expansão para além das fronteiras da Alemanha começou em 1938, mas no início de 1945 foi expulso de todos os territórios ocupados. Formalmente, o Terceiro Reich durou 12 anos, mas o império no verdadeiro sentido - ou seja, um estado governando outros povos - ele era apenas metade deste mandato. Apenas Benito Mussolini acabou sendo um "imperialista" ainda mais azarado do que Hitler.

Por que os impérios do século 20 eram tão frágeis? A resposta está em parte em seu desejo de centralização sem precedentes de poder, controle econômico e homogeneidade social.

Os novos impérios que surgiram após a Primeira Guerra Mundial não se contentaram com o sistema administrativo eficiente, mas improvisado, que caracterizava os impérios coloniais tradicionais, incluindo a mistura indiscriminada de leis imperiais e locais e a delegação de certos poderes e status a certos grupos étnicos indígenas no colônias. Dos construtores do Estado-nação do século XIX, eles herdaram uma sede insaciável de uniformidade; como resultado, é mais provável que essas entidades sejam definidas como "estados imperiais" em vez de impérios clássicos. Os novos impérios deixaram de lado as normas religiosas e legais tradicionais que limitavam a violência do Estado. Eles teimosamente construíram um novo sistema hierárquico no local das estruturas sociais existentes e, com prazer, quebraram as velhas instituições políticas. Mas o mais importante, eles transformaram a crueldade na mais alta virtude. Em busca de seus objetivos, eles travaram guerras "totais" dirigidas não apenas contra representantes armados e especialmente treinados do estado inimigo, mas também contra grupos sociais ou étnicos inteiros. Eis um fato típico da nova geração de "candidatos a imperador": Hitler acusou os britânicos de serem "moles" com o movimento nacional indiano.

Os estados imperiais de meados do século 20 em grande parte cavaram suas próprias sepulturas. Os alemães e japoneses afirmaram seu poder sobre outros povos com tanta crueldade que minaram completamente as possibilidades de cooperação com a população local e criaram os pré-requisitos para a implantação do Movimento de Resistência. Essa foi uma política imprudente, pois muitos daqueles que o Eixo "libertou" de seus antigos governantes (Stalin na Europa Oriental, impérios europeus na Ásia) deram as boas-vindas aos novos senhores. Ao mesmo tempo, as ambições territoriais desses estados imperiais eram tão ilimitadas - e sua estratégia geral é tão ilusória - que rapidamente geraram uma invencível coalizão de impérios rivais - Grã-Bretanha, EUA e URSS.

Por que estamos lutando

Um império não pode durar muito se não tiver apoio de longo prazo entre a população local, ou se permitir que impérios rivais se unam em uma coalizão hostil que o supera em número. A questão crucial é esta: o comportamento das potências mundiais de hoje mudou em comparação com seus impérios predecessores?

Publicamente, os líderes das repúblicas americana e chinesa negam que tenham aspirações imperiais. Ambos os estados nasceram no curso das revoluções e têm uma longa tradição "anti-imperialista". Mas em algum momento a máscara é redefinida. Assim, os cartões postais enviados aos amigos no dia de Natal de 2003 pelo vice-presidente norte-americano Dick Cheney continham uma citação eloquente de Benjamin Franklin: “Se o pardal não cair no chão, para que o Senhor não perceba, é possível que um império surja sem Sua ajuda?". Em 2004, um conselheiro sênior do presidente Bush comentou com o jornalista Ron Suskind: "Somos um império agora, e por nossas ações estamos moldando uma realidade feita pelo homem... Estamos movendo a história". Talvez pensamentos semelhantes estejam chegando aos líderes chineses. Mas mesmo que isso não aconteça, nada impede que a república aja na prática "imperialmente", continuando a jurar fidelidade às virtudes republicanas.

Pelos padrões históricos, os Estados Unidos ainda são um império muito jovem. Sua expansão no próprio continente americano no século 19 foi abertamente imperialista. No entanto, a relativa facilidade com que a federação originária de estados absorveu territórios vastos, mas escassamente povoados, impediu a formação de uma mentalidade verdadeiramente imperial e não criou problemas para a existência de instituições políticas republicanas. Por outro lado, a expansão ultramarina dos Estados Unidos, cujo início pode ser considerado a Guerra Hispano-Americana de 1898, foi acompanhada de dificuldades muito maiores, e foi por isso que o espectro da transformação do poder presidencial cadeira no "trono imperial" mais de uma vez apareceu no horizonte durante este período. Deixando de lado a Samoa Americana, Guam, as Ilhas Marianas do Norte, Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, que se tornaram dependências permanentes dos Estados Unidos, as intervenções dos Estados Unidos no exterior geralmente não duraram muito.

No século 20, os EUA ocuparam o Panamá por 74 anos, as Filipinas por 48 anos, Palau por 47 anos, a Micronésia e as Ilhas Marshall por 39 anos, o Haiti por 19 anos e a República Dominicana por 8 anos. A ocupação oficial da Alemanha Ocidental e do Japão após a Segunda Guerra Mundial durou 10 e 7 anos, respectivamente, embora as tropas americanas ainda estejam implantadas nesses países, como na Coréia do Sul. Além disso, a partir de 1965, um impressionante contingente americano foi enviado ao Vietnã do Sul, mas em 1973 foi retirado.

Tal experiência histórica reforça a crença popular de que a presença militar dos EUA no Iraque e no Afeganistão após o fim da presidência de George W. Bush não durará muito. Os impérios de hoje - sobretudo se não se reconhecem como tal - são frágeis, mas por razões especiais que distinguem a nossa época das anteriores.

No caso do império americano, sua natureza efêmera não se deve principalmente à hostilidade dos povos conquistados ou à ameaça de potências rivais (que causaram o colapso de outros impérios do século XX), mas a restrições políticas internas. Essas restrições aparecem em três formas principais. O primeiro pode ser chamado de "déficit de tropas". Quando a Grã-Bretanha reprimiu com sucesso uma grande revolta no Iraque em 1920, desdobrou um contingente considerável, com um soldado britânico para cada 23 habitantes. Hoje, os Estados Unidos são claramente incapazes de fornecer tal equilíbrio de poder: há 210 iraquianos para um soldado americano.

O problema, ao contrário da crença popular, não é puramente demográfico. Há muitos jovens saudáveis ​​nos Estados Unidos (há muitas vezes o número de homens de 15 a 24 anos no Iraque ou no Afeganistão). O fato é que o tamanho das forças armadas dos EUA é uma proporção muito pequena da população - 0,5%. Além disso, apenas uma parte pequena e mais treinada dessas forças armadas participa das hostilidades nos teatros de operações no exterior.

Os soldados das unidades de elite são muito queridos para não hesitar em mandá-los para a morte. E não é fácil substituir os mortos. Toda vez que leio nos jornais sobre a trágica morte de outro soldado americano em batalha, as linhas de Rudyard Kipling, o maior dos poetas "imperiais" britânicos, me vêm à mente:

Luta aleatória no Afeganistão
No desfiladeiro das montanhas, um amanhecer úmido,
Em dois mil educação
Despejado Jezayl por cinco moedas -
A beleza e o orgulho do esquadrão
Atirou como um corvo na sela.
["Aritmética da fronteira afegã", traduzido por F. Tolstoy]

O segundo impedimento para o império "não oficial" americano é o déficit orçamentário dos EUA. O custo da guerra no Iraque acabou sendo muito maior do que o governo havia previsto: desde que a invasão começou em 2003, já foi de US$ 290 bilhões. Em relação ao volume do PIB dos EUA, esse número não parece tão impressionante - apenas 2,5%, mas o tesouro não conseguiu alocar mais recursos para a reconstrução acelerada do pós-guerra do Iraque, e isso poderia ter evitado uma guerra civil. no país. Outros gastos prioritários - como o financiamento das obrigações governamentais do Medicare - impediram que o Plano Marshall para o Oriente Médio fosse realizado como alguns iraquianos esperavam.

Finalmente, e talvez o mais importante, o público americano não está entusiasmado com a política imperial. Os impérios do passado não tiveram dificuldade em obter apoio público até mesmo para os conflitos militares mais prolongados. Seu descendente - os Estados Unidos - claramente perdeu essas habilidades. Já um ano e meio após a invasão do Iraque, a maioria dos eleitores americanos, segundo pesquisas da Gallup, considerou isso um erro. Para comparação, a decepção na Guerra do Vietnã atingiu as mesmas proporções apenas em agosto de 1968 - quando três anos se passaram desde a introdução de um grande contingente americano no país, e as perdas norte-americanas em mortos se aproximavam de 30.000 pessoas.

Existem muitas hipóteses destinadas a explicar o encurtamento do "ciclo de vida" dos impérios em nossa era. Alguns argumentam que a onipresença da mídia noticiosa faz com que os supostos "imperadores" não sejam mais capazes de abusar secretamente do poder. Outros insistem que a tecnologia militar avançada não dá mais aos Estados Unidos uma vantagem inegável: minas terrestres caseiras - como as primitivas armas Jezale de "cinco centavos" no tempo de Kipling - a reduzem a zero, já que as armas mais poderosas e de ponta são muitas vezes simplesmente inadequado para combater guerrilheiros.

No entanto, as verdadeiras razões para a fragilidade - e de fato a própria "não oficial" - dos impérios modernos não estão relacionadas a isso. Gostemos ou não, os impérios se tornam a força motriz da história, pois esse formato permite economias de escala. Assim, a maioria dos estados-nação pode colocar em armas apenas um número limitado de pessoas. O império, por outro lado, tem mais "mãos livres" nesse sentido: uma de suas funções mais importantes é mobilizar e equipar forças armadas poderosas compostas por representantes de muitos povos, além de arrecadar impostos e conceder empréstimos para financiá-los - novamente apoiado pelos recursos de numerosas colônias.

Mas por que essas guerras são necessárias? Mais uma vez, a resposta tem a ver com a economia. Entre os objetivos "egoístas" da expansão imperial está a necessidade vital de garantir a segurança da metrópole derrotando os inimigos externos, reabastecendo o tesouro através de impostos e outros pagamentos cobrados dos povos conquistados e, claro, "troféus" materiais - novas terras para colonização, matérias-primas, metais preciosos. A fim de justificar a despesa de conquistar e colonizar novas terras, um império deve geralmente obter todos esses recursos a preços mais baixos do que é possível através da troca gratuita com nações independentes e outros impérios.

Ao mesmo tempo, o império muitas vezes fornece aos seus cidadãos "bens públicos" - ou seja, benefícios que se estendem não só aos próprios colonialistas, mas também aos povos conquistados - e também aos países terceiros. Pode ser paz e ordem no sentido da Pax Romana, aumento do comércio e do investimento, melhoria da educação (às vezes, mas nem sempre, conversão religiosa) ou melhoria das condições materiais de vida.

O domínio imperial não se baseia apenas em baionetas. Não apenas soldados, mas também funcionários públicos, colonos, organizações públicas, empresários e elites locais garantem de várias maneiras que as decisões do centro sejam realizadas na periferia. Além disso, os benefícios de um império vão além de seus governantes e seus "clientes". Os colonos de camadas de baixa renda da população da metrópole também costumam desfrutar de seus benefícios. Mesmo para quem não vai além-mar, as vitórias das legiões imperiais em terras estrangeiras tornam-se motivo de orgulho. Os beneficiários do império geralmente incluem as elites locais nas colônias.

Assim, um império surge e existe se, aos olhos dos próprios imperialistas, os benefícios de governar outros povos excedem os custos associados, e aos olhos dos próprios povos conquistados, os benefícios da subjugação a uma potência estrangeira superam os "custos " associado à resistência aos colonialistas. Indiretamente, em tais cálculos, há também um "lucro perdido" no caso de transferência de poder sobre um determinado território para outro império.

Com tudo isso em mente, hoje os custos de governar o Iraque e o Afeganistão parecem "exorbitantes" para a maioria dos americanos, os benefícios, na melhor das hipóteses, duvidosos, e nenhum império rival é capaz ou está disposto a tentar lá. E porque as instituições republicanas da América, embora sob pressão, permanecem intactas, os Estados Unidos de hoje têm pouca semelhança com a Roma do século I. E o atual presidente, embora busque ampliar os poderes do Executivo, não se sente atraído por Otaviano.

No entanto, tudo isso pode mudar. Em nosso planeta cada vez mais superpovoado, onde mais cedo ou mais tarde inevitavelmente haverá escassez de certos tipos de matérias-primas, todos os principais pré-requisitos para a rivalidade imperial permanecem. Veja a energia com que a China recentemente buscou "relações especiais" com países ricos em recursos na África e em outras regiões. Ou faça a si mesmo a pergunta: mesmo que o "neo-isolacionismo" prevaleça nos Estados Unidos, por quanto tempo ele será capaz de se retirar dos eventos do mundo muçulmano diante de novos ataques de terroristas islâmicos?

Admitamos que hoje os impérios não apenas se envergonham de serem chamados assim, mas também não estão "na demanda". No entanto, a experiência da história sugere que amanhã o pêndulo do equilíbrio de poder pode voltar a balançar a seu favor.

O Império Otomano surgiu em 1299 no noroeste da Ásia Menor e durou 624 anos, tendo conseguido conquistar muitos povos e se tornar uma das maiores potências da história da humanidade.

Do local à pedreira

A posição dos turcos no final do século 13 parecia pouco promissora, mesmo que apenas por causa da presença de Bizâncio e Pérsia na vizinhança. Além dos sultões de Konya (a capital da Licaônia - regiões da Ásia Menor), dependendo de quais, ainda que formalmente, os turcos fossem.

No entanto, tudo isso não impediu Osman (1288-1326) de expandir e fortalecer seu estado jovem. A propósito, com o nome de seu primeiro sultão, os turcos começaram a ser chamados de otomanos.
Osman estava ativamente engajado no desenvolvimento da cultura interna e tratou cuidadosamente a de outra pessoa. Portanto, muitas cidades gregas localizadas na Ásia Menor preferiram reconhecer voluntariamente sua supremacia. Assim, eles "mataram dois coelhos com uma cajadada só": ambos receberam proteção e preservaram suas tradições.

O filho de Osman, Orkhan I (1326-1359) continuou brilhantemente o trabalho de seu pai. Declarando que ia unir todos os fiéis sob seu domínio, o sultão partiu para conquistar não os países do Oriente, o que seria lógico, mas as terras ocidentais. E Bizâncio foi o primeiro a ficar em seu caminho.

A essa altura, o império estava em declínio, do qual o sultão turco aproveitou. Como um açougueiro de sangue frio, ele "cortava" área após área do "corpo" bizantino. Logo toda a parte noroeste da Ásia Menor ficou sob o domínio dos turcos. Eles também se estabeleceram na costa européia dos mares Egeu e Mármara, bem como nos Dardanelos. E o território de Bizâncio foi reduzido a Constantinopla e seus arredores.

Os sultões subsequentes continuaram a expansão da Europa Oriental, onde lutaram com sucesso contra a Sérvia e a Macedônia. E Bayazet (1389-1402) foi "marcado" pela derrota do exército cristão, que o rei Sigismundo da Hungria liderou em uma cruzada contra os turcos.

Da derrota ao triunfo

Sob o mesmo Bayazet, aconteceu uma das derrotas mais severas do exército otomano. O sultão se opôs pessoalmente ao exército de Timur e na Batalha de Ancara (1402) foi derrotado, e ele próprio foi feito prisioneiro, onde morreu.
Os herdeiros por bem ou por mal tentaram ascender ao trono. O estado estava à beira do colapso devido à agitação interna. Somente sob Murad II (1421-1451) a situação se estabilizou e os turcos conseguiram recuperar o controle das cidades gregas perdidas e conquistar parte da Albânia. O sultão sonhava em finalmente reprimir Bizâncio, mas não teve tempo. Seu filho, Mehmed II (1451-1481), estava destinado a se tornar o assassino do império ortodoxo.

Em 29 de maio de 1453, chegou a hora de X para Bizâncio. Os turcos cercaram Constantinopla por dois meses. Um tempo tão curto foi suficiente para quebrar os habitantes da cidade. Em vez de todos pegarem em armas, as pessoas da cidade simplesmente oraram a Deus pedindo ajuda, não deixando as igrejas por dias. O último imperador, Constantino Paleólogo, pediu ajuda ao Papa, mas ele exigiu em troca a unificação das igrejas. Constantino recusou.

Talvez a cidade tivesse resistido mesmo se não fosse pela traição. Um dos funcionários concordou com o suborno e abriu o portão. Ele não levou em consideração um fato importante - o sultão turco, além do harém feminino, também tinha um masculino. Foi aí que o lindo filho de um traidor foi parar.

A cidade caiu. O mundo civilizado parou. Agora, todos os estados da Europa e da Ásia perceberam que chegou a hora de uma nova superpotência - o Império Otomano.

Campanhas europeias e confrontos com a Rússia

Os turcos não pensaram em parar por aí. Após a morte de Bizâncio, ninguém bloqueou seu caminho para a Europa rica e infiel, mesmo condicionalmente.
Logo, a Sérvia foi anexada ao império (exceto Belgrado, mas os turcos a capturariam no século XVI), o Ducado de Atenas (e, consequentemente, a maior parte da Grécia), a ilha de Lesbos, Valáquia e Bósnia .

Na Europa Oriental, os apetites territoriais dos turcos cruzaram-se com os de Veneza. O governante deste último rapidamente conseguiu o apoio de Nápoles, do Papa e de Karaman (Khanate na Ásia Menor).

O confronto durou 16 anos e terminou com a vitória completa dos otomanos. Depois disso, ninguém os impediu de "pegar" as restantes cidades e ilhas gregas, bem como anexar a Albânia e Herzegovina. Os turcos ficaram tão empolgados com a expansão de suas fronteiras que atacaram com sucesso até o canato da Crimeia.

O pânico estourou na Europa. O Papa Sisto IV começou a fazer planos para a evacuação de Roma e, ao mesmo tempo, apressou-se a anunciar uma Cruzada contra o Império Otomano. Apenas a Hungria respondeu ao chamado. Em 1481, Mehmed II morreu, e a era das grandes conquistas terminou temporariamente.
No século 16, quando a agitação interna no império diminuiu, os turcos novamente direcionaram suas armas para seus vizinhos. Primeiro houve uma guerra com a Pérsia. Embora os turcos tenham vencido, as aquisições territoriais foram insignificantes.

Após o sucesso em Trípoli e Argel no norte da África, o sultão Suleiman invadiu a Áustria e a Hungria em 1527 e sitiou Viena dois anos depois. Não foi possível tomá-lo - o mau tempo e as doenças em massa o impediram.

Quanto às relações com a Rússia, pela primeira vez os interesses dos Estados entraram em conflito na Crimeia.
A primeira guerra ocorreu em 1568 e terminou em 1570 com a vitória da Rússia. Os impérios lutaram entre si por 350 anos (1568 - 1918) - uma guerra caiu em média por um quarto de século.
Durante este tempo, houve 12 guerras (incluindo a campanha de Azov, Prut, frentes da Criméia e do Cáucaso durante a Primeira Guerra Mundial). E na maioria dos casos, a vitória ficou com a Rússia.

Amanhecer e pôr do sol dos janízaros

Em 1365, por ordem pessoal do sultão Murad I, foi formada a infantaria janízara.
Foi concluído por cristãos (búlgaros, gregos, sérvios e assim por diante) na idade de oito a dezesseis anos. Assim, funcionou o devshirme - um imposto de sangue - que foi imposto aos povos incrédulos do império. É interessante que no início a vida dos janízaros foi bastante difícil. Eles viviam em mosteiros-quartéis, eram proibidos de constituir família e qualquer lar.
Mas gradualmente os janízaros do ramo de elite das forças armadas começaram a se transformar em um fardo altamente pago para o estado. Além disso, essas tropas eram cada vez menos propensas a participar das hostilidades.

O início da decomposição ocorreu em 1683, quando, junto com as crianças cristãs, os muçulmanos começaram a ser considerados janízaros. Turcos ricos enviaram seus filhos para lá, resolvendo assim a questão de seu futuro de sucesso - eles poderiam fazer uma boa carreira.

Foram os janízaros muçulmanos que começaram a constituir famílias e a se dedicar ao artesanato, bem como ao comércio. Gradualmente, eles se transformaram em uma força política gananciosa e insolente que interferiu nos assuntos do Estado e participou da derrubada de sultões censuráveis.

A agonia continuou até 1826, quando o sultão Mahmud II aboliu os janízaros.

A morte do Império Otomano

Problemas frequentes, ambições infladas, crueldade e participação constante em qualquer guerra não podiam deixar de afetar o destino do Império Otomano. O século 20 acabou sendo especialmente crítico, no qual a Turquia foi cada vez mais dilacerada por contradições internas e o clima separatista da população. Por causa disso, o país ficou atrás do Ocidente em termos técnicos, então começou a perder os territórios outrora conquistados.

A decisão fatídica para o império foi sua participação na Primeira Guerra Mundial. Os aliados derrotaram as tropas turcas e organizaram uma divisão de seu território. Em 29 de outubro de 1923, um novo estado apareceu - a República da Turquia. Mustafa Kemal tornou-se seu primeiro presidente (mais tarde, ele mudou seu sobrenome para Atatürk - "pai dos turcos"). Assim terminou a história do outrora grande Império Otomano.

Império- quando uma pessoa (monarca) tem poder sobre um vasto território habitado por numerosos povos de diferentes nacionalidades. Este ranking é baseado na influência, longevidade e poder de vários impérios. A lista é baseada na suposição de que um império deve, na maioria das vezes, ser governado por um imperador ou rei, o que exclui os chamados impérios modernos dos Estados Unidos e da União Soviética. Abaixo está um ranking dos dez maiores impérios do mundo.

No auge de seu poder (XVI-XVII), o Império Otomano estava localizado em três continentes ao mesmo tempo, controlando a maior parte do Sudeste da Europa, Ásia Ocidental e Norte da África. Consistia em 29 províncias e numerosos estados vassalos, alguns dos quais foram posteriormente absorvidos pelo império. O Império Otomano está no centro da interação entre os mundos oriental e ocidental há seis séculos. Em 1922, o Império Otomano deixou de existir.

O Califado Omíada foi o segundo dos quatro califados islâmicos (sistema de governo) estabelecido após a morte de Maomé. O império sob o domínio da dinastia omíada cobria mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, tornando-se um dos maiores do mundo, bem como o maior império árabe-muçulmano já estabelecido na história.

Império Persa (Aquemênida)

O Império Persa basicamente unificou toda a Ásia Central, que consistia em muitas culturas, reinos, impérios e tribos diferentes. Foi o maior império da história antiga. No auge de seu poder, o império cobria cerca de 8 milhões de quilômetros quadrados.

O Império Romano Bizantino ou Oriental fazia parte do Império Romano durante a Idade Média. A capital permanente e centro civilizacional do Império Bizantino era Constantinopla. Durante sua existência (mais de mil anos), o império permaneceu como uma das forças econômicas, culturais e militares mais poderosas da Europa, apesar de contratempos e perda de território, especialmente durante as guerras romano-persa e bizantino-árabes. O Império recebeu um golpe mortal em 1204 na Quarta Cruzada.

A Dinastia Han é considerada uma era de ouro na história chinesa em termos de avanço científico, progresso tecnológico, estabilidade econômica, cultural e política. Até hoje, a maioria dos chineses se autodenomina o povo Han. Hoje, o povo Han é considerado o maior grupo étnico do mundo. A dinastia governou a China por quase 400 anos.

O Império Britânico cobria mais de 13 milhões de quilômetros quadrados, o que representa cerca de um quarto da massa terrestre do nosso planeta. A população do império era de aproximadamente 480 milhões de pessoas (aproximadamente um quarto da humanidade). O Império Britânico é de longe um dos impérios mais poderosos que já existiu na história da humanidade.

Na Idade Média, o Sacro Império Romano era considerado a "superpotência" de seu tempo. Consistia no leste da França, toda a Alemanha, norte da Itália e parte do oeste da Polônia. Foi dissolvido oficialmente em 6 de agosto de 1806, após o que surgiram: Suíça, Holanda, Império Austríaco, Bélgica, Império Prussiano, Principados de Liechtenstein, Confederação do Reno e o primeiro Império Francês.

O Império Russo existiu de 1721 até a Revolução Russa em 1917. Ela era a herdeira do reino da Rússia e a precursora da União Soviética. O Império Russo foi o terceiro maior dos estados já existentes, perdendo apenas para os impérios britânico e mongol.

Tudo começou quando Temujin (mais tarde conhecido como Genghis Khan, considerado um dos governantes mais brutais da história) prometeu em sua juventude deixar o mundo de joelhos. O Império Mongol foi o maior império adjacente da história humana. A capital do estado era a cidade de Karakorum. Os mongóis eram guerreiros destemidos e implacáveis, mas tinham pouca experiência em administrar um território tão vasto, o que fez com que o Império Mongol caísse rapidamente.

A Roma Antiga fez uma grande contribuição para o desenvolvimento do direito, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e linguagem no mundo ocidental. De fato, muitos historiadores consideram o Império Romano o "império ideal" porque era poderoso, justo, longevo, grande, bem defendido e economicamente avançado. O cálculo mostrou que, desde sua fundação até a queda, passaram-se 2.214 anos. Segue-se disso que o Império Romano é o maior império do mundo antigo.

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