Como lidar com a raiva? O que fazer com os surtos de agressividade e irritação? Como aprender a controlar suas emoções? Quantas vezes em nossas vidas fizemos essa pergunta… “Sinto raiva por todo o corpo, preciso aprender a lidar com essa raiva e raiva, mas não sei como”. “Fisicamente, sinto que em certas situações tudo parece explodir dentro de mim.”Isto é o que as pessoas dizem quando lhes perguntam o que exatamente está acontecendo em sua cabeça (ou corpo) no momento de um ataque de raiva. Neste artigo, a psicóloga Mairena Vasquez dá 11 dicas práticas para o dia a dia sobre como controlar a raiva.

Como lidar com a raiva. Dicas para todos os dias

Todos nós já experimentamos raiva em nossas vidas como resultado de algum situações fora de controle problemas pessoais que nos incomodam, por cansaço, insegurança, inveja, lembranças desagradáveis, por situações que não podemos aceitar e até por algumas pessoas cujo comportamento não gostamos ou incomodamos... também pode causar frustração, raiva e agressão. O que é raiva?

Raiva -é uma reação emocional negativa de natureza violenta (emoção), que pode ser acompanhada de alterações biológicas e psicológicas. A intensidade da raiva varia de sentir-se insatisfeito a furioso ou furioso.

Quando sentimos raiva, o sistema cardiovascular sofre, a pressão arterial aumenta, a transpiração, a frequência cardíaca e a respiração tornam-se mais frequentes, os músculos ficam tensos, coramos, temos problemas de sono e digestão, não podemos pensar e raciocinar racionalmente ...

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A nível fisiológico A raiva está associada a uma série de reações químicas que ocorrem em nosso cérebro.. Para resumir:

Quando algo nos deixa irritados ou irritantes, amígdala(a parte do cérebro responsável por processar e armazenar emoções) procura ajuda (que também é responsável pelo nosso humor). Neste ponto, ele começa a liberar adrenalina para preparar nosso corpo para uma possível ameaça. Portanto, quando estamos irritados ou com raiva, nossa frequência cardíaca aumenta e nossos sentidos são aguçados.

Todas as emoções são necessárias, úteis e desempenham um papel em nossas vidas. Sim, a raiva é necessária e benéfica, pois nos ajuda a responder a qualquer situação que percebemos como uma ameaça e também nos dá a capacidade de enfrentar qualquer circunstância que atrapalhe nossos planos. Dá a coragem e a energia necessárias e reduz o sentimento de medo, o que nos permite lidar melhor com problemas e injustiças.

Muitas vezes a raiva se esconde atrás de outras emoções (tristeza, dor, medo...) e se manifesta como uma espécie de mecanismo de defesa. A raiva é uma emoção muito forte que torna-se um problema quando não somos capazes de controlá-lo. A raiva descontrolada pode destruir uma pessoa ou até mesmo seu ambiente, impedindo-a de pensar racionalmente e levando-a a um comportamento agressivo e violento. A raiva excessiva pode ser prejudicial para a saúde física e mental, acabar com as conexões sociais de uma pessoa e, geralmente, reduzir significativamente a qualidade de sua vida.

Tipos de raiva

A raiva pode se manifestar de três maneiras diferentes:

1. A RAIVA COMO FERRAMENTA:às vezes, quando não conseguimos atingir um objetivo, usamos a violência como uma "maneira fácil" de conseguir o que queremos. Em outras palavras, usar a raiva e a violência como uma ferramenta para atingir um objetivo. A raiva como uma ferramenta geralmente é usada por pessoas com pouco autocontrole e poucas habilidades de comunicação. No entanto, devemos lembrar que existem outras formas de persuasão.
2. RAIVA COMO PROTEÇÃO: sentimos raiva quando interpretamos intuitivamente os comentários ou o comportamento de outras pessoas como ataques, insultos ou reclamações contra nós. Ficamos ofendidos (muitas vezes sem motivo aparente) e sentimos uma vontade irresistível de atacar. Como? Com raiva, o que é um grande erro. Em situações difíceis, é melhor manter a calma.
3. EXPLOSÃO DE IRA: se por muito tempo suportamos algumas situações que consideramos injustas, reprimimos nossas emoções, tentando nos conter ainda mais, nos encontramos em uma situação perigosa. círculo vicioso, da qual saímos apenas quando não podemos mais suportar. Nesse caso, essa “última gota” é suficiente para “encher o copo”. Em outras palavras, em uma situação em que perduramos por muito tempo, mesmo o menor evento pode provocar uma explosão de raiva. Nossa paciência "explode", forçando-nos a raiva e violência, fervemos ... como uma chaleira.

As pessoas que costumam sentir raiva tendem a ter traços de personalidade específicos, tais como: (eles não conseguem entender que seus desejos nem sempre podem ser satisfeitos no primeiro pedido, são pessoas muito egocêntricas), por causa do qual eles não são confiantes em si mesmos e não controlam suas emoções, Falta de empatia(não conseguem se colocar no lugar de outra pessoa) e altos (não pensam antes de agir), etc.

A forma como as crianças são criadas também afeta a forma como lidam com a raiva quando adultos.É muito importante ensinar as crianças a expressar suas emoções desde cedo para que aprendam a lidar com elas da melhor maneira possível. Além disso, ensine as crianças a não reagir agressivamente a determinadas situações, não permita o desenvolvimento da “síndrome do imperador” na criança. O ambiente familiar também é importante: notou-se que as pessoas que são menos capazes de conter sua raiva vêm de famílias problemáticas que carecem de proximidade emocional. .

Como controlar a raiva. A raiva é uma reação emocional que pode ser acompanhada por mudanças biológicas e psicológicas.

Como se livrar da raiva e aprender a controlá-la? Como superar a irritação e crises de agressividade? A reação intuitiva natural à raiva e à raiva é algum tipo de ação violenta agressiva - podemos começar a gritar, esmagar algo ou jogá-lo ... No entanto, esta NÃO é a melhor solução. Leia! 11 dicas sobre como acalmar a raiva.

1. Esteja ciente da situação ou circunstâncias que podem provocar sua raiva.

Você pode experimentar sentimentos de raiva ou raiva em alguma situação extrema, mas é importante aprender a lidar com isso. Para aprender a administrar a raiva, você precisa entender em geral quais problemas/situações mais o incomodam, como você pode evitá-los (ou seja, essas circunstâncias muito específicas), como fazê-lo da maneira mais da melhor maneira, etc Em outras palavras, aprenda a trabalhar com suas próprias reações.

Com cuidado! Quando falo em evitar situações e pessoas, refiro-me a exemplos muito específicos. Não podemos passar a vida inteira evitando absolutamente todas as pessoas e situações que nos fazem sentir desconfortáveis. Se evitarmos completamente esses momentos, não seremos capazes de resistir a eles.

Como lidar com a raiva:é fundamental entender que a violência e a agressão não vão te levar a lugar nenhum, na verdade, pode piorar a situação e até fazer você se sentir ainda pior. Preste atenção especial às suas reações (você começa a se sentir inquieto, há uma sensação de que seu coração está prestes a saltar do peito e você não consegue controlar sua respiração) para agir a tempo.

2. Tenha cuidado com as palavras quando estiver com raiva. Elimine as palavras “nunca” e “sempre” do seu discurso

Quando estamos com raiva, podemos dizer coisas que normalmente não nos ocorreriam. Quando você se acalmar, você não sentirá mais o mesmo, então tenha cuidado com o que você diz. Cada um de nós é senhor de nosso silêncio e escravo de nossas palavras.

Como lidar com a raiva: você precisa aprender a refletir sobre a situação, olhar para ela da forma mais objetiva possível. Tente não usar essas duas palavras: "Nunca" e "sempre". Quando você fica com raiva e começa a pensar: “Quando isso acontece, sempre fico com raiva” ou “nunca consigo”, você está cometendo um erro. Tente por todos os meios ser objetivo e olhar para as coisas com otimismo. A vida é um espelho que reflete nossos pensamentos. Se você olhar para a vida com um sorriso, ela lhe responderá o mesmo.

3. Quando sentir que está no limite, respire fundo.

Todos nós precisamos estar cientes de nossos limites. Ninguém te conhece melhor do que você mesmo. É óbvio que no dia a dia podemos nos deparar com situações, pessoas, acontecimentos que podem nos desestabilizar e atrapalhar...

Como lidar com a raiva: Quando você sentir que não aguenta mais, que está no limite, respire fundo. Tente se distanciar da situação. Por exemplo, se estiver no trabalho, vá ao banheiro, se estiver em casa, tome um banho relaxante para acalmar os pensamentos... "tempo esgotado". Isso realmente ajuda em momentos estressantes. Se você pode sair da cidade - permita-se isso, fuja da rotina diária e tente não pensar no que o deixa com raiva. Encontre uma maneira de se acalmar. Uma excelente opção é uma viagem à natureza. Você verá como a natureza e o ar fresco afetam seu cérebro.

O mais importante é se distrair, abstrair-se da situação até que ela se acalme, para evitar reações agressivas e não fazer algo que você possa se arrepender depois. Se sentir vontade de chorar, chore. Chorar acalma a raiva e a tristeza. Você entenderá por que chorar pode ser bom para sua saúde mental.

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neuropsicológico

4. Você sabe o que é reestruturação cognitiva?

Na psicologia, o método é amplamente utilizado reestruturação cognitiva. Trata-se de substituir nossos pensamentos irrelevantes (como nossas interpretações das intenções de outras pessoas) por outros mais úteis. Em outras palavras, você precisa substitua-o por um positivo. Dessa forma, podemos eliminar rapidamente o desconforto causado por várias situações ou circunstâncias, e a raiva passará rapidamente.

Exemplo: Você precisa conhecer um colega de trabalho que você realmente não gosta. Você esperou por uma hora antes que ele finalmente aparecesse. Como essa pessoa é desagradável para você, você começa a pensar em quão irresponsável ela é, e que se atrasou de propósito para “irritá-lo”, e percebe que você está dominado pela raiva.

Como lidar com a raiva: você precisa aprender a não pensar que os outros estão fazendo algo para prejudicá-lo. Dê uma chance a eles, coloque-se no lugar deles. Se você permitir que a pessoa se explique, você entenderá que o motivo do atraso foi justificado (neste exemplo específico). Tente agir de forma razoável e objetiva.

5. Aprenda técnicas de relaxamento e respiração para controlar melhor sua raiva.

É relevante lembrar mais uma vez o quão importante é a respiração em momentos de tensão, ansiedade, raiva...

Como lidar com a raiva: A respiração adequada ajudará a aliviar a tensão e a colocar seus pensamentos em ordem. Feche os olhos, conte lentamente até 10 e não os abra até sentir que está começando a se acalmar. Respire profunda e lentamente, tente limpar sua mente, libertá-la de pensamentos negativos... gradualmente. As técnicas de respiração mais comuns são a respiração abdominal e o relaxamento muscular progressivo de acordo com Jacobson.

Se você ainda achar difícil relaxar, imagine em sua mente alguma imagem calma e agradável, paisagem ou ouça uma música que o relaxe. Como manter a calma?

Além do mais, tente dormir o suficienteà noite (pelo menos 7-8 horas), pois o descanso e o sono promovem um melhor controle das emoções, aumentam nosso humor e reduzem a irritabilidade.

6. Habilidades sociais o ajudarão a lidar com a raiva. Você controla a raiva, não o contrário

As situações cotidianas que enfrentamos exigem que sejamos capazes de nos comportar adequadamente com outras pessoas. É importante ser capaz não apenas de ouvir os outros, mas também de manter a conversa, de agradecer se eles nos ajudaram, de nos ajudar e permitir que os outros nos ajudem e apoiem quando precisamos deles, de ser capaz de responder corretamente às críticas, não importa o quão desagradável possa ser ...

Como lidar com a raiva: Para gerenciar e controlar melhor a raiva, é importante ser capaz de interpretar corretamente as informações ao nosso redor, ser capaz de ouvir outras pessoas, agir em várias circunstâncias, aceitar críticas e não deixar a frustração tomar conta de nós. Além disso, você precisa ter cuidado com acusações injustificadas contra outras pessoas. Trate os outros como gostaria de ser tratado.

7. Como conter a raiva se outra pessoa está causando isso

Muitas vezes nossa raiva é provocada não por eventos, mas por pessoas. Evite pessoas tóxicas!

Nesse caso, é recomendável se afastar dessa pessoa até esfriar, se sentir que a situação está esquentando. Lembre-se de que quando você machuca os outros, você está se machucando primeiro, e isso é exatamente o que você precisa evitar.

Como lidar com a raiva: expresse seu desagrado com calma e tranquilidade. Mais convincente não é aquele que grita mais alto, mas aquele que consegue expressar seus sentimentos de forma adequada, calma e razoável, delineando os problemas e as possíveis soluções. É muito importante agir como um adulto e ser capaz de ouvir a opinião da outra pessoa e até encontrar um compromisso (sempre que possível).

8. O exercício irá ajudá-lo a “descarregar” a energia negativa e a se livrar dos maus pensamentos.

Quando nos movimentamos ou praticamos algum tipo de atividade física, liberamos endorfinas que nos ajudam a nos acalmar. Esta é outra maneira de controlar a raiva.

Como controlar a raiva: Mova-se, faça qualquer exercício... Subir e descer as escadas, limpar a casa, sair para correr, andar de bicicleta e passear pela cidade... qualquer coisa que de alguma forma possa aumentar a adrenalina.

Há pessoas que, num acesso de raiva, começam a correr e bater o que vem à sua mão. Se você sentir um desejo irresistível de bater em algo para liberar energia rapidamente, tente pegar um saco de pancadas ou algo semelhante.

9. Uma boa maneira de “soltar seus pensamentos” é escrever.

Parece que, Como pode ajudar se você começar a gravar algo? Especialmente se você acabou de ter uma briga séria com seu ente querido ou amado?

Como lidar com a raiva: em um momento de raiva, nossos pensamentos são caóticos e não conseguimos nos concentrar na situação que nos irrita. Talvez manter um diário o ajude a descobrir o que mais o irrita, como exatamente você se sente, em quais situações você está mais vulnerável, como e como não agir em resposta, como você se sentiu depois... , você poderá comparar suas experiências e memórias para entender o que todos esses eventos têm em comum.

Exemplo: “Eu não posso mais fazer isso. Acabei de brigar com meu namorado porque não suporto quando ele me chama de rude. Agora me sinto muito mal, porque gritei com ele e bati a porta, saindo do quarto. Tenho vergonha do meu comportamento." Neste caso específico, a menina, depois de ler sua entrada, perceberá que reage incorretamente toda vez que é chamada de “mal-educada”, e acaba aprendendo a não responder a isso com raiva e violência, pois posteriormente se arrepende de seu comportamento, ela tem vergonha.

Você pode até se animar ou dar conselhos que podem ser úteis e tranquilizadores. Por exemplo: “Se eu respirar fundo e contar até 10, vou me acalmar e olhar para a situação de forma diferente.” “Sei que posso me controlar”, “Sou forte, me valorizo ​​muito e não farei o que depois me arrependo”.

Você também pode liberar sua energia desenhando, resolvendo quebra-cabeças e palavras cruzadas, etc.

10. Rir!

Existe uma maneira melhor de aliviar o estresse e animar do que uma boa dose de riso?É verdade que quando estamos com raiva, a última coisa que queremos fazer é rir. Neste momento, pensamos que o mundo inteiro e todas as pessoas nele se opõem a nós (o que está longe da realidade).

Como lidar com a raiva: embora não seja fácil, mas ainda assim os problemas parecem diferentes se você os tratar bem humorado, positivo. Então ria o máximo possível e de absolutamente tudo que vier à mente! Depois de se acalmar, olhe para a situação de um ângulo diferente. Imagine a pessoa com quem você estava com raiva em algum tipo de situação engraçada ou engraçada, lembre-se da última vez que vocês riram juntos. Isso tornará muito mais fácil para você lidar com sua raiva. Lembre-se, o riso é muito útil. Rir da vida!

11. Se você acha que tem sérios problemas de controle da raiva, consulte um profissional

Se você substitui outras emoções por raiva, se percebe que a raiva está arruinando sua vida, que se irrita mesmo com as menores coisas, se não consegue evitar gritar ou querer bater em alguma coisa quando está com raiva, se não consegue se conter em suas mãos e não sabe mais o que fazer, como agir em determinadas situações, com as pessoas, etc. … cerca de procure ajuda de um especialista.

Como lidar com a raiva: um psicólogo especializado neste problema estudará o problema desde o início e determinará a melhor forma de ajudá-lo. Ele pode sugerir que você aprenda a controlar sua raiva por meio de certos comportamentos (como praticar habilidades sociais) e técnicas (como técnicas de relaxamento) para que você possa lidar com situações que o irritam. Você pode até fazer aulas de terapia em grupo, onde poderá conhecer pessoas que estão passando pelas mesmas dificuldades. Isso pode ser de grande ajuda, pois você encontrará compreensão e apoio entre essas pessoas.

Resumindo, gostaria de observar que precisamos aprender a controlar nossas emoções, especialmente a raiva. Lembre-se de que a raiva, expressa fisicamente ou verbalmente, nunca pode ser uma desculpa para o mau comportamento em relação aos outros.

Você já sabe que não é quem grita mais alto que é ousado, mas o covarde e covarde não é quem fica calado. Palavras irracionais ou insultos estúpidos não devem ser ouvidos. Lembre-se sempre de que, ao prejudicar os outros, você está prejudicando a si mesmo antes de tudo.

Tradução de Anna Inozemtseva

Psicóloga especializada em psicologia clínica infanto-juvenil. Em formação contínua para ser psicóloga sanitária e neuropsicóloga clínica. Apasionada da neurociência e investigação do cérebro humano. Miembro activo de diferentes associações e interessados ​​em labores humanitarias y emergências. A Mairena le encanta escribir articulos que puedan ayudar ou inspire.
"Magia es creer en ti mismo".

A raiva é uma emoção humana fundamental que foi dada com o propósito de permitir que o indivíduo sobreviva em um ambiente selvagem e perigoso. Mesmo nos tempos antigos, a raiva ajudou muito as pessoas, muitos obstáculos foram superados. No entanto, a sociedade se desenvolveu, a necessidade de expressar suas emoções negativas diminuiu gradualmente. Não foi possível se livrar completamente da raiva, as pessoas no mundo moderno continuam criando artificialmente problemas para si mesmas que despertam a raiva.

O significado da palavra "raiva"

Esta é uma emoção negativa. Você pode até dizer que tem um caráter agressivo e é direcionado a outra pessoa ou objeto. Se este é um objeto, um indivíduo pode destruí-lo facilmente, se uma pessoa - ofender, subjugar.

A raiva é quando tudo começa a ferver e ferver por dentro, o rosto fica vermelho. Parece que uma bomba real está prestes a explodir. Todo ódio, todo ressentimento se acumula - eles causam consequências negativas. O mais perigoso é que, na raiva, uma pessoa nem sempre pode controlar suas emoções. Às vezes tudo chega à agressão, o indivíduo está dentro e não entende o que está fazendo. Em momentos como este, é melhor não ter ninguém por perto. Com uma mente nublada, você pode fazer qualquer coisa, prejudicar e até aleijar.

Normalmente a agressão não dura muito. É um impulso instantâneo. Uma pessoa rapidamente se ilumina e rapidamente desaparece. No entanto, a raiva não é brincadeira. Se o indivíduo é frequentemente afetado por essa emoção, é melhor consultar um médico.

Raiva: quais são as causas?

A agressão se acumula em uma pessoa por várias razões. Talvez algo não tenha saído conforme o planejado no trabalho, em casa é difícil encontrar uma linguagem comum com um ente querido. A definição (o que significa raiva) dificilmente transmite todos os sentimentos que uma pessoa experimenta durante um colapso. Mesmo uma ninharia elementar às vezes pode levar a uma “explosão interna”. Quais são as causas da raiva?

1. Crenças contrastantes

O caráter de uma pessoa começa a se formar desde a infância. Todos somos criados de maneira diferente, todos aprendem alguma coisa, alguma coisa é explicada. Isso forma em uma pessoa o conceito de moralidade, regras, princípios. No entanto, as crenças de um indivíduo nem sempre correspondem às regras de comportamento de outro. O cérebro é programado como um computador e, quando o sistema encontra um conceito desconhecido, começa a desacelerar. Assim é o homem. Se ele encontra uma crença que não é como o que ele está acostumado, ele percebe isso como uma ameaça, um perigo. Como resultado, a raiva desperta - uma emoção que definitivamente não nos decora.

2. Medo

Outra razão para a agressão é o medo subconsciente. Vale a pena notar que, no mundo moderno, uma pessoa muitas vezes cria problemas para si mesma. Vamos a um exemplo simples. O homem conseguiu um bom emprego, tudo está indo muito bem. No entanto, por algum motivo, ele começa a temer ser demitido. Todos esses sentimentos se acumulam e se transformam em medo maníaco. O que acontece depois? O chefe chama o funcionário até ele para apontar um erro ou elogio. Nesse momento, algo começa a acontecer nos pensamentos de uma pessoa - todos os sentimentos são fortemente intensificados, ele acaba que o chefe o chama para demiti-lo. Como resultado, a raiva é provocada. Isso não é surpreendente, uma pessoa percebe o medo como um perigo.

3. Estresse

O estresse é mais frequentemente experimentado por pessoas com boas maneiras. Surpreendentemente, isso é verdade. Tais indivíduos não expressam suas emoções negativas, tudo se acumula dentro - ressentimento, dor, medo. Uma pessoa tenta ser correta, não é rude com os outros, não levanta a voz, não mostra seu desagrado. Você não pode fazê-lo desta forma. Você não pode esconder tudo dentro, porque um dia "a bomba vai explodir". Isso não pode ser evitado. O que é raiva? Esta é uma enorme quantidade de emoções negativas que se acumulam na alma ao longo do tempo. Se você não falar de vez em quando, chegará o dia em que uma pessoa simplesmente se soltará e se transformará de um indivíduo decente em uma verdadeira fera.

4. Sentindo-se bem

Não importa o quão estranho possa parecer, a causa da raiva pode ser uma pessoa. Doença, dor dolorosa que você tem que suportar - tudo isso afeta negativamente o autocontrole e cria os pré-requisitos para uma mudança brusca de humor. O resultado final é raiva e raiva. Uma pessoa simplesmente começa a incomodar tudo ao redor, parece que todo mundo quer prejudicá-lo. Aqui tudo está entrelaçado em um nó - estresse, medo, crenças.

Como vencer a raiva?

A raiva é uma emoção humana tanto quanto a alegria ou a tristeza. É completamente impossível se livrar dele. Mesmo que alguém tenha sucesso, o indivíduo se sente inferior. A peculiaridade da essência humana reside no fato de que ele deve mostrar todas as suas emoções para aprender o autocontrole. A raiva não é a melhor emoção, existem várias maneiras de se proteger de explosões repentinas de raiva para não prejudicar os outros.

1. Aprenda a ouvir a si mesmo

A raiva sempre tem um precursor. Isso pode ser um mau humor, bem-estar ou irritabilidade. Você precisa aprender a ouvir a si mesmo e ver esses momentos para evitar uma súbita explosão de raiva. Por exemplo, você está conversando com uma pessoa e sente como tudo começa a ferver por dentro. Isso significa que você começa a ficar com raiva. Como proceder em tal caso? Existem várias opções para o desenvolvimento de eventos:

• mude de assunto, talvez seja ela quem desperte emoções negativas;
• encerrar a conversa.

Se você notar que em recentemente a raiva é experimentada cada vez com mais frequência - isso é um alerta. O que é raiva? Isso é uma violação, mantenha um pequeno caderno e anote todas as situações que o deixam irritado. No final da semana, você precisa analisar os registros. Se você mesmo perceber que a raiva às vezes acorda do zero, não pode deixar que tudo siga seu curso. Talvez você só precise de um descanso? Tire um dia de folga, passe-o sozinho com seu mundo interior. Leia um livro, tome um banho, relaxe.

2. Controle e bom descanso

Às vezes, em um acesso de raiva, uma pessoa pode cometer um ato terrível, do qual mais tarde se arrependerá indizivelmente. Para evitar isso, é muito importante aprender a controlar suas emoções. Isso não significa que as emoções agora precisam ser suprimidas. Se de repente você começar a sentir irritação por dentro, tente respirar fundo e expire várias vezes - os exercícios de respiração acalmam o sistema nervoso.

Outra opção interessante para controlar a raiva é recomendada por psicólogos. Então, você conseguiu se conter e não invadir seu interlocutor. Agora vamos urgentemente para casa ou para outro lugar isolado. Pegamos um pedaço de papel e escrevemos uma carta para a pessoa que causou uma reação negativa violenta em você. Escreva o que você sente. Quanto mais raiva no papel, mais calma ficará na alma. Então esta carta deve ser queimada.

Claro, é importante lembrar sobre o descanso. O ritmo de vida moderno raramente deixa tempo para dormir. No entanto, ainda encontre uma ou duas horas extras por semana para isso. A fadiga também pode causar uma explosão de raiva.

3. Exercício

Tem sido repetidamente comprovado que o exercício tem um grande efeito sobre o sistema nervoso. Inscreva-se para ioga, fitness ou qualquer outro esporte - várias vezes por semana será suficiente para uma pessoa espirrar emoções negativas acumuladas.

Às vezes não há tempo para esportes. No entanto, isso não significa que agora você não pode se livrar da raiva. Limpar a casa vai ajudar muito - é ainda melhor do que fazer exercícios. Uma pessoa se concentra na sujeira, poeira, como se livrar dela. Há um estresse físico e mental frenético. Os psicólogos confirmam que a limpeza é calmante. A pessoa fica satisfeita com o trabalho feito e a raiva evapora.

Uma maneira fácil de se acalmar é com exercícios de respiração com balão. Inspire e expire 10-15 vezes. Este exercício pode ser praticado no trabalho.

Resumindo

A psicologia da raiva é uma ciência que vem sendo estudada há muito tempo. Todos os dias algo novo e desconhecido é descoberto em uma pessoa.

Dicas úteis:

1. Arranje tempo para si. Você não precisa pensar apenas nas pessoas ao seu redor. Faça compras, vá ao cinema ou a um café. Em outras palavras, às vezes você deve se tratar também.
2. Não crie problemas para si mesmo. Tente levar as coisas com mais facilidade e lembre-se: tudo o que é feito é para o melhor.
3. Descanse - pelo menos nos finais de semana, tente dormir bem e estocar energia para a próxima semana, assim haverá menos motivos para estresse.

Quanto à raiva, você precisa liberá-la, apenas faça direito para não prejudicar ninguém. Isso precisa ser aprendido.

A própria palavra "raiva" pinta um quadro pouco atraente de uma pessoa cuspindo, gritando, corando de indignação e perigosa para os outros. Para muitos de nós, a palavra "raiva" está associada a imagens desagradáveis ​​e terríveis: cenas de insultos, violência e destruição. Mas essa reação emocional não tem apenas um lado negativo. É natural para uma pessoa que tenha visto uma cena feia de comportamento inadequado na sociedade ou uma situação associada a uma ameaça à vida de alguém. Uma pessoa educada e mentalmente equilibrada sente raiva em tais situações! Precisamos responder, no entanto, à pergunta "O que é raiva?" Isso é bom ou ruim? Resposta: bom e ruim. Tudo depende de como a raiva se manifestou, quando, em que circunstâncias, em que medida e por qual motivo. Precisamos pensar sobre isso, porque na maioria das vezes expressamos raiva no círculo mais próximo de comunicação constante - na família.

Como é a raiva?

Esta palavra combina todo um conjunto de emoções que expressam nosso estado de rejeição: descontentamento, indignação, indignação, irritação, ódio, raiva e outros. Cada emoção é acompanhada por mudanças e reações físicas, mentais e comportamentais peculiares - de uma reação fraca de uma pessoa descontente a uma pronunciada, vívida e perigosa em estado de raiva. Tudo depende da educação, experiência de vida, hábitos, temperamento e muitos outros fatores.

1. Estado descontentamento - o estágio inicial da manifestação da raiva, é bastante administrável. Você pode esconder sua reação, se desejar. Ela não é agressiva, não traz mudanças especiais nas expressões faciais, gestos, capacidade de pensar adequadamente, tomar decisões. Uma pessoa pode analisar com calma o que está acontecendo e controlar suas ações e entonações da voz.
2. Perturbação- uma reação mais forte, na qual a presença de hormônios do estresse já está presente. O estado de indignação pode ser determinado pelo olhar, gestos, entonação, mas esta é uma reação de raiva completamente controlada, indicando rejeição da situação que essa pessoa encontrou.
3. Irritação - o próximo passo para expressar raiva. As emoções negativas começam a controlar uma pessoa, seus movimentos, postura, voz e palavras. O pensamento lógico é ligeiramente suprimido pelos hormônios do estresse, portanto, é necessário um forte impedimento, uma pessoa precisa de algum tempo para sair desse estado. Alguns decidem nesses momentos sair da sala e, ao mesmo tempo, bater a porta com força.
4. Ressentimento ou raiva. Nesse estado, manifesta-se a excitação dos centros da fala, gestos e movimentos. Uma pessoa está ansiosa para lutar, grita, ameaça, calunia e não consegue se acalmar por muito tempo. Há um tremor (tremor) nos braços e pernas, tensão em todos os músculos do corpo. A liberação de hormônios do estresse no sangue bloqueia parcialmente o pensamento lógico e tem um efeito negativo em todos os sistemas do corpo humano.
5. Estado perigoso de expressar raiva - fúria. Isso geralmente é uma reação emocional incontrolável, uma perda completa de controle sobre si mesmo, uma falta de raciocínio lógico, às vezes uma perda completa de memória (um estado de paixão). Começos pecaminosos subconscientes, o desejo de vingança, destruição, ruína e destruição começam a controlar uma pessoa. Uma mulher em aconselhamento me contou como ela "conversou" com o marido depois que descobriu sua infidelidade. Ficou tão furiosa que, sem se controlar, mas com a memória plena, pegou uma faca e a enfiou no peito do marido! Deixando-o deitado no chão, ela saiu da cozinha, tocou a campainha para um vizinho e pediu para chamar a polícia e uma ambulância. Com as palavras "Matei meu marido!", ela se sentou em uma cadeira e esperou a chegada deles. Tudo correu bem, porque a faca entrou em um grande ângulo e não atingiu nada, mas essa mulher não conseguiu se recuperar por muito tempo da consciência do que, ao que parece, ela é capaz! Ela deliberadamente foi para a matança! “O que devo fazer agora?!” a mulher perguntou horrorizada. "Como lidar com essa condição?"

O apóstolo Paulo menciona em sua epístola a Efésios 4, 31 versículo : "Toda irritação e raiva, e a ira, e a gritaria, e a calúnia, com toda a malícia, sejam afastadas de vós” (Efésios 4:31). A Bíblia nos lembra dos três últimos estágios da expressão da raiva, que não deve ser demonstrada em nosso comportamento sob nenhuma circunstância. "REMOVIDO" significa CONTROLADO! E se eles são controlados, então devemos aprender a controlá-los.

O Senhor sabe em que estado emocional uma pessoa está nesta terra pecaminosa, em quais situações podemos entrar, portanto, ele nos adverte que enfrentaremos o problema de expressar tanto a raiva justa quanto a incontrolável. O homem mais sábio da terra, Salomão, em seu livro de Provérbios, deu algumas dicas para ajudar a manter o controle dos estágios da raiva. Existem dois : descontentamento e indignação.

Provérbios 12:16: "O insensato mostra logo a sua ira, mas o prudente esconde a sua ofensa." “O insensato derrama toda a sua ira, mas o sábio a reprime.” (Provérbios 29:11). " A resposta mansa afasta a ira, mas a palavra insultante desperta a ira.” ( Provérbios 15:1). O conselho é muito valioso para uma pessoa em uma situação em que foi insultada. De que maneira se manifestará a prudência? Ele fará a si mesmo a pergunta: “O que eu provoquei tal comportamento? Talvez eu tenha feito algo errado comigo mesmo? Ao considerar a situação, o sábio encontrará uma parcela de sua culpa e pedirá desculpas (resposta branda), e a raiva da outra pessoa entrará em um estágio mais fraco. Enquanto o sábio está procurando uma resposta para sua pergunta, algum tempo passa, a situação não esquenta mais, não havia uma resposta clara, e o fim da “conflito” pode até ser positivo - compreensão, perdão e reconciliação. E se a resposta ocorrer imediatamente e, portanto, sem pensar, a tensão aumenta e logo ambos os participantes do incidente entram em um estado de maior agressão - ódio ou raiva.

Como nosso corpo reage à expressão de raiva?

Assim que entramos na situação de expressar raiva, especialmente nos três últimos estágios, surgem várias formas de reações e suas consequências no organismo.

Consequências físicas:

• Em resposta à estimulação elétrica da zona hipotalâmica do cérebro, uma quantidade adicional de adrenalina (hormônio do estresse) é produzida e distribuída.
• A pressão aumenta, as pupilas dilatam.
• O sistema nervoso transporta o sangue da pele, fígado, estômago e intestinos para o coração, cérebro e músculos.
• A sensação de fome desaparece.
• A audição e a sensibilidade aos sons são agravadas.
• Os músculos se contraem, os punhos se fecham, o rosto se contorce, os ombros se elevam.

Para funcionar de forma eficaz, o corpo deve se livrar dessa tensão, que com o tempo se torna uma tarefa avassaladora e, com o tempo, aparecem doenças típicas: úlceras, gastrite, colite, dor de cabeça, hipertensão, doenças cardíacas etc.

Consequências Emocionais:

• A expressão de emoções descontroladas levará à perda de amigos, entes queridos, familiares.
• Há medo pelo resultado de seu comportamento.
• Uma reação habitual de transição do estágio de descontentamento para raiva incontrolável é desenvolvida em uma fração de segundo.
• A tendência à depressão, como resultado do estresse constante, leva a doenças do sistema nervoso central, a dependência de várias drogas.
• Diminuição da resistência à irritação. Uma pessoa sente que está constantemente pronta para a irritação quando está com fome ou sobrecarregada, quando é contrariada ou discorda de sua opinião.

Uma maravilhosa expressão bíblica: “A quem te entregas como escravo, também és escravo”, fala-nos de uma regra de vida muito importante. "Não devemos nos tornar reféns ou escravos da raiva que nos guiará." É muito difícil sair do estado de escravidão, é melhor não chegar lá. Vemos como é fácil cair na escravidão da raiva ao expressá-la incorretamente. As situações em que existem razões para a manifestação da raiva podem ser muito diferentes. Acima de tudo, manifesta-se na família, entre marido e mulher, entre filhos e pais, entre sogra e genro, nora e sogra. Nesse ambiente, as pessoas ficam muito tempo juntas, trabalham lado a lado, erram, pisam no calo umas das outras, literal e figurativamente. Eles se acostumaram um com o outro, a cautela e a contenção inerentes ao relacionamento de pessoas desconhecidas desapareceram. Mas todos nós precisamos aprender a expressar nossa raiva de forma adequada e construtiva. Afinal, as emoções da raiva são estabelecidas pelo Criador, só é necessário aprender a administrar esses processos.

Algumas regras para expressar apenas raiva.

1. Tente resolver o problema que causou sua raiva no primeiro estágio - insatisfação. Você pode controlar bastante suas emoções, palavras, decisões e entonação, das quais depende a reação do seu interlocutor. Deixando “para depois” a solução do problema, você acumulará seu descontentamento, ele crescerá até o estágio de irritação ou raiva. Nesse caso, você corre o risco de não lidar consigo mesmo.
2. Se você estiver em estado de indignação ou irritação, isso aparecerá imediatamente em sua fala e entonação. Isso geralmente leva à excitação das mesmas emoções do outro lado. Uma conversa calma não funcionará, e ambos serão os culpados. Para se acalmar e trazer a entonação da sua voz de volta ao normal, responda a si mesmo à pergunta: “Por que eu respeito ou amo essa pessoa?” Afinal, não pode ser que haja algo de positivo na pessoa com quem você tem um conflito! É com estas palavras que você inicia seu discurso: “Respeito-o muito pelo fato de...”
3. Em seguida, use as palavras “eu-conceitos”, ou seja, não fale sobre a culpa dele, sobre omissões de sua parte, mas expresse seu estado em este momento: “Estou muito chateado que...” ou “estou desapontado”, “estou surpreso, indignado, etc.”
4. Nunca comece sua conversa com uma situação que o perturbe ou irrite. Você pode fazer uma análise de muitas situações de conflito, principalmente nas famílias, quando a conversa começou justamente com o próprio ato que causou indignação. “Quantas vezes você tem que dizer: “não faça isso!”, “Por que você espalhou tudo de novo?!!!”, “Por que as meias estão embaixo do sofá de novo!?” Tal começo nunca levará a boas decisões, mas apenas à defesa do outro lado e a uma grande briga, a uma raiva incontrolável.
5. Nunca recorra à generalização de frases-memórias. "Você sempre!" ou "Você nunca!" Algumas pessoas conseguem adicionar a esta frase todos os parentes, mães, pais, avós de todas as gerações. Esta é uma maneira segura de expressar raiva não construtiva com uma transição para um estado de raiva. Evite a tentação de fazer um tour pelo "museu das queixas do passado". Mesmo que seu "inimigo" o faça, não ceda a esse hábito irritante. Você continua seu discurso calmo ou fica quieto por um tempo para se concentrar.

Todas essas dicas práticas ajudarão você a desenvolver um senso de responsabilidade por cada palavra, ser contido em suas expressões, controlar suas reações e seguir o conselho da Bíblia: “Portanto, meus amados irmãos, que cada pessoa seja pronta para ouvir, vagarosa para falar , lento para irar-se; porque a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Tiago 1:19.

NAKOURSE LYDIA, consultora familiar.

“Júpiter, você está com raiva, então você está errado” - este provérbio latino sobre raiva se desenvolveu muito antes de aprendermos sobre os fatores negativos que afetam diretamente nossa psique e saúde: televisão, Internet, jornais, revistas, ar poluído e reservatórios poluídos, em outras palavras - zumbi psicológico e ecologia problemática. Mas ao longo dos anos, como vemos, esse aforismo não perdeu sua relevância, pelo contrário, indica que o sentimento de raiva está cada vez mais "organicamente" se acostumando com nossa psique.

Quase diariamente, somos confrontados com manifestações de raiva, tanto nossa, que consideramos justas, como de pessoas próximas ou apenas transeuntes aleatórios - raiva que causa indignação e a necessidade de responder na mesma moeda. Em outras palavras, uma reação em cadeia. Lembre-se pelo menos da caricatura de Herluf Bidstrup: o chefe repreende furiosamente seu subordinado, repreende o funcionário inferior, ataca o mensageiro, que chuta o cachorro com raiva, e ela se agarra ao mesmo chefe. O círculo está fechado.

Não importa o quanto tentem nos convencer desde a infância de que é ruim ficar com raiva, poucos são passíveis de educação. Afinal, as operações mentais que produzem essa emoção são organizadas no nível do instinto e são herdadas, de modo que seus primeiros surtos podem aparecer desde a primeira infância e progredir de ano para ano. Qualidades inatas, agravadas pelo conhecimento sobre os padrões de comportamento agressivo comuns em muitas famílias, entre pares, ou vistos nas telas de TV, finalmente formam a profundidade da raiva.

Se uma pessoa raivosa pudesse se ver de fora, ficaria bastante surpresa. Cabelos desgrenhados, narinas dilatadas, olhos estreitos, mãos fechadas em punhos, mudam o retrato além do reconhecimento. Embora deva ser dito que tal “ataque” traz alívio temporário para a própria pessoa, tirando energia mental negativa de outras emoções que possuem estruturas mais sutis, como, por exemplo, sofrimento, vergonha, desespero ou insulto. Na raiva, uma pessoa até deixa de sentir dor. E devido à liberação acentuada de energia, torna-se mais forte. De fato, o corpo entra em estado de prontidão para o combate. Embora uma pessoa recorra a ações agressivas nos casos em que avalia o nível de perigo como tal, tem a chance de se juntar à luta e vencer. Quando ele sente que o perigo é muito alto, é mais provável que ele escolha a fuga como sua estratégia.

Círculo vicioso de emoções

Quando o corpo sente a aproximação do perigo, ocorrem nele mudanças físicas, que são controladas pelo sistema nervoso autônomo. Foi nomeado assim porque não está sujeito ao controle consciente direto. Esse sistema controla as reações emocionais no nível físico, ou seja, na verdade, é uma "ponte entre a psique e o corpo".

O sistema nervoso autônomo recebe impulsos das partes média e inferior do cérebro, que estão conectadas com seu córtex, ou seja, com centros superiores. Quando sentimos raiva, o comando apropriado é enviado pelo hipotálamo ao sistema reticular, que ativa o cérebro. Este sistema leva o corpo a um estado de "prontidão de combate". O tálamo (tubérculos visuais) também participa desse processo, que envia impulsos ao córtex cerebral, onde são interpretados. Assim, a experiência da raiva depende em grande parte da função do córtex cerebral. Ou, falando na linguagem dos psicólogos, da consciência, já que a sensação de perigo é determinada principalmente pela forma como uma pessoa desenha o perigo em sua imaginação. Assim, sabe-se que uma situação bastante segura que pode ser explicada de um ponto de vista objetivo também pode causar uma forte raiva. Neste caso, tudo depende da nossa imaginação, que muitas vezes se baseia nas experiências do passado.

Um caso típico da prática de um psicólogo. A mulher procurou o médico em busca de conselhos sobre como reeducar o filho adulto, que, segundo ela, não se serviria de uma xícara de chá e, ao mesmo tempo, pediu ajuda para aplacar seus próprios acessos de raiva causados pelo seu comportamento. Durante a conversa, descobriu-se que na infância ela teve uma queimadura grave e estava no hospital há muito tempo, então ela estava com muito medo de que a criança pudesse ser escaldada com água fervente ou queimada, e ela começou a gritar como assim que seu filho cruzou a soleira da cozinha, e assim desenvolveu nele um forte hábito de não fazê-lo. Os anos se passaram, e a mãe começou a incomodar exatamente o que ela mesma teimosamente o habituou.

Essa situação é típica de pessoas sensíveis e de temperamento explosivo que percebem situações não perigosas como uma ameaça e, portanto, tentam impedir seu desenvolvimento.

No entanto, deve-se dizer que problemas semelhantes surgem não apenas em pessoas com uma psique excitável, pessoas externamente calmas que podem esconder a raiva sob o pretexto de indiferença também são propensas a esses problemas. E, apesar das reações diametralmente opostas, tanto no primeiro como no segundo casos, a raiva tem um efeito igualmente destrutivo sobre o corpo. A pressão arterial aumenta, ocorrem mudanças na composição do sangue, o trabalho dos órgãos internos é perturbado: o batimento cardíaco acelera, o processo do trato digestivo, rins e fígado é suprimido. Como resultado de uma reação de raiva, ocorre o acúmulo de estresse nos tecidos de radicais livres, levando à peroxidação livre - a destruição de lipídios nas membranas de várias células, especialmente os neurônios cerebrais são sensíveis a esse processo.

Reações frequentes e prolongadas de raiva transferem o corpo de um estado de ativação para um estado de angústia, com todas as consequências decorrentes. A capacidade adaptativa do organismo, sua resistência a doenças são drasticamente reduzidas. Como regra, o elo mais fraco do corpo sofre e as doenças às quais uma pessoa está predisposta se desenvolvem e se agravam.

Não importa quão prejudicial seja a raiva para os outros, é mais perigosa para quem está indignado. Além disso, o hábito de reagir com agressividade com raiva pode se tornar um traço de caráter e, posteriormente, levar à psicopatologia. No entanto, existe uma saída - aprender a gerenciar a emoção da raiva. Para fazer isso, é necessário entender sua essência, características de manifestação e influência.

Da avaliação à ação

A ciência ainda não sabe muito bem como exatamente o mecanismo da emoção é ativado, mas é claro que isso acontece automaticamente. É por isso que a raiva muitas vezes acaba sendo uma espécie de surpresa para nós também, “invadindo” nossa consciência como um convidado indesejado. No entanto, existem vários pontos em que a consciência, a percepção do que está acontecendo, pode afetar nossa capacidade de controlar a raiva.

Uma explosão de raiva é precedida por um certo período de acúmulo de descontentamento. Depende de como a pessoa avalia o que está acontecendo. E como a situação deve se desenvolver depende muito de nossas crenças e expectativas, que podemos rever e mudar. Por exemplo: a raiva é sustentada pela crença de que a outra pessoa deve se comportar da maneira que queremos. Quando seu comportamento se desvia de nossas expectativas, sentimos irritação. Portanto, respeitar o direito do outro de fazer o que achar melhor ajuda a reduzir nossa raiva.

Uma vez que a avaliação é feita, temos o impulso para agir. Entre o impulso e a ação há também um momento, ainda que breve, em que a intervenção da consciência é possível. Este momento depende do quanto temos consciência de nossa condição, nossos sentimentos e o que está acontecendo em nosso corpo.

Se a agressão ainda não puder ser evitada, há uma oportunidade de analisar suas reações e ajustar seu comportamento no futuro.

Existe um ditado bem conhecido: "A raiva tira a mente". Há um tempo durante o qual percebemos o mundo apenas a partir do ponto que está de acordo com a emoção que estamos experimentando. Neste ponto, nenhuma informação nova está disponível para a consciência. E se ela ainda conseguir agir, sua interpretação ainda será errônea. Isso deve ser lembrado. Esse período às vezes dura apenas alguns segundos, mas pode ser muito mais longo. Até que termine, estaremos à mercê da emoção.

Raiva de crianças pequenas
Os ataques de raiva também são característicos de crianças pequenas que ainda não sabem como controlar suas emoções. Sua psique não é madura o suficiente para isso. A raiva é a reação de uma criança que não consegue superar a situação de desprazer excessivo. Durante uma convulsão, a fronteira entre "eu" e não "eu" é mal distinguida, e as sensações são dominadas por sentimentos de desconforto e desamparo. Tudo isso causa dor, confusão, medo da desorganização e, às vezes, perda de contato com a realidade. Observações clínicas mostraram que ter acessos de raiva não apenas machuca a criança, mas também a traumatiza psicologicamente. Portanto, os adultos devem tentar proteger a criança do estresse, bloquear ou pelo menos impedir o desenvolvimento de irritação até um momento crítico. As convulsões são passageiras, mas podem se desenvolver gradualmente, mas em qualquer caso se desenvolvem de acordo com o mesmo padrão. O primeiro sinal será o desprazer, expresso em choro raivoso ou lamúria que não pode ser extinguido. Em seguida vem a crescente intensidade emocional. Durante esse processo, a criança fica quase inacessível à influência externa, pois as próprias experiências que ela vivencia obscurecem o mundo ao seu redor. No auge da reação, a raiva se estabiliza um pouco, e a criança novamente tem a oportunidade de responder a influências externas. A capacidade máxima de reação é manifestada durante o período em que a raiva se esgota. Portanto, se a convulsão cresce, é tarde demais para intervir, o melhor a fazer é proteger a criança de lesões e não deixá-la sozinha. As palavras de cuidado e atenção são mais benéficas aqui. Devemos tentar ajudar a criança, e quando a convulsão passar, mesmo que ela rejeite a ajuda dos pais, você ainda precisa acalmá-la, pegá-la nos braços. Fale com ele. É muito importante que os pais nestes casos mantenham a compostura e não fiquem com raiva, percebendo que o bebê está sofrendo de uma dor psicológica aguda. Quando a criança se acalma, é preciso conversar com ela e discutir tudo o que aconteceu, sem acusações e repreensões desnecessárias. Se um acesso de raiva causou alguma proibição ou restrição dos pais, você não deve cancelá-lo imediatamente se o considerar razoável, justo e útil.

conexão reflexa

A raiva e o medo são emoções inerentemente opostas, não podem coexistir ao mesmo tempo, pois ativam diferentes estruturas fisiológicas. No entanto, essas reações estão inter-relacionadas.

Desde a infância, todo comportamento agressivo é punido. Como resultado, o impulso de raiva adquire por si mesmo a capacidade de causar medo, pois esse impulso foi punido, e o castigo sempre desperta medo. Uma conexão reflexa é formada quando um impulso agressivo e uma punição não são reconhecidos como dois eventos diferentes. Apenas o resultado é experimentado: a raiva se transforma em medo. Isso geralmente acontece em pessoas que na infância foram submetidas ao controle sistêmico e regulado. Embora, é claro, o medo possa ter outras causas.

Sentimentos de culpa, vergonha, inveja, sentimento de fracasso são experiências muito difíceis e muitas vezes dão origem à raiva. Se em algum momento uma pessoa recebe satisfação devido ao fato de estar com raiva de quem ofendeu, na próxima vez a probabilidade de uma reação de raiva à sua própria culpa aumenta. O momento chegará, e toda vez, sendo culpado, ele ficará com raiva, procurará um objeto para desabafar suas emoções. Vergonha, sentimento de inferioridade, inveja, orgulho ferido também podem ser enfraquecidos quando estamos irritados. Nesse caso, a raiva também se acumula.

Tipos de raiva
Lidar com a raiva não é fácil. Mas há pessoas para quem isso é muito mais difícil do que para outras, porque a tendência à raiva é uma característica de seu caráter. Acima de tudo, pessoas com um tipo de personalidade excitável estão sujeitas a essa emoção. Eles enfraqueceram a inibição dos centros do córtex cerebral. A tolerância lhes é estranha, são impulsivos e agem sem pensar nas consequências. As manifestações de raiva são muito fortes e incontroláveis. Representantes do tipo preso são pessoas vingativas e vingativas. Eles são especialmente afetados por tudo o que diz respeito à sua personalidade. Eles são ambiciosos, desconfiados, dolorosamente sensíveis e facilmente vulneráveis. Sua raiva se acumula gradualmente, aumentando de caso para caso. E se a chama da raiva acendeu, provavelmente parece um fogo extremamente difícil de extinguir. E, finalmente, pessoas do tipo astênico. Eles são propensos a fadiga física e mental rápida, mudanças de humor frequentes. Mal tolerar irritantes fortes - luz, ruído, aperto, falta de ar. Da irritabilidade vá às lágrimas. A raiva deles é mais como um fósforo inflamável que se apaga rapidamente.

Como controlar a raiva

Ataques fortes parecem irresistíveis. Acreditamos que este é o único remédio e não temos outra escolha. Mas, se você entender a natureza dessa emoção, fica claro que existem outras maneiras de resolver situações explosivas. Se você olhar para uma nuvem de tempestade, ela parece sólida, material, mas se você entrar, então não há nada lá além de vapor de água. Ao mesmo tempo, fecha o sol, o que causa alguns transtornos. O mesmo com a raiva. Existem várias técnicas e práticas psicoterapêuticas que exploram a essência da raiva. Eles usam o desenho, o poder da imaginação. Alguém faz a pergunta: "Como é a raiva?" Como mostra a prática, quanto mais você examina esse sentimento, mais rápido ele desaparece sob seu olhar, como a geada derretendo sob o sol da manhã. Basta olhar a raiva de frente, pois ela de repente perde seu poder.

Quando é mais eficaz lidar com isso: depois, durante ou antes da aparência?

A primeira opção é após sua aparência. Essa abordagem é a mais simples, porque só tomamos consciência de nossa raiva depois de enfrentá-la. Aqui é possível conectar a mente para analisar o que aconteceu e posteriormente corrigir sua percepção, pensamento e comportamento. Essa é a abordagem dos métodos psicoterapêuticos cognitivos.

Existem também técnicas para a remoção física da raiva. Para lidar com o ressentimento explosivo, qualquer exercício físico intenso é adequado. O melhor de tudo, se estiverem associados a golpes: jogar com a bola, raquete ou movimentos rítmicos - nadar, correr, etc. Qualquer coisa que possibilite colocar em ação a energia negativa da raiva.

O próximo passo é superar a emoção à medida que ela ocorre. O objetivo deste método é poder livrar-se da emoção no momento em que ela está apenas começando a ganhar força, privando-a da oportunidade de iniciar uma cadeia de pensamentos e reações que se apoderam da mente, forçando-a a prejudicar alguém. Se isso for bem-sucedido, a emoção se manifesta de forma enfraquecida. O filósofo romano Sêneca disse que para evitar a raiva, a melhor coisa, sentindo o "vulcão" subindo, congelar e não fazer nada: não andar, não se mexer, não falar.

Esse método, incluindo o desenvolvimento de habilidades de feedback corporal, para obter informações sobre o que sentimos e fazemos, é oferecido por psicoterapeutas aos pacientes de hoje. Por exemplo, quando você sente a aproximação do estresse, precisa começar a monitorar sua respiração ou corrigir suas sensações físicas. Uma pessoa não pode experimentar duas emoções diferentes ao mesmo tempo. Sobre este princípio, os métodos de "antídoto" são construídos.

Existem outras técnicas que podem ajudar neste momento. Por exemplo, o cultivo em si mesmo da emoção oposta - misericórdia e compaixão. Essas emoções da humanidade são imunidade contra a raiva. Uma maneira de conseguir isso é trocar de lugar com outras pessoas e tentar aceitar o ponto de vista da outra pessoa.

A raiva tem muitas faces
E máscaras, e queixas ocultas.
Inflige mutilações de personalidade secretas
Olhar agressivamente insatisfeito.

Quem de nós não ficou com raiva pelo menos uma vez na vida?Quem não foi dilacerado pela indignação, fervendo de injustiça?

E quem de nós não se incendiou, como um fósforo, ou de repente o vulcão da paciência explosiva não ganhou vida?

A raiva é certamente destrutiva, pois muitas vezes é exacerbada pela agressão, que pode assumir formas extremas. Mas não só a raiva visível e expressa da ação é perigosa. A raiva "mental" reprimida e reprimida não destrói tão rápida, ativa e visivelmente. Mas isso não o torna menos destrutivo.

Como o humilde mensageiro testemunha Lei do Um, Rá: “G os pensamentos tornam-se aquelas células do complexo do corpo físico que saem do controle e se transformam no que vocês chamam de câncer.” É por isso que a raiva, como insatisfação consigo mesmo e com o mundo, estando associada à bioquímica do corpo junto com o medo, serve como precursora de quase todas as doenças graves da humanidade.

Mas e o fato de a raiva ser uma reação natural de nossa natureza, ou seja, a concentração de forças com determinação e prontidão para superar com esforço de vontade?

Nem tudo é tão simples, pois muitas vezes, ao invés da ação desejada, temos uma demonstração expressiva de prontidão de superação, que é direcionada para dentro e para fora, ou simplesmente temos frustração ) com todas as reações bioquímicas resultantes do corpo, levando, em virar, para muitos e problemas psicológicos.

A NATUREZA E A DINÂMICA DA IRA

A natureza da raiva foi considerada muito antes do advento da psicologia e da medicina moderna.

Assim, no III milênio aC. na China, a raiva foi considerada uma das 7 causas internas da raiva. E no budismo, a raiva é um dos cinco "venenos" a serem evitados. No cristianismo posterior (catolicismo), a ira é um dos sete maiores pecados. Na Ortodoxia - um dos oito pecados. “Toda irritação, e ira, e ira, e clamor, e maldade, e toda maldade, sejam afastados de vós (Efésios 4:13) – apóstolo Paulo.

É difícil argumentar com isso, especialmente porque o pai da medicina Hipocra t argumentou que “as doenças mais perigosas são aquelas que distorcem os rostos”, entre as quais, é claro, a raiva. Ele parecia ecoar Cícero que acreditavam que "a raiva é o começo da loucura".

Quem de nós não entende as reações raivosas do indivíduo, se a vida nos tira algo valioso, importante, “inabalável”, quando o chão sai sob nossos pés e parece que o mundo inteiro está em armas contra você.

Nesse sentido, a raiva se manifesta como uma cor negativa afetar dirigida contra a injustiça vivida e acompanhada do desejo de eliminá-la.

Mas, como afirma Agni Yoga: "Aja não com raiva, mas com indignação do espírito, pois o fogo da raiva só deixa buracos no tecido do Mundo."

A dinâmica da raiva pode ser representado na forma das três reações emocionais mais comuns:

• "instantâneo"- um impulso de raiva ou seu início - um estado de excitação emocional e uma manifestação visível de raiva - “corado, corado de raiva”.
• "queimando"– envolvimento agressivo interno + transição da excitação para a ação - gritaria/briga e/ou manifestação de raiva externa - golpear/expressar agressividade. Aqui, a raiva controla completamente a pessoa, “nublando seus olhos e sua mente”;
• "flash fade"– não envolvimento e dissuasão. A dinâmica é possível e desejável, na qual a excitação emocional está inicialmente presente, mas a pessoa não cede a ela, não permitindo que ela “perca a calma”. Além disso, ele não mostra ou expressa sua raiva e também não comete ações precipitadas. Em vez disso, ele parece congelar, “retira a chaleira de excitação e raiva do fogão, deixando-a esfriar”, e só depois disso faz a ação necessária. "E ele sabe como conter a onda de raiva." - Saadi. Ao controlar e gerenciar a si mesmo, esse método é quase o único que não suprime a própria possibilidade de estar com raiva, mas nivela a “tentativa” da raiva de dominar uma pessoa.

DUETICA NA RAIVA

NO considerado etimologicamente como:

Em termos de - - isso também é fronteira de não retorno / borda de intemperança / profundidade de objeção violenta ou poético trovoada do céu acima- uma colossal liberação de energia, realizada tanto por fora quanto por dentro, destruída pelo tênue espaço áurico dos raivosos e do planeta como um todo.

“A diferença é que Zeus, que cria uma tempestade cósmica, enche o espaço com ozônio, enquanto seu Zeus terrestre, que cria a raiva, enche a esfera com um filho de asfixia. Nisto, o inferior e o superior não se tocam.” - Sinais de Agni Yoga. Infinidade.

Esta lista pode ser continuada. Mas a essência disso permanece inalterada. A raiva é má.

"Não há nada pior do que a raiva" - esta era a opinião do antigo filósofo grego Menandro.

E esse mal não é apenas uma dupla oposição ao bem como tal, mas aquela parte de nossa natureza pessoal imperfeita que deve ser corretamente percebida, percebida e transformada na Unidade do físico, espiritual e mental.

IRA COMO AUTO DESTRUIÇÃO

“Não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26) – apóstolo paulo.

Qual é o mal da raiva? Em seu poder irreprimível e incontrolável, contendo a energia de destruição e autodestruição.

Combinando em si mesma e com a incapacidade de conter toda a pressão emocional, a raiva, como um fogo, cobre todos os centros do abdômen com sua chama, lançando sua atividade vulcânica. Ao mesmo tempo, toda a matéria corporal estremece de choques pulsantes de descontentamento, prestes a explodir violentamente, inundando tudo ao redor com lava de negatividade e cinzas de destrutividade.

Essa é a dinâmica da manifestação da raiva oculta - uma das emoções básicas de uma orientação negativa.

"O que começou com raiva termina em vergonha." – Benjamim Franklin.

"A vergonha é um tipo de raiva, só que voltada para dentro" - Carl Marx.

A raiva também muitas vezes forma raiva, levando à irritação.

Mesmo a raiva “apenas” tem energia destrutiva, porque a pessoa sucumbe a ela completamente, como se estivesse se acostumando, sendo uma expressão de raiva na experiência, na ação, na palavra.

PSICOSSOMÁTICA DA IRA

"Nossa própria raiva ou aborrecimento nos faz mais mal do que aquilo que nos deixa com raiva." -John Lubbock.

Todas as nossas emoções têm uma "representação" no corpo. Isso era bem conhecido na antiguidade.

Assim, por exemplo,

Além disso, a zona reflexa do fígado são as articulações do ombro e do joelho. Além disso, o lobo direito do fígado é responsável, respectivamente, pelas articulações do ombro e do joelho direitos, o lobo esquerdo pela esquerda.

Na reflexologia chinesa, a raiva circula através de dois meridianos/canais emparelhados – o fígado e a vesícula biliar. Além disso, a “raiva Yang ativa” circula ao longo do meridiano da vesícula biliar, e sua contraparte mais passiva, Yin, circula ao longo do meridiano do fígado.

Por exemplo, dores de cabeça frequentes, principalmente na projeção desses meridianos, nada mais são do que a circulação excessiva da raiva e sua “presa” em certos pontos biologicamente ativos (BAP), que, com concentração prolongada, podem levar a dores semelhantes à enxaqueca e saltos freqüentes na pressão arterial, pressão arterial, distonia vegetovascular ou neurocirculatória.

Além disso, um excesso de energia yang da raiva levará à artrite das articulações do ombro e do joelho, incluindo a região escapular do ombro, bem como parcialmente as articulações do quadril, as regiões do tornozelo e as articulações do dedão do pé de ambos os pés.

A medicina baseada em evidências e a psicossomática moderna também confirmam a presença de "focos de resposta psicoemocional e tensão oculta" levando a reações neuróticas crônicas e todos os tipos de doenças físicas.

Como Mark Voronov, um dos conhecidos psicoterapeutas e psicossomáticos domésticos, afirmou: “Com base na ideia de holografia humana, a estagnação deve ocorrer não apenas no corpo, mas também em outras partes dele (corpos emocionais e mentais ou mente, emoções - autor). Eles estão sempre lá. Estas são tensões ocultas: raiva reprimida ou ansiedade reprimida ou agressão reprimida, rejeição de experiências passadas. Este é o outro lado da linguagem corporal.”

CURA DA IRA

“Se alguém tem raiva,
Dê-me raiva.
E se você der um punhado de pequenas coisas,
Eu vou aceitar esses brinquedos empoeirados
E vou transfundi-los na Minha Torre...
Aceitei tanto o medo, quanto a dúvida e a raiva - isso é para Mim.
E você - o caminho para a Luz,
Pois eu quero que eles possam vir a Mim alegres e brilhantes
no dia da Grande Escuridão antes do Amanhecer." - Folhas do jardim de Morya.

A raiva sempre tem um hálito muito quente, indicando o calor da personalidade. É necessário um efeito de resfriamento da alma, devolvendo uma percepção razoável e equilibrada da natureza emocional-sensorial e mental da pessoa, a fim de evitar mais ignição.

“Se você está com raiva, conte até dez antes de falar; se você está com muita raiva, conte até cem.” - Thomas Jefferson(autor - um dos autores da Declaração de Independência dos EUA).

Sugiro usar nossa capacidade natural de respirar. Para cada fase é um mecanismo automático de relaxamento de tensão. A inspiração é sempre tensão, a expiração é relaxamento.

Se você for dominado pela raiva, respire fundo, aumentando assim a tensão/raiva e prenda a respiração pelo maior tempo possível. Em seguida, expire o mais lentamente possível. E assim três vezes.

Se isso não surtir efeito, faça mais duas séries de três respirações - exalações.

“Em tempos de raiva, não se deve falar nem agir.” - Pitágoras.

Você também pode usar os sons de cura dos órgãos internos oferecidos em qigu e em particular, Qi Nei Tsang- técnicas taoístas antigas.

Para o fígado, este é o som SHSHSHSHSHSH. Aqui está uma técnica sugerida pelo Mestre Mantek Chia:

1. Sinta o fígado e sinta a conexão entre os olhos e o fígado.

2. Abaixe as mãos com as palmas para fora. Inspire profundamente enquanto levanta lentamente os braços para os lados acima da cabeça. Ao mesmo tempo, incline a cabeça para trás e olhe para as mãos.

3. Entrelace os dedos e vire as palmas das mãos para cima. Empurre os pulsos para cima e sinta o alongamento nos músculos do braço, das mãos aos ombros. Incline-se ligeiramente para a esquerda, criando um alongamento suave na área do fígado.

5. Após uma expiração completa, abra os dedos e, empurrando as partes inferiores das palmas para os lados, respire lentamente fígado; imagine como ele é preenchido com uma luz verde brilhante de bondade.

6. Feche os olhos, respire normalmente, sorria para o fígado, imaginando que ainda está pronunciando seu som. Siga seus sentimentos. Sinta a troca de energias.

7. Execute 3 a b vezes.

Se você sentir raiva, tiver olhos vermelhos ou lacrimejantes ou sentir um gosto amargo ou amargo na boca, repita o exercício de 9 a 36 vezes. Os mestres taoístas diziam sobre o controle da raiva: "Se você fez o som do fígado 30 vezes e ainda está com raiva de alguém, você tem o direito de bater nessa pessoa".

Se essas ações não levaram à calma desejada e à diminuição da raiva, preste atenção ao motivo que a causou, como se estivesse agarrando seu próprio rabo, como, por exemplo, um cachorro. Basta fazê-lo com consciência.

Embora a raiva seja uma reação psicossomática, é aconselhável e apropriado usar a prática somatopsíquica para curá-la.

TRANSFORMAÇÃO DA IRA

Não importa como sua vida acaba,não procure alguém para culpar. Outras pessoas e situações são apenas um catalisador para sua própria raiva e descontentamento. Eles parecem nos dizer o que precisa ser mudado em nossa própria atitude e percepção.

Sem dúvida, maioria das causas de raiva- isto é insatisfação consigo mesmo e vem desde a infância . Por "não gosto” na infância é a pedra angular da maioria dos problemas adultos.

Em outras palavras, nossa falha em receber amor na forma esperada leva subsequentemente a , o que naturalmente complica qualquer relacionamento.

E realmente, quaisquer manifestações negativas de emoções são superadas pela consciência das causas de suas causas. E isso depende da profundidade de sua "germinação" em seu próprio emocional-sensorial.

Esse entendimento é influenciado por muitos fatores.No entanto, a principal energia transformadora é incondicional, derramando-se sobre toda a natureza do homem com correntes curativas de aceitação, gratidão, tolerância, calma, equilíbrio.

A raiva ou insatisfação, com uma mudança de polaridade ou direção em uma direção positiva, é transformada em um padrão insatisfação como uma bênção.

Além do mais, prevenir a formação da raiva é muito mais importante e eficaz do que suprimi-la em si mesmo.

Como mencionado anteriormente, a raiva potencialmente contém insatisfação com alguma coisa. Portanto, será relevante redirecionar essa reação emocional no sentido de uma mudança de atitude ou não reação/não percepção.

Será difícil fazer isso apenas se você inicialmente não tiver um forte desejo de mudar a si mesmo, delineando os limites do seu "eu" e não-eu ou.

Tendo estabelecido uma conexão com sua alma, você começa a usar efetivamente sua energia transformadora e equilibradora, estabilizando os centros abaixo do plexo solar.

Muitas vezes, a manifestação da raiva não é tanto a presença da raiva interna, “própria”, mas a entrada na corrente astral ou egrégora, que, como um turbilhão de energia, atrai uma nuvem negativa, causando uma resposta emocional.

Nesse caso, é importante sentir sua influência energética e magnética em si mesmo e, literalmente, sair de seu fluxo retrativo com atenção/consciência direcionada e força de vontade.

Bem, se sua raiva é muitas vezes incontrolável, com explosões de agressão desmotivada, então é possível que seu corpo energético tenha se tornado um campo de testes. Então será muito difícil fazer sem ajuda externa.