O narcisismo destrutivo é entendido como uma distorção ou violação da capacidade de uma pessoa de sentir, perceber e avaliar de forma realista. Sendo formado no processo de relações simbióticas deformadas, o narcisismo destrutivo absorve a experiência pré-edipiana de interações interpessoais negativas e representa, na verdade, uma experiência protetora reativa da insuficiência de uma atitude terna e carinhosa em relação ao eu crescente da criança. Assim, o narcisismo destrutivo é, por assim dizer, “tecido” a partir de insultos, medos, sentimentos agressivos, preconceitos, preconceitos, recusas, proibições, decepções e frustrações que surgem na interação de uma criança e mãe, ou seja, reflete a dinâmica destrutiva inconsciente do campo dinâmico de grupo primário e dos grupos de referência subsequentes. A característica mais importante do narcisismo destrutivo é a instabilidade temporária e intensa da atitude em relação a si mesmo, que se manifesta na subestimação ou superestimação de si mesmo, enquanto o alcance das flutuações é determinado por fantasias de grandeza, por um lado, e ideias de baixo valor. , no outro. A atitude em relação a si mesmo não pode ser estabilizada pela impossibilidade de objetificá-la no “espelho” da interação interpessoal. A experiência simbiótica negativa anterior de demonstrar o próprio Eu verdadeiro, fraco e indiferenciado força a pessoa a evitar contatos mútuos em uma ampla gama de situações que exigem a confirmação de sua própria identidade. A comunicação com o meio adquire um acentuado caráter unilateral, nesse sentido, via de regra, aprofunda-se o descompasso entre a autoestima interna e a autoavaliação inconscientemente assumida pelos outros. O grau dessa incompatibilidade determina a intensidade da necessidade de validação narcisista e apoio externo narcisista. O principal problema com isso é a impossibilidade de obter tal "nutrição narcísica". Constantemente controlando o processo comunicativo, o "eu" destrutivamente narcísico se isola da atividade subjetiva do Outro, o outro deixa de ser o Outro, o diálogo necessário se transforma em um monólogo permanente.

No nível comportamental, o narcisismo destrutivo se manifesta por uma avaliação inadequada de si mesmo, de suas ações, habilidades e capacidades, percepção distorcida dos outros, alerta excessivo na comunicação, intolerância à crítica, baixa tolerância a frustrações, medo de pessoas próximas, calorosas, confiantes. relacionamentos e a incapacidade de estabelecê-los. , a necessidade de confirmação pública de seu significado e valor, bem como a tendência a construir um mundo autista que se isole de interações interpessoais reais. Muitas vezes há também um sentimento de inseparabilidade e incompreensão por outros de experiências e sentimentos subjetivamente importantes, interesses e pensamentos, um sentimento de hostilidade dos outros, até reações paranóicas, um sentimento de tédio e falta de alegria da existência.

Altos escores nesta escala refletem a inconsistência pronunciada da autoestima, a inconsistência de seus componentes individuais, instabilidade de atitude em relação a si mesmo, dificuldades nos contatos interpessoais, extrema sensibilidade, cautela excessiva, proximidade na comunicação, tendência a controlar constantemente a própria expressão , contenção e espontaneidade. , "super insight" até a suspeita. A impecabilidade da fachada é muitas vezes acompanhada de exigências excessivas e intransigência às deficiências e fraquezas dos outros; uma alta necessidade de estar no centro das atenções, de receber o reconhecimento dos outros, é combinada com a intolerância à crítica e a tendência a evitar situações em que uma avaliação externa real das próprias propriedades pode ocorrer e a inferioridade da comunicação interpessoal é compensada por uma tendência pronunciada para manipular.

Escala de Narcisismo de Deficiência (N3)

A escala contém 13 afirmações e permite avaliar o nível de desenvolvimento da atitude em relação a si mesmo.

Para esta escala, as perguntas típicas são: “Ninguém percebe se eu existo ou não”; "Muitas vezes me sinto supérfluo"; "Se eu existo ou não, não é tão importante."

O narcisismo deficiente é entendido como a insuficiência da capacidade de formar uma atitude holística em relação a si mesmo, de desenvolver uma ideia diferenciada da própria personalidade, de suas habilidades e capacidades, bem como de se avaliar de forma realista. O narcisismo de deficiência é um estado rudimentar de auto-suficiência e autonomia. Comparado com o narcisismo destrutivo, aqui estamos falando de uma violação mais profunda da autofunção central, levando a uma incapacidade quase completa de perceber a singularidade e singularidade da própria existência, de dar importância aos desejos, objetivos, motivos e ações, defender os próprios interesses e ter visões, opiniões e pontos de vista independentes. Tal como acontece com os estados deficientes de outras autofunções descritos anteriormente, o narcisismo deficiente está principalmente associado à atmosfera e à natureza da interação pré-edipiana. Ao mesmo tempo, ao contrário, por exemplo, do narcisismo destrutivo, reflete um modo significativamente diferente de processos interacionais. Se o ambiente que causa a deformação destrutiva do narcisismo é caracterizado por relacionamentos “muito humanos”, com suas inconsistências, inconsistências, medos, ressentimentos, sentimentos de evasão e injustiça, então a atmosfera do narcisismo deficiente é frieza, indiferença e indiferença. Assim, em vez do "espelho distorcido" da destruição, há apenas o "vazio" da escassez. Ressalta-se que o cuidado físico e o cuidado com a criança em crescimento podem ser impecáveis, mas são formais, centrados em normas convencionais puramente externas e não refletem a participação pessoal e subjetiva. De fato, é precisamente essa falta de amor, ternura e cuidado humano adequado que impede a criança de formar seus próprios limites, separar-se e tornar-se uma identidade-eu primária e, no futuro, predetermina quase fatalmente uma profunda “fome narcísica” .

No comportamento, o narcisismo deficitário se manifesta por baixa auto-estima, dependência acentuada dos outros, incapacidade de estabelecer e manter contatos e relacionamentos interpessoais “completos” sem prejuízo de seus interesses, necessidades, planos de vida, dificuldades em identificar seus próprios motivos e desejos, visões e princípios, e a identificação excessiva associada com as normas, valores, necessidades e objetivos do ambiente imediato, bem como a pobreza de experiências emocionais, cujo pano de fundo geral é a falta de alegria, o vazio, o tédio e o esquecimento. Intolerância à solidão e um desejo inconsciente pronunciado de contatos calorosos e simbióticos nos quais se pode "dissolver" completamente, protegendo-se assim de medos insuportáveis ​​da vida real, da responsabilidade pessoal e da própria identidade.

Altas pontuações nesta escala caracterizam pessoas inseguras de si mesmas, de suas capacidades, força e competência, escondendo-se da vida, passivas, pessimistas, dependentes, excessivamente conformadas, incapazes de contatos humanos genuínos, lutando pela fusão simbiótica, sentindo sua inutilidade e inferioridade, constantemente necessitados de "alimentação" narcísica e incapazes de interação construtiva com a vida e sempre satisfeitos apenas com o papel de receptores passivos.

Escala Construtiva de Sexualidade (Sexo 1)

A escala contém 13 afirmações e permite avaliar o grau de integração da atividade sexual na atividade mental holística do indivíduo.

Para esta escala, são típicas as seguintes afirmações: “Invento voluntariamente para mim situações eróticas que gostaria de vivenciar com meu parceiro”;

“Em clima erótico, não preciso inventar temas para conversar com um parceiro”; "Eu gosto de encontrar o que dá prazer sexual ao meu parceiro."

A sexualidade construtiva é entendida como uma oportunidade puramente humana de receber prazer mútuo da interação sexual física, corporal, que é vivenciada como uma unidade madura de personalidades livres de medos e sentimentos de culpa. É especialmente importante neste caso que tal unidade não seja sobrecarregada por quaisquer fixações de papéis, obrigações ou aspirações sociais e não seja determinada apenas por necessidades biológicas. Seu único objetivo auto-suficiente é a fusão corporal, mental e espiritual incondicional. A sexualidade construtiva envolve a aceitação genuína de um parceiro e a confirmação da própria identidade-eu, ou seja, é a capacidade de entrar em contato sexual, sentindo a realidade viva desse parceiro único e mantendo um senso de autenticidade interior. Outro aspecto importante da sexualidade construtiva é a capacidade de sair da simbiose sexual sem um sentimento destrutivo de culpa e perda, mas, ao contrário, experimentando a alegria do enriquecimento mútuo.

Formada no processo de resolução da simbiose infantil, a sexualidade construtiva pressupõe a superação bem-sucedida não apenas das crises pré-edipianas, mas também edipianas e púberes subsequentes. Como função própria, a sexualidade construtiva tem um valor básico e fundamental, mas em seu desenvolvimento ela mesma precisa de um certo mínimo necessário de construtividade. Para sua formação bem-sucedida, juntamente com a integração da sexualidade infantil polimórfica, deve haver funções construtivas suficientemente desenvolvidas do Self, principalmente agressão construtiva, medo construtivo, limites comunicantes estáveis ​​do Self.

No comportamento, a sexualidade construtiva é manifestada pela capacidade de desfrutar de contatos sexuais e, ao mesmo tempo, ser capaz de agradar um parceiro sexual, liberdade da fixação dos papéis sexuais, ausência de estereótipos sexuais rígidos, tendência ao jogo erótico e fantasia erótica, capacidade desfrutar da variedade e riqueza de experiências que surgem. em uma situação sexual, a ausência de preconceitos sexuais e abertura a novas experiências sexuais, a capacidade de comunicar seus desejos sexuais a um parceiro e entender seus sentimentos e desejos, a capacidade de sentir responsabilidade e mostrar calor, cuidado e devoção em parcerias sexuais. A sexualidade construtiva não é tanto uma ampla gama de aceitabilidade de formas de atividade sexual quanto a capacidade de negociação flexível, baseada em uma compreensão sentida do parceiro.

Taxas altas nessa escala são características de pessoas sensíveis, maduras, capazes de estabelecer parcerias próximas, que entendem suas próprias necessidades e sentem as necessidades do outro, que são capazes de comunicar e realizar seus próprios desejos sexuais sem exploração e manipulação impessoal dos outros , que são capazes de uma troca mutuamente enriquecedora de experiências sensoriais e experiências sensoriais, não fixadas em quaisquer formas clichês de comportamento sexual; como regra, eles têm um repertório sexual bastante desenvolvido com uma variedade e diferenciação de componentes eróticos, que, no entanto, estão bem integrados e refletem a atividade integral e natural do indivíduo.

A taxas baixas na escala da sexualidade construtiva, o

há uma falta de capacidade para a relação sexual do parceiro

ação, a atividade sexual ou é muito instrumentalizada,

estereotipado ou esgotado. De qualquer forma, há uma incapacidade de

ao "jogo" sexual, o parceiro é percebido e age apenas

como um objeto para satisfazer seus próprios desejos sexuais. Erótico

as fantasias mentais tornam-se claramente egocêntricas ou ausentes.

existem em tudo. A atividade sexual quase sempre ocorre fora da situação.

o aqui e agora". A natureza específica da violação da função do sexo

realidade é refletida por um aumento predominante nos indicadores para um dos

duas escalas subsequentes

Escala Destrutiva de Sexualidade (Sexo 2)

A escala contém 13 afirmações e permite avaliar o grau de integração pessoal da função da sexualidade.

As perguntas típicas para esta escala são: “Minhas fantasias sexuais quase sempre giram em torno de quão bem meu parceiro me trata”; "Às vezes eu quero sexo violento"; "Quando estou entediado, procuro aventuras sexuais."

A sexualidade destrutiva é uma deformação do desenvolvimento da função da sexualidade, manifestada em uma violação do processo de integração da atividade sexual no comportamento holístico do indivíduo. De fato, a sexualidade acaba por ser separada da identidade-eu e, assim, persegue seus próprios objetivos autônomos, muitas vezes inconsistentes com outras manifestações do eu. Tais objetivos podem, por exemplo, ser um desejo atualizado de satisfação puramente sexual associado com a excitação de uma ou outra zona erógena, a necessidade de reconhecimento e admiração, o desejo de provar a superioridade sexual, a adesão a um papel socialmente prescrito, o impulso agressivo, etc. Central para isso é uma distorção da dinâmica de grupo inconsciente internalizada que transforma a sexualidade de um meio de aprofundar a comunicação, alcançar intimidade, confiança e intimidade em uma maneira de evitar o contato genuinamente humano. O lugar da simbiose do parceiro, unidade de sentimentos, pensamentos e experiências é ocupado pela cerca egoísta. Tanto o parceiro quanto os componentes individuais da própria atividade sexual são instrumentalizados e manipulados para alcançar o prazer sexual. Os sentimentos experimentados pelos outros são ignorados ou explorados objetivamente. A relação é de natureza fechada e não visa de forma alguma qualquer “descoberta” do parceiro, o desejo de sentir a sua singularidade e singularidade, “... abertura do outro, ou se cruzam, mas desta forma que ofende a dignidade de um parceiro corporal, mental ou espiritualmente” (G. Ammon, 1995). A fonte e o cerne da sexualidade destrutiva são as dinâmicas deformadas, principalmente inconscientes, das relações simbióticas. A pedra angular de tal deformação é um mal-entendido ou ignorância das necessidades corporais e da sensibilidade em desenvolvimento da criança. Formas específicas de distorção da interação simbiótica podem variar desde atitudes hostis do grupo primário em relação às manifestações polimórficas da sexualidade infantil até o calor excessivo da relação, em que todas as interações associadas à criança são erotizadas independentemente de seus desejos reais. Assim, a incapacidade primária da mãe para lidar com a proximidade e a distância de acordo com as necessidades do outro, sua falta de liberdade de preconceitos sexuais e/ou mesmo a rejeição inconsciente geral da criança criam os pré-requisitos para distúrbios do desenvolvimento do “ saudável” modo de experiência primária do Eu em desenvolvimento, t .e. processo de formação da identificação psicossexual.

No comportamento, a sexualidade destrutiva se manifesta pela falta de vontade ou incapacidade de relacionamentos profundos e íntimos. A intimidade humana é muitas vezes percebida como um dever oneroso ou uma ameaça à autonomia autista e, portanto, é evitada ou interrompida por substituição. Em vez de uma personalidade holística, apenas seus fragmentos individuais participam do contato. A atividade sexual assim cindida ignora insultantemente a integridade do outro, dando à relação sexual o caráter de impessoalidade, anonimato, alienação. O interesse sexual acaba sendo, em sentido amplo, fetichizado e estritamente ligado apenas a certas qualidades do parceiro. Fantasias eróticas e jogos sexuais são de natureza exclusivamente autista. O repertório sexual geralmente é rígido e pode não se encaixar na faixa de aceitabilidade do parceiro. A sexualidade destrutiva também é caracterizada pela presença de emoções negativas pronunciadas após excessos sexuais. As relações sexuais são percebidas retrospectivamente como traumáticas, prejudiciais ou degradantes. Nesse sentido, sentimentos de culpa, um sentimento de degradação ou uma experiência de ser "usado" são frequentemente observados. As manifestações extremas da sexualidade destrutiva incluem diversas perversões sexuais: vários tipos de abuso sexual, incluindo abuso infantil, sadomasoquismo, exibicionismo, voyeurismo, fetichismo, pedofilia, gerontofilia, necrofilia, sademia, etc.

Taxas altas na escala de sexualidade destrutiva são típicas de pessoas incapazes de experiências sexuais espiritualmente plenas e emocionalmente ricas; evitando intimidade emocional, confiança e calor. O lugar de verdadeiro interesse em um parceiro sexual geralmente é ocupado por algum elemento excitante particular, por exemplo, novidade, inusitada, características de características sexuais secundárias, etc. A sexualidade destrutiva pode se manifestar neles em várias formas de comportamento agressivo: do escandaloso às manifestações abertas de violência física e/ou tendência à autodestruição. O excesso sexual raramente é experimentado por eles como genuíno aqui e agora.

Escala de Deficiência Sexualidade (Sexo 3)

A escala contém 11 afirmações e permite avaliar o grau de atraso no desenvolvimento da sexualidade como uma autofunção central.

As seguintes questões são típicas desta escala: “A sexualidade não desempenha um papel tão importante na minha relação com o meu parceiro”; “Na verdade, o sexo não é particularmente interessante para mim”; "Nas minhas fantasias, o sexo é mais bonito do que na realidade."

A sexualidade deficiente é entendida como a autofunção da sexualidade atrasada em seu desenvolvimento. Significa uma proibição generalizada na manifestação da atividade sexual. Ao contrário da deformação destrutiva, a sexualidade deficiente implica a renúncia máxima possível aos contatos sexuais reais, que só podem ocorrer sob forte pressão das circunstâncias externas. Na verdade, estamos falando da não aceitação da fisicalidade própria e alheia. O contato físico é percebido como uma intrusão inaceitável, cuja falta de sentido subjetiva é predeterminada pela percepção do que está acontecendo como apenas uma interação mecanicista. O principal aqui é a perda da capacidade de sentir a base inter-humana e intersubjetiva das ações sexuais. Assim, o sentido de qualquer situação erótica ou sexual acaba por ser nitidamente esgotado e, muitas vezes, é apresentado como uma manifestação “indecente” de um princípio puramente “animal”. Em outras palavras, a sexualidade não é percebida como um componente necessário da comunicação puramente humana e, como resultado, não pode ser adequadamente integrada às comunicações interpessoais. A sexualidade deficiente não permite que os contatos interpessoais alcancem qualquer profundidade e, assim, em muitos aspectos, realmente determina o “valor limiar” das interações.

Como outras funções deficientes, a sexualidade deficiente começa a se formar no período pré-edipiano, mas uma condição específica para o seu desenvolvimento é uma pronunciada falta de experiência positiva de prazer corporal de interação com a mãe. Se a agressão deficiente surge devido a uma atitude indiferente às manifestações, em primeiro lugar, da atividade motora da criança, a falta de fantasias da mãe que criam um "campo de jogo de simbiose" (G. Ammon, 1980), então a sexualidade deficiente é um consequência da indiferença do ambiente para com essas manifestações florestais da criança e a extrema insuficiência do contato tátil suave com ela. O resultado dessa "não interação" é um forte medo arcaico de abandono e falta de confirmação narcísica, que, como medo generalizado do contato e sensação de não aceitação do próprio corpo, determinam par exelens toda a dinâmica mental subsequente da atividade sexual. .

No comportamento, a sexualidade deficiente é expressa principalmente pela ausência de desejos sexuais, a pobreza das fantasias eróticas, a percepção das relações sexuais como “sujas”, pecaminosas, indignas de uma pessoa e merecedoras de nojo. A própria atividade sexual é mais frequentemente associada ao medo. Ao mesmo tempo, o medo colore toda a esfera das relações de gênero e pode se manifestar como medo de infecção ou declínio moral, medo do toque ou dependência sexual. Muitas vezes há um repertório sexual não formado, uma incapacidade completa de "jogo" sexual, a presença de um grande número de preconceitos. As manifestações comportamentais da sexualidade deficiente são caracterizadas por uma baixa avaliação da imagem corporal e da atratividade sexual, bem como uma tendência a desvalorizar a atratividade sexual dos outros. Em geral, os relacionamentos interpessoais raramente são verdadeiramente puros, eles preferem "príncipes" ou "princesas" fictícios a parceiros sexuais reais em potencial. Muitas vezes, a sexualidade deficiente acompanha a impotência nos homens e a frigidez nas mulheres.

Pessoas com pontuações altas na escala de sexualidade deficiente são caracterizadas por baixa atividade sexual, desejo de evitar contatos sexuais até sua rejeição completa e tendência a substituir relações sexuais reais por fantasias. Tais pessoas não são capazes de experimentar a alegria do próprio corpo, de comunicar seus desejos e necessidades aos outros, são facilmente obscurecidas em situações que exigem identificação sexual. Os desejos sexuais e as reivindicações dos outros são percebidos por eles como uma ameaça à sua própria identidade. Eles são caracterizados por uma plenitude emocional insuficiente, mesmo de relacionamentos interpessoais significativos. A escassez de experiência sexual geralmente causa uma atitude "muito séria" em relação à vida, uma má compreensão das pessoas e da vida em geral.

Conclusão

(regras gerais de interpretação e alcance do questionário)

Em conclusão, devemos nos deter em algumas regras gerais de

interpretação dos resultados dos testes obtidos com o teste I-estrutural e o alcance do questionário. Estas regras gerais incluem, em primeiro lugar, a obrigação de utilizar toda a informação disponível sobre o assunto. Os dados do teste devem ser usados ​​​​apenas como um material que permite apresentar hipóteses diagnósticas, cuja confirmação só pode ser realizada com base na observação de padrões reais de comportamento de uma pessoa em particular e em uma reconstrução completa das características de seu anamnese. As conclusões interpretativas devem necessariamente refletir o movimento contrário da dedução do teste e da análise da trajetória de vida do sujeito. Componentes destrutivos ou deficientes das funções-I centrais, diagnosticados pelas escalas correspondentes do questionário, devem necessariamente ser verificados por informações da vida real da pessoa testada.

Ao mesmo tempo, os indicadores de teste são capazes de focar a atenção dos clínicos naquelas áreas, aspectos ou padrões de comportamento do sujeito, em que é mais provável detectar manifestações das disfunções estudadas. Deve-se enfatizar que as características da interação interpessoal na primeira infância descritas acima (em termos de escalas individuais), hipoteticamente causando um distúrbio (deformação ou subdesenvolvimento) de uma ou outra função do ego, devem ser entendidas antes como marcos “topográficos” ” no “mapa” da reconstrução da dinâmica mental inicial do sujeito do que como mecanismos patogenéticos específicos que causam um déficit nas funções de seu Self.

Não se deve esquecer que, embora os itens do teste representem formas de comportamento estigmatizadas pela insuficiência funcional do Self, os mesmos padrões comportamentais podem ter uma determinação diferente. Em outras palavras, funções centrais perturbadas do I se manifestarão em aumentos nos indicadores de escala do teste estrutural do I, mas nem sempre um aumento nos escores da escala pode indicar claramente distúrbios das funções centrais. Assim, por exemplo, as respostas correspondentes às afirmações da escala "Agressão destrutiva" podem ser causadas tanto pela deformação da auto-função da agressão em si, quanto refletem o modo anal intrusivo (E. Erickson). Em outras palavras, ao analisar os dados do questionário, é necessário levar em conta que, além da determinação descrita da originalidade individual das sínteses do Ego (I-integrações), outras características, por exemplo, determinadas constitucionalmente, podem ser refletidas. nos resultados do teste.

Além disso, o efeito patogenético do fator de dinâmica interpessoal perturbada não se limita ao período pré-edipiano, mas abrange todas as crises subsequentes relacionadas à idade.

Outro princípio importante de interpretação é uma análise holística do perfil. O mais importante aqui é determinar a proporção de destrutivo, construtivo e deficiente em todas as funções em consideração. Assim, é possível não só avaliar o nível geral de bem-estar ou desvantagem da auto-integração, mas também identificar zonas (funções) em que esse bem-estar ou desvantagem se expressa ao máximo, ou seja, determinar o elo mais fraco (locus minoris), bem como o principal potencial adaptativo. É necessário, antes de tudo, ter em mente duas circunstâncias: por um lado, o estado deficiente da função-I central é a violação mais pronunciada de sua organização, mas por outro lado, destruição e deficiência andam sempre juntas. , formando muitas opções de transição.

Por fim, deve-se lembrar que o teste I-estrutural não possui escalas diretas para avaliar o conjunto de teste do sujeito de teste e, portanto, não está suficientemente protegido da tendência de dissimulação. A este respeito, é necessário aderir às seguintes disposições: em primeiro lugar, uma condição de diagnóstico suficiente para problemas no desenvolvimento da função do eu é um aumento em qualquer escala deficiente ou destrutiva, independentemente da posição das escalas construtivas correspondentes ; em segundo lugar, tendências pronunciadas de dissimulação e atitudes de favorecimento social manifestam-se em taxas enfaticamente altas de escalas construtivas com escalas simultaneamente destrutivas e deficientes baixas e pontuações muito altas em escalas de autodelimitação.

O questionário pode ser amplamente utilizado tanto em diagnósticos psicológicos individuais quanto em estudos de triagem. Em particular, o fato de muitas declarações de teste serem de fato descrições formalizadas de estigmas psicopatológicos superficiais permite que ela seja amplamente utilizada em estudos epidemiológicos.

É importante notar a capacidade do questionário de descrever holisticamente a estrutura do self humano, o que o torna uma ferramenta muito útil na pesquisa clínica.

No psicodiagnóstico clínico, o teste I-estrutural pode ser utilizado para resolver problemas de diagnóstico diferencial, permite objetivar dinâmicas terapêuticas e é extremamente útil em diagnósticos funcionais. Os resultados dos testes podem ser usados ​​para selecionar táticas terapêuticas, por exemplo, no processo psicoterapêutico, bem como criar as bases para a construção intencional de programas psicoprofiláticos e de reabilitação.

Bibliografia

1. Ammon G. Psiquiatria dinâmica. São Petersburgo, 1996, 197 p.

2. Ammon G. Die Unerreichten - Zur Behandlungs - problematik des Urnarzissmus. In.: Vortrage 1969-1988. "Pinel" Verlag fur humanistische Psychiatrie und Philosophie GmbH Munchen, 1988, S.302-318

3. Battegay R. Ich-Struktur und Selbst im Lichte verschirdener

Teórico. In: Narzissmus und Objektbeziehungen:

uber das Selbst zum Objek. Berna, Estugarda, Toronto:

Huber, 19916 S.43-48.

4 Burbiel I. et al. Stationare Psychotherapie der Psychosen -

Eine testpsychologiche katamnestische Untersuchung. Psiquiatria Dinâmica. Verlag "Pinel". Munchen.1992 No. 134/137 S.214-267.

5. Bentler P.M., Paul R. Abramson. Ciência da Busca do Sexo: Algumas Considerações Metodológicas. Archives of Behavior, vol. 10, No. 3, 1981, pp. 225-251

6. Vasilchenko G.S. Sexopatologia privada., M., Medicina, 1983, 304 p.

7. Emmons R.A. Narzismo: Teoria e medição. J. de Personalidade e Psicologia Social, 1987, 52, 11-17.

8. Seidler G. Aspectos clínicos do narcisismo.

9. Lovis A. Gottschalk. Narzissmus: Evolução e Desenvolvimento Normal de Jts e Tratamento de Distúrbios de Jts. Amer. J. Psychoter., 1988, 42.1, pp. 4-25.

10 Federn P. Psicologia do ego e a psicose. Nova York. 1952

11. Freud Z. Psicologia da sexualidade. Vilnius, 1982, 124 p.

12. Alkhazova T.V., Bocharov V.V., Tupitsyn Yu.Ya. et al.Os resultados do estudo das propriedades psicométricas da versão em russo do teste estrutural I G.Ammon (ISTA). J. Dynamic Psychiatry., 1992, p.

Muitas vezes há uma troca de papéis nas famílias, em que o pai e a mãe manifestam aqueles desejos que não foram satisfeitos no relacionamento com os pais.

Alguns exigem muito do filho, enquanto outros não o aceitam e não o apoiam, simplesmente não percebem. A maioria dos pais percebe o filho como seu apêndice narcisista, uma extensão, que contribui para o desenvolvimento de um "falso eu".

Na formação da patologia narcísica, um papel importante é desempenhado pela atmosfera de constante avaliação na família. Se uma criança é considerada um objeto vital necessário para a própria auto-estima, sempre que uma criança decepciona, ela será criticada direta ou indiretamente. Uma atmosfera avaliativa de elogios e aprovação constantes também requer uma autoavaliação realista. A criança sempre sente que está sendo julgada, que a relação de aprovação constante é falsa. Mas a criança precisa, precisa ser amada, conduzida, protegida dos sentimentos de inutilidade e solidão. Para lidar com a sensação de insegurança, desamparo e hostilidade, a criança é forçada a recorrer a estratégias defensivas ou a assumir um papel específico (salvador do moribundo, bode expiatório etc.).

Em uma situação de privação, uma criança que explora ativamente o mundo ao seu redor e sente a necessidade de apoio adulto encontra apenas vazio, indiferença e incerteza. Assédio sexual, luto associado ao medo da rejeição, perda do amor do objeto mãe, castigos corporais como palmadas ou algemas à obediência, ou simplesmente indiferença por parte do objeto mãe quando a criança é levada a entender que não é desejada: “Se você morresse; Eu o entregarei a um orfanato; Eu te mataria por isso... etc”, as palavras são gritadas, às vezes sem perceber, por impotência, e às vezes com raiva e ódio mal disfarçados, traumatizam a psique da criança. D. Steele (1976) acredita que um desejo irresistível de repetir a própria infância abusada e carente é um determinante genético chave em pais que “batem” em seus filhos: “Se os primeiros anos de vida de uma pessoa, infelizmente, foram cercados de negligência e tratamento ruim, então essa pessoa provavelmente irá repeti-lo e tratar sua própria prole da mesma maneira que foi tratada” (Greenacre, 1960, Shengold, 1967).

A ausência de uma relação próxima com a mãe leva à desorganização e desintegração do estado psicofísico da criança.

D. McDougall acredita que "no recém-nascido, o corpo e a alma ainda não são experimentados separadamente: o bebê não estabelece nenhuma diferença entre sua mente e seu corpo e os de sua mãe". Para a criança, a mãe desempenha o papel de um objeto externo que define limites, o papel de um recipiente capaz de conter suas ansiedades. Desde cedo, a mãe deve dar significado psíquico a determinadas experiências da criança. Quando uma criança recebe responsividade afetiva às suas necessidades e experiências, em seu desenvolvimento forma-se um espaço mental, onde há a oportunidade de fantasiar e interagir com objetos internos, trabalhar suas experiências, então a criança cresce psicossomáticamente saudável, segundo D . Winnicott, esta deveria ser “uma boa mãe”. Na ausência de uma resposta afetiva do objeto-mãe, sentimentos não espelhados e incontidos são experimentados por ele como anormais, tornam-se assustadores, assustadores. H. Kohut destacou a necessidade normal de idealização, no caso em que o crescimento se deu sem objetos que pudessem ser inicialmente idealizados e, depois, gradualmente desidealizados, pudessem ser a base para o desenvolvimento da psicopatologia.

Em decorrência da violação da relação com o objeto mãe, a criança abre mão de seus próprios sentimentos, colocando-os no objeto mãe. Como resultado, há uma violação na formação da realidade subjetiva, e também leva a uma completa rejeição da realidade e à destruição de seu Ser. Estados afetivos não integrados tornam-se fontes de um conflito interno que continua ao longo da vida, bem como uma ameaça à organização psicológica e impedir a formação das relações objetais necessárias. A divisão é um mecanismo de defesa contra traumas e abusos precoces que estão além da capacidade da psique da criança de processá-los.

D. Bowlby, em sua teoria do "apego", aponta três etapas principais no desenvolvimento das principais reações de uma criança separada de sua mãe, a quem sente apego: protesto, desespero, alienação. Segundo D. Bowlby, esses três estágios constituem uma sequência comportamental característica e correspondem a uma das principais teorias psicanalíticas: o estágio do protesto está associado ao problema da angústia de separação, o desespero com o luto, a alienação com um mecanismo de defesa e formam um único todo, um único processo.

M. Balin (2002), acreditava que um indivíduo se desenvolve normalmente até receber um trauma mental; “A partir de agora, a influência dominante no seu desenvolvimento é a solução que encontrou para lidar com as consequências de uma determinada lesão...” . M. Balint destaca que “um defeito básico se forma nos estágios iniciais do desenvolvimento de um indivíduo, como resultado de uma discrepância significativa entre suas necessidades psicobiológicas, por um lado, e a quantidade de atenção e amor, cuidados materiais e psicológicos que estão disponíveis para ele naquele momento, o outro.” É assim que surge um estado de escassez, cujas consequências e efeitos retardados no futuro só podem ser parcialmente reversíveis. Os fatores que causam essa situação de desajuste nos estágios iniciais do desenvolvimento podem ser inatos, por exemplo, o nível de necessidades psicobiológicas da criança pode ser muito alto, no caso de crianças inviáveis, bem como em um distúrbio hereditário progressivo , ou vêm do ambiente externo. Por exemplo: no caso de cuidados incompletos, insuficientes, não sistemáticos de uma criança caracterizados por ansiedade excessiva, superproteção, grosseria, rigidez, inconsistência geral, irregularidade, superestimulação ou simplesmente incompreensão e indiferença.

Os distúrbios de relacionamento nesses estágios de desenvolvimento são definidos como diádicos ou pré-verbais. Segundo o conceito de M. Balint, esses distúrbios são de natureza deficiente e levam ao chamado defeito básico. A falta de comunicação com a mãe nos primeiros seis meses, que são básicos, pode levar ao desenvolvimento do autismo, e a perda de sensações agradáveis ​​​​e sensuais em outros pode levar ao desenvolvimento de uma concha - eczema, à fusão.

O conceito de M. Klein.

O primeiro objeto de toda criança é a mãe que cuida dela. Do ponto de vista de M. Klein, as relações objetais existem desde o início da vida. “Desde o início do período pós-natal da vida”, escreve M. Klein, “o bebê experimenta ansiedade que emana de fontes internas e externas de “…..”. As primeiras experiências da criança, ligadas à alimentação (satisfação) e à presença da mãe, iniciam a atitude em relação a ela. Alívio da sensação de fome, prazer de chupar, libertação de desconforto e tensão, bem como a sensação da criança de que é amada - tudo isso se torna um atributo de uma mama "boa" (ideal). Pelo contrário, qualquer frustração e desconforto são atribuídos ao seio "ruim" (assombrado). A relação com os seios amados e odiados, bons e maus é a primeira relação objetal da criança. Esses dois aspectos do seio materno são introjetados e formam o núcleo do Super-Ego. Divisão, onipotência, idealização, negação e controle sobre objetos externos e internos dominam neste estágio.

A confusão de impulsos bons e maus, objetos bons e maus, dá origem a um sentimento de inveja e desejo de penetrar no corpo da mãe. M. Klein escreve: “Desde o início da vida, os impulsos destrutivos são dirigidos contra o objeto e, pela primeira vez, eles se manifestam em uma criança fantasiando ataques sádicos orais no peito, expressos no desejo de privar a mãe corpo de todos os seus bons conteúdos; e impulsos sádico-anal, expressos no desejo de encher o corpo da mãe com excrementos (incluindo o desejo de penetrar em seu corpo para controlá-la por dentro), dão origem a medos de perseguição no bebê, que desempenham um papel importante no desenvolvimento da paranoia e da esquizofrenia. M. Klein descreveu o medo da aniquilação como a experiência primária da criança, bem como as nuances complexas de introjeções e projeções que a criança usa para manter seu ego e senso de identidade, protegendo-se do medo da aniquilação.

A. Freud considerou a proporção de impulsos libidinais e destrutivos como uma condição de norma e patologia na manifestação da agressão em crianças e conectou o surgimento da integração dos impulsos básicos com o desenvolvimento do “ponto central da consciência” na estrutura da a personalidade-Ego. Em sua opinião, um alto nível de desenvolvimento do ego leva a um choque de impulsos básicos e à necessidade de sua transformação. O desenvolvimento do instinto sexual é determinado pela sequência de fases libidinais: oral, sádico-anal, fálica, latente, pré-púbere, puberal e genital, que se caracterizam por suas próprias formas de instinto agressivo:

• morder, cuspir, vontade de aderir - fase oral;
• agressividade, crueldade, destruição, bullying - o estágio do sadismo anal;
• desejo de poder, jactância, arrogância - o estágio fálico;
• manifestações dissociais - fases de pré-puberdade e puberdade.

A. Freud acredita que a criança em seu desenvolvimento é capaz de reagir agressivamente em uma situação de frustração, quando o desejo instintivo não é satisfeito ou quando o ambiente externo interfere na realização do desejo, ele também aponta que no desenvolvimento e na educação isso é necessário considerar todo o aparelho mental, e não partes individuais. Na prática clínica, sexualidade e agressividade ocorrem simultaneamente, estão em fusão, para que a criança possa expressar amor e ódio pela mãe.

Em seu desenvolvimento, o "eu" físico está à frente do desenvolvimento do "eu" mental. Quanto mais forte for a influência das necessidades e motivos corporais em uma criança na primeira infância, menos ela mesma será capaz de administrar qualitativa e quantitativamente a satisfação de suas necessidades.

A. Freud enfatizou que a desarmonia entre as diferentes linhas não deve ser considerada um fenômeno patológico. Passos da imaturidade à maturidade, e não a idade cronológica, são considerados por ela como indicadores de desenvolvimento. O desenvolvimento normal da infância ocorre em saltos: dois passos para frente e um para trás. O ponto de partida da maturidade ou imaturidade de uma criança na psicanálise infantil, é considerado a reação da criança ao nascimento do próximo bebê, permanência no hospital, admissão na escola, depende inteiramente se ela está madura para esse evento, se ela atingiu o nível de desenvolvimento necessário, as linhas em questão.

O conceito de separação - individuação M. Mahler.

M. Mahler destacou a importância da "confiança básica", que se desenvolve desde os primeiros dias entre mãe e bebê. A confiança básica requer sensibilidade materna, está associada ao apego seguro e à conquista posterior da permanência do self e do objeto, a formação da identidade.

Do ponto de vista de M. Mahler, a falta de investimento libidinal no objeto leva a uma violação nas relações simbióticas, onde um papel significativo é atribuído às estruturas mentais da mãe. Uma mãe excessivamente rígida e negligente, ou uma mãe superprotetora e indulgente, contribui para o desenvolvimento dos sentimentos de dependência e insegurança da criança. Tal criança sentirá constantemente a necessidade de aprovação e apoio. Uma mãe superprotetora é uma mãe excitante, a criança pode sentir medo de absorção na frente dela, medo de ser comida. O meio de salvação é entrar em seu próprio mundo ilusório, onde ele se sente seguro. A impossibilidade de separação da matéria, a dependência constante dela fundamenta a formação de comportamentos suicidas, vícios de álcool e drogas como forma compensatória de evitar o estado de incerteza, culpa e dor.

M. Mahler deu importância à ansiedade de separação e ao desenvolvimento de um senso de separação em uma criança. A separação, segundo M. Mahler, é um processo durante o qual o bebê forma gradualmente uma representação intrapsíquica de si mesmo, diferente da representação de sua mãe. No caso de uma separação acentuada da mãe, frustrações excessivas, a criança e sua psique, devido à fraqueza do ego e à predominância das defesas primitivas, podem sofrer graves consequências de natureza depressiva e psicopática. E no caso de uma separação lenta e prematura da mãe, a criança pode desenvolver uma sensação de dependência obsessiva dela, uma incapacidade de pensar e se comportar de forma independente. Esses processos importantes na vida de uma criança afetam seu desenvolvimento subsequente.

Apenas a alternância de frustração e satisfação na criança forma uma imagem estável da mãe e "algo acontecendo lá fora". Como resultado da ausência de uma mãe, uma criança pode alucinar, imaginá-la e, assim, aprender a suportar a solidão, determinar os limites entre ela e sua mãe, criar sua própria identidade única. Somente o apoio da mãe contribui para a formação da independência, confiança e determinação. A incapacidade de perceber a si mesmo e sua mãe como um ser separado é o distúrbio básico da personalidade psicótica.

Para a criança, a vida psíquica começa com a experiência da fusão. Fisicamente, é um ser separado, mas mentalmente, a simbiose mãe-filho é um sistema inextricavelmente fundido. Para um bebê, a mãe e ele próprio são uma pessoa. O principal meio de comunicação é a pele, que fornece um ambiente de compreensão e estabelece as bases para a identificação primária. Do seu ponto de vista, o bebê adquire uma certa integridade por meio de carícias, toques (integração), cuja ausência ou falta forma um sentimento defeituoso no bebê e se manifesta na incapacidade de reter a sensação de conter o espaço.

Se o objeto de contenção interno estiver solto, pode ser percebido pelo bebê como pele parcial propensa a "buracos". Em busca de uma forma de se manter em unidade, o bebê gera fantasias onipotentes que ajudam a evitar a necessidade de uma experiência passiva do objeto: “A violação da função primária da pele pode levar à formação de uma “segunda pele”, dependência sobre o objeto é substituída pela pseudo-independência”, e a identificação projetiva é substituída pela falta de senso de espaço interno do bebê, pela identificação adesiva. E. Beek escreve: “que tal formação de pele malsucedida causa uma fragilidade geral de integração e estruturas subsequentes e se manifesta em estados não integrados que diferem da regressão e incluem as formas mais básicas de não integração parcial ou completa do corpo, postura , capacidade de movimento, bem como a função correspondente da consciência, em particular nas comunicações. O fenômeno da “segunda pele”, substitui a integração da pele primária, manifesta-se na forma de uma membrana muscular parcial ou completa ou dos músculos da fala correspondentes” (Fenômeno Pinóquio). E. Bick e D. Meltzer chamaram a formação de uma “segunda pele” por meio de ações estereotipadas um ato de mimetismo, que representa a experiência e a fantasia de se prender a um objeto, em vez de projetar nele, e está subjacente ao desenvolvimento do autismo. Esses pacientes compensam o reabastecimento de seu equilíbrio narcisista por meio de várias manifestações de pele e outras doenças.

Em seu conceito de Pele-I, D. Nazier aponta a importância da unidade da superfície do corpo da criança e da mãe na formação do Pele-I nos estágios iniciais do desenvolvimento. A primeira experiência de comunicação ocorre no nível corporal - não-verbal (carícias, carícias). A Pele I tem a função de manter a psique. Em termos biológicos, é realizado por meio do que D. Winnicott chamou de "segurar", significando com isso a maneira da mãe de segurar o corpo do bebê em seus braços. A pele do self funciona como uma tela protetora para todas as experiências mentais da criança, cuja ausência ou dano pode levar à violação da confiança básica ou ao vazio da solidão. D. Nazier chamou os danos ao "Skin-I" de "envelope com vazamento".

A casca narcísica fornece ao aparelho mental confiança no bem-estar básico, cuja ausência contribui para a formação da “Pele-I”. Somente com base no eu corpóreo físico se forma o eu psíquico, com o desenvolvimento do qual a corporeidade física (aperto) desaparece gradualmente. A falta de relacionamento entre a criança e a mãe nesta fase de desenvolvimento pode levar à formação de uma concha: asma brônquica, doenças de pele. O estado do eu mental é sempre refletido no nível corporal (pele) através dos sintomas do "It" - amor, agressão ou "Super - I" - proibição de expressar agressão. A pele não é apenas uma barreira, um limite, mas também um recipiente para o conteúdo (eu mental) e sua capacidade de interagir.

A incapacidade da mãe de aceitar as projeções de seu filho é vivenciada pela própria criança como um ataque destrutivo da mãe ao seu apego à matéria e às suas interações com ela como um objeto bom e contribui para o desenvolvimento de um Super destrutivo invejoso. -Ego.

Do ponto de vista de W. Bion, o perigo da despersonalização está associado à imagem de um envelope perfurado e furado, bem como à ansiedade do fluxo da substância vital através dos buracos, a ansiedade não apenas da fragmentação, mas também da devastação.

Interação de fantasia e transmissão transgeracional

Como já dito acima, a formação da personalidade ocorre a partir do desenvolvimento intrauterino. O desenvolvimento da estrutura do psiquismo é influenciado não apenas por fatores biológicos, mas também pelos medos inconscientes da mãe e do pai, seus desejos e expectativas em relação a essa criança. S. Lebovisi chamou esse processo de transmissão transgeracional, o que pode ser observado no exemplo do "complexo da mãe morta" de A. Green, quando a depressão atinge toda a família e no caso de Schreber, descrito por Z. Freud, onde a sintomatologia é hereditário, é um "mandato" familiar e é transmitido de geração em geração. Dando um nome à criança, os pais dão significado a esse nome, determinando assim seu destino e repassando suas experiências, ansiedades e conflitos inconscientes para a mãe junto com o nome.

A identificação com a mãe ocorre muito cedo no sistema de duas dimensões: boca, mão do ponto de vista de E. Bick e representada pela experiência do contato com a pele segundo D. Nazier. A criança é capaz de declarar que sua mãe é sua mãe: a criança faz de sua mãe uma mãe. De acordo com Winnicott, uma criança olhando para sua mãe vê dois objetos: os olhos de sua mãe e a mãe olhando para ele. Uma mãe que cuida de seu filho cria um "holding" para ele. Como resultado de intensas trocas afetivas que aparecem na díade mãe-filho, são criadas representações de proto-objetos, que pertencem à área do que S. Freud chamou de "identificações primárias". É nesse nível que ocorre a troca de representações, saturada de investimentos afetivos.

O papel do pai na formação do espaço tridimensional.

Um papel igualmente importante na relação é dado à figura paterna, sua função coadjuvante, cuja ausência pode levar à rejeição do filho pela mãe. A influência emocional da figura paterna na relação entre mãe e filho inclui a criança na cadeia interagente “mãe-pai-eu”. O pai é o único objeto não contaminado e é uma figura necessária estruturante, organizadora na formação da identidade na fase pré-edipiana do desenvolvimento e influencia a imagem materna no processo de separação - individuação.

Segundo M. Klein, a situação edipiana começa na infância com fantasias de relação ao seio e pênis e fantasias da relação entre esses objetos parciais, seguidas por idéias sobre os pais que se formam sob a influência dessas fantasias anteriores. Ela escreveu: “Desde muito cedo, as crianças são apresentadas à realidade através das dificuldades que ela lhes impõe. Eles se protegem da realidade negando-a.

Para uma criança que se sente intimidada por qualquer novo conhecimento sobre sua mãe devido ao estado instável dela em sua psique, isso é vivenciado como uma catástrofe e leva a uma diminuição do valor da criança aos seus próprios olhos quando ela descobre que a mãe, o objeto de seu amor, está apaixonado por outro objeto de amor, seu pai. E para ele, a fé na “bondade” da mãe é importante.

Ao mesmo tempo, a criança fica horrorizada com o objeto combinado como uma fantasia persecutória de pais imersos em relações sexuais constantes. Nesses momentos, devido à fragilidade de seu ego, o significado da antiga “bondade” da mãe é distorcido na criança (uma desordem na estruturação do pensamento, M. Klein, 1932) e ela aparece em sua imagem como uma espécie de monstro terrível. O horror que uma criança experimenta nesse momento é o medo da decadência, da aniquilação. Para evitar a percepção insuportável, o psicótico vai mutilar sua mente - como M. Klein e W. Bion apontam, e reage à situação aumentando seus sentimentos e fantasias agressivas. Os pais em suas fantasias serão atacados por todos os meios agressivos à sua disposição, e então serão percebidos em sua imaginação como destruídos.

A ausência de contenção do apoio da mãe na fase da simbiose contribui para o desenvolvimento de um Super-Ego invejoso na criança com predominância de impulsos destrutivos: ódio e inveja ao pai devido à impossibilidade de possuir a mãe, que é sentida por ele como um sentimento de profunda perda, vazio. Para não vivenciar um sentimento de solidão, abandono, a criança nega a realidade psíquica das relações parentais por meio da formação de uma ilusão edipiana que desempenha uma função protetora.

A conexão entre mãe e pai no espaço mental é a base do simbolismo, ao contrário da fusão simbiótica, a conexão dos pais, que R. Britton chamou de "espaço triangular", contribui para o sentimento de si da criança, a formação da identidade, superação separação da mãe simbiótica. H. Levald (Levald, 1951, p15) Stoller (1979) escreveu: "Contra a ameaça de absorção materna, a posição do pai não é uma ameaça ou perigo, mas uma força poderosa de apoio" e vê o pai como um escudo que protegerá a criança do desejo da mãe de prolongar a simbiose.

A rejeição desse terceiro objeto e sua relação com a mãe é um dos princípios do surgimento do conceito moderno de perversidade. Greenacre (1950, p. 461) sugere que as crianças que testemunham repetidamente a cena "básica" podem ser atraídas por seus pais e isso pode reforçar os elementos escopofílico-exibicionistas de seu caráter.

Pensando como conexão

Do ponto de vista de W. Bion, a tolerância à frustração é um fator inato individual e um elemento extremamente importante na aquisição da capacidade de pensar e suportar a ansiedade, e H. Segal definiu a capacidade de simbolizar como uma função central na elaboração do separação e perda de um objeto. “A capacidade de suportar a frustração permite que a alma desenvolva o pensamento como um meio pelo qual a frustração tolerável se torna ainda mais tolerável.”

Do ponto de vista de W. Bion, pensar é uma experiência emocional de uma tentativa de conhecer a si mesmo ou ao outro, compreender sua realidade, penetrar em sua natureza. W. Bion, confiando em seu trabalho com pacientes psicóticos, descobriu que os pacientes psicóticos usam um tipo anormal de identificação projetiva como a primeira forma de comunicação, a fonte do pensamento. O bebê nasce com uma vaga sensação de algo, incompreensível. Ele transmite seus sentimentos, medos, etc. mãe, projetando-os nela para que ela os aceite e os reconheça (a capacidade de sonhar) através das funções α e dos elementos ß. A incapacidade da mãe de conter as ansiedades do bebê causa um sentimento de ódio, leva a uma divisão do ego e dos objetos internos e ativa os mecanismos de identificação projetiva.

Um excesso de medos de perseguição e mecanismos esquizóides no período inicial da infância pode ter um efeito prejudicial nos estágios iniciais do desenvolvimento intelectual. Durante a frustração, as primeiras fantasias do bebê são as de agressão e entrada sádica no corpo da mãe. O medo de ficar confinado dentro do corpo (e especialmente o medo de ataques do pênis) é um fator importante na violação da potência masculina e também na claustrofobia subjacente.

Em seu artigo de mesmo nome, W. Bion escreve que "a diferença entre uma personalidade psicótica e uma não psicótica está na divisão sutil de todas as partes da personalidade associadas à consciência da realidade interna e externa, e a expulsão desses fragmentos que penetram nos objetos e os absorvem." “A destruição de certos vínculos associativos contribui para o enfraquecimento da ligação do indivíduo com a realidade, seguida da destruição do sentido. Antes que uma experiência emocional possa ser usada para formar um modelo, seus dados sensoriais (elementos ß) devem ser convertidos em funções α para armazená-los e disponibilizá-los para generalização. Com a representação nua (menos-K), o significado é separado, o mal-entendido ocorre.Em seu artigo "Negação" (1925), S. Freud discutiu como o pensamento, um processo mental incorporado, ocorre dentro do corpo. Os pensamentos são inicialmente assimilados (assimilados) em coisas físicas e depois em atividade física. A colocação das coisas no corpo é a origem do consentimento, a exclusão delas do corpo é a origem da negação. "A concepção arcaica do pensamento apresenta os fenômenos mentais como corporais, para representá-los, pode-se dizer" (Wollheim 1984, p. 145).

As violações das relações objetais em idade precoce na díade mãe-filho causam danos traumáticos nos estágios iniciais do desenvolvimento e levam à formação de defeitos nos sistemas funcionais básicos. A falta de apoio emocional para a criança por parte dos pais atrapalha seu desenvolvimento, que é acompanhado por vários distúrbios:

• na esfera afetiva - as violações se manifestam em um estado deprimido, ansiedade e alto nível de ansiedade, medos neuróticos e um fundo emocional reduzido;
• na esfera cognitiva - as violações se manifestam por retardo intelectual, atenção prejudicada, memória fraca;
• na esfera comportamental - comportamento delinquente e desviante, isolamento, agressividade, falta de necessidade de relacionamento com os pares.
• A hereditariedade no nível da transmissão transgeracional desempenha um papel importante na formação da patologia.

O papel do pai na mente da criança e de sua mãe é:

• função estruturante definindo fronteiras internas e externas;
• contribuição, separação e formação de individuação, diferenciação de sexos e gerações, identificação, formação de simbolização e pensamento.

O pensamento é um componente importante na aceitação da realidade externa e interna, na formação da simbolização (espaço de transição, a presença de um terceiro), contribui para o estudo mais indolor da separação e perda de um objeto, frustração e ansiedade.

1. Asanova N. K. "Lectures on Psychoanalytic Pathology" M, Instituto de Psicanálise, 2009.
2. Balint M. Narcisismo primário e amor primário. / Tradução: Agarkov V.A., Kravets S.V. Revista de Psicologia Prática / 2004 http://psyjournal.ru
3. E.Bik. Percepção da pele durante as primeiras relações objetais. Lido no 25º Congresso Psicanalítico Internacional, julho de 1967 / traduzido por Shutkov A.E. // Int. J. Psycho-Anal., 1968, 49:(IJP).
4. Bion W. R. Teoria do pensamento / Traduzido por Z. Babloyan. Revista de Psicologia Prática e Psicanálise/2008 http://psyjournal.ru
5. Bion W. R. A diferença entre uma personalidade psicótica e uma não psicótica - Journal of Practical Psychology and Psychoanalysis / 2008
6. Bowlby D. Teoria do Apego. Editora: Gardariki, 2003. 477 p.
7. Britton R. The Missing Link: Sexualidade Parental no Complexo de Édipo Conceitos psicanalíticos de psicossexualidade. Coletânea de artigos científicos. "RPO" / 2010
8. Winnicott D. V. Teoria das relações pais-filhos./Tradução

K.Yagnyuk//Journal of Practical Psychology/ 2005 http://psyjournal.ru

Klein M. Notas sobre alguns mecanismos esquizóides. Tradução do inglês. Yagnyuk K / Jornal de Psicologia Prática / 2000

Klein M. Inveja e gratidão. O estudo das fontes inconscientes / Per. do inglês. Centro de Informação da Cultura Psicanalítica de São Petersburgo; São Petersburgo: B.S.K., 1997. http://www.psychol-ok.

Lebovisi S. Fantasia Interação e Transferência Transgeracional. Lições da psicanálise francesa: dez anos de colóquios clínicos franco-russos sobre psicanálise / trad. do francês -M.: "Kogito-Center", 2007 - 560s. (Biblioteca de Psicanálise). Com.,

McDougall D. Cena Primal e Perversões Sexuais (1972)

pp., / Conceitos psicanalíticos de sexualidade / ed. AV Litvinova, A. N. Kharitonova, M.: Projeto de publicação "RPO", 2010.528p.

McDougall D. Paixões na história da psicanálise. Lições de psicanálise francesa / Per. do francês - M. "Cogito-Center", 2007, pp. 37-62.

Mahler M. McDevitt J.B. O processo de separação-individuação e a formação da identidade / Instituto de Psicologia Prática e Psicanálise. 2005 http://psyjournal.ru

Nazie J-D. O conceito de Skin-I, Fragments de um artigo publicado no Moscow Journal of Psychotherapy / tradução do francês.

S. Lapina. 2002 http://psyjournal.ru

Sobre "E. Shaughnessy. W. R. Bion's Theory of Thinking and New Techniques of Child Analysis / tradução de Z. Babloyan Journal of Practical Psychology and Psychoanalysis / 2008 http://psyjournal.ru

Rosenfeld. G. Narcisismo destrutivo e instinto de morte / Instituto de Psicologia Prática. / Per. Z. Babloyan / 2008 http://psyjournal.ru

Freud A. Norma e patologia Comunicação de agressão e desenvolvimento emocional: norma e patologia./Trans. do inglês. Em 2 volumes Vol. 2 - M.: April Press, Eksmo-Press, 1999. - p.

Perelberg R. J. introdução. Publicado em associação com o instituto de psicanálise, Londres 2010//traduzido por Chunarev T.V. s1-15.

Perelberg R. J. Uma fantasia central na violência. Psychoanalytic Understanding of Violence and Suicide/Publicado em associação com o instituto de psicanálise, Londres 2010// traduzido por E.A. Zhurinova

Perelberg R. J. Compreensão psicanalítica da violência e do suicídio: uma revisão da literatura e algumas novas formulações. Psychoanalytic Understanding of Violence and Suicide/Publicado em associação com o instituto de psicanálise, Londres 2010//traduzido por Tyulkov A.V. c19-50.

Fonagy, P., Alvo, M. Compreendendo o Paciente Violento: O Uso do Corpo. Psychoanalytic Understanding of Violence and Suicide / Publicado em associação com o instituto de psicanálise, Londres 2010 / traduzido por Zhurinov E.A. p53-72.

Shengold L.L M.D. Abuso Infantil e Privação Assassinato de Alma. Psychoanalytic Understanding of Violence and Suicide / Publicado em associação com o instituto de psicanálise, Londres 2010 / tradução de V. B. Pinchuk pp89-108.

Os artigos de seu interesse serão destacados na lista e exibidos primeiro!

Comentários

Fico feliz que tenha gostado do meu artigo!

Narcisismo: tipos

No comportamento, o narcisismo deficiente manifesta-se por uma dependência pronunciada dos outros, passividade, submissão, dificuldades em identificar os próprios motivos e desejos, pontos de vista e princípios; a impossibilidade de estabelecer e manter contatos e relações interpessoais "de pleno direito" sem prejuízo de seus interesses, necessidades, projetos de vida; a pobreza de experiências emocionais, a predominância do pano de fundo geral de falta de alegria, vazio, esquecimento e tédio; intolerância à solidão, expressa por um desejo inconsciente de uma relação de fusão simbiótica (a uma relação calorosa e íntima na qual você pode “dissolver” completamente e se esconder de medos e problemas insuportáveis ​​da vida real, responsabilidade pessoal e sua própria identidade).

A personalidade déficit-narcisista é caracterizada por baixa auto-estima, sentimento de insignificância, falta de confiança em si mesmo, em suas habilidades, força e competência, falta de independência, pessimismo, identificação excessiva com as normas, valores, necessidades e objetivos do ambiente imediato (conformidade); abnegação, a incapacidade de formar e manter os próprios objetivos e preferências, a incapacidade de ter contatos humanos genuínos, de interagir construtivamente com a vida com a incapacidade de sentir suficientemente sua plenitude, a estreiteza e especificidade do círculo de interesses, o sentimento de inferioridade e inutilidade, a necessidade constante de “nutrição” narcísica (apoio, ajuda, presença próxima, etc.) com contentamento apenas com o papel de receptor passivo.

A razão para a patologia destrutiva da autofunção do narcisismo é a experiência negativa das primeiras experiências simbióticas “tecidas” a partir de insultos, medos, rejeições, decepções, proibições, preconceitos, preconceitos e frustrações com sentimentos de evasão e injustiça causados ​​​​pela rejeição inconsciente (inconsistente, contraditória, desprovida de ternura e cuidado). atitude) da criança pela mãe (grupo primário), incapaz de fornecer ao bebê a proteção adequada e construir para ele os limites corretos de seu Eu. Nesse sentido, a criança desenvolve uma percepção distorcida ou contraditória da realidade, condenando-o à dependência constante de apoio narcísico (“nutrição narcísica”) de fora e dificultando (por distúrbios de comunicação ou autismo) a aquisição da energia social necessária para o desenvolvimento da auto-identidade .

No comportamento, o narcisismo destrutivo se manifesta por um desejo insaciável de estar no centro das atenções e receber a confirmação de sua importância dos outros, combinado com a intolerância à crítica e a evitação de situações de uma avaliação externa real da própria personalidade; desconfiança, uma combinação de impecabilidade de fachada (demonstrada) com exatidão excessiva e intolerância às deficiências e fraquezas dos outros; falta de espontaneidade, alerta excessivo, contenção, inconsistência pronunciada, instabilidade, incapacidade de comunicação aberta e relações próximas e de confiança; uma tendência pronunciada para manipular os outros.

Com um grau significativo de gravidade, o narcisismo destrutivo pode se manifestar como um funcionamento autista pronunciado (incapacidade de fazer contatos e relacionamentos); reações paranóicas; idéias supervalorizadas, distúrbios psicossomáticos.

O conceito de narcisismo destrutivo de G. Rosenfeld

G. Rosenfeld destaca as características estruturais da personalidade narcísica e seu desenvolvimento na transferência. Pela primeira vez ele liga a abordagem kleiniana ao tratamento com a descrição e análise caracterológica de um grupo especial de pacientes e desenvolve a primeira teoria moderna do narcisismo patológico. No início de sua pesquisa, o autor supõe que as personalidades narcísicas introjetam onipotentemente um objeto parcial "bom" (o seio) e projetam onipotentemente seu próprio eu nesse objeto. Nas relações objetais narcísicas, a onipotência desempenha um papel de liderança. Ao incorporar o seio, a criança passa a possuí-lo. A mãe ou seio também é usado de maneira onipotente para conter através da projeção tudo o que é inaceitável, causando dor ou ansiedade. Ao mesmo tempo, nega-se a separação do eu do objeto externo, pelo que os pacientes podem negar a necessidade de qualquer dependência dele. O vício implica a necessidade de um objeto de amor potencialmente frustrante, por isso também é intensamente odiado, e esse ódio assume a forma de uma inveja extraordinária. A inveja, conclui Rosenfeld seguindo M. Klein, é a expressão intrapsíquica primária do instinto de morte, a primeira manifestação de agressão no campo das relações objetais. As relações objetais narcísicas evitam os sentimentos agressivos que surgem da frustração e de qualquer consciência da inveja. O paciente precisa de objetos externos para projetar todas as partes inaceitáveis, enquanto o analista é usado como "banheiro". Tal relação satisfaz o paciente narcísico, pois ele descarrega tudo o que é "insatisfatório" no analista, percebendo-se como "completamente bom".

Esses pacientes têm uma autoimagem altamente idealizada e negam onipotentemente todas as influências interferentes. Eles assimilam rapidamente os valores e ideias dos outros, declarando-os como seus, ou podem desvalorizar e destruir inconscientemente tudo o que recebem dos outros (já que isso causa inveja), enquanto experimentam uma sensação crônica de insatisfação (Sokolova E.T.)

G. Rosenfeld (1971) explora a propriedade das estruturas de personalidade narcísica que surge da contaminação da auto-idealização com a idealização de partes destrutivas onipotentes do eu. Ele introduz o conceito de "narcisismo destrutivo" para designar um desenvolvimento psicodinâmico especial em certas pacientes. Há uma idealização dos aspectos destrutivos do self, que subjugam e retêm os aspectos positivos e dependentes do self, impedindo a formação de uma aliança de trabalho entre o paciente e o analista. Assim, aspectos destrutivos e onipotentes do self impedem ou desvalorizam as "boas" relações objetais.

A infiltração do Eu Louco patológico com agressão primitiva confere a tais pacientes uma qualidade de autodestruição violenta. Sob tais condições, eles inconscientemente odeiam tudo o que é bom e valioso, não apenas em objetos externos, mas também em seus próprios aspectos potencialmente "bons" do eu dependente normal. Em casos extremos, esses pacientes se sentem seguros e triunfantes apenas quando destroem todos e todos, e, em recursos, frustra os esforços de quem os ama. A sensação de poder aparece nesses casos como um derivado da impenetrabilidade às fraquezas humanas comuns. Personalidades extremamente narcisistas são caracterizadas por uma fusão maligna de libido e agressão dominante embutida no Louco Eu. É muito difícil "resgatar" as partes saudáveis ​​dependentes do Eu da "armadilha" da estrutura narcísica. Os pacientes parecem ser indiferentes ao mundo objetal externo. Eles se sentem dando vida a si mesmos e capazes de atender todas as suas necessidades um a um. Preferem morrer negando o fato do nascimento e destruir qualquer potencial de ajuda para não depender do analista. A resposta autodestrutiva pode ser idealizada por eles como uma resposta a problemas emergentes.

Rosenfeld distingue entre o narcisismo saudável, que proporciona uma valorização libidinal do Self, e o narcisismo, caracterizado pela idealização dos aspectos destrutivos do Self. paciente para a vida. Ressalta-se que as forças da morte tornam-se mais ameaçadoras quando o paciente é "afastado" da vida e dos "bons" objetos.

Rosenfeld conecta sua teoria com as formas mais graves de reação terapêutica negativa. Ele também sugere que a grandiosidade inconsciente de tais pacientes assume a forma de fantasias que incorporam simultaneamente os aspectos masculinos e femininos de objetos internos e externos, tornando-se assim completamente livres das necessidades sexuais, bem como de outras necessidades associadas ao vício.

A "quebra" das estruturas narcísicas pode levar a experiências psicóticas do círculo paranoico, então a interpretação torna-se necessária para que o paciente caminhe para uma situação de verdadeiro vício: para uma posição depressiva e experiências de conflito edipiano. O Self Grandioso patológico de tais pacientes reflete as formas mais primitivas, severas, inflexíveis de resistência, quando a culpa inconsciente é causada pelo Superego sádico, caracterizando a reação terapêutica negativa. O tema do narcisismo destrutivo, descrito por G. Rosenfeld, foi desenvolvido nos trabalhos de O. Kernberg, que estuda o "narcisismo maligno".

Psicoterapia: Rosenfeld argumentou que era possível analisar a maioria dos pacientes narcisistas. Mais tarde, ele esclareceu que a análise não era indicada para pacientes narcisistas com traços agressivos violentos. Ele propôs uma modificação da técnica psicanalítica no tratamento de pacientes narcisistas severamente regredidos. Ele considerou necessário interpretar a transferência positiva e negativa usando "esclarecimentos operacionais".

ESCLARECIMENTO - o surgimento de um sentimento forte, uma confiança interior de que toda a ambiguidade ou inconsistência acabou e a pessoa sabe exatamente o que deve fazer a seguir. Uma observação de esclarecimento é uma declaração específica do terapeuta que repete o que o paciente disse em termos mais claros. Às vezes, o terapeuta reconta exatamente a observação do paciente; mas ele nunca tenta vincular fatos ou declarações que recebeu do paciente em momentos diferentes. É importante que na observação de esclarecimento o psicoterapeuta nunca procure fazer avaliações. Em suas falas, ele evita deliberadamente manifestações de sua própria expressão, refletindo sua atitude em relação ao paciente, suas palavras ou algumas circunstâncias de sua vida. Apenas aqueles acentos emocionais que foram permitidos pelo próprio paciente são preservados. A observação de esclarecimento pertence à categoria de procedimentos não diretivos e é uma tentativa do psicoterapeuta de devolver ao paciente o que ele disse, sentiu, expressou (enciclopédia psicoterapêutica).

Eles usam muitas distrações projetadas para desinformar as pessoas e transferir a responsabilidade pelo que está acontecendo com eles.

Essas técnicas são usadas não apenas por personalidades narcísicas, mas precisamente maligno os narcisistas os usam com especial frequência para evitar a responsabilidade por suas ações.

1. Iluminação a gás.

Gaslighting (uma forma de violência psicológica, cuja principal tarefa é fazer uma pessoa duvidar da objetividade de sua percepção, bem como da própria realidade. A manipulação psicológica destinada a expor um indivíduo como "defeituoso", "anormal" - wikipedia) é uma técnica de manipulação que é mais fácil de ilustrar com frases tão típicas: Não havia tal», « Você entendeu errado" e " Você é louco? O gaslighting é talvez uma das técnicas de manipulação mais insidiosas, pois visa distorcer e minar seu senso de realidade; isso corrói sua capacidade de confiar em si mesmo e, como resultado, você começa a questionar a legitimidade de suas queixas de insultos e maus-tratos.

Quando um narcisista, sociopata ou psicopata usa essa tática contra você, você automaticamente fica do lado deles para resolver a dissonância cognitiva que surgiu. Duas reações irreconciliáveis ​​estão lutando em sua alma: ou ele está enganado, ou meus próprios sentimentos. O manipulador tentará convencê-lo de que o primeiro está completamente fora de questão, e o segundo é a pura verdade, indicando sua inadequação.

2. Projeção.

Um sinal seguro de destrutividade é quando uma pessoa cronicamente sem vontade de ver suas próprias deficiências e usa tudo ao seu alcance para evitar a responsabilidade por eles. Isso se chama projeção. A projeção é um mecanismo de defesa usado para deslocar a responsabilidade pelos traços e comportamentos negativos de uma pessoa, atribuindo-os a outra pessoa. Assim, o manipulador evita admitir sua culpa e responsabilidade pelas consequências.

Embora todos nós usemos a projeção em algum grau, o narcisista clínico Dr. Martinez-Levi observa que, nos narcisistas, as projeções geralmente se tornam uma forma de abuso psicológico.

Em vez de reconhecer suas próprias falhas, falhas e transgressões, narcisistas e sociopatas preferem culpar seus próprios vícios em suas vítimas inocentes, da maneira mais desagradável e cruel possível. Em vez de admitir que eles poderiam cuidar de si mesmos, eles preferem envergonhar suas vítimas, tornando-as responsáveis ​​por seu comportamento. Dessa forma, o narcisista faz com que os outros experimentem a amarga vergonha que ele sente por si mesmo.

Por exemplo, um mentiroso patológico pode acusar seu parceiro de mentir; uma esposa carente pode chamar seu marido de "pegajoso" na tentativa de torná-lo dependente; um mau funcionário pode chamar o chefe de ineficaz para evitar uma conversa verdadeira sobre seu próprio desempenho.

Os sádicos narcisistas adoram brincar de transferir a culpa. Objetivos do jogo: eles ganham, você perde, o resultado - você ou o mundo inteiro como um todo é o culpado por tudo o que aconteceu com eles. Assim, você tem que nutrir seus egos frágeis e, em troca, é empurrado para um mar de insegurança e autocrítica. Legal a ideia, né?

Solução? Não "projete" seus próprios sentimentos de compaixão ou empatia na pessoa destrutiva e não tome suas projeções venenosas sobre você. Como o especialista em manipulação Dr. George Simon escreve em seu livro In Sheep's Clothing (2010), projetar a própria consciência e sistema de valores nos outros pode encorajar uma maior exploração.

Os narcisistas no extremo do espectro tendem a ser completamente desinteressados ​​em introspecção e mudança. É importante romper todos os relacionamentos e laços com pessoas destrutivas o mais rápido possível para confiar em sua própria realidade e começar a se valorizar. Você não precisa viver em uma fossa de disfunções de outras pessoas.

3. Conversas infernalmente inúteis.

Se você espera uma comunicação ponderada com uma pessoa destrutiva, ficará desapontado: em vez de um interlocutor atencioso, você terá um brainfuck épico.

Narcisistas e sociopatas usam fluxo de consciência, circulando, personalização, projeção e iluminação a gás para confundir e confundir sempre que você discordar ou desafiá-los. Isso é feito para desacreditá-lo, distraí-lo e aborrecê-lo, afastá-lo do tópico principal e fazer você se sentir culpado pelo fato de ser uma pessoa viva com pensamentos e sentimentos reais que ousam ser diferentes dos seus. Aos olhos deles, o problema é a sua existência.

Dez minutos discutindo com um narcisista são suficientes e você já está se perguntando como se envolveu nisso. Você apenas discordou de sua afirmação ridícula de que o céu é vermelho, e agora toda a sua infância, família, amigos, carreira e estilo de vida estão misturados com sujeira. Isso porque sua discordância contradiz sua falsa crença de que ele é onipotente e onisciente, o que leva à chamada injúria narcísica.

Lembre-se: pessoas destrutivas não estão discutindo com você, na verdade estão discutindo consigo mesmas, você é apenas cúmplice de um monólogo longo e exaustivo. Eles amam o drama e vivem para isso. Tentando encontrar um argumento que refute suas afirmações ridículas, você está apenas jogando lenha no fogo. Não alimente os narcisistas - em vez disso, alimente-se do entendimento de que o problema não está em você, mas no comportamento abusivo deles. Pare de se comunicar assim que sentir os primeiros sinais de narcisismo e passe esse tempo fazendo algo agradável.

4. Generalizações e alegações.

Os narcisistas nem sempre possuem uma inteligência excepcional - muitos deles não estão acostumados a pensar. Em vez de perder tempo e entender diferentes pontos de vista, eles fazem generalizações com base no que você diz, ignorando as nuances de seu argumento e suas tentativas de levar em conta opiniões diferentes. E é ainda mais fácil colocar algum rótulo em você - isso automaticamente risca o valor de qualquer uma de suas declarações.

Em uma escala maior, generalizações e alegações são frequentemente usadas para desconsiderar fenômenos que não se encaixam em preconceitos, esquemas e estereótipos sociais infundados; eles também são usados ​​para manter o status quo. Assim, qualquer aspecto do problema é tão ampliado que uma conversa séria se torna impossível. Por exemplo, quando personalidades populares são acusadas de estupro, muitas imediatamente começam a gritar que tais acusações às vezes se revelam falsas. E, embora ocorram falsas acusações, ainda são bastante raras e, neste caso, as ações de uma pessoa são atribuídas à maioria, enquanto a acusação específica é ignorada.

Tais manifestações cotidianas de microagressão são típicas de relacionamentos destrutivos. Por exemplo, você diz a um narcisista que seu comportamento é inaceitável e, em resposta, ele imediatamente faz uma alegação sobre sua hipersensibilidade ou uma generalização como: “ Você está sempre insatisfeito com tudo ou "Você não gosta de nada" em vez de focar no problema real. Sim, você pode ser supersensível às vezes - mas é igualmente provável que seu agressor seja insensível e insensível na maioria das vezes.

Atenha-se à verdade e tente resistir a generalizações infundadas, porque esta é apenas uma forma de pensamento preto e branco completamente ilógico. Por trás de pessoas destrutivas que espalham generalizações infundadas não está toda a riqueza da experiência humana - apenas sua própria experiência limitada, juntamente com um senso inflado de auto-estima.

5. Perversão deliberada de seus pensamentos e sentimentos ao ponto do absurdo completo.

Nas mãos de um narcisista ou sociopata, suas diferenças de opinião, emoções justificadas e experiências reais se transformam em falhas de caráter e evidências de sua irracionalidade.

Os narcisistas inventam todo tipo de história, parafraseando o que você disse de tal forma que sua posição parece absurda ou inaceitável. Digamos que você diga a um amigo destrutivo que não gosta da maneira como ele fala com você. Em resposta, ele torce suas palavras: " Ah, e você está conosco, então a própria perfeição? ou "Então você acha que eu sou ruim?- embora você acabou de expressar seus sentimentos. Isso lhes dá a oportunidade de anular seu direito de pensar e sentir sobre seu comportamento inadequado e instila culpa em você quando você tenta estabelecer limites.

Essa distração comum é uma distorção cognitiva chamada "leitura da mente". Pessoas destrutivas pensam que conhecem seus pensamentos e sentimentos. Eles regularmente tiram conclusões com base em suas próprias reações, em vez de ouvir você com atenção. Eles agem de acordo com base em suas próprias ilusões e delírios e nunca se desculpam pelos danos que causam como resultado. Grandes mestres em colocar palavras na boca de outras pessoas, eles expõem você como portador das intenções e opiniões absolutamente loucas. Eles o acusam de ser inadequado antes mesmo de você comentar sobre o comportamento deles, e isso também é uma forma de defesa preventiva.

A melhor maneira de traçar uma linha clara ao lidar com essa pessoa é simplesmente dizer: Eu não disse isso)”, encerrando a conversa se ele continuar acusando você de algo que você não fez ou disse. Enquanto a pessoa destrutiva tiver a capacidade de transferir a culpa e desviar a conversa de seu próprio comportamento, ela continuará a fazer você se sentir envergonhado por ousar contradizê-la.

6. Incomodar e mudar as regras do jogo.

A diferença entre críticas construtivas e destrutivas é a ausência de ataques pessoais e padrões inatingíveis. Esses chamados "críticos" não desejam ajudá-lo a melhorar - eles apenas gostam de perseguir, humilhar e fazer de bode expiatório você. Sádicos narcisistas e sociopatas recorrem a um sofisma chamado "game changer" para garantir que eles tenham todos os motivos para estarem constantemente descontentes com você. É quando, mesmo depois de você fornecer todos os tipos de evidências para apoiar seu argumento ou tomar todas as medidas possíveis para atender ao pedido deles, eles fazem uma nova alegação ou querem mais evidências.

Você tem uma carreira de sucesso? O narcisista vai descobrir por que você ainda não é um multimilionário. Você satisfez sua necessidade de babá 24 horas por dia, 7 dias por semana? Agora prove que você pode permanecer "independente". As regras do jogo mudam constantemente e podem facilmente até se contradizer; o único propósito deste jogo é fazer com que você busque a atenção e a aprovação de um narcisista.

Ao aumentar ou substituir continuamente as expectativas, os manipuladores destrutivos podem incutir em você uma sensação generalizada de inutilidade e um medo constante de inadequação. Ao isolar um episódio menor ou um de seus fracassos e explodi-lo em proporções gigantescas, o narcisista força você a esquecer seus próprios pontos fortes e, em vez disso, se preocupar com suas fraquezas ou deficiências o tempo todo. Isso o força a pensar em novas expectativas que agora você terá que atender e, como resultado, você se esforça para satisfazer todas as suas demandas - e no final acontece que ele ainda a trata mal.

Não se engane criticando e mudando as regras do jogo - se uma pessoa prefere chupar algum episódio insignificante repetidamente, sem prestar atenção a todas as suas tentativas de confirmar seu caso ou satisfazer seus requisitos, então ele não está movido pelo desejo de te entender. Ele é movido pelo desejo de fazer você sentir que deve se esforçar constantemente para ganhar sua aprovação. Aprecie e aprove a si mesmo. Saiba que você é uma pessoa inteira e não deve se sentir constantemente ingrato ou indigno.

7. Mudança de tópico para evitar responsabilidade.

Eu chamo essa manobra A-o-que-síndrome?". Esta é uma digressão literal do tópico em discussão para transferir a atenção para um completamente diferente. Os narcisistas não querem discutir a questão de sua responsabilidade pessoal, então desviam a conversa na direção que desejam. Você está reclamando que ele não tem tempo para as crianças? Ele irá lembrá-lo do erro que você cometeu há sete anos. Esta manobra não conhece enquadramento temporal nem temático e muitas vezes começa com as palavras: “ Quando você...»

No nível público, essas técnicas são usadas para inviabilizar discussões que desafiam o status quo. Uma conversa sobre direitos dos homossexuais, por exemplo, pode ser prejudicada assim que um dos participantes levantar a questão de outra questão premente, desviando a atenção de todos da disputa original.

Como aponta Tara Moss, autora de Speaking Out: A 21st Century Handbook for Women and Girls, a especificidade é necessária para a devida consideração e resolução de questões - isso não significa que os tópicos levantados ao longo do caminho não sejam importantes, apenas significa que para cada tópico há seu tempo e seu contexto.

Não se destrua; se alguém está tentando mudar conceitos, use o método do “disco quebrado”, como eu o chamo: continue repetindo os fatos teimosamente sem desviar do assunto. Mova as setas para trás, diga: " Eu não estou falando sobre isso agora. Não vamos nos distrair". Se isso não ajudar, pare a conversa e direcione sua energia em uma direção mais útil - por exemplo, encontre um interlocutor que não esteja preso no desenvolvimento mental no nível de um bebê de três anos.

8. Ameaças ocultas e evidentes.

Os narcisistas e outras personalidades destrutivas se sentem muito desconfortáveis ​​quando sua crença de que o mundo inteiro está em dívida com eles, uma falsa sensação de superioridade ou auto-estima colossal é questionada por alguém. Eles tendem a fazer exigências irracionais aos outros - e, ao fazê-lo, punem você por não corresponder às expectativas inatingíveis deles.

Em vez de resolver desentendimentos com maturidade e buscar um acordo, eles estão tentando privá-lo do direito à sua própria opinião, procurando ensiná-lo a ter medo das consequências de qualquer desacordo com eles ou não conformidade com seus requisitos. Eles respondem a qualquer desacordo com um ultimato, sua reação padrão é " faça isso, senão eu vou fazer isso».

Se, em resposta às suas tentativas de marcar a linha ou expressar uma excelente opinião, você ouvir um tom ordenado e ameaças, sejam dicas veladas ou promessas detalhadas de punições, isso é um sinal certo: você está diante de uma pessoa que tem certeza que todos lhe devem, e ele nunca fará concessões. Leve as ameaças a sério e mostre ao narcisista que você não está brincando documentando-as, se possível, e relatando-as às autoridades apropriadas.

9. Insultos.

Os narcisistas preemptivamente fazem uma grande besteira sempre que sentem a menor ameaça ao seu senso de superioridade. No seu entendimento, apenas eles estão sempre certos, e quem ousa dizer o contrário inflige-lhes uma lesão narcísica, levando à raiva narcísica. De acordo com o Dr. Mark Goulston, a raiva narcisista não é o resultado de baixa auto-estima, mas sim uma crença na própria infalibilidade e uma falsa sensação de superioridade.

No mais baixo desse tipo, a raiva narcisista assume a forma de insultos quando não conseguem influenciar sua opinião ou emoções. Os insultos são uma maneira rápida e fácil de ofender, humilhar e ridicularizar suas habilidades mentais, aparência ou comportamento, enquanto o priva do direito de ser uma pessoa com sua própria opinião.

Os insultos também podem ser usados ​​para criticar suas crenças, opiniões e ideias. Um ponto de vista bem fundamentado ou uma refutação convincente de repente se torna "ridículo" ou "idiota" nas mãos de um narcisista ou sociopata que se sente magoado, mas não consegue fazer uma objeção substantiva. Incapaz de encontrar forças para atacar seu argumento, o narcisista o ataca, procurando de todas as maneiras possíveis minar sua autoridade e questionar suas habilidades mentais. Assim que insultos são usados, é necessário interromper a comunicação e declarar inequivocamente que você não pretende tolerá-lo. Não leve para o lado pessoal: entenda que eles recorrem a insultos apenas porque não conhecem outra maneira de expressar seu ponto de vista.

10. "Treinamento".

Pessoas destrutivas ensinam você a associar seus pontos fortes, talentos e memórias felizes com abuso, decepção e desrespeito. Para isso, eles, como por acaso, fazem comentários depreciativos sobre suas qualidades e propriedades que eles mesmos admiravam, e também sabotam seus objetivos, estragam suas férias, férias e fins de semana. Eles podem até isolá-lo de amigos e entes queridos e torná-lo financeiramente dependente deles. Você, como os cães de Pavlov, é essencialmente "treinado", deixando-o com medo de fazer todas as coisas que antes enriqueceram sua vida.

Narcisistas, sociopatas, psicopatas e outras personalidades destrutivas fazem isso para desviar toda a atenção para si mesmos e como você pode atender às suas necessidades. Se algum fator externo pode impedi-los de controlar completa e completamente sua vida, eles procuram destruí-la. Eles precisam ser o centro das atenções o tempo todo. No estágio de idealização, você era o centro do mundo do narcisista - e agora o narcisista deve ser o centro do seu mundo.

Além disso, os narcisistas são naturalmente ciumentos mórbidos e não suportam o pensamento de que qualquer coisa pode protegê-lo, mesmo que minimamente, de sua influência. Para eles, sua felicidade é tudo o que não está disponível para eles em sua existência emocionalmente escassa. Afinal, se você descobrir que pode obter respeito, amor e apoio de alguém que não é destrutivo, o que o impedirá de se separar dele? Nas mãos de uma pessoa destrutiva, "treinar" é uma maneira eficaz de fazer você andar na ponta dos pés e sempre parar no meio do caminho do seu sonho.

11. Calúnia e perseguição.

Quando personalidades destrutivas não podem controlar como você se percebe, elas começam a controlar como os outros o percebem; eles assumem o papel de um mártir, fazendo você parecer destrutivo. Calúnia e fofoca é um ataque preventivo projetado para destruir sua reputação e manchar seu nome. para que você não tenha mais apoio no caso de ainda decidir romper o relacionamento e deixar o parceiro destrutivo. Eles podem até assediar e assediar você ou alguém que você conhece, ostensivamente para "expor" você; essa "exposição" é apenas uma maneira de encobrir seu próprio comportamento destrutivo, projetando-o em você.

Às vezes, a fofoca endurece contra dois ou até mesmo grupos inteiros de pessoas. A vítima em um relacionamento destrutivo com um narcisista muitas vezes não sabe o que está sendo dito sobre ela enquanto o relacionamento durar, mas geralmente toda a verdade vem à tona quando desmorona.

Pessoas destrutivas vão fofocar pelas suas costas (e na sua cara também), dizer coisas desagradáveis ​​sobre você para seus entes queridos, espalhar rumores que fazem de você o agressor e eles a vítima, e atribuem a você exatamente essas ações, acusações das quais de sua parte, eles mais temem. Além disso, eles irão machucá-lo de forma metódica, secreta e intencional, para que mais tarde eles citem suas reações como evidência de que eles são a “vítima” em seu relacionamento.

A melhor maneira de combater a calúnia é sempre se controlar e se ater aos fatos. Isso é especialmente verdadeiro para divórcios de conflito com narcisistas, que podem provocá-lo deliberadamente para usar suas reações contra você mais tarde. Se possível, documente qualquer forma de assédio, intimidação e abuso (incluindo online), tente se comunicar com o narcisista apenas por meio de seu advogado. Quando se trata de assédio e intimidação, você deve entrar em contato com as autoridades; é aconselhável encontrar um advogado que seja bem versado em transtorno de personalidade narcisista. Sua honestidade e sinceridade falarão por si quando a máscara começar a descascar o narcisista.

12. Ame o bombardeio e a desvalorização.

Pessoas destrutivas levam você ao estágio de idealização até que você morda a isca e comece uma amizade ou relacionamento romântico com elas. Então eles começam a desvalorizar você, expressando desprezo por tudo o que os atraiu para você em primeiro lugar. Outro caso típico é quando uma pessoa destrutiva o coloca em um pedestal e começa a desvalorizar e humilhar agressivamente outra pessoa que ameaça seu senso de superioridade.

Os narcisistas fazem isso o tempo todo: eles repreendem seus ex em torno de novos parceiros / parceiros e, com o tempo, começam a tratar os novos com o mesmo desdém. Em última análise, qualquer parceiro de um narcisista experimentará a mesma coisa que os anteriores. Em tal relacionamento, você inevitavelmente se tornará outro ex, a quem ele difamará da mesma maneira com sua próxima namorada. Você só não sabe ainda. Portanto, não se esqueça do método de bombardeio de amor se o comportamento de seu parceiro em relação aos outros contrasta fortemente com a doçura açucarada que ele exibe em um relacionamento com você.

Como aconselha a instrutora de desenvolvimento pessoal Wendy Powell, uma boa maneira de resistir ao bombardeio de amor de alguém que você vê como potencialmente destrutivo é tomar seu tempo. Lembre-se de que a maneira como uma pessoa fala dos outros pode prenunciar como ela um dia se sentirá em relação a você.

13. Defesa preventiva.

Quando alguém enfatiza demais que é um “cara legal” ou “garota legal”, eles imediatamente começam a dizer que você deve “confiar nele (nela)” ou garantir sua honestidade do nada - tenha cuidado.

Indivíduos destrutivos e violentos exageram sua capacidade de serem gentis e compassivos. Eles costumam dizer que você deve "confiar" neles sem primeiro construir uma base sólida para tal confiança. Eles podem se "disfarçar" habilmente, retratando um alto nível de empatia e empatia no início de seu relacionamento, apenas para depois revelar sua verdadeira identidade. Quando o ciclo de violência atinge o estágio de desvalorização, a máscara começa a cair e você vê sua verdadeira natureza: terrivelmente fria, insensível e desdenhosa.

Pessoas genuinamente boas raramente precisam se gabar constantemente de suas qualidades positivas - elas exalam calor em vez de falar sobre isso e sabem que as ações são muito mais importantes do que as palavras. Eles sabem que confiança e respeito é uma via de mão dupla que requer reciprocidade, não sugestão constante.

Para combater a defesa preventiva, considere por que a pessoa enfatiza suas boas qualidades. Porque ele acha que você não confia nele, ou porque ele sabe que não é confiável? Julgue não por palavras vazias, mas por atos; são as ações que lhe dirão se a pessoa à sua frente corresponde à que ele afirma ser.

14. Triangulação.

Referir-se a uma opinião, ponto de vista ou ameaça de atrair um estranho para a dinâmica da comunicação é chamado de "triangulação". Um recurso comum para afirmar a correção de um indivíduo destrutivo e descontar as reações da vítima, a triangulação muitas vezes leva a triângulos amorosos nos quais você se sente indefeso e desequilibrado.

Os narcisistas adoram triangular com estranhos, colegas de trabalho, ex-cônjuges, amigos e até familiares para torná-los ciumentos e inseguros. Eles também usam as opiniões dos outros para apoiar seu ponto de vista.

Essa manobra destina-se a desviar sua atenção do abuso psicológico e apresentar o narcisista de maneira positiva como uma pessoa popular e desejável. Além disso, você começa a duvidar de si mesmo: já que Mary concorda com Tom, acontece que ainda estou errado? Na verdade, os narcisistas ficam felizes em “dizer” coisas desagradáveis ​​que outros supostamente disseram sobre você, enquanto eles mesmos dizem coisas desagradáveis ​​pelas suas costas.

Para combater a triangulação, lembre-se de que com quem o narcisista triangula você, essa pessoa também é triangulada pelo seu relacionamento com o narcisista. Essencialmente, o narcisista é responsável por todos os papéis. Responda-o com sua própria "triangulação" - encontre o apoio de um terceiro além do seu controle e não esqueça que sua posição também tem valor.

15. Atrair e fingir ser inocente.

Personalidades destrutivas criam uma falsa sensação de segurança para facilitar a demonstração de sua crueldade. Vale a pena que essa pessoa o arraste para uma briga sem sentido e aleatória - e isso rapidamente se transformará em um confronto, porque ele não conhece o sentimento de respeito. Desacordos mesquinhos podem ser uma isca, e mesmo que você inicialmente se contenha como educado, perceberá rapidamente que é motivado por um desejo malicioso de humilhá-lo.

Tendo "atraído" você com um comentário aparentemente inocente disfarçado de argumento racional, eles começam a brincar com você. Lembre-se: os narcisistas conhecem suas fraquezas, frases desagradáveis ​​que minam sua autoconfiança e tópicos dolorosos que abrem velhas feridas - e eles usam esse conhecimento em suas maquinações para provocá-lo. Depois de engolir a isca inteira, o narcisista se acalmará e inocentemente perguntará se você está “bem”, assegurando que ele “não quis” mexer com sua alma. Essa inocência fingida pega você de surpresa e faz você acreditar que ele não queria realmente te machucar, até que começa a acontecer com tanta frequência que você não pode mais negar sua óbvia intenção maliciosa.

É aconselhável entender imediatamente quando eles estão tentando atraí-lo para interromper a comunicação o mais rápido possível. Técnicas comuns de isca são declarações provocativas, insultos, acusações ofensivas ou generalizações infundadas. Confie na sua intuição: se alguma frase lhe pareceu de alguma forma “não assim”, e esse sentimento não foi embora mesmo depois que o interlocutor a explicou, talvez seja um sinal de que você deve compreender lentamente a situação antes de reagir.

16. Verificação de limites e táticas de aspirador de pó.

Narcisistas, sociopatas e outras personalidades destrutivas estão constantemente testando seus limites para ver quais podem ser violados. Quanto mais violações eles puderem cometer impunemente, mais longe eles irão.

É por isso que os sobreviventes de abuso emocional e físico muitas vezes enfrentam ainda mais abusos sempre que decidem voltar para seus agressores.

Os abusadores muitas vezes recorrem a "táticas de aspirador de pó", como se estivessem "sugando" sua vítima de volta com promessas doces, remorsos falsos e palavras vazias sobre como eles mudam, apenas para submetê-los a um novo bullying. Na mente doente do abusador, esse teste de limites serve como punição por tentar resistir à violência, bem como por retornar a ela. Quando um narcisista tenta recomeçar do zero, reforce ainda mais os limites, em vez de recuar deles.

Lembre-se: os manipuladores não respondem à empatia e simpatia. Eles só reagem às consequências.

17. Injeções agressivas disfarçadas de piadas.

Os narcisistas secretos adoram dizer coisas desagradáveis. Eles os passam como apenas piadas”, como se se reservasse o direito de fazer comentários nojentos mantendo uma calma inocente. Mas assim que você fica com raiva de comentários rudes e desagradáveis, eles o acusam de não ter senso de humor. Esta é uma técnica comum para abuso verbal.

O manipulador revela um sorriso desdenhoso e um brilho sádico nos olhos: como um predador brincando com a presa, ele gosta do fato de poder ofender você impunemente. Isso é apenas uma brincadeira, certo? Não desta forma. É uma maneira de convencê-lo de que os insultos dele são apenas uma piada, uma maneira de mudar a conversa da crueldade dele para a sua suposta hipersensibilidade. Nesses casos, é importante se manter firme e deixar claro que você não tolerará tal tratamento.

Quando você leva esses insultos ocultos à atenção do manipulador, ele pode facilmente recorrer ao gaslighting, mas continue defendendo sua posição de que o comportamento dele é inaceitável e, se isso não ajudar, pare de se comunicar com ele.

18. Sarcasmo condescendente e tom condescendente.

Menosprezar e humilhar os outros é o forte de uma pessoa destrutiva, e o tom de voz é apenas uma das muitas ferramentas em seu arsenal. Dar uns aos outros comentários sarcásticos pode ser divertido quando é mútuo, mas o narcisista usa o sarcasmo puramente como uma forma de manipulação e humilhação. E se isso te incomoda, então você excessivamente sensível».

Nada que ele mesmo faça birras sempre que alguém se atreve a criticar seu ego inflado - não, é a vítima que é hipersensível. Quando você está constantemente sendo tratado como uma criança e sendo desafiado por todas as suas declarações, você desenvolve um medo natural de expressar seus sentimentos sem medo de reprimenda. Esse tipo de autocensura evita que o agressor tenha que calar a boca porque você está fazendo isso sozinho.

Quando confrontado com um comportamento condescendente ou tom condescendente, declare-o de forma clara e concisa. Você não merece ser falado como uma criança, e mais ainda, você não precisa ficar calado por causa da megalomania de alguém.

19. Vergonha.

"Você não tem vergonha!"- um ditado favorito de pessoas destrutivas. Embora possa ser ouvido de pessoas bastante normais, na boca de um narcisista e psicopata, a vergonha é um método eficaz de lidar com todos os tipos de visões e ações que ameaçam seu poder indiviso. Também é usado para destruir e anular a auto-estima da vítima: se a vítima se atreve a se orgulhar de algo, incutir vergonha nela por esse traço, qualidade ou conquista em particular pode diminuir sua auto-estima e sufocar qualquer orgulho pela raiz. .

Narcisistas, sociopatas e psicopatas adoram usar suas feridas contra você; eles podem até fazer você se sentir envergonhado dos erros ou abusos que sofreu, causando-lhe um novo trauma psicológico. Você sofreu abuso quando criança? Um narcisista ou sociopata lhe dirá que de alguma forma você mereceu, ou se gabar de sua própria infância feliz para fazer você se sentir inadequado e inútil. Que melhor maneira de ofendê-lo do que pegar velhas feridas? Como um médico ao contrário, uma pessoa destrutiva procura aprofundar sua ferida, não curá-la.

Se você suspeitar que está lidando com uma pessoa destrutiva, tente esconder dela seus lados vulneráveis ​​ou traumas psicológicos de longo prazo. Até que ele prove que pode ser confiável, você não deve dar a ele informações que possam ser usadas contra você.

20. Controle.

O mais importante: pessoas destrutivas procuram controlá-lo de todas as maneiras que podem. Eles isolam você, gerenciam suas finanças e círculos sociais e governam todos os aspectos de sua vida. Mas a ferramenta mais poderosa em seu arsenal está jogando com seus sentimentos.

É por isso que narcisistas e sociopatas criam situações de conflito do nada, desde que você se sinta inseguro e instável. É por isso que eles constantemente discutem sobre ninharias e ficam com raiva à menor provocação. É por isso que eles ficam emocionalmente isolados e, novamente, correm para idealizá-lo, assim que sentem que estão perdendo o controle. É por isso que eles oscilam entre o verdadeiro e o falso, e você nunca se sente psicologicamente seguro porque não consegue entender o que seu parceiro realmente é.

Em contato com

Ellis, que descreveu uma das formas de comportamento defeituoso, correlacionou-se com a famosa lenda grega antiga sobre Narciso, que foi amaldiçoado e morreu por causa do amor não correspondido por seu próprio reflexo. Mais tarde, esse fenômeno foi considerado por Sigmund Freud no âmbito da teoria da psicanálise, que afirmava que a síndrome narcísica se manifesta de uma forma ou de outra em qualquer pessoa, em particular, no comportamento sexual. Para ele, na infância, o narcisismo é um traço de caráter integral que não faz mal, desde que a criança se desenvolva de forma correta e harmoniosa.

A pesquisadora francesa Marie-France Yrigoyen descreveu em suas obras a essência do chamado narcisismo perverso, que consiste em certa atitude pervertida de uma pessoa em relação a si mesma e aos outros, considerados por ela exclusivamente como objetos de uso. Dito de outra forma, o narcisista pervertido é uma pessoa perversamente narcisista que oscila entre os extremos da auto-adoração ao desprezo. Na verdade, quando o narcisismo perverso é mencionado, estamos falando de uma forma maligna do transtorno.

A psicologia moderna considera o narcisismo como uma doença mental que leva a uma violação da auto-identificação de uma pessoa. A auto-estima de uma pessoa com tal transtorno depende inteiramente das opiniões dos outros, o que leva a um comportamento demonstrativo claro. Com medo de enfrentar críticas, os narcisistas tentam demonstrar suas próprias habilidades da melhor maneira possível. Esses são os aspectos positivos do temperamento narcisista - a busca constante pelo ideal permite que você implemente planos realmente grandiosos, o sentimento de inveja o motiva a atividades mais vigorosas e a dependência das opiniões de outras pessoas torna os narcisistas excelentes ouvintes. No entanto, o narcisismo patológico pode complicar significativamente a vida, tanto para a própria pessoa quanto para seu ambiente, pois distinguem formas destrutivas especiais do transtorno que levam a consequências desagradáveis. Somente o tratamento qualificado ajudará a evitá-los.

E embora no quadro da psicanálise moderna o conceito de "narcisismo" permaneça um dos mais vagos, os especialistas distinguem vários de seus tipos. Assim, a forma construtiva do narcisismo é um tipo de amor próprio e uma atitude positiva em relação a várias áreas da vida com uma auto-estima adequadamente elevada. No comportamento, isso se manifesta pela autoconfiança, autocontrole, capacidade de encontrar rapidamente soluções em situações difíceis e resistir à pressão dos outros.

Uma certa forma subdesenvolvida de narcisismo construtivo é o chamado narcisismo deficitário, caracterizado pela incapacidade do indivíduo de se sentir autossuficiente e formar uma visão adequada e holística de sua própria personalidade. Essas pessoas geralmente têm uma forte dependência das opiniões dos outros, distinguem-se pela flexibilidade e passividade.

O narcisismo destrutivo é uma violação da capacidade de uma pessoa de se avaliar de forma adequada e realista. Essas pessoas patologicamente precisam de atenção constante e confirmação de sua própria importância, enquanto se distinguem por sua incapacidade de confiar em relacionamentos próximos. Falando do narcisismo pervertido acima mencionado, vale a pena notar que ele também é destrutivo. Em grande medida, esse distúrbio pode se manifestar em autismo, delírios, reações paranóides, bem como distúrbios psicossomáticos. Nesses casos, os especialistas falam de narcisismo maligno.

Fatores predisponentes

Muitas vezes é bastante difícil determinar as causas do narcisismo, no entanto, os especialistas ainda distinguem vários grupos de fatores que predispõem a esse transtorno. A maioria dos cientistas concorda que a formação do narcisismo perverso, assim como outras formas da doença, está nas características da educação na primeira infância. Os psicólogos veem o narcisismo como um comportamento egocêntrico, muitas vezes causado por um complexo de inferioridade. A baixa autoestima na infância pode ser resultado de uma educação inadequada, por exemplo, com permissividade ou, inversamente, severidade excessiva. Além disso, um transtorno narcísico pode se formar em crianças que não recebem a aprovação de seus pais, seu apoio ou, ao contrário, recebem elogios com muita frequência e sem motivo, sendo uma espécie de objeto de culto na família.

Os psicólogos também consideram outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do narcisismo. Assim, a hereditariedade desempenha um certo papel aqui, especialmente o temperamento, o nível de resistência ao estresse. Muitas vezes, o narcisismo ocorre em adolescentes, embora na puberdade nem sempre seja prejudicial e suaviza à medida que envelhecem.

O narcisismo perverso pode ser um sintoma de algum tipo de doença mental. Assim, manifestações desse distúrbio foram observadas em pacientes com esquizofrenia. Ao mesmo tempo, os pacientes perderam completamente o contato com a realidade e se consideravam seres divinos.

Peculiaridades

Os sinais do narcisismo são muito diversos. Você pode falar sobre a presença de um transtorno mental quando ocorrem os seguintes sintomas (pelo menos cinco deles):

• uma tendência a fantasiar sobre grande sucesso, fama, dinheiro, atenção do sexo oposto. Além disso, essas fantasias muitas vezes não têm nada a ver com a realidade;
• a necessidade de atenção constante e aprovação dos outros;
• exagero dos próprios méritos, conhecimentos, habilidades e significados em geral;
• confiança inabalável em sua singularidade, talentos únicos, gênio, que, via de regra, permanece não reconhecido;
• inveja;
• propensão a usar outras pessoas para fins egoístas;
• comportamento demonstrativo para mostrar a própria superioridade;
• tendência a aumentar os próprios direitos, negligenciando os deveres;
• falta de vontade de entender os sentimentos dos outros, mesmo as pessoas mais próximas, falta de capacidade de empatia;
• uma tendência a esconder suas próprias deficiências e se concentrar nos outros;
• qualquer crítica provoca uma reação de raiva ou é simplesmente ignorada.

Manifestações em homens e mulheres

O narcisismo masculino se manifesta principalmente na tentativa de alcançar um certo significado aos seus próprios olhos e aos olhos daqueles que os cercam. Tentando satisfazer suas ambições, um narcisista masculino pode alcançar um sucesso impressionante em sua carreira, mas esse sucesso é rapidamente substituído pelo vazio espiritual. Até cerca de trinta e cinco - quarenta anos, aspirações cada vez maiores não causam preocupação, pois surgem constantemente novos objetivos e tarefas que exigem implementação. No entanto, com a idade, os homens com um armazém de caráter semelhante começam a se sentir cada vez mais infelizes. Além disso, com esse transtorno mental, surgem dificuldades no estabelecimento de relacionamentos com outras pessoas, incluindo membros da própria família. Com o narcisismo perverso, são possíveis manifestações de agressão a outros - esses homens são frequentemente chamados de tiranos domésticos.

O narcisismo feminino também se manifesta frequentemente na ambição. Muitas vezes há dificuldades de comunicação com os próprios filhos, associadas a exigências excessivas e desilusões quando a criança não corresponde às expectativas. Curiosamente, as narcisistas geralmente escolhem homens calmos e atenciosos como parceiros de vida, mas ao mesmo tempo não têm nenhum respeito por eles. Uma situação ainda mais difícil surge quando ambos os cônjuges têm um temperamento narcisista. Nesse caso, há uma luta constante entre eles, inclusive na causticidade e na crítica um ao outro. Naturalmente, tais relacionamentos quase nunca duram muito.

Diagnóstico

O diagnóstico do narcisismo perverso e suas outras formas começa com um exame físico do paciente, que permite identificar possíveis patologias que levaram a um transtorno de personalidade. Se as doenças não forem detectadas, uma entrevista estruturada é de fundamental importância no diagnóstico, durante a qual um psiquiatra ou psicólogo analisa as respostas e o comportamento do paciente, tirando as devidas conclusões e identificando os sinais característicos de um transtorno mental. Via de regra, o narcisismo franco é bastante fácil de identificar, pois os pacientes apresentam desarmonia pronunciada em quase todas as áreas da vida, e sua negação pelos próprios pacientes torna-se outro sinal típico. Além disso, ao fazer um diagnóstico, uma reação inadequada e aguda às críticas é levada em consideração. Os sinais de patologia também são determinados através de testes psicológicos e questionários especialmente concebidos.

Ao examinar pacientes com narcisismo perverso, é necessário diferenciar a doença de transtornos anti-sociais, borderline e histéricos. Como o próprio paciente não está ciente da morbidade de sua condição, seus parentes próximos geralmente recorrem ao médico para obter ajuda, de quem o especialista também pode obter muitas informações de valor diagnóstico.

Métodos de luta

Ao escolher as táticas de tratamento, cada caso clínico é considerado pelo médico individualmente. Como esse tipo de transtorno mental é crônico, a terapia pode ser difícil. Como regra, a assistência psicológica competente é de fundamental importância no trabalho com esses pacientes. Como os próprios pacientes raramente concordam voluntariamente com o tratamento, é extremamente importante que um especialista encontre a abordagem correta para o paciente. Muitas vezes, os médicos usam táticas nas quais inicialmente mostram uma atitude favorável e respeitosa em relação ao paciente.

Bons resultados na luta contra o narcisismo perverso são mostrados pelo tratamento com a ajuda da psicoterapia. As aulas são realizadas de forma individual e em grupo. Conversas explicativas são realizadas com os pacientes, ajudando a perceber a dor de sua própria condição, aceitá-la e encontrar soluções construtivas para aprender a regular sua própria autoestima. É muito importante que o psicoterapeuta seja capaz de revelar corretamente a essência da doença, caso contrário o paciente pode simplesmente recusar o tratamento, temendo perder a autoestima devido à "exposição mental".

O uso de terapia medicamentosa é possível na presença de um transtorno depressivo, ataques de pânico, fobias e outros transtornos mentais. Em tais situações, o médico geralmente prescreve tranquilizantes, antidepressivos e vários remédios de ervas. Vale considerar que os medicamentos não tratam a síndrome do narcisismo em si, mas apenas eliminam suas manifestações clínicas.

Medidas de prevenção

Como o narcisismo é formado sob a influência de certos fatores, pode ser evitado se você contribuir para o desenvolvimento de um tipo de personalidade normal na infância:

• é necessário manter na criança um senso de auto-respeito e independência das opiniões de estranhos;
• as crianças não devem ser proibidas de chorar para expressar ressentimento ou tristeza;
• se necessário, os pais devem poder dizer um “não” firme à criança, sem ceder a caprichos;
• não há necessidade de economizar elogios quando a criança realmente merece, ao mesmo tempo, os psicólogos não recomendam exibir as conquistas da criança em sua própria presença;
• a criança não deve se tornar uma testemunha involuntária de brigas familiares;
• a educação deve ser construída de tal forma que a criança entenda que vive em sociedade, e que a sociedade não funciona exclusivamente para ela.

Como já mencionado, algumas manifestações de narcisismo são frequentemente características de crianças e adolescentes. É necessário consultar um médico se, à medida que envelhecem, não suavizam, mas apenas se intensificam, dificultando a interação normal na sociedade.

Síndrome do narcisismo

A síndrome do narcisismo é um transtorno mental que se manifesta como um sentimento de “especialidade” e grandiosidade com um sentimento reprimido de insignificância e vazio interior. O desenvolvimento da síndrome do narcisismo está associado à formação de um falso "eu" na infância, devido à avaliação precoce dos sentimentos, ações e caráter da criança, combinados com admiração excessiva ou, ao contrário, frieza e negligência . A gravidade e as manifestações externas do distúrbio podem variar. O diagnóstico é feito com base em uma conversa com o paciente e nos resultados de pesquisas especiais. O tratamento é psicoterapia.

Síndrome do narcisismo

A síndrome do narcisismo é o narcisismo patológico, uma sensação de grandiosidade própria, combinada com o vazio interior, sentimentos reprimidos de inveja, culpa e vergonha. A síndrome do narcisismo é um dos problemas mais urgentes da psicoterapia moderna e da psicologia clínica. Especialistas em saúde mental dizem que o número de narcisistas se multiplicou nas últimas décadas. Alguns psicólogos ocidentais estão até propondo a revisão dos critérios diagnósticos para a síndrome narcísica, já que sinais que antes eram considerados patológicos agora estão sendo detectados em muitas pessoas jovens e de meia-idade.

Supõe-se que o aumento do número de pacientes com a síndrome do narcisismo pode ser devido à mudança de atitudes da sociedade: a prioridade do sucesso externo, aumento da competição em todas as áreas da vida, etc. Apesar das circunstâncias objetivas, esse estado de casos amorosos não podem ser considerados a norma, pois a síndrome do narcisismo acarreta constante insatisfação nas relações pessoais e sociais, aumento do número de pessoas solteiras e casais infelizes, e também aumenta o risco de desenvolver depressão, alcoolismo e dependência de drogas. O tratamento da síndrome do narcisismo é realizado por especialistas no campo da psicoterapia e da psicologia clínica.

Causas da síndrome narcisista

Especialistas acreditam que esse distúrbio é hereditário, no entanto, essa transmissão não se deve a características genéticas, mas a deformação psicológica como resultado de uma comunicação próxima com um dos pais ou outro adulto significativo que sofre de síndrome narcisista. A razão para o desenvolvimento desta patologia é a avaliação precoce da criança, um requisito explícito ou implícito para atender a determinados padrões. Tal avaliação pode se manifestar de duas formas principais - na admiração excessiva e na rejeição e negligência.

Em ambos os casos, o impulso para o desenvolvimento da síndrome do narcisismo é o não reconhecimento do bebê como pessoa, a rejeição de seu caráter, temperamento, habilidades, sentimentos e necessidades. A condicionalidade expressa do amor parental torna-se a razão para a formação de um falso "eu". A criança sente uma ameaça implícita (no caso de admiração excessiva) ou explícita (no caso de exigências excessivas) de rejeição. Os pais desvalorizam sua personalidade real, e o paciente que sofre da síndrome do narcisismo, tentando manter o amor e a intimidade, se acostuma, seguindo seus pais, a rejeitar e desvalorizar sua parte "ruim", "errada".

A parte “errada” é reprimida; no fundo, o sofredor narcisista se sente miserável. O sucesso não traz alegria e paz, pois o paciente não reconhece e não satisfaz suas verdadeiras necessidades. No lugar dos sentimentos reprimidos, surge um vazio interior. A vida de um paciente com a síndrome do narcisismo se transforma em uma busca de confirmação externa de seu sucesso, exclusividade e singularidade. Um locus de controle externo pronunciado causa extrema instabilidade da auto-estima. O paciente constantemente "balança" entre a insignificância e a grandiosidade.

Sintomas da síndrome do narcisismo

Os principais sinais da síndrome do narcisismo são as dúvidas expressas negativamente, indicando narcisismo, vaidade, egoísmo e indiferença pelos outros. Os narcisistas precisam de atenção e adoração constantes. Exageram suas conquistas, consideram-se especiais, únicos e inimitáveis. “Comum”, “comum”, “como todo mundo” aos olhos de um paciente com síndrome de narcisismo parece um insulto insuportável.

Os pacientes fantasiam e estabelecem metas irreais. O tema da fantasia geralmente se torna um sucesso incrível na vida, admiração, riqueza, poder, beleza ou amor extraordinário. Para atingir seus objetivos (grandes e pequenos, todos os dias), eles usam outras pessoas. Pacientes com síndrome narcisista são arrogantes e incapazes de empatia. Eles não entendem ou não reconhecem os sentimentos, necessidades e interesses dos outros, eles assumem que as outras pessoas devem concordar inquestionavelmente com seus desejos e pontos de vista.

Os pacientes com a síndrome do narcisismo têm certeza de que os que os rodeiam os invejam. Eles são facilmente feridos, extremamente sensíveis a críticas, ressentimentos e fracassos, e muitas vezes mostram agressão em pequenas ocasiões. A vergonha na síndrome do narcisismo é insuportável. A incapacidade de reconhecer e aceitar os próprios sentimentos, combinada com exigências excessivas de si mesmo e dos outros, ativa toda uma gama de mecanismos de defesa. Pacientes com síndrome narcisista tendem a julgar a si mesmos e aos outros. Criticam, expressam desprezo e arrependimento, desvalorizam ou ignoram. No cerne desse comportamento está a inveja reprimida, a necessidade de destruir o que os outros têm e o que falta aos doentes.

Outros traços característicos da síndrome narcisista são o perfeccionismo e a frustração. Estes são métodos de proteção intimamente relacionados. Por um lado, as pessoas com síndrome narcisista tentam não se apegar a ninguém para evitar decepções, pois consideram qualquer relacionamento próximo potencialmente traumático. Por outro lado, eles criam imagens ideais do futuro em sua imaginação, e então se decepcionam com a discrepância entre a realidade e o ideal (eles alternam entre idealização e depreciação).

As experiências internas de um paciente com a síndrome do narcisismo são contraditórias, extremamente ambivalentes. Ele sente auto-suficiência e superioridade sobre outras pessoas, ou vergonha, inveja, falsidade e vazio. Esse fenômeno está associado à falta de uma imagem holística completa do "eu" na síndrome do narcisismo. A personalidade do paciente não pode ser simplesmente, ela é vista de posições opostas e avaliada emocionalmente nas categorias de "mais absoluto" (grandeza) ou "menos absoluto" (insignificância).

Nas raras ocasiões em que um paciente com síndrome narcisista consegue atingir seu objetivo, ocorre um grande resultado. Esse resultado alimenta um senso de singularidade e lhe dá a oportunidade de ser respeitado por suas realizações. Em caso de falha, o paciente com a síndrome do narcisismo fica exausto, "cai" na insignificância, na sensação de sua própria deficiência. Ao longo da vida, os pacientes tentam constantemente se proteger de sentimentos de insignificância, evitando sentimentos e ações que possam contribuir para a percepção de sua inadequação e dependência de outras pessoas.

Diagnóstico e tratamento da síndrome do narcisismo

O diagnóstico é feito com base em uma conversa com o paciente e resultados de testes usando questionários especiais. Muitos pacientes com síndrome narcisista percebem o diagnóstico como uma acusação. O ressentimento, a agressão e a recusa do tratamento são possíveis, por isso o médico relata o diagnóstico de forma cuidadosa, extremamente cuidadosa, focando na aceitação e no não julgamento. O tratamento da síndrome do narcisismo é realizado ambulatorialmente por um psicólogo ou psicoterapeuta. É necessário um trabalho consistente de longo prazo para reconhecer sentimentos reprimidos de inveja, vergonha e medo de ser comum, "como todo mundo".

Na presença de parentes que sofrem da síndrome do narcisismo, é realizado um estudo das relações com um adulto significativo, durante o qual o paciente aprende a identificar manifestações do transtorno em um parente. Ele se torna consciente de seus sentimentos sobre comportamento de julgamento, manipulação e outros problemas que as pessoas têm quando entram em contato com um narcisista e, em seguida, desenvolve maneiras novas e mais saudáveis ​​​​de responder. Com o tempo, o paciente aprende a monitorar as manifestações da síndrome do narcisismo não apenas em um parente, mas também em si mesmo. Isso, juntamente com a consciência de inveja, vergonha e outros sentimentos negativos, fornece recursos e oportunidades para mudança de comportamento.

A análise transacional e a gestalt terapia são consideradas os métodos psicoterapêuticos mais eficazes para a síndrome narcísica. É possível usar outros métodos de longo prazo, por exemplo, a psicanálise clássica ou a psicoterapia profunda de Jung. O prognóstico depende da gravidade do distúrbio, da idade do paciente com a síndrome narcisista e do nível de sua motivação. Com a cooperação ativa constante com um psicólogo ou psicoterapeuta, é possível uma redução significativa nas manifestações narcísicas e uma melhora na qualidade de vida.

O narcisismo é uma doença mental ou um traço?

Recentemente, o slogan tem sido popular - ame a si mesmo, caso contrário, o sucesso na vida não será alcançado. Quando há um amor próprio aumentado e injustificado, isso já é narcisismo, o que pode causar sérios problemas. É importante lidar com esses desvios, caso contrário, a situação pode piorar.

O que é Narcisismo - Definição

Os psicólogos acreditam que o amor próprio é de grande importância para todas as pessoas, mas há momentos em que tudo ultrapassa os limites e aí já podemos falar em narcisismo. Isso é entendido como um traço de caráter, que se expressa na autoestima inflada e no amor inexplicável pela própria pessoa. Explicando por que as pessoas são chamadas de narcisos, vale a pena mencionar o antigo mito grego que fala sobre o filho do deus do rio, que se amava tanto que não conseguia se afastar de seu reflexo no rio e acabou morrendo de exaustão.

Narcisismo destrutivo

Esse tipo de narcisismo significa uma distorção ou comprometimento da capacidade de realmente perceber e avaliar a si mesmo. Surge por causa de medos, decepções, proibições, preconceitos e assim por diante. A síndrome do narcisismo se manifesta em um grande desejo de estar no centro das atenções e receber a confirmação de sua própria importância das pessoas ao redor. A visão destrutiva é caracterizada por uma avaliação inadequada-contraditória de si mesmo. Além disso, essas pessoas são fechadas e percebem os outros de forma distorcida.

narcisismo patológico

Este termo refere-se a uma violação do caráter com graves transtornos de personalidade. Pessoas com esse problema podem levar uma vida bem-sucedida e ocupar células significativas na sociedade. O narcisismo patológico é uma doença psicológica que pode começar a se formar desde a infância, e a causa pode estar tanto na frieza da mãe quanto no amor excessivo.

Narcisismo Primário

Essa condição refere-se às características do recém-nascido e é explicada pelo fato de a libido estar mais voltada para si mesma do que para o mundo exterior. O narcisismo primário descreve o estado original do bebê, pois ele ainda não é capaz de distinguir entre si mesmo e objetos externos. A criança se sente onipotente porque todas as suas necessidades são atendidas rápida e incondicionalmente. No futuro, o narcisista será tentado a retornar ao seu senso original de segurança e narcisismo, e isso é narcisismo secundário.

narcisismo pervertido

Esta é a forma mais grave do fluxo do narcisismo, na qual uma pessoa não é capaz de perceber outras pessoas como indivíduos. Ele facilmente tira vantagem dos outros e não pensa em seus sentimentos e desejos. A característica de um narcisista indica que ele constantemente quer se afirmar às custas dos outros, mas ao mesmo tempo não entra em um conflito aberto. As pessoas com esse transtorno desfrutam de violência moral. As consequências de lidar com tal narcisista podem ser terríveis, variando de depressão grave a suicídio.

Narcisismo e sexo

O conceito apresentado na sexologia tem um significado diferente, e é entendido como receber satisfação sexual de si mesmo, por exemplo, ao observar o próprio corpo no espelho. A psicopatia e o narcisismo estão ligados pelo fato de que, quando a situação se agrava, a pessoa tem pensamentos e ações obsessivas, por exemplo, masturbação frequente e prolongada. Muitas vezes, esse estado de coisas leva a distúrbios graves e não se pode prescindir da ajuda de um especialista. Como os narcisistas estão constantemente à procura do parceiro perfeito, muitas vezes se envolvem em promiscuidade.

Sinais de narcisismo

Você pode reconhecer uma pessoa que se admira por vários recursos:

1. Ele gosta de falar, então em qualquer assunto ele certamente irá inserir sua opinião, mas o que os outros dizem não lhe interessa nada. Além disso, ao contar qualquer notícia, os narcisistas necessariamente a aplicam a si mesmos.
2. Cuide da sua saúde e aparência.
3. O narcisismo e a transformação da personalidade se manifestam no fato de que uma pessoa pensa constantemente por si mesma, para que se sinta confortável e confortável.
4. Ele não pode aceitar calmamente críticas construtivas, e o narcisista considera até mesmo um pequeno comentário um insulto.
5. Negativamente refere-se a pessoas que necessitam de cuidados, isso também se aplica a animais. Isso é explicado pelo fato de que eles atraem a atenção dos outros e os narcisistas não gostam de compartilhar.
6. O narcisismo se manifesta no desejo de esconder suas deficiências e exagerar suas virtudes.

Narcisismo nos homens

Na maioria dos casos, o narcisismo masculino se manifesta no desejo de se afirmar e provar a si mesmo e aos outros o seu valor. Os narcisistas são literalmente delirantes sobre o sucesso, são duas caras e consumidores de mulheres. A psicologia explica que o narcisismo nos homens é um caminho para a solidão, pois os problemas na família e na sociedade não podem ser evitados. Se a pior forma desse estado psicológico for observada, a agressão pode se manifestar, expressa na tirania doméstica.

Narcisismo em mulheres - sinais

As mulheres que sofrem de narcisismo gastam muito cuidando da própria aparência. Muito raramente, essas senhoras ganham dinheiro sozinhas e têm patrocinadores, por exemplo, homens ou pais. O narcisismo nas mulheres se manifesta em sua atitude de consumo em relação aos membros do sexo oposto. O mais interessante é que os próprios homens admiram essas damas, porque parecem tão inacessíveis a elas. As mulheres com narcisismo muitas vezes têm problemas para se comunicar com as crianças porque têm exigências excessivas sobre elas.

Causas do narcisismo

Os fatores que provocam o narcisismo são de natureza diferente:

1. Anatômico. Experimentos estabeleceram que, em pessoas com esse desvio, há um espessamento do córtex e da casca externa do cérebro, além de alterações em algumas células nervosas. Os cientistas determinaram que tais falhas estão relacionadas a partes do cérebro responsáveis ​​pela empatia.
2. Psicológico. O narcisismo masculino e feminino pode ser desencadeado por diferentes circunstâncias e isso inclui genética, educação e vários fatores psicológicos. As razões mais comuns incluem pais superprotetores, dependência das opiniões dos outros, trauma psicológico e doença.
3. Bebê. Muitos pais nem pensam no fato de que estão criando uma criança incorretamente. Permissividade, amor perdoador excessivo, falta de atenção dos pais - tudo isso pode causar o desenvolvimento do narcisismo, que na verdade é um mecanismo de defesa.

Narcisismo - tratamento

É raro lidar com um problema sem a ajuda de um psicólogo. A princípio, a pessoa assume uma posição defensiva, então o especialista usa vários truques para conquistar o paciente, por exemplo, demonstrando seu reconhecimento e respeito. Ao mesmo tempo, o psicólogo utiliza inúmeros métodos para regular a autoestima. A doença do narcisismo inclui dois tipos de terapia:

1. Individual. O especialista utiliza várias práticas psicológicas, cujo principal objetivo é explicar ao paciente os princípios da formação do narcisismo para que ele aceite seu problema. Muitas vezes isso leva muito tempo.
2. Grupo. O trabalho em grupo é essencial, pois ajuda a desenvolver uma individualidade saudável e aprender a perceber as outras pessoas. A terapia de grupo ensina você a suprimir o narcisismo e se sentir normal na sociedade.

Teste de narcisismo

Para diagnosticar o distúrbio, diferentes métodos são usados. É obrigatório realizar um exame geral e uma pesquisa do ambiente próximo para descobrir o que causou o desenvolvimento do desvio. Existe um teste NPI geralmente aceito, que foi desenvolvido em 1979, mas não pode ser a única ferramenta de diagnóstico. Recomenda-se realizar o teste em conjunto com um psicólogo, que também pode aconselhar parentes próximos do paciente sobre como sobreviver no mundo do narcisismo.

O teste NPI (você pode ir aqui) consiste em 40 pares de declarações, das quais uma pessoa escolhe apenas uma opção que lhe convém. Não é recomendado pensar em perguntas por muito tempo, pois isso reduz a eficácia. O tempo ideal é de 7 a 10 minutos. Depois disso, o especialista analisa os resultados e tira algumas conclusões, como que tipo de narcisismo, o quanto o problema é agravado e assim por diante. Além disso, os resultados ajudam o psicólogo a desenvolver a estratégia de tratamento correta.

Narcisismo - um transtorno mental ou um tipo de personagem?

Ele é charmoso, irônico, espirituoso, convive facilmente com pessoas de diferentes sexos e idades. Na empresa, sabe manter a conversa sobre qualquer assunto, com prazer fala sobre suas conquistas e conhecimentos. Ele parece bem, sempre impecavelmente vestido, tem maneiras refinadas. À primeira vista, esta é uma personalidade holística e notável, autoconfiante, educada, proposital. Os homens involuntariamente tentam imitá-lo, as mulheres sucumbem ao seu charme e não se importam em começar um relacionamento.

Esta descrição é um retrato psicológico aproximado de um narcisista - uma pessoa com um transtorno de personalidade que a psicologia classifica como narcisismo.

A definição de "narcisismo" implica um transtorno de personalidade narcisista ou tipo de caráter de uma pessoa. Em ambos os casos, há uma linha comportamental especial na qual um homem ou mulher sempre tenta se mostrar em uma perspectiva favorável, não aceita críticas, é incapaz (incapaz) de relacionamentos sinceros de longo prazo com amigos e cônjuges.

O termo "narcisismo" é emprestado do antigo mito grego sobre um belo jovem chamado Narciso, que, tendo visto seu reflexo na superfície da água da lagoa, se apaixonou tanto por ele que morreu de sentimentos não correspondidos.

O mundo moderno cultiva o narcisismo, cultivando nas pessoas o desejo de estar no centro das atenções, banhar-se em glória, reconhecimento, adoração. Muitas vezes, mesmo indivíduos sem transtornos mentais, com autoestima adequada, desenvolvem em si traços semelhantes. O narcisismo nem sempre é um transtorno mental, muitas vezes é um tipo de personalidade moldado por influências externas ou internas. Sintomas pelos quais você pode determinar a presença de desvios de personalidade:

• sentir e enfatizar a própria exclusividade, importância;
• reação agressiva às críticas;
• lutando por uma bela vida, sucesso, riqueza;
• rejeição da opinião de outra pessoa ou ponto de vista oposto;
• o desejo de se comunicar com pessoas de alto status;
• a exigência de uma atitude especial em relação a si mesmo, admiração, atenção, reconhecimento de méritos e negação de deficiências;
• incapacidade de mostrar empatia e compaixão pelos outros;
• a tendência de se elevar acima das pessoas, humilhando-as;
• concentrar-se nas deficiências dos outros;
• demonstração de méritos, talentos, habilidades, muitas vezes exageradas e infundadas;

O narcisista sempre coloca seus interesses acima dos interesses e necessidades das pessoas, incluindo aquelas mais próximas a ele; não sente pena de quem ofendeu, considerando normal tal comportamento; não sabe aceitar adequadamente a derrota, ficando histérica a cada fracasso.

Na maioria dos casos, os narcisistas não nascem, eles se tornam no processo de crescimento, tornando-se uma pessoa, auto-educação, desenvolvimento. O que uma pessoa enche o cérebro determina quais traços de caráter ela desenvolverá; Ele será capaz de se tornar um adulto responsável e independente ou continuará sendo uma criança caprichosa e egoísta que exige atenção e cuidados constantes.

Traços psicológicos de personalidade são estabelecidos na primeira infância. Embora em grande medida seu caráter não seja influenciado por informações geneticamente incorporadas, os pais podem fazer muito para criar e educar uma pessoa autossuficiente que respeite a dignidade dos outros. Os psicólogos recomendam seguir uma certa linha de comportamento na criação dos filhos:

1. 1. É necessário elogiar o bebê e convencê-lo do amor, mas deve haver um bom motivo para o elogio, cada minuto de admiração por cada ação da criança forma nele um sentimento exagerado de sua própria exclusividade. Ao garantir aos filhos o amor, você não deve dizer: "Eu te amo porque você é a mais bonita (inteligente, talentosa, capaz)". É suficiente para uma criança que ela não seja amada por certas conquistas ou dados externos, mas simplesmente amada.
2. 2. É errado satisfazer todos os desejos e caprichos. Obtendo imediatamente tudo o que deseja, a criança decide que sempre será assim. Você precisa ser capaz de dizer “não”, explicando porque a mãe não vai comprar outro carro ou boneca.
3. 3. Ao contar a amigos ou parentes sobre as realizações da criança nos estudos, esportes, criatividade, eles não devem ser exagerados, embelezados e enfatizados que ele sempre lida melhor que os outros. Assim, você pode formar uma auto-estima irracionalmente alta.
4. 4. É bom que os pais desenvolvam a auto-estima nos filhos, mas deve-se enfatizar que o mesmo sentimento é inerente a outras pessoas e deve ser respeitado.
5. 5. É ruim quando uma criança é tratada como o "centro do Universo" por inúmeros parentes e amigos da família: a cada minuto eles elogiam, dão presentes, enfatizam constantemente sua exclusividade, originalidade, talento. A criança vai acreditar nisso e, ao se deparar com a vida adulta, entenderá que os outros não pensam assim. A realização disso atingirá seu orgulho, complexos, distúrbios de personalidade, incluindo o narcisismo, podem se desenvolver.
6. 6. Extremos na educação - a permissividade ou a severidade excessiva formam uma baixa auto-estima nas crianças, que pode evoluir para problemas psicológicos mais graves.

As crianças precisam ser ensinadas desde cedo habilidades de comunicação, capacidade de construir relacionamentos com colegas e pessoas mais velhas, respeitar as opiniões de outras pessoas e responder com calma aos comentários feitos por elas. De forma consistente e com respeito pela personalidade de uma pessoa pequena, incutindo esses traços, os pais protegem a criança da possibilidade de encontrar no futuro um narcisismo e egoísmo exagerados.

Nem sempre a educação correta é a chave para a formação adequada da personalidade. O narcisismo às vezes tem uma natureza mental, é uma doença que não depende do estilo de vida, das condições e do ambiente que cerca uma pessoa. Muitas vezes, nesses casos, a psicopatia se manifesta - uma síndrome patológica, cuja marca registrada é a completa ausência de piedade e simpatia pelos outros, a incapacidade de se arrepender e se arrepender de prejudicar alguém. O psicopata não experimenta sentimentos e emoções profundos, é incapaz de amar, é enganador, sem coração, muitas vezes extremamente cruel. O narcisista pária cai em tal estado, que não foi compreendido, não apreciado, não exaltado.

Em alguns casos, o narcisismo é causado pela esquizofrenia, uma doença mental grave. Os pacientes experimentam uma sensação exagerada de sua própria superioridade, acreditando sinceramente em seu destino especial. Às vezes a doença tem manifestações extremas, quando o esquizofrênico se considera uma grande pessoa (profeta, messias, mensageiro de Deus, ou o próprio Deus).

Tanto psicopatas quanto esquizofrênicos precisam de tratamento com drogas especiais que controlam a atividade cerebral e mental. O tratamento em uma clínica psiquiátrica é necessário apenas nos casos em que o comportamento do paciente é perigoso para a vida e a saúde de outras pessoas.

Dependendo da causa e do grau das mudanças de personalidade, os psicólogos distinguem várias formas de narcisismo:

1. 1. Construtivo. Uma pessoa ama a si mesma, mas avalia adequadamente. Atitude positiva para estudar, trabalhar, relacionamentos. Autoconfiante, sempre no controle da situação, não permite que outros moldem seu pensamento e exerçam pressão.
2. 2. Narcisismo deficiente. Um transtorno de personalidade em que uma pessoa é incapaz de avaliar adequadamente a si mesmo, suas habilidades, depende das opiniões dos outros, é passivo, infantil e facilmente influenciável.
3. 3. Narcisismo destrutivo (perverso). Os pacientes experimentam uma necessidade patológica de atenção e admiração, mas eles próprios não são capazes de elogiar os outros, fazer elogios e reconhecer méritos. Esse transtorno beira uma doença mental caracterizada por autismo, paranóia e delírios.

O narcisismo deficiente e pervertido significa que tal pessoa nunca apoiará, simpatizará ou virá em socorro. Ele está firmemente convencido de que o mundo deve girar em torno de sua pessoa, os problemas do resto são insignificantes e não merecem atenção.

Para muitas pessoas, a imagem de um narcisista é um jovem ou cara com boa aparência, rico, bem-sucedido, arrogante, confiante em sua própria irresistibilidade. De fato, as mulheres também são afetadas, mas em menor grau. Uma mulher narcisista é difícil de identificar, porque o comportamento de um homem, caracterizado pelo egocentrismo e desejo de atrair atenção, é mais natural para as mulheres.

Se um homem narcisista é trabalhador e determinado, muitas vezes alcança sucesso na carreira, riqueza material e reconhecimento. É difícil não notar esses homens, eles são brilhantes, sociáveis, sociáveis. Em qualquer empresa, eles rapidamente ganham favores, atraindo a atenção com sua aparência e maneiras. Mas para as pessoas que estão por perto, um outro lado de sua personalidade se abre. Tirania, despotismo, o desejo de reinar supremo sobre os membros da família, os subordinados são uma marca registrada de muitos narcisistas.

A vida de um narcisista, homem ou mulher, gira em torno de encontrar pessoas para quem ele se tornará um ídolo, um objeto de admiração, adoração, um ideal inatingível. Tendo encontrado tal pessoa, o narcisista se torna um bom amigo ou companheiro de casamento, mas somente até que o parceiro o admire, exalte suas virtudes e não preste atenção a erros e deficiências. Largada de um pedestal imaginário, essa pessoa experimenta mudanças de humor, depressão e distúrbios afetivos.

Paradoxalmente, o narcisismo é muitas vezes baseado em um complexo de inferioridade profundamente disfarçado. Outro paradoxo é que, embora o narcisista despreze os outros, ele não pode viver sem eles. Ele precisa de um público que o admire; sem isso, a vida perde todo o sentido.

Você pode se livrar de tal distúrbio por conta própria se o narcisismo for uma propriedade do indivíduo, e não um problema mental. A condição principal é a consciência da inaceitabilidade do próprio comportamento e o desejo de correção psicológica. Com a ajuda de um psicoterapeuta, uma pessoa aprenderá a avaliar adequadamente a si mesma e suas habilidades, conviver com outras pessoas, respeitar sua dignidade.

Narcisismo da doença mental: sinais, tratamento

O narcisismo é um transtorno mental da personalidade, manifestado por uma autoestima inadequada e atenção aumentada à própria pessoa. Amor próprio patológico, acompanhado por um desejo de demonstrar sua superioridade. O paciente demonstra desejo de atração externa, riqueza, poder, sem controlar suas ambições. Ele aceita qualquer elogio e elogio como garantidos e nem sempre considera necessário agradecer.

Tentando se proteger de sentimentos de inveja em relação às pessoas, uma pessoa que sofre de narcisismo não mostra interesse em suas atividades ou trabalho. Assim, ele desenvolve o desprezo pelos outros. Portanto, tal pessoa é incapaz de empatia e manifestação de emoções nas relações com as pessoas.

Pessoas com narcisismo são incapazes de relacionamentos profundos. Mesmo que falem em voz alta sobre sentimentos e empatia pelos outros, eles realmente não sentem isso. O maior medo em suas vidas é "ser como todo mundo".

Tentativas malsucedidas de obter o reconhecimento dos outros causam violentas mudanças de humor. O resultado é um estado de solidão e vazio. Para tais pacientes, praticamente não há valores morais.

Sintomas do narcisismo

Os sintomas deste transtorno mental são muito diversos. Você pode falar sobre a presença de narcisismo em uma pessoa quando ela apresenta os seguintes sintomas:

• Tendência a fantasias de grande fama, dinheiro, sucesso, atenção do sexo oposto. Mas, ao mesmo tempo, tudo isso está longe da realidade;
• Exagero de suas habilidades, capacidades, méritos e auto-importância;
• A necessidade de atenção constante das pessoas ao redor, na sua aprovação;
• Confiança absoluta em sua originalidade e singularidade, genialidade e talentos especiais. Essa confiança geralmente não é reconhecida;
• Inveja do sucesso de outras pessoas. O narcisista não aceita o fato de alguém merecer o sucesso;
• Apresentação demonstrativa de si mesmo, para mostrar aos outros a própria superioridade sobre eles;
• A tendência de usar outras pessoas para atingir seus próprios objetivos egoístas;
• Negligenciar deveres e aumentar os próprios direitos também é sinal de narcisismo;
• Falta de vontade de entender os sentimentos de outras pessoas, mesmo próximas, incapacidade de empatia;
• Concentração nas deficiências de outras pessoas e negação das próprias. Qualquer crítica pode causar raiva ou total desrespeito.

Se uma pessoa tiver pelo menos cinco dos sintomas acima, podemos falar sobre sua doença de narcisismo.

A manifestação do narcisismo em mulheres e homens

O narcisismo nos homens se manifesta, via de regra, no desejo de alcançar significado aos olhos daqueles que os rodeiam. Ao tentar satisfazer essa necessidade, um homem pode alcançar um tremendo sucesso na carreira. Mas logo isso é substituído por um sentimento de vazio interior.

Até os quarenta anos, o desejo de crescer socialmente não causa preocupação, pois sempre há tarefas e metas que precisam ser implementadas. Mas com a idade, esses homens se sentem infelizes. Além disso, eles têm dificuldades no relacionamento com os outros, bem como com os entes queridos. Muitas vezes, esses homens são chamados de tiranos.

O narcisismo nas mulheres também se manifesta por um comportamento ambicioso. Muitas vezes, há problemas na comunicação com os entes queridos e até com os próprios filhos. Muitas vezes, depositando grandes esperanças em uma criança, uma mulher fica desapontada se suas expectativas não forem atendidas. Isso leva à discórdia nos relacionamentos. Curiosamente, mas as mulheres que sofrem de narcisismo escolhem um homem calmo e atencioso como parceiro de vida. Mas eles mesmos não mostram e não sentem respeito por ele. Se ambos na família sofrem de narcisismo, o relacionamento não durará muito.

Por que o narcisismo ocorre

As causas do narcisismo são variadas. Eles podem ser anatômicos, psicológicos e também enraizados na infância.

• Causas anatômicas do narcisismo. Os cientistas examinaram imagens de ressonância magnética de pacientes que sofrem desse distúrbio e revelaram um espessamento do córtex e da casca externa do cérebro, bem como uma modificação de algumas células nervosas. Como se viu, tais desvios estão presentes na parte do cérebro responsável pelo sentimento de empatia. Portanto, esta é a causa da doença do narcisismo em algumas pessoas.

razões psicológicas. Causada por várias circunstâncias, incluindo genética, educação, fatores psicológicos. Por exemplo: tutela excessiva e idealização da criança pelos pais; suscetibilidade à opinião circundante; sistema de valores inadequadamente formado na adolescência; trauma psicológico na infância; doenças mentais e transtornos do tipo esquizofrenia.

Causas na infância. A razão mais comum para a manifestação do narcisismo desde a primeira infância é a educação errada. Se a permissividade estava presente na família, é bastante compreensível onde surgiu esse distúrbio. E também a causa da doença pode ser a falta de atenção dos pais e baixa auto-estima. Nesse caso, o narcisismo é como um mecanismo de defesa destinado a compensar a falta de aprovação e atenção.

Diagnosticando o narcisismo

O diagnóstico começa com um exame físico, por meio do qual é possível identificar as patologias que levaram ao narcisismo. Se a doença não for detectada durante esse exame, uma análise psicológica é realizada como um diagnóstico adicional, usando uma entrevista estruturada, questionários e testes.

Com esse tipo de diagnóstico, leva-se em consideração a adequação do comportamento do paciente, sua reação às críticas e a própria atitude em relação ao processo de diagnóstico.

Como o próprio paciente não está ciente da presença da doença, como regra, parentes próximos recorrem a especialistas para obter ajuda. A partir de suas palavras, o médico pode obter informações suficientes para fazer um diagnóstico.

Tratamento da síndrome do narcisismo

Os pacientes narcisistas tentam impressionar os outros mantendo uma imagem de perfeição. A consciência da doença pode levá-los a entrar em pânico e destruir suas ilusões. Portanto, na presença de um médico, tal paciente assume uma posição defensiva e continua demonstrando superioridade. Mas um médico experiente, levando em consideração as peculiaridades dos sintomas do narcisismo, trata o paciente favoravelmente.

Para prestar assistência psicológica, o médico demonstra respeito e até reconhecimento pelo paciente, mas faz isso de forma que o paciente não exacerbe o senso patológico de idealidade. Ao mesmo tempo, o médico não mostra fraqueza, para não atrapalhar o processo de terapia psicológica. Ajuda o paciente a regular a autoestima através de limitações reais. Além disso, são trabalhadas técnicas psicológicas com o paciente, que fortalecem o combate à doença.

Psicoterapia individual

O terapeuta reconhece a importância do narcisismo na psique do paciente, se abstém de críticas, mas não demonstra simpatia pelo paciente, pois isso é inútil e não é percebido pelo paciente.

Na terapia individual, várias práticas psicológicas são utilizadas. A principal tarefa de um psiquiatra é explicar ao paciente os princípios da formação do narcisismo e conseguir a aceitação por parte do paciente de sua doença. E como a fonte dos problemas está no fundo do subconsciente, leva tempo suficiente para que o paciente se conscientize do problema.

Terapia de Grupo

A principal tarefa desse tipo de terapia é permitir que o paciente desenvolva uma individualidade saudável, aprenda a reconhecer as pessoas ao seu redor como indivíduos e forme um sentimento de empatia pelos outros membros do grupo.

Graças à terapia de grupo, é possível estabelecer o controle sobre o comportamento do paciente. Sua agressividade é reduzida e controlável. Mas, ao mesmo tempo, é importante manter um senso de dignidade do paciente. Afinal, é provável que na primeira “exposição” da doença, ele saia do grupo e volte a buscar apoio externo. Portanto, a terapia de grupo deve ser combinada com a terapia individual.

Se os sintomas do transtorno narcisista são crônicos e destroem a personalidade humana, então a hospitalização e o tratamento hospitalar são possíveis. Caso contrário, a síndrome do narcisismo pode se transformar em consequências graves (esquizofrenia, suicídio).

Prevenção do Transtorno Narcisista

Como o narcisismo, via de regra, é formado desde a infância sob a influência de certos fatores, isso pode ser evitado se você contribuir para o desenvolvimento normal e completo do indivíduo:

• Construir e manter um senso de auto-estima na criança. Ensine-o a não depender de opiniões alheias;
• Não proíba as crianças de mostrar emoções na forma de tristeza, tristeza, lágrimas;
• Ser capaz de dizer "não" se necessário e não ceder a todos os caprichos das crianças;
• Seja generoso ao elogiar a criança quando ela realmente merece. Mas não há necessidade de se gabar dos sucessos da criança diante de outros em sua própria presença;
• Dê atenção suficiente à criança;
• Crie uma criança de tal forma que ela entenda que é parte da sociedade, e não a sociedade foi criada para ela.

As primeiras manifestações do narcisismo são possíveis na infância ou adolescência. Se, à medida que envelhecem, eles não desaparecem, você deve procurar ajuda de um psicoterapeuta. Um problema resolvido em tempo hábil não interferirá em uma vida plena e interação normal com a sociedade.

O narcisismo como doença psicológica: sintomas, tratamento

O narcisismo é um transtorno mental que se expressa na auto-estima inflada, complacência e narcisismo de uma pessoa. Tal amor patológico pela própria personalidade é expresso em atenção especial à própria pessoa, enquanto uma pessoa não pode controlar suas ambições, busca riqueza e atratividade externa, o infantilismo se manifesta em maneiras e ações.

Um pouco de história

O termo "narcisismo" vem do nome do antigo herói mitológico grego Narciso. O jovem era incrivelmente bonito: o herói narcisista rejeitou o amor da ninfa Echo, pelo qual foi punido. Os antigos deuses gregos condenaram Narciso à admiração de seu rosto por toda a vida através do reflexo na superfície da água.

De acordo com Sigmund Freud, o narcisismo é uma manifestação de comportamento íntimo específico. Muitas crianças nos primeiros estágios da vida mostram um sentimento narcisista, admiram-se. Ao mesmo tempo, se a personalidade da criança se desenvolve harmoniosamente e corretamente, e os pais participam da educação plena da criança, esse narcisismo não traz nenhum dano e desaparece sozinho à medida que envelhece. No processo de criação da metodologia da psicanálise, Freud finalmente introduziu o conceito de narcisismo na prática psiquiátrica.

Transtorno de personalidade narcisista e suas causas

Este transtorno mental pode ter várias causas. Ao examinar os cérebros dos pacientes, os cientistas encontraram um espessamento do córtex e uma estrutura alterada de algumas células nervosas. Os desvios afetam a parte do cérebro responsável pelo sentimento de compaixão.

Segundo especialistas, o sentimento de empatia depende da concentração de massa cinzenta: em narcisistas, sua quantidade é significativamente menor do que em pessoas saudáveis.

O narcisismo é uma doença mental que ocorre pelos seguintes motivos:

1. Baixa autoestima na infância. Ao mesmo tempo, tais características de comportamento podem ser estabelecidas pelos pais ou pelo ambiente de uma pessoa, constantes reprovações e censuras provocam o surgimento de mecanismos de proteção.
2. A ausência de restrições parentais na infância, elogios excessivos e idealização da personalidade da criança pelos pais.
3. Permissividade, em que a criança não entende o que pode fazer e o que lhe é proibido.

Observe que certas características do narcisismo geralmente aparecem durante a puberdade, mas isso não significa que esse fenômeno se transforme em um transtorno mental.

Alguns teóricos acreditam que o narcisismo é uma patologia que também é hereditária. Um papel importante é desempenhado pela presença de um ídolo em um adolescente. Em alguns casos, esse fenômeno está associado a uma doença mental mais grave (por exemplo, com esquizofrenia), caso em que o paciente perde completamente o contato com a realidade, se considera um mensageiro de uma divindade ou outro ídolo.

Sinais de narcisismo

Abaixo estão os sintomas desta doença, com base nos quais o psiquiatra faz um diagnóstico.

1. Uma sensação exagerada de auto-importância.
2. Fantasias constantemente emergentes de sucesso e fama avassaladores, riqueza incrível.
3. Convicção na própria singularidade, o desejo de se comunicar apenas com pessoas de alta posição social.
4. Exigir admiração e reverência de outras pessoas.
5. Arrogante e ambicioso (alguns narcisistas fazem piadas maldosas e cínicas sobre outras pessoas).
6. Falta de empatia e compaixão.
7. Atitude negativa em relação às críticas.
8. A autoestima inflada é apenas uma máscara para outras pessoas; no fundo, esses pacientes são personalidades fracas com muitos complexos psicológicos.
9. Disfarce cuidadoso de suas próprias deficiências.
10. Usando outras pessoas para seu próprio benefício.

Todas as pessoas que sofrem desta doença estão tentando se proteger de sentimentos de inveja em relação aos outros, por isso muitas vezes não estão interessadas na vida pessoal e nas atividades profissionais de seus amigos e conhecidos. Uma pessoa doente muitas vezes expressa incerteza em sua opinião: primeiro ele percebe esta ou aquela pessoa como um ídolo ou ídolo, e depois expressa desprezo por ela e considera esta ou aquela pessoa irracional.

Os narcisistas são pessoas viciadas em elogios, muitas vezes não reagem de forma alguma, não respondem com gratidão quando ouvem elogios. Na maioria dos casos, os pacientes não demonstram interesse por valores geralmente aceitos (morais ou estéticos).

Narcisismo em mulheres e homens: características e principais diferenças

A psicologia do narcisismo nos homens é profunda, e as razões estão na educação dos filhos. Além disso, esta doença é mais frequentemente encontrada nos representantes do sexo forte. Pacientes do sexo masculino estão tentando com todas as suas forças alcançar seu próprio significado aos olhos da sociedade. Por todos os meios, eles alcançam crescimento na carreira e uma alta posição financeira. Quando o objetivo desejado é alcançado, a alegria do paciente pelo recebido dura apenas alguns minutos, após o que suas necessidades aumentam novamente e ele começa a querer mais.

Antes de atingir a idade adulta, metas e necessidades crescentes não incomodam o paciente, ele gradualmente realiza certas tarefas e não vê motivos para se preocupar. Mais tarde, porém, o narcisista começa a perceber que nunca alcançou a felicidade. Homens com esse diagnóstico não são capazes de construir relacionamentos completos com as pessoas, destroem famílias, enquanto os filhos do narcisista também começam a sofrer a influência negativa de seu pai.

Quanto ao narcisismo feminino, ele se expressa na incapacidade de compreender seu filho, na incapacidade de desfrutar das coisas simples e, consequentemente, na insatisfação com a própria vida. Os pacientes forçam seus filhos a estudar dia e noite, para receber apenas notas excelentes, os conflitos geralmente ocorrem no contexto do fato de a criança não corresponder às expectativas de sua mãe.

As relações pessoais intergêneros também sofrem com o narcisismo feminino: as pacientes escolhem como parceiros homens exclusivamente carinhosos e atenciosos, mas elas mesmas não os respeitam, porque os consideram fracos e incapazes de qualquer coisa. Se em um casal ambas as pessoas têm sinais de narcisismo, começa uma luta implacável de personagens: essas pessoas competirão entre si em absolutamente tudo, enquanto um relacionamento tão tenso dificilmente durará muito.

Características do diagnóstico

É possível determinar tal patologia já durante uma conversa pessoal com o paciente. O formato da conversa em forma de entrevista é mais adequado para esses propósitos. Com base nos resultados da pesquisa, são dados pontos, com base nos quais o psiquiatra determina se o paciente tem um transtorno de personalidade grave ou uma condição limítrofe, que se expressa em alta autoestima.

Entre as perguntas estão as seguintes:

1. Por que você acha que merece atenção especial e tratamento especial de sua pessoa?
2. Na sua opinião, quem pode merecer sua atenção e por quê exatamente?
3. Por que tipo de pessoas você está disposto a sacrificar seu tempo livre?
4. É importante para você passar tempo exclusivamente com pessoas influentes e de alta posição social?

Ao mesmo tempo, é importante distinguir o narcisismo da habitual auto-estima inflada, bem como dos sintomas de outras doenças (por exemplo, da esquizofrenia).

Por que o narcisismo é perigoso? Se a correção do comportamento do indivíduo não for iniciada em tempo hábil, o transtorno mental pode progredir. Com isso, o paciente ficará impossibilitado de manter vínculos sociais e exercer atividades profissionais, afastando-se gradativamente do convívio social, o que leva ao desenvolvimento de outros transtornos mentais. Em alguns casos, aparecem agressividade e psicose, o paciente deixa de controlar seu comportamento. O tratamento em tais situações só é possível em um hospital.

Teste de doenças

Na psiquiatria moderna, existem vários métodos eficazes destinados a identificar o narcisismo. Um desses métodos inclui um questionário especial, que inclui 163 perguntas de natureza diferente. Ao estudar as respostas a elas, o especialista estuda a chamada escala Likert.

O paciente deve expressar o grau de sua aprovação ou o grau de desacordo com uma determinada afirmação. Como resultado, o psiquiatra calcula o coeficiente de narcisismo. Vale a pena notar que esta técnica também tem contra-indicações: por exemplo, não pode e não é aconselhável usar durante um período de depressão grave ou psicose aguda.

Como tratar o narcisismo?

O tratamento deste transtorno mental é ineficaz em casa. Se aparecerem sinais de tal doença, é necessário entrar em contato com um psicoterapeuta que realizará os diagnósticos necessários e prescreverá uma terapia eficaz que permita normalizar a autoestima.

Ao mesmo tempo, os médicos não são recomendados a mostrar fraqueza na presença do paciente, pois ele pode aproveitar a incerteza do especialista e exercer sua influência no curso da terapia, além de pressionar a equipe médica. Ao mesmo tempo, o psiquiatra deve tratar o paciente com respeito, de modo que o paciente não possa demonstrar constantemente um senso de auto-importância.

O tratamento do narcisismo em homens e mulheres inclui técnicas psicoterapêuticas individuais. Durante a psicoterapia, o especialista deve abster-se de críticas excessivas ao paciente, caso contrário, sua auto-estima será ainda mais violada. Você não deve mostrar um sentimento de pena e simpatia: essa pessoa pode simplesmente não entender a compaixão de um médico.

Vale ressaltar que nem todos os pacientes estão cientes de seu problema, por isso o especialista precisa agir com muito cuidado e primeiro identificar exatamente quais sinais essa doença apresenta (é melhor fazer isso usando o exemplo de outras pessoas narcisistas).

Não é de pouca importância a psicoterapia de grupo, durante a qual o paciente desenvolve uma personalidade saudável e adequada (em vez de narcisismo patológico): conversas regulares em grupo com o viés certo permitirão que o paciente se livre da auto-estima inflada, comece a entender corretamente os outros pessoas e considerá-los personalidades de pleno direito.

Em alguns casos, a terapia também inclui medicação. O paciente pode receber medicamentos psicotrópicos para eliminar o aumento da excitabilidade e ansiedade (se tais sintomas estiverem presentes). Se o paciente tiver condições depressivas associadas a complexos psicológicos profundos, é prescrito um curso de antidepressivos. Todos esses medicamentos são prescritos apenas pelo médico assistente. Se o tratamento ocorrer em um hospital, deve haver controle da equipe médica sobre a ingestão de medicamentos. Os medicamentos são prescritos em dosagens estritamente definidas, pois apresentam muitos efeitos colaterais.

Somente em casos graves, a terapia é realizada em condições estacionárias. À medida que seu bem-estar melhora, o paciente pode ser tratado ambulatorialmente, ou seja, em casa com visitas regulares a um especialista para sessões de psicoterapia. A duração exata de tais sessões e seu número são determinados individualmente, dependendo das especificidades do transtorno mental. Muitas vezes, não é possível se livrar completamente das manifestações de narcisismo e auto-estima inflada, no entanto, com a ajuda de terapia complexa, é possível corrigir os julgamentos e as características pessoais do paciente, ajudá-lo a começar a se comunicar totalmente com outros pessoas, fazer família e amizades com o mínimo de situações de conflito.

Medidas preventivas

Como agir para que a criança cresça como uma personalidade plena e com adequada auto-estima? As seguintes medidas preventivas ajudarão a prevenir o desenvolvimento do narcisismo:

1. Durante a puberdade, as crianças são especialmente vulneráveis, propensas a timidez excessiva e complexos psicológicos. Para que a personalidade em crescimento se desenvolva plenamente, é importante manter na criança um senso de dignidade e independência das opiniões dos outros.
2. As crianças muitas vezes choram, expressando sua insatisfação com algo. Deixe a criança fazer isso, porque é assim que ela entenderá que nem todas as necessidades podem ser atendidas imediatamente. É importante recusar firmemente a criança se ela fizer grandes exigências e for caprichosa (claro, isso não se aplica às necessidades naturais).
3. É melhor confessar seu amor ao seu filho com mais frequência, sem se concentrar em sua beleza. Caso contrário, a pessoa desenvolverá uma sensação desagradável de vaidade.
4. É normal elogiar uma criança por coisas realmente dignas. No entanto, elogios muito frequentes e exagerados certamente levarão a mais narcisismo.
5. Você não deve se gabar das qualidades e ações positivas de um filho ou filha em sua presença, é melhor fazer isso quando ele não ouve.
6. Você não precisa praticar as boas e más técnicas parentais. Tal desequilíbrio perturbará o sistema de valores da criança, fazendo com que ela não faça distinção entre ações positivas e negativas.
7. A criança deve entender que terá que viver em sociedade, enquanto a sociedade não deve viver para ela.

Assim, o narcisismo é um transtorno de personalidade que se expressa em ambições excessivamente infladas, tendência ao narcisismo e falta de compaixão. Na maioria dos casos, essa doença se desenvolve na infância e adolescência, como resultado do qual um adulto permanece infantil e incapaz de manter laços sociais normais. O tratamento de tal transtorno mental é realizado sob a supervisão de psicoterapeutas profissionais, o tratamento é fornecido tanto em regime de internação quanto em ambulatório.

Essa violação da interação com os processos inconscientes significa um subdesenvolvimento básico da função humana central da autodelimitação interior, responsável pela formação de um eu verdadeiramente autônomo.

Devido à fraca capacidade de distinguir entre o imaginário e o real, o afeto previamente experimentado da sensação momentânea do tempo está praticamente ausente, e as possibilidades de percepção realista e regulação dos próprios processos corporais são visivelmente reduzidas.

Três aspectos diferentes autodelimitação interior

Rede de relacionamentos interpessoais, a matriz em que se realiza a vida e o desenvolvimento do indivíduo. Cada pessoa está em vários grupos (grupo familiar, colegas de trabalho, grupos políticos, grupos que buscam interesses comuns), sob a influência dos quais ele muda e sobre as mudanças das quais ele próprio influencia.

De acordo com o entendimento da psiquiatria dinâmica, o grupo e, sobretudo, grupo familiar simbiótico primário, este é o lugar onde, com base em processos psicodinâmicos e socioenergéticos, programas inconscientes que determinam a direção subsequente do desenvolvimento da personalidade- “para si mesmo” (contribuindo para a conquista da auto-identidade) ou “para longe de si” (impedindo a conquista da auto-identidade) e, assim, saúde ou doença.

Para psicoterapia de pessoas com doenças arcaicas "eu" o grupo é o veículo através do qual sua dinâmica de resposta não construtiva se manifesta. Inconscientemente, a natureza da relação na família do paciente como um todo e com seus membros individuais, em particular, é transferida para o grupo, que, por sua vez, por transferência reversa reflete aspectos de sua família de forma complexa. No ambiente psicodinâmico do grupo psicoterapêutico, a própria psicodinâmica do paciente torna-se aparente e pode ser corrigida sob a orientação de um psicoterapeuta com formação especial em dinâmica de grupo. Assim, sob a influência da repetição psicoterapêutica e da correção emocional, desenvolvimento de recuperação EU- identidade paciente, o que lhe permite sair do círculo vicioso recorrência forçada dos sintomas da doença.

A dinâmica de grupo é um processo de relacionamentos formados e mutáveis ​​espontaneamente, entendidos não como uma rede de interações que se cruzam, mas como um campo dinâmico de energia social que ocorre em todos os grupos humanos. O diagnóstico de dinâmicas de grupo é importante não só para grupos psicoterapêuticos e de formação, mas também para grupos de convivência, co-aprendizagem e co-trabalho, grupos políticos, partidos, etc.

FUNÇÕES HUMANAS (FUNÇÕES I)

Funções localizadas na área consciente ou inconsciente da personalidade que estão interligadas. Eles podem ser construtivos ou destrutivos ou deficientes.

Para central funções humanas (inconscientes) relacionar agressão, medo, dissociação do eu, narcisismo, integração do eu, poder criativo, eu corporal, sexualidade, capacidade de grupos, regulação da frustração. Dinâmica e relação de qualidade funções humanas centrais determina o grau de desenvolvimento I-identidades Individual.

Para secundário (consciente) funções humanas(ou funções humanas comportamento) incluem: pensando, memória, intelecto, afetos, linguagem, habilidades motoras, a capacidade de sonhar, repressão, racionalização e outras funções protetoras do eu.

Para terapia calculada individualmente, você deve primeiro definir diagnóstico individual, cobrindo tanto aspectos doentes (destrutivos e deficientes) quanto saudáveis ​​(construtivos) da personalidade na forma de um "perfil de estrutura humana" (o conceito de estrutura humana). A psiquiatria dinâmica procede da variabilidade fundamental da estrutura mental humana. Ao mesmo tempo, entregue em um momento o diagnóstico ou a descrição diagnóstica de uma pessoa não é de natureza estatística, mas é entendido procedimentalmente, i.e. mudanças durante processo de desenvolvimento terapêutico.

Psiquiatria Dinâmica Escola de Berlim, estruturação humana o famoso psiquiatra e psicoterapeuta alemão G. Ammon, em contraste com o tradicional "estático" ensinado nas universidades médicas e psicológicas, procede do fato de que no diagnóstico de transtornos mentais, a base da psicodinâmica do sujeito fornece o cerne da compreender o seu estado mental e as correspondentes possibilidades de terapia em:

O conceito da Escola de Psiquiatria Dinâmica de Berlim é projetado para psiquiatras e psicólogos médicos treinados na teoria e prática da psicanálise (ou familiarizados com a terminologia psicanalítica).

Em todas as suas declarações sobre saúde e doença, ela se baseia em imagem explícita (holística) de uma pessoa como internamente livre, capaz de contato e desenvolvimentovivendo em grupos e ética e politicamente uma responsabilidade criaturas (característica do autor *).

O conceito psicodinâmico e terapêutico integrado de Ammon em relação à doença mental é o resultado de dez anos de contato terapêutico com pessoas doentes e não representa o fruto de especulações teóricas atrás de uma mesa.

A psiquiatria dinâmica não se concentra exclusivamente na Europa, pois seu olhar se concentra principalmente na no interior de uma pessoa, na dinâmica de grupo e na energia social que existe em cada grupo, ou seja, elementos que, apesar de todas as diferenças transculturais, são uma dignidade comum.

Um conceito psiquiátrico eclético originalmente desenvolvido nos Estados Unidos, tentando trazer os conceitos da psicanálise para a aplicação da psiquiatria. Principais representantes: Karl Menninger, Franz Alexander, Herr Stack Sullivan, Frieda Fromm-Reichmann, Bruno Bettelheim, Martin Grotjan. Aqui o conceito é usado com base nas definições de Amon

Portanto, ao mudar paradigmas em psiquiatria, estamos falando em mudar a abordagem da pessoa como tal. " Contrastes de psiquiatria dinâmica dogma da incompreensibilidade pessimismo terapêutico sobre a doença mental paradigma de compreensibilidade e otimismo terapêutico .

A discussão sobre a hereditariedade da constitucionalidade e vulnerabilidade ao nosso conceito e às nossas ideias de psicoterapia é irrelevante. Só quem acredita na possibilidade de cura pode curar, mesmo que o conceito de como se possa curar, tudo mude no decorrer do desenvolvimento da ciência.” (Isso se aplica, é claro, não apenas ao conceito e à terapia das psicoses, mas também a outras doenças arcaicas do ego (ver também Ética).

Descrito pela primeira vez por Ammon em 1971. déficit estrutural-narcisista doente arcaico. Buraco significa defeito de limite I, surgindo sob a influência de um grupo primário desviante que não responde às necessidades da criança, o que leva a separandoáreas inteiras de experiência no desenvolvimento da criança. Este buraco estrutural, dependendo da constelação dinâmica de grupo grupo pré-edipiano danificado, por assim dizer, é “reabastecido” por sintomas específicos: doença psicossomática, sintomas psicóticos (esquizofrênicos ou maníaco-depressivos), sintomas limítrofes, mania ou sexualidade destrutiva.

A saúde do ponto de vista da psiquiatria dinâmica é entendida não como um bem-estar estático, mas como um "evento dinâmico e em evolução de processo". Ser saudável significa ser capaz de se desenvolver. Saúde refere-se ao processo holístico de homeostase no sentido de equilíbrio atual corpo, espírito, alma e ambiente. Do ponto de vista do conceito da estrutura do Self da personalidade, isso significa um processo constante de integração das funções humanas primárias, centrais e secundárias com a capacidade de receber e dar (energia social) nos grupos em que uma pessoa vive e que ele também forma. A saúde representa multidimensionalidade e identidade visando os objetivos pessoais mais elevados da vida. As transições entre as partes saudáveis ​​e doentes do eu, entre saúde e doença, devem ser entendidas no sentido espectro em movimento(doenças arcaicas I, teoria espectral).

No centro da compreensão humana da estrutura-humana e da ciência que dela decorre, a prática do tratamento e da prevenção está conceito de identidade.

Do ponto de vista energético identidade pode ser entendida como energia social manifestada se essa energia, no processo de troca entre os indivíduos e os indivíduos e o grupo, cria uma estrutura. doenças arcaicas eu sempre representar doenças de identidade e sua terapia deve, para alterar a estrutura, ser terapia de identidade.

CONCEITO DE ESTRUTURA DA HUMANIDADE

O Self Structure Test (ISTA) desenvolvido por Ammon e seus colaboradores e o POLO (Psychodynamically Oriented Personality Inventory) desenvolvido em sua base permitem criar teste imagem psicológica“um perfil individual com correspondentes funções humanas construtivas, destrutivas e deficientes.

A partir deste ponto de vista doença Entendido como restrição em seu desenvolvimento do dado inicialmente multidimensionalidade pessoa, seus contatos sociais, criatividade, objetivos, habilidades espirituais e sua experiência de tempo.

O reconhecimento das capacidades e necessidades de recursos multidimensionais de uma pessoa tem um efeito terapêutico e, juntamente com princípios da androginia, principalmente agressão construtiva e energia social, forma a base otimismo terapêutico baseado em princípios da psiquiatria dinâmica.

No conceito de psiquiatria dinâmica narcisismoé considerada como uma das funções-I centrais, desempenhando inicialmente um papel construtivo, controlador de processo troca de informações de energia entre o eu que se separa e a sociedade, bem como representar o potencial de desenvolvimento Individual, com base na qual se dá a formação de outras formações intrapsíquicas. É por isso formação do narcisismo considerado estágio necessário de desenvolvimento pessoal.

No entanto, dependendo dinâmica de grupo inconsciente simbiose primária (a chave são os "programas comportamentais" inconscientes da mãe ou o ambiente primário imediato, imprimido e internalizado pela criança), o narcisismo pode adquirir características destrutivas ou deficientes, tornando-se mal adaptativo ou bloqueando o "eu" em desenvolvimento do indivíduo.

1. Narcisismo construtivo

O narcisismo construtivo significa reconhecimento do próprio valor, "uma forma de amor-próprio", baseada na vivência positiva das relações interpessoais e avaliações de um ambiente significativo; aprovação e atitude positiva em relação às várias esferas da existência - tanto o próprio corpo, processos corporais, experiências, sentimentos, pensamentos, ações e a própria espiritualidade. Em outras palavras, trata-se de uma aceitação holística e realista de si mesmo, uma ideia positiva da própria personalidade e uma combinação harmoniosa de várias manifestações de "eu para mim" e "eu para os outros".

Uma pessoa com narcisismo construtivo é caracterizada por uma auto-estima adequadamente alta, auto-estima, alta auto-suficiência, ambição saudável, abertura, capacidade de desfrutar a plenitude da vida em suas várias manifestações e ter uma sensação de alegria das possibilidades crescentes de autorrealização; a capacidade de perdoar sinceramente os erros e asneiras a si mesmo e aos outros, tirando as lições necessárias e aumentando sua experiência de vida; maturidade emocional e espiritual.

2. Narcisismo destrutivo

O narcisismo destrutivo, como uma distorção patológica do narcisismo construtivo, significa uma distorção ou prejuízo da capacidade de uma pessoa de perceber, sentir e avaliar realisticamente a si mesma; instabilidade de atitude em relação a si mesmo, manifestada por flutuações nas ideias de superestimação e subestimação de si mesmo com a impossibilidade de estabilizar a atitude em relação a si mesmo devido à impossibilidade de objetificá-la no "espelho" da interação interpessoal.

Uma personalidade destrutiva-narcisista é caracterizada por uma avaliação inadequada-contraditória de si mesmo, de suas ações, habilidades e capacidades, baixa tolerância a frustrações (resistência ao estresse); percepção distorcida dos outros, ressentimento extremo, cautela excessiva, proximidade, tendência a controlar constantemente a própria expressão e dificuldades de comunicação, um sentimento de inseparabilidade e incompreensibilidade por outros de experiências, sentimentos, interesses e pensamentos subjetivamente importantes, uma alta necessidade de reconhecimento público.

3. Narcisismo deficitário

A personalidade déficit-narcisista é caracterizada por baixa auto-estima, sentimento de insignificância, falta de confiança em si mesmo, em suas habilidades, força e competência, falta de independência, pessimismo, identificação excessiva com as normas, valores, necessidades e objetivos do ambiente imediato (conformidade); abnegação, a incapacidade de formar e manter os próprios objetivos e preferências, a incapacidade de ter contatos humanos genuínos, de interagir construtivamente com a vida com a incapacidade de sentir suficientemente sua plenitude, a estreiteza e especificidade do círculo de interesses, o sentimento de ter inferioridade e inutilidade, uma necessidade constante de "nutrição" narcísica (apoio, ajuda, presença próxima, etc.) com contentamento apenas com o papel de receptor passivo (receptor).

Três aspectos diferentes narcisismo(construtivo, destrutivo, deficiente) pode ser estabelecido qualitativamente e medido quantitativamente usando as escalas apropriadas do teste I-estrutural de G. Ammon e o Questionário de Personalidade Orientado Psicodinamicamente (POLO).

narcisismo

Até agora, esse conceito é talvez o mais vago da psicologia psicanalítica. As opiniões dos pesquisadores divergem tanto quanto à categoria, limites e status do fenômeno denotado por esse termo, como quanto à sua natureza, mecanismos de ocorrência e formas específicas de manifestação.

No conceito de psiquiatria dinâmica, o narcisismo é considerado como uma das funções centrais do eu, desempenhando inicialmente um papel construtivo, como regulador dos processos de troca de energia-informação entre o eu separativo e a sociedade, e também representando o potencial de desenvolvimento inicial. do indivíduo, a partir do qual se formam outras formações intrapsíquicas. Portanto, a formação do narcisismo é vista como uma etapa necessária no desenvolvimento pessoal.

Ao mesmo tempo, dependendo da dinâmica de grupo inconsciente da simbiose primária (a chave são os "programas comportamentais" inconscientes da mãe ou o ambiente primário imediato, imitado e internalizado pela criança), o narcisismo pode adquirir características destrutivas ou deficientes, tornando-se mal-adaptativo ou bloqueando o "eu" em desenvolvimento do indivíduo.

narcisismo construtivo

Narcisismo construtivo significa:

• reconhecimento do próprio valor, "uma forma de amor próprio", a partir da vivência positiva das relações interpessoais e avaliações de um ambiente significativo;
• aprovação e atitude positiva em relação às várias esferas da existência - tanto o próprio corpo, processos corporais, experiências, sentimentos, pensamentos, ações e a própria espiritualidade.

Em outras palavras, trata-se de uma aceitação holística e realista de si mesmo, uma ideia positiva da própria personalidade e uma combinação harmoniosa de várias manifestações de "eu para mim" e "eu para os outros".

No comportamento, o narcisismo construtivo se manifesta:

• autoconfiança, bom autocontrole emocional, capacidade de encontrar soluções intuitivas, agir de forma espontânea, independente, assumir responsabilidades, resistir à pressão da sociedade, opinião pública, avaliações hostis e comportamento manipulador, foco no próprio sistema de valores, senso de a própria força e competência, a autopercepção realista e a realização de suas próprias capacidades;
• tolerância para as próprias fraquezas e deficiências dos outros;
• uma variedade de interesses e motivos, uma vida corporal plena;
• a capacidade de estabelecer uma variedade de contatos interpessoais e manter relações calorosas de confiança, mantendo seus próprios objetivos e preferências; a capacidade de amar e ser amado, mantendo a integridade interna, independência e autonomia;
• uma experiência indolor de solidão temporária, sem experimentar sentimentos de saudade ou tédio;

Uma pessoa com narcisismo construtivo é caracterizada por:

• auto-estima adequadamente elevada, auto-estima, auto-suficiência elevada, ambição saudável, abertura, a capacidade de desfrutar a plenitude da vida em suas várias manifestações e receber um sentimento de alegria das crescentes possibilidades de auto-realização;
• a capacidade de perdoar sinceramente os erros e asneiras a si mesmo e aos outros, tirando as lições necessárias e aumentando sua experiência de vida; maturidade emocional e espiritual.

Narcisismo destrutivo

O narcisismo destrutivo, como distorção patológica do narcisismo construtivo, significa:

• distorção ou prejuízo da capacidade de uma pessoa para perceber, sentir e avaliar de forma realista;
• instabilidade de atitude em relação a si mesmo, manifestada por flutuações nas ideias de superestimação e subestimação de si mesmo com a impossibilidade de estabilizar a atitude em relação a si mesmo devido à impossibilidade de objetificá-la no "espelho" da interação interpessoal.

A razão para a patologia destrutiva da autofunção do narcisismo é a experiência negativa das primeiras experiências simbióticas “tecidas” a partir de insultos, medos, rejeições, decepções, proibições, preconceitos, preconceitos e frustrações com sentimentos de evasão e injustiça causados ​​​​pela rejeição inconsciente (inconsistente, contraditória, desprovida de ternura e cuidado) da criança por uma mãe (grupo primário) que é incapaz de fornecer ao bebê a proteção adequada e construir os limites corretos de seu Eu para ele.

Nesse sentido, a criança desenvolve uma percepção distorcida ou contraditória da realidade, condenando-a à dependência constante do apoio narcísico (“nutrição narcísica”) de fora e impedindo (por distúrbios de comunicação ou autismo) obter a energia social necessária para a desenvolvimento da identidade-I.

No comportamento, o narcisismo destrutivo se manifesta:

• um desejo insaciável de estar no centro das atenções e receber a confirmação de sua importância dos outros, combinado com a intolerância à crítica e a evitação de situações de uma avaliação externa real da própria personalidade;
• desconfiança, uma combinação de impecabilidade de fachada (demonstrada) com exatidão excessiva e intolerância às deficiências e fraquezas dos outros;
• falta de espontaneidade, alerta excessivo, contenção, inconsistência pronunciada, instabilidade, incapacidade de comunicação aberta e relações próximas e de confiança;
• uma tendência pronunciada para manipular os outros.

A personalidade destrutiva-narcisista é caracterizada por:

• avaliação inadequada-contraditória de si mesmo, de suas ações, habilidades e capacidades, baixa tolerância a frustrações (resistência ao estresse);
• percepção distorcida dos outros, ressentimento extremo, cautela excessiva, proximidade, tendência a controlar constantemente a própria expressão e dificuldades de comunicação, um sentimento de inseparabilidade e incompreensibilidade por outros de experiências, sentimentos, interesses e pensamentos subjetivamente importantes, uma alta necessidade de reconhecimento público.

Com um grau significativo de gravidade, o narcisismo destrutivo pode se manifestar como autismo (incapacidade de fazer contatos e relacionamentos), reações paranóicas; delírios, alucinações ou distúrbios psicossomáticos.

narcisismo escasso

O narcisismo de deficiência é um estado rudimentar (subdesenvolvido) de narcisismo construtivo, como uma incapacidade de experimentar auto-suficiência e autonomia, formar uma visão holística da própria personalidade, avaliar-se de forma realista, bem como atribuir importância aos próprios desejos, objetivos, motivos e ações , defender os próprios interesses e ter visões, opiniões e pontos de vista independentes.

A causa do narcisismo deficitário é a atmosfera fria, indiferente e indiferente das primeiras relações simbióticas com exteriormente impecável formalmente, orientada para as normas sociais, cuidados físicos da mãe para o filho, mas com insuficiente manifestação de amor materno, ternura e cuidado humano adequado.

Esta situação impede a criança de formar seus próprios limites do Self, separando-se da simbiose com sua mãe, tornando-se uma auto-identidade primária, e no futuro quase fatalmente predetermina uma profunda “fome narcísica” (uma necessidade inconsciente de uma relação de fusão simbiótica), cuja satisfação é central para a vida de uma pessoa.

O narcisismo de deficiência se manifesta no comportamento:

• dependência acentuada dos outros, passividade, submissão, dificuldades em identificar os próprios motivos e desejos, pontos de vista e princípios;
• a impossibilidade de estabelecer e manter contatos e relações interpessoais "de pleno direito" sem prejuízo de seus interesses, necessidades, projetos de vida;
• a pobreza de experiências emocionais, a predominância do pano de fundo geral de falta de alegria, vazio, esquecimento e tédio;
• intolerância à solidão, expressa por um desejo inconsciente de uma relação de fusão simbiótica (a uma relação calorosa e íntima na qual você pode “dissolver” completamente e se esconder de medos e problemas insuportáveis ​​da vida real, responsabilidade pessoal e sua própria identidade).

A personalidade déficit-narcisista é caracterizada por:

• baixa autoestima, sentimento de insignificância, falta de confiança em si mesmo, em suas capacidades, força e competência, falta de independência, pessimismo, identificação excessiva com as normas, valores, necessidades e objetivos do ambiente imediato (conformidade);
• abnegação, a incapacidade de formar e manter os próprios objetivos e preferências, a incapacidade de ter contatos humanos genuínos, de interagir construtivamente com a vida com a incapacidade de sentir suficientemente sua plenitude, a estreiteza e especificidade do círculo de interesses, o sentimento de inferioridade e inutilidade, a necessidade constante de “nutrição” narcísica (apoio, assistência, presença próxima, etc.) com contentamento apenas com o papel de receptor passivo (aceitador).

Três aspectos diferentes do narcisismo (construtivo, destrutivo, deficiente) podem ser estabelecidos qualitativamente e medidos quantitativamente usando as escalas apropriadas do teste auto-estrutural de G. Ammon e do Questionário de Personalidade Orientado Psicodinamicamente (POLO).

Descrição da chave do teste de Amon: construtividade, destrutividade, deficiência

Nesta página, queridos visitantes do consultório psicanalítico de Oleg Matveev, você pode ler uma breve descrição do teste de Amon: construtividade, destrutividade e deficiência. e também use a chave para o teste

Teste estrutural I de Amon, Escalas de metodologia: construtividade, destrutividade, deficiência

As seguintes escalas são apresentadas no teste estrutural I de Ammon:

Agressividade construtiva, destrutiva e deficiente, ansiedade (medo), autodelimitação externa e interna, narcisismo e sexualidade.

Agressividade construtiva

Pessoas que apresentam altas taxas na escala de agressão construtiva são caracterizadas por atividade, iniciativa, abertura, sociabilidade e criatividade.

Eles são capazes de superar construtivamente as dificuldades e conflitos interpessoais, identificar suficientemente seus próprios objetivos e interesses principais e defendê-los sem medo na interação construtiva com os outros.

A sua atividade, mesmo em situações de confronto, tem em conta os interesses dos parceiros, pelo que, em regra, conseguem chegar a soluções de compromisso sem prejuízo de objetivos pessoalmente significativos, ou seja, sem comprometer sua própria identidade.

Agressão destrutiva

As pessoas que apresentam altos índices nesta escala são caracterizadas por hostilidade, conflito, agressividade.

Via de regra, eles não são capazes de manter relações amistosas por muito tempo, são propensos a confrontos pelo próprio confronto, revelam excessiva rigidez nas discussões, em situações de conflito lutam pela destruição “simbólica” do inimigo , eles gostam de contemplar um “inimigo” insultado ou humilhado, eles se distinguem por vingança e vingança e crueldade.

No comportamento, a agressão destrutiva é manifestada por uma tendência a destruir contatos e relacionamentos, em ações destrutivas até inesperadas explosões de violência, uma tendência à expressão verbal de raiva e raiva, ações ou fantasias destrutivas, um desejo de solução forçada de problemas, adesão a ideologias destrutivas, tendência a desvalorizar (emocional e mental) de outras pessoas e relações interpessoais, vingança, cinismo.

Agressão por Deficiência

As pessoas que apresentam altos índices na escala de agressividade deficiente caracterizam-se por uma postura de vida passiva, alienação de seus próprios planos, interesses e necessidades.

Eles tendem a adiar a tomada de decisões e são incapazes de fazer qualquer esforço significativo para atingir seus objetivos.

Em situações interpessoais, via de regra, a obediência, a dependência e o desejo de evitar quaisquer contradições, observam-se situações de confronto de interesses e necessidades.

Ansiedade construtiva (medo)

Indivíduos com pontuações altas na escala de ansiedade construtiva são caracterizados pela capacidade de avaliar sobriamente os perigos de uma situação da vida real, superar seu medo para realizar tarefas, objetivos e planos vitais e expandir a experiência de vida.

Via de regra, eles são capazes de tomar decisões razoáveis ​​e equilibradas em situações extremas, têm tolerância suficiente para experiências perturbadoras, o que lhes permite manter a integridade mesmo em situações difíceis que exigem uma escolha responsável, ou seja, confirmação de identidade.

A ansiedade nessas pessoas contribui para o aumento da produtividade e do desempenho geral.

Ansiedade destrutiva (medo)

Indivíduos com pontuações altas na escala de medo destrutivo são caracterizados por aumento da ansiedade, tendência à preocupação e inquietação mesmo pelos motivos mais insignificantes, dificuldades em organizar sua própria atividade, sensação frequente de falta de controle sobre a situação, indecisão, timidez , a timidez, a espontaneidade e a gravidade dos estigmas vegetativos da ansiedade (sudorese, tontura, palpitações, etc.).

Via de regra, eles experimentam sérias dificuldades de autorrealização, ampliando sua experiência de vida muitas vezes limitada, sentem-se desamparados em situações que exigem mobilização e confirmação de identidade, são dominados por todos os tipos de medos sobre seu futuro e também não são capazes de confiar verdadeiramente eles mesmos ou as pessoas ao seu redor.

Medo de escassez (ansiedade)

Indivíduos com pontuações altas na escala de medo deficiente são caracterizados pela ausência de reação de ansiedade em situações incomuns e potencialmente perigosas, tendência a tomar ações arriscadas, ignorando a avaliação de suas prováveis ​​consequências, tendência a desvalorizar emocionalmente eventos importantes, objetos e relacionamentos, por exemplo, situações de separação de pessoas importantes, perda de entes queridos, etc.

Autodelimitação externa construtiva

Altas pontuações na escala de autodelimitação externa construtiva refletem abertura, sociabilidade, sociabilidade, boa integração da experiência interna associada à atividade interpessoal, capacidade suficiente para estabelecer metas e objetivos próprios, geralmente consistentes com as exigências dos outros, bom contato emocional com a realidade externa, a maturidade das experiências emocionais, a possibilidade de distribuição racional do tempo e dos esforços, a escolha de uma estratégia de comportamento adequada à mudança da situação atual e dos próprios planos de vida.

Autodelimitação externa destrutiva

Pessoas com pontuações altas nesta escala são caracterizadas por distanciamento emocional severo, incapacidade de regular de forma flexível as relações interpessoais, rigidez e proximidade afetiva, introversão emocional, indiferença às dificuldades, problemas e necessidades de outras pessoas, foco no controle excessivo da expressividade, falta de iniciativa , incerteza em situações que exigem habilidades de comunicação interpessoal, incapacidade de aceitar ajuda, posição de vida passiva.

Autodelimitação externa deficiente

Altos escores nesta escala são característicos de pessoas obedientes, dependentes, conformadas, dependentes, que buscam apoio e aprovação constantes, proteção e reconhecimento, geralmente rigidamente orientadas para as normas e valores do grupo, identificando-se com os interesses e necessidades do grupo e, portanto, incapazes de formar seu próprio ponto de vista diferente.

Essas pessoas são mais propensas à fusão simbiótica, ao invés de parcerias maduras igualitárias, e nesse sentido, elas, via de regra, vivenciam dificuldades significativas na manutenção produtiva sustentável e, principalmente, em situações em que a interrupção dos contatos é necessária.

Típico para eles é o sentimento de sua própria fraqueza, abertura, desamparo e insegurança.

Autodelimitação interna construtiva

Pessoas com pontuações altas nesta escala são caracterizadas por uma boa capacidade de distinguir entre externo e interno, diferenciação de percepção de experiências internas, sensações corporais e sua própria atividade, capacidade de usar com flexibilidade as possibilidades de compreensão sensorial e emocional da realidade, como bem como decisões intuitivas sem perder o controle sobre a realidade, boa controlabilidade dos estados corporais, a natureza geralmente positiva da experiência interior, a capacidade de concentração mental suficiente, uma alta ordem geral da atividade mental.

Autodelimitação interna destrutiva

Pessoas com pontuações altas nesta escala dão a impressão de formais, secas, excessivamente profissionais, racionais, pedantes, insensíveis.

Eles sonham pouco e quase não fantasiam, não buscam parcerias calorosas, não são capazes de empatia profunda.

A incapacidade de perceber adequadamente os próprios sentimentos e necessidades torna essas pessoas insensíveis às emoções e necessidades dos outros; no limite, o mundo real dos vivos ao redor pode ser substituído por um conjunto de suas próprias projeções.

Na atividade intelectual, tendem a sistematizar e classificar.

Em geral, uma consciência excessivamente racionalizada é complementada por um inconsciente excessivamente irracional, que muitas vezes se manifesta em ações e atos inadequados, acidentes e lesões acidentais.

Autodelimitação interior deficiente

Pessoas com pontuações altas na escala de delimitação interna deficiente são caracterizadas por impulsividade, fraqueza de controle emocional, tendência a estados exaltados, equilíbrio insuficiente de ações e decisões, “transbordamento” de sentimentos, imagens ou pensamentos díspares e diversos, extrema inconsistência em relações interpessoais, incapacidade de concentração adequada de esforços, má regulação dos processos corporais.

Escores muito altos nesta escala podem indicar um estado pré-psicótico ou psicótico.

No comportamento, então, a inadequação, a desorganização e a desintegração, muitas vezes percebidas como pretensão e absurdo, vêm à tona.

narcisismo construtivo

Indivíduos com pontuações altas nesta escala são caracterizados por alta autoestima, autoestima, ambição saudável, realismo na percepção de si e dos outros, abertura nos contatos interpessoais, variedade de interesses e motivações, capacidade de aproveitar a vida em seu várias manifestações, maturidade emocional e espiritual, capacidade de resistir ao desenvolvimento desfavorável dos acontecimentos, avaliações e ações hostis de outros sem prejuízo de si mesmo e a necessidade de usar formas de proteção que distorcem seriamente a realidade.

Narcisismo destrutivo

Altos escores nesta escala refletem a pronunciada inconsistência de autoestima, inconsistência de seus componentes individuais, instabilidade de atitude em relação a si mesmo, dificuldades nos contatos interpessoais, extrema sensibilidade, cautela excessiva, proximidade na comunicação, tendência a controlar constantemente a própria expressão, contenção, espontaneidade, "super insight" até a suspeita.

A impecabilidade da fachada é muitas vezes acompanhada de exigências excessivas e intransigência em relação às deficiências e fraquezas dos outros; uma alta necessidade de estar no centro das atenções, de receber o reconhecimento dos outros, é combinada com a intolerância à crítica e a tendência a evitar situações em que uma avaliação externa real das próprias propriedades pode ocorrer e a inferioridade da comunicação interpessoal é compensada por uma tendência pronunciada para manipular.

narcisismo escasso

Notas altas nesta escala caracterizam pessoas inseguras de si mesmas, de suas capacidades, força e competência, escondendo-se da vida, passivas, pessimistas, dependentes, excessivamente conformadas, incapazes de contatos humanos genuínos, lutando pela fusão simbiótica, sentindo sua inutilidade e inferioridade, constantemente necessitados de "nutrição" narcísica e incapazes de interação construtiva com a vida e sempre satisfeitos apenas com o papel de receptores passivos.

Sexualidade construtiva

Taxas altas nessa escala são típicas de pessoas sensíveis, maduras, capazes de estabelecer parcerias próximas, que entendem suas próprias necessidades e sentem as necessidades do outro, que são capazes de comunicar e realizar seus próprios desejos sexuais sem exploração e manipulação impessoal dos outros , que são capazes de uma troca mutuamente enriquecedora de experiências sensoriais e experiências sensoriais. , não fixadas em quaisquer formas clichês de comportamento sexual; como regra, eles têm um repertório sexual bastante desenvolvido com uma variedade e diferenciação de componentes eróticos, que, no entanto, estão bem integrados e refletem a atividade integral e natural do indivíduo.

Sexualidade destrutiva

Altas taxas na escala de sexualidade destrutiva são características de pessoas incapazes de experiências sexuais espiritualmente plenas e emocionalmente ricas; evitando intimidade emocional, confiança e calor.

O lugar de verdadeiro interesse em um parceiro sexual geralmente é ocupado por algum elemento excitante particular, por exemplo, novidade, inusitada, características de características sexuais secundárias, etc.

A sexualidade destrutiva pode se manifestar em várias formas de comportamento agressivo: do escandaloso às manifestações abertas de violência física e/ou tendência à autodestruição.

O excesso sexual raramente é experimentado por eles como genuíno aqui e agora.

Sexualidade deficiente

Pessoas com pontuações altas na escala de sexualidade deficiente são caracterizadas por baixa atividade sexual, desejo de evitar contatos sexuais até sua rejeição completa e tendência a substituir relações sexuais reais por fantasias.

Essas pessoas não são capazes de sentir alegria em seu próprio corpo, comunicar seus desejos e necessidades aos outros e são facilmente obscurecidas em situações que exigem identificação sexual.

Os desejos sexuais e as reivindicações dos outros são percebidos por eles como uma ameaça à sua própria identidade.

Eles são caracterizados por uma plenitude emocional insuficiente, mesmo de relacionamentos interpessoais significativos.

A falta de experiência sexual geralmente leva a uma atitude "muito séria" em relação à vida, a uma má compreensão das pessoas e da vida em geral.

Chave para o teste auto-estrutural de Amon

1; 8; 26; 30; 51; 74; 112; 126; 157; 173; 184; 195; 210.

2; 4; 6; 63; 92; 97; 104; 118; 132; 145; 168; 175; 180; 203.

25; 28; 39; 61; 66; 72; 100; 102; 150; 153; 161; 215.

11; 35; 50; 94; 127; 136; 143; 160; 171; 191; 213; 220.

32; 47; 54; 59; 91; 109; 128; 163; 178; 179; 188.

69; 75; 76; 108; 116; 131; 149; 155; 170; 177; 181; 196; 207; 219.

23; 36; 58; 89; 90; 95; 99; 137; 138; 140; 176.

3; 14; 37; 38; 46; 82; 88; 148; 154; 158; 209.

7; 17; 57; 71; 84; 86; 120; 123; 164; 166; 218.

5; 13; 21; 29; 42; 98; 107; 130; 147; 167; 192; 201.

10; 16; 55; 80; 117; 169; 185; 187; 193; 200; 202; 208.

12; 41; 45; 49; 52; 56; 77; 119; 122; 125; 172; 190; 211.

18; 34; 44; 73; 85; 96; 106; 115; 141; 183; 189; 198.

19; 31; 53; 68; 87; 113; 162; 174; 199; 204; 206; 214.

9; 24; 27; 64; 79; 101; 103; 111; 124; 134; !46; 156; 216.

15; 33; 40; 43; 48; 65; 78; 83; 105; 133; 139; 151; 217.

20; 22; 62; 67; 70; 93; 110; 129; 142; 159; 186; 194; 197.

60; 81; 114; 121; 135; 144; 152; 165; 182; 205; 212.

Para resolver transtornos de personalidade determinados pelo teste de Ammon, você pode usar os serviços de um psicanalista via Skype, ICQ e telefone

Na seção de psicodiagnóstico e testes, você encontrará outros testes úteis para crianças e adultos.

Todo o material psicológico está no CONTEÚDO:

Narcisismo: tipos

No comportamento, o narcisismo deficiente manifesta-se por uma dependência pronunciada dos outros, passividade, submissão, dificuldades em identificar os próprios motivos e desejos, pontos de vista e princípios; a impossibilidade de estabelecer e manter contatos e relações interpessoais "de pleno direito" sem prejuízo de seus interesses, necessidades, projetos de vida; a pobreza de experiências emocionais, a predominância do pano de fundo geral de falta de alegria, vazio, esquecimento e tédio; intolerância à solidão, expressa por um desejo inconsciente de uma relação de fusão simbiótica (a uma relação calorosa e íntima na qual você pode “dissolver” completamente e se esconder de medos e problemas insuportáveis ​​da vida real, responsabilidade pessoal e sua própria identidade).

A personalidade déficit-narcisista é caracterizada por baixa auto-estima, sentimento de insignificância, falta de confiança em si mesmo, em suas habilidades, força e competência, falta de independência, pessimismo, identificação excessiva com as normas, valores, necessidades e objetivos do ambiente imediato (conformidade); abnegação, a incapacidade de formar e manter os próprios objetivos e preferências, a incapacidade de ter contatos humanos genuínos, de interagir construtivamente com a vida com a incapacidade de sentir suficientemente sua plenitude, a estreiteza e especificidade do círculo de interesses, o sentimento de inferioridade e inutilidade, a necessidade constante de “nutrição” narcísica (apoio, ajuda, presença próxima, etc.) com contentamento apenas com o papel de receptor passivo.

A razão para a patologia destrutiva da autofunção do narcisismo é a experiência negativa das primeiras experiências simbióticas “tecidas” a partir de insultos, medos, rejeições, decepções, proibições, preconceitos, preconceitos e frustrações com sentimentos de evasão e injustiça causados ​​​​pela rejeição inconsciente (inconsistente, contraditória, desprovida de ternura e cuidado). atitude) da criança pela mãe (grupo primário), incapaz de fornecer ao bebê a proteção adequada e construir para ele os limites corretos de seu Eu. Nesse sentido, a criança desenvolve uma percepção distorcida ou contraditória da realidade, condenando-o à dependência constante de apoio narcísico (“nutrição narcísica”) de fora e dificultando (por distúrbios de comunicação ou autismo) a aquisição da energia social necessária para o desenvolvimento da auto-identidade .

No comportamento, o narcisismo destrutivo se manifesta por um desejo insaciável de estar no centro das atenções e receber a confirmação de sua importância dos outros, combinado com a intolerância à crítica e a evitação de situações de uma avaliação externa real da própria personalidade; desconfiança, uma combinação de impecabilidade de fachada (demonstrada) com exatidão excessiva e intolerância às deficiências e fraquezas dos outros; falta de espontaneidade, alerta excessivo, contenção, inconsistência pronunciada, instabilidade, incapacidade de comunicação aberta e relações próximas e de confiança; uma tendência pronunciada para manipular os outros.

Com um grau significativo de gravidade, o narcisismo destrutivo pode se manifestar como um funcionamento autista pronunciado (incapacidade de fazer contatos e relacionamentos); reações paranóicas; idéias supervalorizadas, distúrbios psicossomáticos.

O que é narcisismo e como isso afeta o caráter de uma pessoa?

O narcisismo é um traço de caráter que consiste em narcisismo excessivo, auto-estima excessivamente alta. Este termo foi usado pela primeira vez pelo cientista inglês H. Ellis, que descreveu uma das formas de comportamento defeituoso, correlacionada com a famosa lenda grega antiga sobre Narciso, que foi amaldiçoado e morreu por amor não correspondido por seu próprio reflexo. Mais tarde, esse fenômeno foi considerado por Sigmund Freud no âmbito da teoria da psicanálise, que afirmava que a síndrome narcísica se manifesta de uma forma ou de outra em qualquer pessoa, em particular, no comportamento sexual. Para ele, na infância, o narcisismo é um traço de caráter integral que não faz mal, desde que a criança se desenvolva de forma correta e harmoniosa.

A pesquisadora francesa Marie-France Yrigoyen descreveu em suas obras a essência do chamado narcisismo perverso, que consiste em certa atitude pervertida de uma pessoa em relação a si mesma e aos outros, considerados por ela exclusivamente como objetos de uso. Dito de outra forma, o narcisista pervertido é uma pessoa perversamente narcisista que oscila entre os extremos da auto-adoração ao desprezo. Na verdade, quando o narcisismo perverso é mencionado, estamos falando de uma forma maligna do transtorno.

A psicologia moderna considera o narcisismo como uma doença mental que leva a uma violação da auto-identificação de uma pessoa. A auto-estima de uma pessoa com tal transtorno depende inteiramente das opiniões dos outros, o que leva a um comportamento demonstrativo claro. Com medo de enfrentar críticas, os narcisistas tentam demonstrar suas próprias habilidades da melhor maneira possível. Esses são os aspectos positivos do temperamento narcisista - a busca constante pelo ideal permite que você implemente planos realmente grandiosos, o sentimento de inveja o motiva a atividades mais vigorosas e a dependência das opiniões de outras pessoas torna os narcisistas excelentes ouvintes. No entanto, o narcisismo patológico pode complicar significativamente a vida, tanto para a própria pessoa quanto para seu ambiente, pois distinguem formas destrutivas especiais do transtorno que levam a consequências desagradáveis. Somente o tratamento qualificado ajudará a evitá-los.

E embora no quadro da psicanálise moderna o conceito de "narcisismo" permaneça um dos mais vagos, os especialistas distinguem vários de seus tipos. Assim, a forma construtiva do narcisismo é um tipo de amor próprio e uma atitude positiva em relação a várias áreas da vida com uma auto-estima adequadamente elevada. No comportamento, isso se manifesta pela autoconfiança, autocontrole, capacidade de encontrar rapidamente soluções em situações difíceis e resistir à pressão dos outros.

Uma certa forma subdesenvolvida de narcisismo construtivo é o chamado narcisismo deficitário, caracterizado pela incapacidade do indivíduo de se sentir autossuficiente e formar uma visão adequada e holística de sua própria personalidade. Essas pessoas geralmente têm uma forte dependência das opiniões dos outros, distinguem-se pela flexibilidade e passividade.

O narcisismo destrutivo é uma violação da capacidade de uma pessoa de se avaliar de forma adequada e realista. Essas pessoas patologicamente precisam de atenção constante e confirmação de sua própria importância, enquanto se distinguem por sua incapacidade de confiar em relacionamentos próximos. Falando do narcisismo pervertido acima mencionado, vale a pena notar que ele também é destrutivo. Em grande medida, esse distúrbio pode se manifestar em autismo, delírios, reações paranóides, bem como distúrbios psicossomáticos. Nesses casos, os especialistas falam de narcisismo maligno.

Fatores predisponentes

Muitas vezes é bastante difícil determinar as causas do narcisismo, no entanto, os especialistas ainda distinguem vários grupos de fatores que predispõem a esse transtorno. A maioria dos cientistas concorda que a formação do narcisismo perverso, assim como outras formas da doença, está nas características da educação na primeira infância. Os psicólogos veem o narcisismo como um comportamento egocêntrico, muitas vezes causado por um complexo de inferioridade. A baixa autoestima na infância pode ser resultado de uma educação inadequada, por exemplo, com permissividade ou, inversamente, severidade excessiva. Além disso, um transtorno narcísico pode se formar em crianças que não recebem a aprovação de seus pais, seu apoio ou, ao contrário, recebem elogios com muita frequência e sem motivo, sendo uma espécie de objeto de culto na família.

Os psicólogos também consideram outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do narcisismo. Assim, a hereditariedade desempenha um certo papel aqui, especialmente o temperamento, o nível de resistência ao estresse. Muitas vezes, o narcisismo ocorre em adolescentes, embora na puberdade nem sempre seja prejudicial e suaviza à medida que envelhecem.

O narcisismo perverso pode ser um sintoma de algum tipo de doença mental. Assim, manifestações desse distúrbio foram observadas em pacientes com esquizofrenia. Ao mesmo tempo, os pacientes perderam completamente o contato com a realidade e se consideravam seres divinos.

Peculiaridades

Os sinais do narcisismo são muito diversos. Você pode falar sobre a presença de um transtorno mental quando ocorrem os seguintes sintomas (pelo menos cinco deles):

• uma tendência a fantasiar sobre grande sucesso, fama, dinheiro, atenção do sexo oposto. Além disso, essas fantasias muitas vezes não têm nada a ver com a realidade;
• a necessidade de atenção constante e aprovação dos outros;
• exagero dos próprios méritos, conhecimentos, habilidades e significados em geral;
• confiança inabalável em sua singularidade, talentos únicos, gênio, que, via de regra, permanece não reconhecido;
• inveja;
• propensão a usar outras pessoas para fins egoístas;
• comportamento demonstrativo para mostrar a própria superioridade;
• tendência a aumentar os próprios direitos, negligenciando os deveres;
• falta de vontade de entender os sentimentos dos outros, mesmo as pessoas mais próximas, falta de capacidade de empatia;
• uma tendência a esconder suas próprias deficiências e se concentrar nos outros;
• qualquer crítica provoca uma reação de raiva ou é simplesmente ignorada.

Manifestações em homens e mulheres

O narcisismo masculino se manifesta principalmente na tentativa de alcançar um certo significado aos seus próprios olhos e aos olhos daqueles que os cercam. Tentando satisfazer suas ambições, um narcisista masculino pode alcançar um sucesso impressionante em sua carreira, mas esse sucesso é rapidamente substituído pelo vazio espiritual. Até cerca de trinta e cinco - quarenta anos, aspirações cada vez maiores não causam preocupação, pois surgem constantemente novos objetivos e tarefas que exigem implementação. No entanto, com a idade, os homens com um armazém de caráter semelhante começam a se sentir cada vez mais infelizes. Além disso, com esse transtorno mental, surgem dificuldades no estabelecimento de relacionamentos com outras pessoas, incluindo membros da própria família. Com o narcisismo perverso, são possíveis manifestações de agressão a outros - esses homens são frequentemente chamados de tiranos domésticos.

O narcisismo feminino também se manifesta frequentemente na ambição. Muitas vezes há dificuldades de comunicação com os próprios filhos, associadas a exigências excessivas e desilusões quando a criança não corresponde às expectativas. Curiosamente, as narcisistas geralmente escolhem homens calmos e atenciosos como parceiros de vida, mas ao mesmo tempo não têm nenhum respeito por eles. Uma situação ainda mais difícil surge quando ambos os cônjuges têm um temperamento narcisista. Nesse caso, há uma luta constante entre eles, inclusive na causticidade e na crítica um ao outro. Naturalmente, tais relacionamentos quase nunca duram muito.

Diagnóstico

O diagnóstico do narcisismo perverso e suas outras formas começa com um exame físico do paciente, que permite identificar possíveis patologias que levaram a um transtorno de personalidade. Se as doenças não forem detectadas, uma entrevista estruturada é de fundamental importância no diagnóstico, durante a qual um psiquiatra ou psicólogo analisa as respostas e o comportamento do paciente, tirando as devidas conclusões e identificando os sinais característicos de um transtorno mental. Via de regra, o narcisismo franco é bastante fácil de identificar, pois os pacientes apresentam desarmonia pronunciada em quase todas as áreas da vida, e sua negação pelos próprios pacientes torna-se outro sinal típico. Além disso, ao fazer um diagnóstico, uma reação inadequada e aguda às críticas é levada em consideração. Os sinais de patologia também são determinados através de testes psicológicos e questionários especialmente concebidos.

Ao examinar pacientes com narcisismo perverso, é necessário diferenciar a doença de transtornos anti-sociais, borderline e histéricos. Como o próprio paciente não está ciente da morbidade de sua condição, seus parentes próximos geralmente recorrem ao médico para obter ajuda, de quem o especialista também pode obter muitas informações de valor diagnóstico.

Métodos de luta

Ao escolher as táticas de tratamento, cada caso clínico é considerado pelo médico individualmente. Como esse tipo de transtorno mental é crônico, a terapia pode ser difícil. Como regra, a assistência psicológica competente é de fundamental importância no trabalho com esses pacientes. Como os próprios pacientes raramente concordam voluntariamente com o tratamento, é extremamente importante que um especialista encontre a abordagem correta para o paciente. Muitas vezes, os médicos usam táticas nas quais inicialmente mostram uma atitude favorável e respeitosa em relação ao paciente.

Bons resultados na luta contra o narcisismo perverso são mostrados pelo tratamento com a ajuda da psicoterapia. As aulas são realizadas de forma individual e em grupo. Conversas explicativas são realizadas com os pacientes, ajudando a perceber a dor de sua própria condição, aceitá-la e encontrar soluções construtivas para aprender a regular sua própria autoestima. É muito importante que o psicoterapeuta seja capaz de revelar corretamente a essência da doença, caso contrário o paciente pode simplesmente recusar o tratamento, temendo perder a autoestima devido à "exposição mental".

O uso de terapia medicamentosa é possível na presença de um transtorno depressivo, ataques de pânico, fobias e outros transtornos mentais. Em tais situações, o médico geralmente prescreve tranquilizantes, antidepressivos e vários remédios de ervas. Vale considerar que os medicamentos não tratam a síndrome do narcisismo em si, mas apenas eliminam suas manifestações clínicas.

Medidas de prevenção

Como o narcisismo é formado sob a influência de certos fatores, pode ser evitado se você contribuir para o desenvolvimento de um tipo de personalidade normal na infância:

• é necessário manter na criança um senso de auto-respeito e independência das opiniões de estranhos;
• as crianças não devem ser proibidas de chorar para expressar ressentimento ou tristeza;
• se necessário, os pais devem poder dizer um “não” firme à criança, sem ceder a caprichos;
• não há necessidade de economizar elogios quando a criança realmente merece, ao mesmo tempo, os psicólogos não recomendam exibir as conquistas da criança em sua própria presença;
• a criança não deve se tornar uma testemunha involuntária de brigas familiares;
• a educação deve ser construída de tal forma que a criança entenda que vive em sociedade, e que a sociedade não funciona exclusivamente para ela.

Como já mencionado, algumas manifestações de narcisismo são frequentemente características de crianças e adolescentes. É necessário consultar um médico se, à medida que envelhecem, não suavizam, mas apenas se intensificam, dificultando a interação normal na sociedade.