Todos devem ter ouvido pelo menos uma vez na vida algo como satanismo. Claro, em grande parte fala por si, mas nem todos serão capazes de dar uma interpretação ou definição precisa. Sim, e não esse interesse faz com que esta palavra se interesse por ela. No entanto, na realidade, as coisas são mais sérias. Satanismo é um ensinamento oficialmente reconhecido sob os auspícios da Igreja de Satanás. Os adeptos desse tipo de religião são chamados de satanistas. Essa corrente se formou no século XIX e, desde então, foi modificada e dividida várias vezes.

Muitos não definem o satanismo como religião, pois não carrega nada de divino. E muitas vezes encaram isso como um jogo, uma espécie de culto, nada mais. Naturalmente, há muitas opiniões. Freqüentemente, os seguidores do satanismo são chamados de adoradores do diabo. O progenitor do satanismo moderno é Aleister Crowley, que foi um famoso mágico no início do século XX.

No entanto, o próprio Crowley negou sua crença em Satanás, dizendo que o diabo não existe. Apesar disso, ele provocou os cristãos de todas as maneiras possíveis para que considerassem Satanás nele. Ele usou de todas as maneiras possíveis o simbolismo de 666, chamou a si mesmo de grande besta. E deu certo, os cristãos fizeram dele um anúncio colossal, porque falavam dele, discutiam sobre ele.

Satanismo como religião

Satanismo como Religião

O satanismo não contém o número de dogmas que qualquer outra religião possui. Uma pessoa com qualquer cosmovisão filosófica pode se tornar um satanista. O satanismo como religião não é percebido na sociedade. Porque não há adoração de nenhuma divindade nele. Há oposição, há um desafio à sociedade, há uma imagem vívida e uma imagem chocante, a originalidade dos rituais, mas não há ensino como tal.

Portanto, o satanismo como religião é muito fraco em suas posições, na sociedade é percebido como um culto ou um movimento separado. Se alguém vê agressividade nisso, então é puramente externo, os seguidores do satanismo estão tentando de todas as formas se adaptar às condições da sociedade.

Os símbolos do satanismo são muito diversos em significado, interessantes, justificados. Ver espíritos malignos nesses símbolos de uma só vez é inerente aos cristãos. E, em princípio, foram eles que criaram essa percepção desses símbolos na sociedade. Sim, qualquer pessoa nem vai entender, se afaste disso e designe tal simbolismo com uma palavra “Satanás” e pronto. Porém, ninguém pensa que em qualquer pessoa, sem exceção, existe um lado claro e um lado escuro. E se uma determinada pessoa, de todas as formas possíveis, tranca seu lado sombrio em dez fechaduras, isso não significa que ele não exista. Afinal, um dia ele vai estourar.

Entre os principais símbolos do Satanismo estão: uma cobra, uma cruz equilátera, um tridente, chifres, a estrela de Astaroth, uma caveira e ossos, uma cruz invertida, etc. Todos os símbolos do satanismo são importantes e relacionados entre si. A cobra é um símbolo de sabedoria e energia kundalini. Quando essa energia é despertada, ocorre a iluminação, a consciência, as habilidades ocultas ganham força. A cruz equilátera simboliza a forma da alma humana. Os chifres significam força vital e repetem o símbolo gráfico de Mercúrio. A cruz invertida significa a forma correta da alma e a maneira correta de alinhar os chakras.

A essência do satanismo foi distorcida e apresentada sob uma luz completamente diferente, como é visto e apresentado pelos seguidores. Segundo eles, a essência do satanismo é a passagem de transformações por uma pessoa, desenvolvimento, aperfeiçoamento, e o lado negro é apenas uma etapa disso. Isso é algo que foi negado, mas sempre foi.

O lado obscuro de uma pessoa é, foi e será, mas muitos não querem ver, notá-lo. E o satanismo envolve apenas a aceitação dessa essência do homem. E a rejeição em massa existente do lado negro de qualquer entidade dá origem a tal desequilíbrio no mundo e mal-entendidos.

Como você pode ver, a compreensão em massa desse culto foi em uma direção completamente diferente e pensou em epítetos e definições inexistentes. Portanto, existe a essência do satanismo, e tal como realmente é, mas existe uma inventada por pessoas, ou melhor, por clérigos. É importante não confundir isso e sempre tentar entender o que causou a formação desta ou daquela corrente.

A magia do satanismo está associada principalmente aos misteriosos ritos e rituais inerentes a esse movimento. São ligeiramente exagerados e muito decorados com uma cor mística, mas são todos executados com o propósito de satisfazer desejos e concretizar intenções. O mesmo que a magia normal faz. Os rituais são realizados com roupas especiais, com a presença de símbolos do satanismo, todas as condições são rigorosamente observadas. Naturalmente, a magia pode prescindir de rituais, mas todo o possível é feito para acreditar na realização dos objetivos.

Portanto, o ritual serve como um assistente. A magia do satanismo fornece seus rituais, outras magias têm as suas, alguém passa sem elas.

O satanismo negro é formado com base em tradições passadas de bruxaria, na maioria das vezes da Idade Média. Às vezes usa restos de ritos pagãos. Ou seja, o satanismo negro não tem nada a ver com o culto do satanismo, mas tem a mesma imagem percebida. Nem todos os estudiosos religiosos reconhecem o próprio fato da existência dessa tendência. O satanismo negro pode ser aplicado com mais precisão a uma variedade de seitas que realmente adoram Satanás, o divinizam. Eles ainda cultivam sacrifícios, rituais e cerimônias da Idade Média.

O satanismo moderno tem uma classificação muito complexa, e pessoas de visões e visões de mundo completamente diferentes se consideram parte dessa tendência. Cerca de 12 grupos diferentes acumulam o satanismo moderno. Cada grupo está impondo algumas ideias pessoais, os fundamentos do satanismo e, novamente, as tradições da Idade Média. Não vale a pena dar muita importância a eles, principalmente aos estudos, mas cada um desses grupos tem o direito de existir. Todo mundo tem o direito de acreditar no que está mais próximo dele, no que mais se reflete em si mesmo.

A principal obra de LaVey, A Bíblia Satânica, é legitimamente considerada a Principal. Este livro é um jornalismo muito alegre e atencioso, popular-filosófico com elementos de ficção; este não é algum tipo de livro "sagrado", mas um comercial um livro (que não está escondido, diga-se de passagem), escrito nos anos 60 do nosso século. Mesmo vigaristas astutos, que na verdade eram Anton Szandor LaVey, também podem ser um benefício considerável para pensamento de pessoas; afinal, de fato, o autor de qualquer livro e não é obrigado a ser uma espécie de "benfeitor" e "altruísta". E "vigarista" também é uma característica positiva, porque vigarista- é sempre diabolicamente inteligente humano. A Bíblia Satânica contém, é claro, muita escória (embora em qualquer livro haja mais escória do que útil). Mas também existem muitos pensamentos realmente inteligentes; e muito em LaVey - nas entrelinhas; Este último é o mais importante, porque este "jornalismo filosófico alegre e inteligente" é escrito exatamente dessa maneira apenas para ensinar as pessoas SEJA CAPAZ DE FAZER PERGUNTAS A SI MESMO E PENSAR POR SI MESMO, procure razões para VOCÊ MESMO, formule metas, tire conclusões lógicas e não “acredite estupidamente” no que está escrito. Algumas afirmações que à primeira vista parecem “ilógicas” e “não levam a lugar nenhum” são deliberadamente deixadas pelo autor em seu livro - essa é uma espécie de filtro, projetado para eliminar aqueles que, por hábito, se sentem confortáveis ​​em confiar irrefletidamente no que está escrito. Afinal, Satanás é astuto (seu trabalho é tão difícil). E os tolos que estão acostumados apenas a "acreditar" são fáceis para ele enganar. Pessoas inteligentes se beneficiarão com este livro. Ao ler este livro (assim como qualquer outro, aliás!), deve-se lembrar que na Bíblia Satânica, nem toda palavra é uma espécie de "verdade última", pelo contrário, é NECESSÁRIO questionar tudo - em para aprender a pensar, pensar assim, como pensar homo sapiens- uma pessoa razoável. Na verdade, a filosofia satânica e o próprio LaVey chamam aberta e diretamente a todos não acredite, pense..., não copiando e implementando sem pensar os princípios satânicos declarados, ou seja, pense INDEPENDENTEMENTE, tire conclusões e aja ... Também neste livro você não verá o chamado "cristianismo invertido" e algum "mal absoluto", que o satanismo é considerado atrás das costas. Os verdadeiros satanistas são: 1) fãs do conhecimento; 2) individualistas convictos; 3) personalidades obstinadas; 4) psicólogos inteligentes; 5) Nietzscheans educados (seguidores da filosofia de Nietzsche); 6) ateus avançados; etc.¼br /> Em outras palavras, A Bíblia Satânica é um livro que descreve a filosofia de Anton LaVey, uma filosofia que sustenta a visão de que não há deus superior a você, e que somente o próprio homem pode ser objeto de adoração. A vida é um grande Entretenimento, a Morte é uma grande Quaresma (falando em termos cristãos), e não há nada após a vida. A ideia básica da Bíblia Satânica está nos 9 Pilares do Satanismo:

Satanás representa encorajamento em oposição à abstinência!

Satanás representa a existência viva, em vez de sonhos espirituais!

Satanás representa sabedoria infinita em vez de autoengano hipócrita!

Satanás representa bondade para aqueles que a merecem; em vez de amor desperdiçado em bajulação!

Satanás representa a vingança, em vez de dar a outra face!

Satanás representa a prestação de contas aos responsáveis, em vez de cuidar de vampiros psíquicos!

Satanás apresenta o homem simplesmente como uma espécie de animal, às vezes melhor e muitas vezes pior do que os quadrúpedes, que através do "desenvolvimento espiritual e intelectual divino" se tornou o mais feroz de todos!

Satanás apresenta todos os chamados pecados como ações que levam à satisfação física, mental ou emocional.

Satanás é o melhor amigo da igreja, porque ele fornece trabalho para ela durante todo o tempo de sua existência.

Então, a visão de mundo satânica. O Universo com suas leis atuais é personificado por várias Forças (embora não existentes COMO PESSOA) de Satanás. No satanismo, ele NÃO é um deus; Satanistas não acreditam em Satanás - um trocadilho padrão que tem uma base real. No entanto, com tal associação, é bastante legítimo considerar Satanás como uma espécie de “Deus único sem rosto”, que inclui tudo no Universo e é uma espécie de Começo. Nesse caso, Satanás é idêntico à divindade primordial sem rosto eslava Rod (Svarog + Lada; semelhante a Yang + Yin na filosofia oriental). Na verdade, os ideólogos satânicos tiram conclusões sobre a conveniência e "mais correção" de tal compreensão dessa Força Impessoal, sua "Essência de Satanás" se desdobrando no tempo e no espaço. satanistas com certeza leva MUITO da Bíblia Satânica. Uma citação de confirmação deste livro: "Aqui está o pensamento satânico de um ponto de vista verdadeiramente satânico" ... Na verdade, os satanistas não são de forma alguma contra algum tipo de monopolização de alguns conceitos básicos da "Bíblia satânica" em algo mais ou menos sistema “correto” e “único” recomendado para assimilação e aplicação na prática para a maioria dos satanistas. E às vezes funciona muito bem: por exemplo, aqueles poucos satanistas que percebem Satanás precisamente como uma PESSOA não são satanistas "muito corretos" que simplesmente têm "sua própria opinião especial" - de acordo com o resto da maioria dos satanistas que aceitam a conceito de um Satanás sem rosto ... (claro, nas práticas mágicas dos satanistas, os rostos de Satanás também podem aparecer como personalidades, carregando suas próprias características de forças naturais individuais, mas isso não tem nada a ver com a imagem do Ordem Mundial em escala universal). Considerando o Universo, o satanismo “correto” é fortemente alérgico à percepção PESSOAL de Satanás e/ou das forças da natureza, e se esforça para considerar essa rejeição alérgica da personalidade como uma espécie de “norma”. Na verdade, com base neste fato (a monopolização de Satanás como um começo necessário e certamente sem FACE) - há fundamentos para afirmar que o satanismo inclinado fazer semelhante conclusões usurpadoras, como todos os outros monoteísmos conhecidos, afirmando certos dogmas. Se pegarmos alguns consequências da filosofia satânica (por exemplo, como a meritocracia - um sistema social desculpado pelos satanistas; e a sensação de ser um “super-homem legal” comparado a “pessoas comuns”), então não há dúvida sobre a essência “mono-” do satanismo ... Se judeus, cristãos, seguidores do Islã, parcialmente budistas, preferem colocar no topo o componente IRRACIONAL de uma pessoa ("confie na alma [Deus]"), então o satanismo coloca no topo "100% Ratio" - o componente RACIONAL de uma pessoa. Na verdade, é a "mente fria sem emoções" infinitamente cínica e excessivamente cética que é "deus" para os satanistas. Em princípio, um bom deus, devo admitir. Pois na sociedade é conveniente ser guiado precisamente pela mente, sem borrifar o “coração (alma)” para a direita e para a esquerda ... Apesar do não reconhecimento de (condicionalmente Deus) Satanás como uma PERSONALIDADE, o satanismo ainda reconhece a REALIDADE de Satanás em cada “ser vivente”. De acordo com a concepção filosófica "oficial" aqui considerada, Satanás - é tipo logaritmo matemático , que existe e NÃO existe ao mesmo tempo (apenas suas MANIFESTAÇÕES, AÇÕES no mundo circundante são visíveis); e arquétipo , que se "incorpora" nos fenômenos individuais da Natureza e nos seres vivos; e egrégora , dependendo da consciência \ consciência de uma pessoa inteligente em particular ou grupo de personalidades (forma de pensamento no campo de informações) [citação]. Aquilo é, Satanás não é real em si mesmo - mas o que ele representa é muito real , incorporada em todos os fenômenos naturais e em todos os seres vivos. O satanismo é uma maravilhosa "religião científica" - no mundo tangível, a projeção mais famosa de Satanás são os quatro elementos, onde o Sem-rosto "se desdobra" com suas essências: Fogo (Satanás), Ar (Lúcifer), Água (Leviatã) , Terra (Belial) - SLLB. Mas, novamente, esses são apenas símbolos dos "caracteres" dos elementos, "rostos sem rosto", mas não deuses (personalidades). Por um lado, uma visão muito conveniente e aceitável do "mundo solitário" onde não há deuses. Com relação ao “-teísmo” (em relação à essência monoteísta do satanismo), aqui primeiro precisamos concordar com os termos - O que significa o termo "Deus"? Satan é uma espécie de Começo; isto é Força Evolutiva no sentido mais amplo da palavra, incluindo tanto a destruição quanto a criação em escala universal. Força Irracional (Leis do Universo), mas, no entanto, provando alguma "razoabilidade" especial em qualquer uma de suas projeções inferiores - seja o movimento de galáxias, sóis e planetas; sejam as leis aplicáveis ​​aos sujeitos biologicamente ativos. Na verdade, se sob tal força evolutiva irracional-razoável queremos dizer o conceito de "deus", então "-teísmo" - a essência do satanismo também é claramente perceptível. Em princípio, simplificando, podemos dizer que Satanás é extropia, força criadora, criadora de si mesma, natureza, vida, que se opõe aos processos entrópicos no universo (condicionalmente - "bom mal"). Neste modelo particular, Satanás é como TODOS os deuses e TODAS as suas ações - em massa! Os deuses bem conhecidos das mono-religiões agora difundidas aparecem neste esquema como entropia(condicionalmente - "bom mal"). Eles sustentam a entropia da Vida e a entropia da Consciência. Eles são exigir o esquecimento da mente em "confiança em Deus" infundada: invista todo o seu ser e toda a sua vida na divina empresa de investimentos MMM, não exija garantias e não ouse duvidar dos dividendos! e em geral, saiba por si mesmo, marche! Tudo já é conhecido, tudo já está prescrito - faça e você estará lá. "Onde"? R-r-faladores nas fileiras! Você vai saber lá. Esquerda, esquerda! Canção zape-e-e - wai! Um-dois, um-dois! ... [citação] Monodeuses insistem na doação de vontade e liberdade das pessoas por causa de "eles mesmos amados" e seus servos - pastores (pastores). Eles são estimular a dissipação de energia um crente "servo de Deus" em favor dos "próximos" e novamente "amado a si mesmo", exigindo glorificação e louvor. Eles são ANTIpsicólogos, destruidores da psique humana: eles excitar em uma pessoa como algo útil "culpa"(antes dos monodeuses); elas agravar problemas mentais crente “servo de Deus”, acreditando que tal pessoa deve constantemente “perceber sua pecaminosidade” e sua “insignificância” (antes dos monodeuses), sentir o “medo de Deus” em si mesma, e que isso, dizem eles, “é o como deve ser”... Eles eles empurram regras-mandamentos para a Sociedade, na qual a partícula “NÃO” está constantemente presente- não diga..., não deseje..., "não pense no macaco branco", não..., não..., não..., - isto é, tudo depende do seu "divino NÃO". Ou seja, pode-se adquirir a “bem-aventurança eterna” de forma passiva: basta NÃO fazer algo; gradualmente e impiedosamente cortou um pedaço de si mesmo, e o que resta é o ideal do “justo bem-aventurado diante de Deus”; isso é, para monodeuses, a passividade teimosa de pensamento e ação é “boa”... Eles são os donos de um "paraíso" calmo, sem pressa, sem nuvens, confortável e enfadonho, onde (exceto louvar a Deus NOVAMENTE) nada precisa ser feito ... PARA SEMPRE - isso é tudo, na verdade, é entropia.[citação] Do ponto de vista do satanismo (assim como do paganismo), os monodeuses agora conhecidos não têm nada a ver com a chamada "criação do mundo" condicionalmente - não é de sua competência "criar", eles são "entrópicos". Satanás, personificando a Força Evolutiva no sentido mais amplo, é mais adequado para o papel do notório "criador do universo" (pelo menos - a vida no universo). Embora O satanismo NÃO insiste em tal papel para Satanás! Ele não insiste porque NÃO parte do primitivo conceito dualista de "Deus-Diabo" "Bem-Mal", em contraste com as agora difundidas monorreligiões. Do ponto de vista do satanismo, os agora conhecidos monodeuses SIMPLESMENTE NÃO EXISTEM, são uma invenção das pessoas; e Satanás não é nem "bom", nem "mau", nem "luz", nem "escuridão", nem "extropia", nem "entropia" em uma FORMA PURA, mas contém TUDO ISSO JUNTO - a esse respeito, ele é como seria "Deus-Satanás" em "uma garrafa" - a propósito, o paganismo tem exatamente a mesma visão do "Início Universal" (Primeiro Criador). Por um lado, o satanismo pode ser chamado "ateísmo avançado", mas do outro lado - "teísmo materialista", onde "Deus" se refere às Leis do Universo de forma universal e abrangente. Além disso, o satanismo pode ser condicionalmente chamado de "paganismo sombrio". Assim, apesar do não reconhecimento pelo “satanismo real” da existência real de deus/deuses e do próprio Satanás como PESSOA/PESSOAS; a conclusão principal será simples: Satanismo ainda é monoteísmo. Mesmo que isso pareça paradoxal, mas o satanismo é “monoteísmo sem Deus” (neste caso, Satanás). Em princípio, filosoficamente, QUALQUER MONO-IDEA "NÃO-religiosa" pode ser considerada com segurança monoteísmo, seja fascismo, comunismo, anarquismo e até ateísmo! Afinal, na verdade, se você pensar bem, ainda é algum tipo de “deus”, mas com certeza existe! ... Na sociedade Satanás é o "oponente" dos atuais mono-deuses usurpados do Céu (Yahweh, seu filho Jesus, Allah ...) - ninguém duvida disso - isso é realmente ASSIM para todos, inclusive para os satanistas. Na verdade, essa "oposição" é apenas consequência da dualidade universal do Mundo - digamos assim: afinal, ser uma pedaço, o "mal bom" e o "bom mal" se amam e se odeiam, girando a Roda do Universo. Embora, historicamente, tenha sido o paganismo e tudo relacionado a ele que os monoteístas (judeus, cristãos, islâmicos) sempre declararam repetidamente e diretamente (e substanciando ideologicamente em suas pesquisas teológicas) “Satanás” e o associaram a “Satã” (em indiscriminadamente mau e num sentido primitivo invertido). Do ponto de vista de religiões monoteístas como judaísmo, cristianismo e islamismo: paganismo = isso é satanismo, deuses pagãos = esses são os demônios do inferno. E, por sua vez, os monoteístas estão um tanto certos em pensar assim; pois os deuses pagãos de fato não são "absolutamente puros" e nem "absolutamente bons". Pois os deuses pagãos são PESSOAS em todos os sentidos da palavra e com todas as consequências decorrentes; eles não se imaginam "oniscientes, onipotentes e totalmente bons". Ou seja, segundo a filosofia pagã, os deuses são IMPERFEITOS, sendo apenas muito mais perfeito do que seus descendentes diretos - NÓS, o Povo. (A propósito, lendo os “livros sagrados” dos monoteísmos, pode-se convencer da inequívoca IMPERFEIÇÃO dos famosos monodeuses. Eles são tão cruéis, ciumentos, biliosos, chatos, injustos, chatos, emocionalmente desenfreados e desequilibrados .. .que, em comparação com eles, deuses pagãos - que são chamados de "apenas anjos"! Monodeuses, pensando-se "absolutos do bem", são realmente DESEQUILIBRADOS em todos os sentidos da palavra. Pois eles, sendo (de acordo com as Sagradas Escrituras) Criadores oniscientes e onipotentes, recusam-se completamente a assumir a responsabilidade pelas consequências de suas ações "criativas" que levaram ao surgimento do chamado "mal"; os monodeuses irresponsavelmente anulam todas essas consequências adversas de sua própria "criatividade " em (aparentemente, um "bode expiatório" especialmente inventado para esse fim) Satanás. NÃO HÁ EQUILÍBRIO nos monodeuses. E, reivindicando sua própria "bondade absoluta", eles foram forçados a inventar algo para equilibrar de alguma forma seu inferior “ bom” absoluto com a ajuda de algum absoluto "maligno" - assim neutralizado Inconsistência com a realidade"a bondade total da bondade de Deus" e o "mal" contínuo. Mas eu discordo. Sim, o endereço foi encontrado nos artigos e para todos que quiserem entrar em contato com a Igreja de Satanás, podem entrar em contato com o endereço: Igreja de Satanás P.O. Caixa 210082

São Francisco, CA 94121, EUA. $ 100 para uma assinatura vitalícia

fundo

O satanismo, como a veneração dos "Deuses das Trevas" - a Natureza no aspecto de seu poder e ira, tem origem no paganismo antigo. O pagão não apenas acredita na existência de um espírito maligno, mas também o serve. O "espírito maligno" - e de fato a personificação do formidável poder da Natureza - para ele é a mesma divindade que o "espírito bom". Ao mesmo tempo, os furiosos “deuses negros” da Natureza, os juízes da humanidade pela destruição às vezes bárbara de florestas e animais, guerras sangrentas, violência e assassinato, e seu apaziguamento, receberam não menos, e muitas vezes mais importância do que o “ espíritos padroeiros de luz. Desde o início, não havia adoração, mas a veneração de quaisquer entidades. A maioria dos satanistas de qualquer tipo tem um princípio de orgulho - e entre eles acredita-se que a adoração de alguém humilha um genuíno satanista. Porém, parte dos satanistas - os luciferianos, ao contrário, consideravam e ainda consideram a imagem de Lúcifer (praticamente não usam a palavra Satanás) como uma imagem inicialmente brilhante e positiva. O cristianismo, por outro lado, assumiu uma posição completamente diferente em relação a esse espírito.

Embora reconhecendo formalmente sua existência, não pensando em negá-la, ao introduzir essa proposição em um dogma, declarou um "espírito maligno". isto é, a imagem pagã do rei-deus, o governante com chifres do poder elemental - Satanás (isto é, o inimigo), o inimigo da boa divindade, como se fosse o oposto da divindade. No Cristianismo, qualquer tentativa de se dirigir a Satanás como o espírito supremo é apostasia.

Em geral, as culturas concorrentes tendem a demonizar os seres superiores das religiões opostas, independentemente das forças que representam. Assim, por exemplo, a Ortodoxia certamente se refere aos demônios de todo o panteão de divindades pagãs dos antigos eslavos. Ainda mais curioso é o exemplo do desenvolvimento de culturas védicas e zoroastrianas concorrentes que têm áreas de distribuição geográfica comuns e raízes mitológicas comuns: aqui há uma demonização mútua e um reconhecimento mútuo semelhante da bondade de dois lados opostos de um conflito mitológico - o conflito entre os bons defensores dos Devas e os rebeldes Asuras na tradição védica e igualmente entre os bons protetores Ahuras e os espíritos malignos das trevas Devas no Zoroastrismo.

E assim o povo, ainda saturado com o espírito de seu antigo paganismo, não podia ou não queria entender e aceitar essa nova visão do espírito das trevas e do mal: para eles, ele ainda era um deus, e ele o servia, na esperança de propiciar e evitar a raiva.

O acima é verdadeiro para espíritos obviamente sombrios, como Lamashtu, Chernobog, Lamia. Mas outros deuses, que tinham uma natureza totalmente ou amplamente benéfica, subsequentemente se tornaram demônios. [ esclarecer] [fonte não autorizada?]

Isso se deve ao fato de que o Diabo acumulou em si principalmente as características do deus do submundo e, mais geralmente, do deus neolítico da Terra. Ou mais precisamente, o deus neolítico da Terra, através de uma longa e complexa evolução da imagem, tornou-se o Diabo dos cristãos. Sua cor é preta, o que provavelmente se deve ao seu habitat - masmorras onde reina a escuridão. [ esclarecer] [fonte não autorizada?]

Os atributos do Deus Negro em particular incluem fogo, falo, cobras, lobos, cabras, gatos, é claro - uma conexão com o submundo. [ esclarecer] [fonte não autorizada?]

É significativo que o sábado nos tempos antigos fosse dedicado especificamente ao Deus Negro, Saturno, Cronos, no Sudeste Asiático - a divina serpente Nage. Na Babilônia, o dia do sabattu era considerado especialmente azarado e era recomendado não fazer nada nele, entregar-se à ociosidade, negar-se naquele dia mesmo nas necessidades. Mas inicialmente o sabattu da Babilônia não era semanal, era associado apenas ao dia da lua cheia. Só mais tarde, mas também na Babilônia, o sabattu se tornou um evento semanal. [ esclarecer] [fonte não autorizada?]

Aos olhos dos cristãos, as celebrações pagãs do sábado e a veneração do Deus Negro se transformaram em uma reunião de espíritos malignos, daí a noção medieval de "coven de bruxas". [ esclarecer] [fonte não autorizada?]

Uso histórico do termo

No momento, pelo menos uma tradição satânica é conhecida, afirmando sua existência em 1312. A data de origem da tradição é desconhecida.

A primeira menção da palavra "Satanismo"

O autor do livro "Atração do Sinistro: a história não natural do satanismo" ("Atração do sinistro: uma história não natural do satanismo") considera o trabalho de Thomas Harding "Refutação do livro sobre o pedido de desculpas da Igreja da Inglaterra " (), que trata dos ensinamentos de Martinho Lutero, o documento mais antigo no qual contém a palavra "satanismo":

“... na época em que Lutero trouxe pela primeira vez para a Alemanha este buquê envenenado de suas heresias, blasfêmias e satanismos».

- Harding T. Uma refutação de um livro (de Bp. Jewel) intitulado Uma desculpa da Igreja da Inglaterra. ll, ii, 42b

satanismo do século 19

satanismo religioso

O Livro Completo de Demonolatria dá o ano de 1312 EC. e., como o ano da criação da lista dos nove demônios superiores, que permanece inalterada (nesta tradição) até os dias atuais. No mesmo livro, satanismo e demonolatria são identificados como sinônimos.

No momento, existem várias tradições de satanismo religioso. Entre eles:

1. Valentin Skavr, um dos maiores representantes do satanismo religioso.

2. O Templo da Luz Negra (TOTBL, Templo da Luz Negra, anteriormente também chamado de MLO) tem pontos de vista semelhantes sobre o satanismo como um serviço a Satanás e ao Inferno. O TOTBL também chama de objetivo final do Diabo a destruição do universo existente e a libertação do Dragão. Os valores centrais da tradição estão listados no Credo Satânico.

Satanismo LaVey

O satanismo de LaVey, como ensinamento de um autor que afirma estar conectado com a filosofia e um novo movimento religioso baseado nela, foi formulado nos EUA na década de 1960 por Anton Szandor LaVey, que reuniu em torno de si uma grande variedade de pessoas e dedicou sua vida à criatividade e o estudo das peculiaridades do comportamento humano. Suas origens remontam à década de 1950, quando LaVey fundou uma comunidade que chamou de Order of the Trapezoid, que reunia pessoas que exploravam o ocultismo e praticavam a combinação de magia e os ensinamentos hedonistas e egoístas de LaVey. O próprio LaVey admitiu que a formação de sua visão de mundo foi influenciada pelas obras de Friedrich Nietzsche, Ragnar, o Barba Ruiva, Nicolo Machiavelli, Ayn Rand, Jack London, biografias de personalidades famosas como Vasily Zaharoff, Conde Cagliostro e Grigory Rasputin.

Mais tarde, tendo acumulado material e experiência suficientes, Anton LaVey chegou à conclusão de que, para alcançar algumas mudanças no mundo, apenas mais uma filosofia não é suficiente, é necessário reconhecer oficialmente uma visão de mundo fora do padrão como religião, que ele chamou de satanismo. Em 1966, LaVey fundou a Igreja de Satanás e, três anos depois, em 1969, publicou A Bíblia Satânica, que descreve os fundamentos da cosmovisão satânica.

Logo, o satanismo se torna oficial e entra no registro de religiões reconhecidas pelos militares dos EUA (em conexão com o pedido de funeral satânico de um oficial da marinha - membro da Igreja de Satanás), os primeiros batismos, casamentos e funerais satânicos são realizado, o que despertou o interesse da imprensa. No outono de 2004, as Forças Armadas Britânicas registraram oficialmente o primeiro satanista, reconhecendo assim publicamente o status do satanismo como uma das religiões praticadas no mundo.

Indivíduos que influenciaram o satanismo moderno

satanistas

• Anton Szandor LaVey é o fundador da Igreja de Satanás e autor de The Satanic Bible ().
• Michael Ford, autor de Luciferian Witchcraft, Liber HVHI e muitos outros livros. Fundador da Ordem Negra do Dragão ("A Ordem do Dragão Negro") e da Ordem do Fósforo ("Ordem do Fósforo"), agora o chefe de ambas as ordens.
• S. Connolly, autor de The Complete Book of Demonolatry e outros.
• Valentin Scavr, autor do Maledictum (lat. Maledictum) e do Livro das Dez Invocações (lat. Codex Decium), bem como uma série de outras obras.

Também

Simbolismo usado pelos satanistas

• O Selo de Baphomet é o símbolo oficial da Igreja de Satanás. É um pentagrama invertido com a cabeça de uma cabra inscrita nele. No anel ao redor do pentagrama, oposto a cada raio da estrela, está inscrito o nome "Leviatã" (hebraico לִוְיָתָן ‎).

• O Número da Besta (), sendo um número descrito pela Bíblia, é um símbolo intimamente associado ao satanismo. É considerado um símbolo da Grande Besta ou Anticristo.

Tentativas desesperadas de "espremer" a personalidade de Nero ou Calígula na descrição da Besta foram feitas desde os tempos antigos, e em algumas listas antigas do Livro do Apocalipse de João, em vez de 666, é dado o número 616. Isso se deve ao fato de que as palavras “Nero César”, escritas nas letras do alfabeto hebraico, somam 666, somente se você adicionar outro “N” ao nome “Nero” no final. Caso contrário, a soma é 616. Para os seguidores de Anton Szandor LaVey, esse número não tem nenhum significado especial e é usado por eles, ao contrário, para ridicularizar as superstições que a consciência de massa tem a respeito desse número.

Satanismo e Sociedade

Compreensão diária

Interpretação doméstica ou comum: Satanismo é uma religião baseada na adoração do mal ou algumas "forças das trevas", o culto do mal como tal. De acordo com esta interpretação, a magia “escura” (isto é, destinada a prejudicar alguém) associada ao contato com o diabo ou outras forças das trevas (no entendimento da doutrina cristã) está associada ao satanismo. Nos séculos XIII. durante as inquisições, tal conexão foi mencionada com o pensamento de um lado “bom”. Um exemplo impressionante, e um tanto oculto, foi a Ordem de Oprichod. Então o "culto negro" era o lado bom da doutrina da igreja da paróquia que se separou do Vaticano.

Como exemplo da atividade de uma seita satânica, são frequentemente apontados Charles Manson ou os casos de assassinatos com finalidade ritual que recebem a atenção do público. Como regra, tais crimes são cometidos por pessoas com problemas mentais e não estão associados a grupos organizados de satanistas e, portanto, têm uma relação muito indireta com o satanismo como sistema de pontos de vista, mesmo que alguns criminosos tenham declarado sua obsessão ou outra forma de interação. com forças "satânicas".

As fontes da interpretação do satanismo como um "culto do mal" são tanto a doutrina cristã quanto a cultura popular - onde a imagem do "mal absoluto" é difundida (ver, por exemplo, o filme O Quinto Elemento) ou organizações secretas enfaticamente sinistras ( como em muitos filmes sobre James Bond). Publicações ou histórias sobre crimes cometidos por pessoas com problemas mentais com uma descrição detalhada (real ou inventada pelo autor - sua confiabilidade às vezes é questionada) também desempenham seu papel.

Pseudo-satanismo

Artigo principal: Pseudo-satanismo

Por exemplo, entre os músicos de metal (especialmente entre o black metal), é comum o uso de símbolos satânicos e referências ao satanismo nas letras. No entanto, isso costuma ser apenas chocante e provocativo para a sociedade, ao contrário de outras bandas de black metal, onde os músicos costumam levar o satanismo a sério e/ou são na verdade satanistas. Além disso, alguns metaleiros noruegueses usavam o satanismo não pelo satanismo como tal, mas para provocar o cristianismo, uma vez que o paganismo era cultivado entre eles (o que então deu ímpeto ao surgimento do metal pagão) e a ideia de que a cristianização da Noruega foi feito à força. Este fenômeno tem sido chamado de "pseudo-satanismo".

Entre as pessoas que não são satanistas, mas frequentemente confundidas com eles, também existem elementos socialmente perigosos, seja sofrendo de transtornos mentais, estados obsessivos e maníacos, ou simplesmente cometendo atos ilegais sem uma razão profunda. Essas pessoas não têm nenhuma relação real com o satanismo como cosmovisão.

Diferentes tradições freqüentemente acusam umas às outras de pseudo-satanismo em particular e de satanismo "errado" em geral. Em particular, a Igreja de Satanás considera os adoradores do diabo pseudo-satanistas. Por sua vez, a Igreja de Satanás é acusada de tentar criar o "bom" satanismo, por exemplo, pela Ordem dos Nove Ângulos (ONA, Ordem dos Nove Ângulos).

Satanismo e a lei

Na Bielo-Rússia, a Igreja de Satanás e os satanistas são reconhecidos como uma seita destrutiva. [ esclarecer]

No Cazaquistão, as atividades da Igreja de Satanás são consideradas uma organização religiosa extremista, que está sendo combatida pelo Centro Antiterrorista da CEI.

Em alguns países, os livros de um dos ideólogos do satanismo, o americano LaVey (A Bíblia Satânica, O Ritual Satânico e A Bruxa Satânica) são proibidos. Na Rússia, os livros de LaVey foram publicados pela Unholy Words. A editora "Ultra Kultura" publicou uma biografia de Anton LaVey.

Veja também

Notas

1. Yablokov I.N. Fundamentos de Estudos Religiosos. - M.: Superior. escola, 1994. - 368 p. ( pp.171-172) ISBN 5-06-002849-6
2. David G. Bromley. Satanismo // Enciclopédia de Religião ed. Linsay Jones, segunda edição, vol.12, 2005. ISBN 0-02-865982-1 , e-book ISBN 0-02-865997-X
3. existem satanistas independentes que não são membros de nenhuma organização religiosa em princípio
4. // Dicionário explicativo moderno da língua russa Efremova
5. Satanismo // Dicionário Explicativo de Ushakov
6. E.K.Duluman Um satanista pode ser ateu?
7. M.A. Orlov A história da relação entre o homem e o Diabo. - M.: "República", 1992.
8. ver Cernunnos
9. Golan A. Mito e Símbolo. Moscou: Ruslit
10. cf. com a veneração do sábado (Shabat) no judaísmo.
11. Richard Cavendish (2006), Magic of the West, ISBN 5-17-038262-6
12. O Livro Completo da Demonolatria, S. Connoly, 2006, ISBN 978-0-9669788-6-5
13. Medway, Gareth J. Lure of the Sinister: a história antinatural do satanismo. - New York University Press, 2001. ISBN 0-8147-5645-X
14. Cm. Huysmans Sh. Lá embaixo. 1891.
15. Liber Azerate, Templo da Luz Negra (TOTBL, Templo da Luz Negra), oficial. tradução de E. T.
16. LEIS, James R."Quem serve a Satanás? Um perfil demográfico e ideológico" // Marburg Journal of Religion". Junho de 2001. (eng.)
17. "Marinha aprova primeiro satanista" // BBC News. - 24 de outubro de 2004. (Inglês)

18. Crowley, Edward Alexander (nome adotado alistair) - (1875-1947), um dos mais famosos magos negros e satanistas do século XX.

    Dicionário Cronológico da História Mundial. - M.: Eksmo, 2006. -1536 p. - ("Webster russo"). ISBN 5-699-14299-1 ( S.1428)
    Conselho Editorial do Dicionário: Cand. ist. Ciências V.L. Masliychuk, Ph.D. história da arte M.V. Panova, Ph.D. ist. Ciências S.V. Patrashikov, Ph.D. arquitetura Ya.L. Pundik, Ph.D. philol. Ciências V.E. Tatarinov, Ph.D. philol. Ciências A.V. Terikhova, Ph.D. querida. Ciências V. V. Chugunov, Ph.D. philol. Ciências T. A. Shekhovtsova, Doutor em Artes A.V. Shilo, Ph.D. philol. Ciências E. F. Shirokorad

19. Veja, por exemplo, oficial. descrição das obras Order of Nine Angles (Black Book of Satan I,II,III) editadas por Michael Ford:

    Considerado muito extremo por muitos, o ONA disponibilizou escritos satânicos baseados em Chaos Magick

    -

    Considerada desnecessariamente radical por muitos, a Ordem dos Nove Ângulos publicou textos satânicos baseados na Magia do Caos.

20. Richard Cavendish, tradução de Magia Negra. do inglês. A. Chama. - M.: TERRA-Book Club, 2000. - 416 p. - (Por outro lado).

Para onde quer que você olhe, há apenas arquétipos em todos os lugares. O que é um arquétipo? Este é, antes de tudo, um programa de comportamento, uma estrutura mental inata universal. O autor do termo (aliás, a palavra "Arquétipo" - composto, consistindo do grego "Arche" - o começo e "Typos" - a imagem original, a forma primária) - Carl Gustav Jung. Foi ele quem desenvolveu o conceito de arquétipos
. Hoje, o conhecimento do arquétipo de uma pessoa ajuda ela e as pessoas ao seu redor a navegar melhor em sua vida mental, a entender melhor os motivos de suas ações.

Arquétipo - um símbolo, um conceito que combina instintos, imagens, corpo, psique. Pertencer a um determinado arquétipo tem um sério impacto na visão de mundo, na posição e no cenário de vida de qualquer pessoa. O arquétipo dominante na psique define o tipo de pensamento de uma pessoa e realmente se torna um modelo de comportamento que determina o destino de seu portador.

Por que dominante? Porque uma pessoa pode ter até 3 arquétipos, cada um com seus próprios cenários, refletidos nos antigos mitos gregos. Naturalmente, os próprios arquétipos receberam os nomes dos deuses da Grécia antiga.

Existem arquétipos masculinos e femininos. Para uma mulher, conhecer os arquétipos masculinos básicos pode ser muito útil. Sim, e os homens deveriam conhecer melhor seu deus.

Poseidon.

Poseidon também busca adquirir seu próprio reino. No entanto, o aumento da emotividade, o rápido aumento e o desaparecimento do interesse, as decisões momentâneas e tomadas sob a influência dos sentimentos não permitem que Poseidon alcance muito na vida. Tal é o pagamento pela sensibilidade excessiva e uma vida espiritual brilhante.

Como o governante do submundo, o portador do arquétipo de Hades está imerso em seu próprio mundo e, por assim dizer, não se interessa pelo mundo das pessoas, não está presente nele. Hades é um introvertido. Ele é retirado e retirado.

Jung acreditava que as pessoas pertencentes a esse arquétipo possuem uma intuição extremamente desenvolvida. Eles sentem muito sutilmente o pano de fundo de quaisquer eventos ao seu redor, eles sentem a essência profunda das pessoas, embora externamente não traiam suas emoções de forma alguma.

Apolo.

Os homens - Apolo - são interlocutores agradáveis, são harmoniosos e diplomáticos. Adorando precisão e ordem em tudo, Apollo presta pouca atenção ao lado emocional da vida. Afinal, ele é extremamente prático e se guia em tudo pela lógica, pela razão, e não por emoções e sentimentos transitórios. Mesmo em relacionamentos com mulheres.

Um homem animado, talentoso, ágil, rápido e de pensamento claro - Hermes incorpora todas as melhores e piores características de um deus inconstante. Ele quer tudo, de uma vez, e está pronto para fazer tudo de uma vez em várias direções. E em tudo ao mesmo tempo.

Encantar, atrair na rede de seu charme - Hermes o faz de maneira soberba. Infelizmente, ele mesmo não sente nada e, portanto, é totalmente incapaz de cuidar dos sentimentos de outras pessoas.

O excêntrico e apaixonado Ares vive apenas para hoje. Sua mente são instintos, sua estratégia são emoções e sentimentos. Desde o nascimento, ele se distingue pela emotividade, impulsividade, agressividade e, posteriormente, por uma sexualidade vívida. Com tais qualidades, não é de surpreender que Ares não suporte a solidão.

Introvertidos que estão sempre preocupados com alguma coisa, vivendo no poder das emoções, personalidades criativas sutis e vulneráveis, muitas vezes artistas com letra maiúscula - são representantes do arquétipo de deus - o artesão de Hefesto. Hefesto nunca se torna um jogador de equipe. Ele simplesmente não tolera a pressão de uma autoridade ou grupo, e é difícil para um homem - Hefesto - se comunicar com as pessoas.

O extrovertido emocional contraditório Dionísio, que domina um homem, faz com que seu portador seja sempre um pouco "Too". Muito atraente, muito brilhante, muito feminino, muito provocante, muito infantil. Dionísio é inquieto e está sempre tentando mudar alguma coisa.

Dionísio não gosta de companhia masculina. Sim, e os homens raramente o aceitam "para si". Esse deus alegre prefere a companhia de namoradas - mulheres - ao time masculino.

Mas por que e por que descobrir qual dos deuses antigos vive em um homem, embaralha seus cenários de vida e padrões de comportamento? E ao fato de conhecer o arquétipo de um homem, os motivos de algumas de suas ações, já fica muito mais fácil entendê-lo e aceitá-lo como ele é.

arquétipos femininos.

Ártemis.

A primeira da lista é Artemis, uma deusa que demonstra uma força incrível. Ela, como uma guerreira, sempre busca a vitória e nunca busca o caminho de volta. Sua determinação, propósito e autoconfiança ficaram para a história. Essa mulher no mundo moderno provavelmente ocupa uma posição "masculina" e possui várias qualidades masculinas.

Para ela não existe a palavra "não posso", tudo se baseia no "quero e vou conseguir". Ao mesmo tempo, ela ama muito a liberdade e nunca desistirá dela. Portanto, amor e família não são o objetivo de sua vida, embora possam estar presentes em seu destino.

Ela vê os homens como amigos e parceiros de negócios, talvez como amantes. Mas se abrir totalmente para alguém, confiar - isso não é nada característico dela.

Outro forte representante do sexo frágil é Atenas. Seus traços de caráter são semelhantes aos de Artemis, mas apenas em parte. Ela também não gosta de expressar suas emoções, sendo sensível e fraca. Na vida, prefere alcançar alturas e realizar grandes sonhos.

Seu pensamento é puramente analítico, ela é uma excelente estrategista e calcula tudo com antecedência, então seu nível de inteligência está definitivamente acima da média. Assim, se necessário, ela pode fazer com que o próprio homem de seu interesse se aproxime dela, mesmo sem saber que o encontro não foi acidental.

A propósito, ela está interessada apenas em alguém que conseguiu realizar muito em sua vida, e românticos e sonhadores não são adequados para Atenas. Por natureza, ela é uma líder que administra sua própria vida e tem uma personalidade muito forte.

Gesta é uma imagem absolutamente oposta às duas anteriores. Ela é uma dona de casa de verdade. Seu mundo interior e experiências são apenas dela. Essa garota nunca compartilhará seus sentimentos com os outros, ela será uma excelente ouvinte e um rato quieto na companhia.

Mas, apesar disso, ela não sentirá desconforto em sua solidão. As tarefas domésticas e as preocupações com o marido podem se transformar em seu mundinho, onde ela se sentirá bem e segura.

O principal para Hera é o marido. Ele é o propósito de sua vida e de toda a existência. Ela busca instintivamente um parceiro forte e confiante, de quem cuidará até o fim de seus dias. Se, antes do casamento, ela se comunica pelo menos um pouco com os amigos, depois disso geralmente se esquece deles.

Freqüentemente, ela sempre pensa no bem-estar do cônjuge e os filhos nunca se tornarão mais importantes do que ele. Muito provavelmente, ela tentará trabalhar com ele para nunca o perder de vista. E se o marido a trair, a culpa de tudo, do ponto de vista dela, será da segunda mulher, mas não do seu “Ideal”.

Ela tem muito medo de ficar sozinha e, portanto, pode perdoar muito para salvar seu casamento. Enquanto isso, ela é especialmente ciumenta e inconstante.

Demeter é outra mulher excessivamente carinhosa. É verdade que não é tanto o marido que se torna seu fetiche, mas toda a família como um todo. Por tudo isso, ela é capaz de fazer amizades íntimas com as mulheres, principalmente se elas também tiverem família e problemas semelhantes. Como, atenção, filhos únicos aparecem em sua vida, ela está pronta para se dissolver completamente em cuidar deles e transformá-los no sentido de sua existência.

Seu marido pode ser uma pessoa de caráter fraco, talvez criativo, que precisa de afeto materno. Deméter lidará perfeitamente com essa tarefa e terá pena dele como uma criança pequena. É verdade que, no esforço de ajudar a todos, ela corre o risco de esquecer seus próprios desejos.

Perséfone.

Este arquétipo descreve uma pessoa moralmente fraca que constantemente ouve as opiniões dos outros e faz o que alguém lhe disse. Na aparência, ela se parece com uma criança pequena que requer tutela, por isso muitas vezes evoca sentimentos maternos nas mulheres ao seu redor.

No fundo, ela sempre permanecerá jovem e, em parte, isso se refletirá em sua aparência. Ela costuma ser muito próxima da mãe e, posteriormente, do marido. É fácil comandá-la e comandá-la, porque ela não tem opinião própria.

No relacionamento com os homens, ela é tímida e ingênua como uma criança, então seu escolhido terá que ensiná-la muito e ajudá-la a superar sua própria modéstia.

Afrodite. Ela é um verdadeiro deleite.

Um exemplo de verdadeira feminilidade e beleza. Seu charme é visível mesmo através de características indefinidas. Essa garota constantemente se apaixona por alguém, mas não se apega fortemente. Para outras mulheres, ela é uma verdadeira rival, mas para algumas pode ser uma amiga.

Com relação ao trabalho, Afrodite é uma pessoa bastante criativa e pode ser muito saudável se direcionar sua energia irreprimível nessa direção.

A garota Hebe lembra um pouco Perséfone. Ela também tem uma natureza gentil e adora ouvir as opiniões dos outros. Mas sua característica mais importante é que ela quer permanecer sempre jovem. Isso é claramente visível em sua aparência e comportamento. Hebe em qualquer idade se vestirá de maneira jovem e brilhante. Infelizmente, com o passar dos anos, isso vai causar problemas para ela, pois ela simplesmente não quer reconhecer a influência do tempo em sua aparência.

Além disso, como pessoa, ela é um tanto irresponsável, pois prefere alguém que tome decisões responsáveis ​​no lugar dela.

Tyche é uma personalidade muito interessante, que se esforça para controlar tudo e todos, estar no centro das atenções e ter direito ao voto. Ao mesmo tempo, ela é muito emotiva para levar uma vida calma e comedida. Então, ela tem muitos amigos, mas o número deles é influenciado por seu desejo ou humor fugaz. Se alguém não a agradar, só isso, ela vai se certificar de que essa pessoa não estará mais em um ambiente próximo a ela. E, ao contrário, assim que ela inventar algo para si mesma, a ex-inimiga pode voltar a ser a melhor amiga.

O mais impressionante de tudo isso é que tal garota não é guiada por razões objetivas, mas simplesmente avalia tudo de acordo com o tipo "Gosto - não gosto".

Além disso, esse arquétipo é caracterizado pelo destemor. Como líder, uma pessoa com esse personagem pode dar passos arriscados, mas nunca terá medo de possíveis consequências negativas.

Na família, a princípio, ela se comporta de maneira discreta, como qualquer dama apaixonada, e depois, aos poucos, começa a resolver o direito de voto do seu lado. Seu amor pelo controle também se manifesta aqui, ela tenta comandar a vida do marido por todos os lados. Pode até ir tão longe que ela vai trabalhar com ele no mesmo emprego, só para não deixá-lo fora de vista.
Para chegar ao equilíbrio e à harmonia, vale a pena entender que toda pessoa tem direito ao espaço pessoal e à liberdade de ação.

Nêmesis.

Muitas pessoas sabem que Nemesis é a deusa da justiça. E não é à toa que dizem isso sobre ela, porque ela, de fato, vive de acordo com as regras e normas durante toda a sua vida. Essa mulher geralmente julga as ações de cada pessoa (e dela também) por quão verdadeiras ou corretas elas são. Infelizmente, muitas vezes não se trata de cumprir a lei ou os padrões morais vigentes. A própria Nemesis estabelece suas próprias regras pessoais, ou seja, sua percepção individual do mundo é muito desenvolvida.

Quanto aos sentimentos, ela não é muito emotiva, porque onde as emoções despertam, a mente se desliga e fica impossível aderir a qualquer lei. Conseqüentemente, uma garota com tal arquétipo não pode se dar ao luxo de amar. Claro, existem relacionamentos em sua vida, então não haverá amor profundo neles.

É o mesmo com as amizades. Ela julga as pessoas por suas ações, mas não inclui seus sentimentos no cálculo. Apesar de tais qualidades, ela é muito íntegra, direta e responsável. Caso ele assuma algum negócio, ele o leva até o fim.

Hekate é a deusa mais misteriosa de todas as descritas pelo psiquiatra suíço Gekata. Ela representa o mundo místico e, portanto, uma mulher com tal arquétipo geralmente ama tudo relacionado à magia e ao misticismo em geral.

Sua força reside no fato de que ela lê as pessoas como livros abertos, e sua intuição desenvolvida a ajuda nisso. Psicologicamente, esta é uma pessoa muito forte com um rico mundo interior. Às vezes, as pessoas têm medo de tais habilidades e a consideram quase uma bruxa. A propósito, todas as bruxas e pessoas propensas à bruxaria certamente terão o arquétipo de Hécate.

Nos relacionamentos pessoais, essa garota também não está indo bem. Ela está mais absorta no outro mundo do que no real e, portanto, o amor e tudo relacionado a ele não são para ela. O parceiro ideal só pode ser o homem que se interessa por este assunto.

Por fim, vale ressaltar que uma pessoa não pode ter apenas um arquétipo. Via de regra, dois ou três arquétipos são sempre combinados e um deles pode ser dominante. Para ser uma personalidade harmoniosa, você precisa tentar equilibrar de alguma forma as características de diferentes tipos em si mesmo. Quase todo arquétipo tem suas deficiências e deve ser combatido adquirindo novos traços de caráter.

As obras de K. Jung até hoje permanecem misteriosas e não totalmente compreendidas por muitos. A razão para isso é o estilo incomum de sua teoria psicológica, que não é tão inequivocamente percebido pela maioria. No entanto, se considerarmos a teoria de Jung em termos de valor, ela é inestimável.

Então, o que é um arquétipo? Este termo é bastante comum na mitologia. O psiquiatra suíço K. Jung foi o primeiro a utilizá-la em trabalhos de análise teórica. No entanto, ele deu ao termo um significado diferente de sua tradução específica. Os arquétipos na interpretação de Jung nada mais são do que os esquemas iniciais de diversas imagens que se reproduzem em nível inconsciente e ativam nossa imaginação. E só depois tudo isso se reflete em sonhos e mitos, nas fantasias e crenças de uma pessoa, na arte.

É importante entender que os arquétipos não são imagens, mas apenas esquemas. Eles também são chamados de oportunidade e premissa psicológica.

Para Jung, os arquétipos têm uma característica formal. O primeiro deles pode se manifestar no caso em que uma certa imagem penetra na consciência e começa a se encher de experiência de vida. O próprio Jung acreditava que uma certa transformação ocorre devido à criação de mitos. Também contribui para a transformação do conceito em imagem. Às vezes, isso acontece com declarações involuntárias relacionadas a eventos mentais e, via de regra, de natureza inconsciente.

Apesar de o arquétipo ser algo vazio, formal e generalizado, ele possui certas propriedades. Segundo especialistas, pelo grau de saturação e nitidez emocional, tais esquemas iniciais podem cativar e impressionar a natureza humana. E só depois nasce um protótipo artístico, tão necessário para a criatividade.

Além disso, segundo Jung, a humanidade herda arquétipos. Em outras palavras, os arquétipos representam uma herança inconsciente coletiva.

Um arquétipo pode ser visto em termos de um conceito ou símbolo. Ao mesmo tempo, combina psique, corpo, imagens e instintos. O pertencimento de uma pessoa a um ou outro arquétipo tem um impacto significativo em sua visão de mundo, cenário de vida e posição. O protótipo que domina o psiquismo do indivíduo configura-lhe um determinado tipo de pensamento, tornando-se o modelo de comportamento que determina o destino futuro do indivíduo. Por que estamos falando sobre o arquétipo dominante? Sim, porque em uma pessoa não pode haver um, mas dois ou três. Ao mesmo tempo, eles estão em constante competição entre si. Os arquétipos inerentes ao indivíduo regem sua carreira. Eles determinam a direção de suas atividades, áreas de interesse, bem como a adesão a certos ideais.

Em sua teoria, Jung deu uma descrição dos arquétipos masculinos e femininos. Conhecer os dois é muito útil para uma pessoa estudar seu "eu" interior, muitas vezes escondido de nós no nível subconsciente. Neste artigo, veremos os arquétipos masculinos.

Um arquétipo (remanescente arcaico) é um protótipo baseado em certos símbolos da mitologia e tramas de sonhos. Em seu trabalho pioneiro, o antropólogo alemão Adolf Bastian expressou pela primeira vez o termo "ideia elementar". Foi ele quem começou a afirmar que o chamado resquício arcaico é um bloco construído com base no subconsciente e na mente inconsciente.Se decifrarmos essa afirmação, qualquer indivíduo já no nascimento possui um certo modelo de "busca" , “mentor” ou “herói” no nível subconsciente.

Arquétipo Masculino Hermes

Hermes como um arquétipo Como o deus-Hermes, o arquétipo de Hermes tem potencial positivo e negativo. Engenhosidade, talento para comunicação, agilidade mental e capacidade de agir rapidamente - todas essas qualidades podem ser usadas tanto para realizações criativas quanto para

14.08.2012, 13:36

Para fazer o teste para o seu arquétipo líder: Responda a cada afirmação. Em seguida, calcule a pontuação total para cada bloco individual. As opções de resposta podem ser - não (0), talvez (1) e sim (2). Onde a pontuação for maior, a influência do arquétipo será mais forte. Encontre as respostas abaixo. arquétipos femininos -UMA- Posso definir metas e alcançá-las. Eu sou independente. Eu tenho muitas namoradas. A amizade é um aspecto muito importante para mim. Sou implacável com meus inimigos. Eu sou capaz de pensar com clareza. Sou bom em lidar com tarefas práticas. Não sou um mau estrategista. Não acho que a simpatia seja tão necessária para as pessoas. As regras da sociedade não me interessam, prefiro meu mundo interior. Muitas vezes gosto de ficar sozinho. Prefiro ver significado espiritual em tudo. A casa deve ser como um templo - limpa e confortável. Sou ciumento e sei me vingar dos meus rivais. posso ser fiel. O casamento é a coisa mais importante da vida. Por mais terrível que seja o relacionamento de um casal, isso não é motivo para separação. Eu sei muito bem o que significa depressão. Eu estou nisso de vez em quando. Eu tenho que fazer tudo sozinho, porque ninguém pode fazer isso melhor do que eu de qualquer maneira. Amo alimentar e cuidar dos outros. Eu gosto de ser necessário para as pessoas. Não acho que o aborto deva ser feito. Em qualquer caso, você precisa dar à luz. Eu nunca peço algo abertamente. Tudo que eu preciso, as pessoas me dão e assim por diante. Eu posso sentir as pessoas. Frequentemente tenho sonhos proféticos e significativos. Adoro sonhar e mergulhar na imaginação. Posso dizer que já tive romances tempestuosos suficientes em minha vida. Meus casos amorosos costumam ser muito intensos, mas não duradouros. Para mim, não importa o que acontecerá no futuro em um relacionamento com meu amante. O principal é "aqui e agora". Amo desfrutar do prazer e da beleza arquétipos masculinos -MAS- Estou sempre determinado e implacável. O principal no trabalho é a fecundidade. Eu tenho uma certa quantidade de poder e o administro bem. Emoções são para os fracos. -NO- Às vezes tenho dificuldade em lidar com minhas emoções. Todo mundo tem que pagar suas contas. Dente por dente. A família é o meu suporte. Eu me sinto muito bem com as pessoas. -A PARTIR DE- Conheço bem o sabor da depressão. A paz interior é mais importante para mim. Não me sinto atraído por interagir com as pessoas. Posso criar minhas imagens ricas e vivê-las. -D- Busco sempre a perfeição em tudo. O principal na vida é o objetivo. Tudo na vida pode ser calculado. Carreira é mais importante do que relacionamentos pessoais -E- Posso mover montanhas desde que esteja interessado no que estou fazendo. Não gosto de ficar muito tempo no mesmo lugar. O mundo foi criado para ser conhecido. Aprendo rapidamente as ideias e a essência de qualquer conhecimento. Não me importo com a opinião dos outros, o principal é ter o resultado desejado. -F- Muitas vezes me sinto como um bode expiatório. Eu reajo muito rapidamente ao que está acontecendo. Eu prefiro um estilo de vida ativo. (Esportes, dança) Eu gosto de paixão sexual. Às vezes me sinto estranho em público. Eu posso lidar perfeitamente com qualquer trabalho masculino. Eu posso sentir e ver a beleza. O trabalho é o melhor curador da alma. Eu não sou como as outras pessoas. Talvez seja por isso que eles não me entendem. O principal para mim é a natureza. O mundo já é tão artificial. Às vezes sinto uma paixão pela vida. Uma pessoa deve tentar de tudo na vida. RESPOSTAS arquétipos femininos A - Ártemis B - Atena C - Héstia D-Hera E - Deméter F - Perséfone G - Afrodite arquétipos masculinos A-Zeus B - Poseidon C - Hades D - Apolo E - Hermes F - Ares G - Hefesto H - Dionísio

"O arquétipo masculino é um modelo antigo de comportamento masculino; uma forma de auto-realização masculina na sociedade, no mundo exterior, inalterada por séculos. Cada arquétipo dá ao homem um poder específico e uma motivação básica.

Identificamos sete principais arquétipos masculinos - Guerreiro, Filósofo (professor), Mercador (caçador), Camponês, Monarca, Monge, Escravo (servo). Porque em todas as sociedades, em todos os sistemas estatais, sempre houve guerreiros, filósofos, comerciantes (empresários), camponeses, monarcas (governantes, líderes), monges (eremitas, santos tolos, iniciados) e escravos (servos, artistas) entre os homens .

Guerreiro - forma no homem o desejo de lutar e vencer, provocar um conflito e atuar ativamente nele, apoderar-se de novos territórios. Os principais estados do Guerreiro são excitação e inibição. Ou ele luta ou relaxa ativamente (e as mulheres não gostam nada da maneira como ele faz isso). O arquétipo do Guerreiro é a principal fonte de agressão masculina, raiva e fúria. Se um homem não tiver formas normais de reagir à agressão do Guerreiro (esportes, por exemplo, brigas com concorrentes, chefes ou apenas tolos), ele será insuportável no dia a dia. Um guerreiro harmonioso em um homem permite que uma mulher se sinta protegida - ele protegerá, protegerá e trará troféus militares a seus pés.

Filósofo - forma no homem o desejo de conhecer a verdade e transmitir esse conhecimento aos outros. Graças ao Filósofo, um homem busca obter uma educação (e mais de uma!), criar sua própria teoria que explique a estrutura do mundo e as relações humanas, e também contar a muitas pessoas sobre isso. O lado sombrio do Filósofo se manifesta na ortodoxia dos julgamentos, no apego doloroso às próprias opiniões, na inflexibilidade de posição. Um Filósofo harmonioso torna o homem sábio, tolerante, dá o dom da fala, a capacidade de observar e contemplar. O Filósofo Harmonioso permite que um homem seja um pai sábio.

Comerciante - forma no homem o desejo de aventura, risco, aventura, dá excelentes habilidades de comunicação e pensamento criativo. O arquétipo do Mercador ajuda o homem a encontrar uma abordagem e uma linguagem comum com pessoas diferentes, a manipulá-las, a levá-las à decisão necessária para si. Um forte arquétipo do Mercador faz de um homem um Grande Trapaceiro. Em sua cabeça, existem simultaneamente muitas opções para resolver um problema. O lado sombrio do Mercador se manifesta no desejo de manipular as pessoas, desejo excessivo de risco, jogos de azar, condições extremas. Um Mercador harmonioso forma um excelente Caçador em um homem. Além disso, um arquétipo de comerciante harmoniosamente desenvolvido realmente atrai dinheiro para um homem.

Camponês - forma no homem o desejo de uma vida estável e bem estabelecida. É o arquétipo do Camponês no homem que diz: “O principal é construir uma casa, plantar uma árvore e criar um filho. Nesse caso, sua vida pode ser chamada de sucesso. Não agarre as estrelas do céu, contente-se com o que você tem e não perca a chance de multiplicá-lo! Um camponês ajuda um homem a estocar, cuidar de seus filhos, ser econômico, pragmático, previdente. O lado sombrio do Camponês se manifesta na ganância, pragmatismo egoísta, apego aos valores materiais. Um Camponês harmonioso ajuda o homem a administrar o dinheiro com sabedoria, planejar receitas e despesas e intensificar seu instinto natural.

Monarca - forma no homem o desejo de poder, primazia, domínio em tudo. O lado sombrio do Monarca pode tornar um homem despótico, autoritário, cruel, narcisista, acrítico. Um monarca harmonioso dá ao homem a força para assumir responsabilidades, tomar decisões importantes, patrocinar e cuidar dos entes queridos (bem como dos distantes). O arquétipo do Monarca é outra fonte de agressão masculina. Mas, neste caso, já tem uma cor diferente da do Guerreiro. A agressão do monarca não surge por si só, mas sempre como reação à desobediência, desobediência, desacordo do outro, e também nos casos em que outro, além dele, tem a ousadia de reivindicar o papel de líder. O monarca em um homem está com raiva porque as coisas não estão indo do jeito que ele imaginou; as pessoas agem à sua maneira, o que significa que não confiam nele, o mais sábio e perspicaz! A agressividade do Monarca não é fácil de reagir no ginásio. Um homem será capaz de lidar com essa agressão depois de bater em alguém. Só então ele poderá refletir, analisando os motivos da desobediência e corrigindo sua própria natureza sombria.

Monk - forma a autossuficiência em um homem, o desejo de viver na solidão, o desejo de servir a uma bela ideia elevada. O arquétipo do Monge dá ao homem o poder do autocontrole, da abstinência. Existem muitas lendas sobre guerreiros solitários. Nesses heróis, além do arquétipo do Guerreiro, o arquétipo do Monge era fortemente expresso. O lado sombrio desse arquétipo torna o homem retraído, desconfiado, insociável, desvalorizando belas ideias valiosas. Um Monge harmonioso dá ao homem inspiração para servir a uma ideia elevada (a ideia de Deus, o bem comum, a paz mundial, etc.), disciplina interna e externa, autossuficiência.

Escravo - forma no homem o desejo e a capacidade de servir a outrem, obedecer às regras sem discutir sua conveniência, tolerar adversidades e adversidades. O lado sombrio do Escravo torna o homem invejoso, inseguro, ansioso, irresponsável, insatisfeito com as regras estabelecidas e seus “mestres” e ao mesmo tempo querendo desesperadamente ter todas as bênçãos do mundo de forma gratuita e imediata. O Escravo harmoniosamente apresentado dá ao homem o poder de se submeter à necessidade; a capacidade de adaptação no sistema de "pirâmide", hierarquia rígida; o desejo de seguir claramente as ordens sem discuti-las ou criticá-las.

Existe outro arquétipo masculino interessante - este é o bobo da corte. Foi formado muito mais tarde. Porém, hoje o bobo da corte está presente em quase todo homem digno, dotando-o de senso de humor, atitude irônica perante a vida, capacidade de provocar, julgamentos paradoxais e capacidade de atuação.

O Poder Masculino é sustentado pelo trabalho simultâneo de todos os sete arquétipos. Mas dependendo da individualidade do homem, do seu temperamento, da sua hereditariedade, o Poder Masculino pode se manifestar através de dois ou três arquétipos.

Desde a publicação de Goddesses in Every Woman, fui inundado com pedidos para escrever sobre homens e deuses. Os homens que ouviram minhas palestras sobre as deusas perguntaram repetidamente: "O que você pode dizer sobre nós?" Assim, o livro "Deuses em cada homem" é uma continuação natural do anterior. Também me inspirei para escrever um livro sobre arquétipos masculinos pela minha profissão, pela própria época em que vivemos e, paradoxalmente, pelo fato de ser mulher.

Ao escrever este livro, estou fazendo o que as mulheres tradicionalmente fazem pelos homens. Sempre ajudamos os homens a interpretar seu mundo interior, porque muitas vezes compartilham com as mulheres o que não estão dispostos a compartilhar umas com as outras. Por exemplo, muitos homens preferem psicanalistas do sexo oposto - conosco eles se sentem mais seguros, é mais fácil para eles compartilhar seus problemas com uma mulher. Elas mesmas dizem que isso evita os sentimentos de competição e medo de comunicação que um analista masculino pode despertar nelas.

Como o psicólogo Daniel Levinson aponta em seu livro The Seasons in a Man's Life, não é incomum para um homem de sucesso ter uma "mulher especial" que desempenha o papel de "guardiã dos sonhos" para ele. Às vezes, esse papel vai para uma psicanalista. Nas sessões de psicanálise, os homens falam sobre sua vida interior, suas dores e pontos fortes. Ganhando compreensão de si mesmos, eles me ensinam ao mesmo tempo. Vejo como é este ou aquele homem por dentro, que arquétipos se escondem nele, por que pode ser difícil para ele permanecer ele mesmo e se comportar diretamente. Aqui está o que Levinson escreveu sobre isso:

Uma "mulher especial" é um tanto parecida com uma verdadeira mentora, sua tarefa especial é manter o jovem em contato com seu Sonho. Ela o ajuda a despertar aquela parte do "eu" onde mora esse Sonho. Tal mulher facilita sua transição para o mundo adulto e seguindo o sonho. Em parte, ela consegue isso devido ao fato de desempenhar ativamente o papel de professora, conselheira, guardiã e crítica. Num nível psicológico mais profundo, permite ao homem projetar em si mesmo sua mulher interior - o que Jung chamou de "anima" - que desperta e sustenta nele impulsos heróicos.

Por muitas razões, os homens geralmente encontram mais compreensão nas mulheres do que nos outros homens e se abrem mais com as mulheres do que entre si. Aqui está um trecho do Men's Trust Report de McGill:

Apenas um em cada dez homens tem um amigo homem com quem conversa sobre trabalho, dinheiro, casamento; apenas um em cada vinte tem um amigo com quem compartilha seus pensamentos mais íntimos sobre si mesmo e sobre suas experiências sexuais ... O tipo mais comum de amizade masculina é quando um homem tem muitos amigos e cada um deles sabe um pouco sobre alguma área de sua vida pública. Assim, todos sabem algo sobre ele, mas isso é apenas uma pequena parte do todo.

McGill descobriu que se um homem se abre com alguém, geralmente é com uma mulher, sua esposa ou outra pessoa. Como a maioria das mulheres suspeita, é mais provável que os homens compartilhem seus sentimentos, pensamentos e sonhos com elas do que com outros homens.

E ainda, como Jean Baker Miller observa em On the New Psychology of Women, quando as pessoas são divididas em grupos dominantes e subordinados (homens e mulheres; negros e brancos; empregadores ricos e servos pobres), então o grupo subordinado é forçado a saber mais sobre o grupo dominante do que o dominante sabe sobre o subordinado. Por isso, e também porque as mulheres em geral são por natureza mais interessadas nas pessoas, elas sempre conheceram muito bem os homens.

Assim, "Deuses em cada homem" é a psicologia de um homem do ponto de vista de uma mulher. Ao fazê-lo, faço o que as mulheres têm feito pelos homens que amam há séculos: reflito o que vejo, percebendo como é importante ser sensível ao descrever suas deficiências e problemas, bem como apreciar suas qualidades positivas. O livro foi escrito do ponto de vista de um observador compreensivo, que é o ponto de vista que costumo adotar tanto no trabalho quanto na minha vida pessoal.

Sou psiquiatra e psicanalista junguiano e professor praticante de psiquiatria na Universidade da Califórnia, em São Francisco. Ao longo dos anos, tive que fazer psicanálise com muitos homens e mulheres. Sou uma mulher fazendo um trabalho tradicionalmente masculino. A maioria dos meus mentores, amigos e colegas de trabalho são homens. Por sua vez, ensinei a profissão tanto para homens quanto para mulheres.

Além disso, sou a típica "filhinha do papai", ou "filhinho do papai", e meu pai sempre se orgulhou das minhas conquistas. Portanto, foi mais fácil para mim do que para muitas outras mulheres me estabelecer nesta cultura patriarcal. E, no entanto, fui esposa por dezenove anos - nosso casamento era tradicional e igualitário -, então, por três anos, meu marido e eu vivemos separados e finalmente nos divorciamos. Sou mãe de dois filhos, um filho e uma filha. Ambas nasceram no início dos anos 1970, uma década em que o movimento feminista era especialmente ativo, desafiando fortemente os estereótipos de que a educação deveria mudar a natureza da criança.

Visão binocular em psicologia

The God in Every Man oferece uma visão "binocular" da psicologia - uma visão que leva em conta tanto os fortes arquétipos que operam dentro do indivíduo quanto os estereótipos externos que devem ser enfrentados. Compreender esses dois fatores nos ajuda a entender melhor quais são nossos conflitos e alcançar a integridade o mais rápido possível.

Este ponto de vista desenvolveu-se a partir da minha formação profissional e da minha experiência pessoal. Através da prática, aprendi a entender o que está acontecendo no coração e na cabeça de homens e mulheres - aprendi a alegria que o sentimento de plenitude e fusão com o mundo traz quando nos comportamos de acordo com nossa essência interior. Por outro lado, quando negamos e suprimimos nossa natureza arquetípica em um nível consciente, o sofrimento e as contradições entram em nossos corpos e sonhos. Apenas muitos anos de experiência no campo da psicologia nos permitem ver claramente o que são esses arquétipos e como eles se manifestam na vida de cada pessoa.

Além disso, é importante entender o fenômeno chamado "crescimento da consciência". Nas últimas duas décadas, aprendemos com que força os estereótipos podem distorcer e limitar o potencial de uma pessoa - em particular, de uma mulher. Durante esse período, muitas mulheres perceberam o quanto a cultura patriarcal afeta sua personalidade. Os valores e crenças humanas são moldados pela cultura, que se reflete nas leis, costumes, distribuição de poder, critérios de determinação do valor e status de cada um de nós. Em uma sociedade patriarcal, as mulheres não vivem com muita facilidade. No entanto, os estereótipos masculinos também dominam os próprios homens e, muitas vezes, os impedem de mostrar suas inclinações naturais, incentivando algumas qualidades e rejeitando outras.

Deuses e deusas em cada pessoa

Aqui estou falando sobre os deuses em cada homem, mas nas mulheres um ou outro deus é freqüentemente encontrado. Da mesma forma, descobriu-se que parte da psique de um homem também pode ser associada a uma deusa em particular. Deuses e deusas representam certas qualidades na psique humana. Como arquétipos, em cada um de nós existe todo o panteão das divindades gregas - tanto masculinas quanto femininas. No entanto, os deuses tendem a ser mais poderosos e influentes na personalidade de um homem, e as deusas na personalidade de uma mulher.

Cada arquétipo está associado a certos dons e problemas potenciais que são "dados" por aquele deus ou deusa. A consciência desse fato ajuda a proteger-se da complacência excessiva ou da autoflagelação. Especialmente significativas para nós são aquelas ações às quais nossa natureza arquetípica nos leva. E, portanto, um homem que sabe quais deuses estão ativos nele pode tomar todas as suas decisões, levando em consideração o que lhe trará maior satisfação pessoalmente.

Ao aprender algo sobre os arquétipos dos deuses, podemos restaurar as partes dilaceradas de nós mesmos. Esse processo é facilitado por sonhos, memórias e mitos que nos ajudam a nos conectar com nosso inconsciente.

Também é importante que as mulheres conheçam os deuses que vivem nos homens, pois muitas delas se esforçam consideravelmente para entender os homens (na maioria das vezes, um homem). Às vezes, as mulheres percebem que estão em um relacionamento com um certo tipo de homem repetidas vezes, e será útil para elas saberem "por quem" elas se sentem atraídas nesses homens. Talvez o livro "Deuses em cada homem" ajude a entender que foi um certo deus (ou arquétipo) que atraiu essas mulheres em homens diferentes, mas esse "deus" não atende às expectativas de uma vida a dois, o que causa fracasso em relacionamentos.

Compreender os "deuses" ajudará os pais (especialmente as mães) dos meninos a ver "quem" é seu filho e apreciar suas qualidades. Com isso, os pais se sentirão mais competentes, pois entenderão como essa criança se sente, como o mundo se relaciona com ela, quais são seus pontos fortes, quais são as dificuldades que ela enfrenta e que ajuda ela precisa dos outros.

Tanto os homens quanto as mulheres muitas vezes precisam ver seus pais com mais clareza, às vezes para perdoar e às vezes para compreender. Talvez uma compreensão dos deuses e mitos o ajude a pintar um retrato mais objetivo de seu próprio pai.

E como os deuses também estão presentes nas mulheres, este livro as ajudará a entender melhor a si mesmas e a elas também. Isso é especialmente verdadeiro para aquelas mulheres que já conheceram suas "deusas" e agora descobrem que parte de seu comportamento se deve justamente à ação de um ou outro deus. Tal descoberta pode trazer a satisfação que todos nós sentimos quando encontramos a peça que faltava em um quebra-cabeça - especialmente se a peça que falta não apenas completa a imagem, mas também enche a vida de significado.

Deuses e deusas estão presentes em cada pessoa. Graças a eles, você pode experimentar aqueles momentos de insight quando um vago conhecimento intuitivo sobre si mesmo é repentinamente comparado a uma imagem clara e formulação precisa. É como se olhar no espelho pela primeira vez, ver seus traços e ter uma ideia mais clara da sua própria imagem e da impressão que você causa nas outras pessoas.

Escrevi este livro para quem quer entender melhor homens e meninos, ou aprender sobre os arquétipos masculinos - tanto em homens quanto em mulheres, ou entender a si mesmos e seus relacionamentos. Mas acima de tudo, escrevi para aqueles homens que querem saber sobre os deuses dentro de si - para aqueles que me perguntaram: "O que você pode dizer sobre os deuses em cada homem? O que você pode dizer sobre nós?"

Obrigado

Cada capítulo deste livro tem muitos colaboradores não identificados - pacientes, amigos, colegas, parentes - todo homem ou menino que, simplesmente sendo ele mesmo, exemplifica alguma característica deste ou daquele deus arquétipo ou me ajudou a entender o que é ser um homem ou menino nesta cultura patriarcal. Muitas mulheres me contaram sobre os homens em suas vidas, e parece que essas mulheres os conhecem melhor do que a si mesmas, especialmente homens que não são muito autorreflexivos. Um papel importante na criação do livro foi desempenhado por homens que, junto comigo, mergulharam na análise junguiana de sua personalidade, tentando descobrir sentimentos, episódios e facetas de seu "eu", escondidos deles.

Assim, a maioria das descrições baseia-se no estudo de muitos homens com quem interagi em várias circunstâncias - especialmente durante meus vinte e cinco anos de prática psiquiátrica. Meu trabalho é feito em um temenos (grego para "santuário") de confiança e confidencialidade. Em tais condições, é possível revelar gradativamente o inconsciente e o esquecido. Todo homem que confiou sua alma a mim me ajudou a aprender algo novo sobre a psicologia de homens e mulheres, inclusive eu. Obrigado a todos.

Ao longo das páginas deste livro, muitas vezes menciono figuras históricas, celebridades ou personagens literários para ilustrar certas características de um deus. Nesses casos, confio na imagem pública da pessoa e no que dizem sobre ela, e não no conhecimento pessoal ou nos resultados de estudos clínicos. Pessoas reais, via de regra, diferem significativamente de sua imagem. Este livro, como The Goddesses in Every Woman, baseia-se nas descobertas e teorias de C. G. Jung. Meu trabalho é baseado em suas ideias sobre arquétipos, inconsciente coletivo e tipos psicológicos. Descrevendo o complexo de Édipo, Sigmund Freud descobriu uma conexão entre a mitologia grega e a psique humana, e essa ideia foi posteriormente desenvolvida significativamente no trabalho de psicólogos junguianos. Grande parte da escrita pós-junguiana sobre arquétipos foi publicada pela Spring Publications, e muito disso foi editado por James Hillman. Muitos desses livros são mencionados em notas de capítulos individuais e na bibliografia. O trabalho de Murray Stein teve uma influência particular sobre mim.

Um lugar importante neste livro é dedicado à cultura patriarcal em que vivemos - como ela molda os valores, a visão de mundo e, por fim, a personalidade de cada um de nós. Temos toda uma geração de figuras públicas, escritores e cientistas a agradecer por desenvolver este tema. Quero agradecer especialmente àqueles a quem devo meu conhecimento nesta área: Gloria Steinem e toda a equipe da organização de mulheres Ms. Fundação para Mulheres; Jean Baker Miller, M.D., Alexandra Simons, M.D., e todos os membros da Força-Tarefa Feminina e Comitês sobre Mulheres da Associação Psiquiátrica da América. Anti Francine, com quem conduzi muitos workshops, ensinou-me uma compreensão mais profunda da influência da família e da cultura sobre uma criança - especialmente nos casos em que os padrões arquetípicos de comportamento dessa criança não encontram a devida apreciação e reconhecimento dos pais . Alice Miller, em seus escritos, formulou uma nova abordagem no pensamento psicanalítico (coerente com minhas próprias observações), onde é dada atenção especial aos danos causados ​​à psique da criança por pais defeituosos.

Este livro amadureceu e nasceu com muita facilidade, porque me foi permitido fazê-lo naturalmente - de acordo com as minhas circunstâncias de vida, e não com os termos originalmente estipulados no contrato. Sou grato ao meu editor e editor, Clayton Carlson, da Harper & Row, por sua compreensão e por me dar tempo e me fornecer um assistente maravilhoso, Tom Grady. O sentimento da palavra e o talento editorial de Tom acabaram sendo muito úteis. Obrigado pela ajuda inestimável também aos meus agentes literários John Brockman e Katenka Matson.

Joseph Shinoda, meu pai, sempre me apoiou no caminho da vida. Herdei dele a perseverança, a perseverança, o amor pela literatura e pela história, bem como o domínio da palavra falada e escrita. Ele morreu no primeiro ano da minha residência psiquiátrica, sem nunca ter visto meus filhos ou meus livros. Sinto muita falta dele e, embora tenhamos tido a chance de partir mais cedo do que gostaríamos, considero-me muito sortudo com meu pai. Grande parte do calor e da profundidade deste livro vem do fato de eu ter um pai bem-sucedido, Zeus, com quem tive de discutir e lutar desesperadamente quando meus sonhos acalentados não coincidiam com seus desejos.

Mill Valley, Califórnia, novembro de 1988

Parte um. DEUSES EM CADA HOMEM

Capítulo 1. OS DEUSES Habitam em Cada Homem

Este livro é sobre os deuses em cada homem - sobre os padrões inatos de comportamento e percepção (ou arquétipos) que estão profundamente enraizados na psique e formam um homem por dentro. Esses deuses representam fortes predisposições invisíveis que influenciam o caráter, o trabalho e os relacionamentos de uma pessoa. Os deuses condicionam a abertura ou proximidade emocional; propensão para atividade mental, trabalho físico ou sensibilidade estética; lutando pela fusão extática com o mundo ou seu intelecto; relação ao tempo e muito mais. Os arquétipos definem a diferença entre os homens, a complexidade interior de cada um deles. Além disso, eles determinam em grande parte o quão fácil ou difícil é para um determinado homem (ou menino) atender às expectativas dos outros e quanto ele tem que sacrificar seu verdadeiro eu mais íntimo ao fazê-lo.

Ser autêntico significa ter a liberdade de desenvolver aquelas características e potencialidades pelas quais você sente uma inclinação natural. Quando uma pessoa é aceita por quem ela é, ela pode ser autêntica, mantendo uma alta auto-estima. Isso só é possível quando a reação de pessoas importantes para nós não nos desanima, mas nos estimula a ações sinceras e espontâneas, ou quando estamos absorvidos em um assunto que nos dá alegria. Primeiro, os pais e depois a cultura desde a infância desempenham para nós o papel de espelho, onde nos vemos merecedores de aceitação ou não. Se a essência interior de uma pessoa está muito em desacordo com as expectativas do mundo, muitas vezes ela tem que se adaptar para ser aceita pelos outros - e ao mesmo tempo pode acontecer que ela constantemente use uma máscara e desempenhe um papel em vida que não significa nada para ele.

Leito procusteano de adaptação

A acomodação exigida dos homens em nossa cultura patriarcal é como a loja de Procusto descrita na mitologia grega. O ladrão Procrustes colocou as pessoas nesta cama, esperando os viajantes na estrada de Megara para Atenas. Se o viajante fosse mais baixo que a cama, Procusto puxava-o para fora com a ajuda de um dispositivo semelhante a uma estante medieval; se for mais longo, basta cortá-lo.

Aconteceu que a altura de alguns viajantes correspondia exatamente ao comprimento da cama de Procusto. Da mesma forma, existem homens cujos arquétipos (ou esquemas internos) são bastante consistentes com os estereótipos (ou expectativas externas). O sucesso chega a eles de maneira fácil e agradável. Mas quando os esquemas arquetípicos de um homem diferem muito do que ele "deveria" ser, ajustar-se ao estereótipo costuma ser doloroso. Pode parecer que uma pessoa cumpre integralmente os requisitos externos, mas na verdade isso lhe foi dado a um custo enorme - devido ao truncamento de alguns aspectos importantes de sua própria personalidade. Ou talvez ele tivesse que "esticar" algumas de suas características para atender às expectativas - no entanto, essas características carecem de profundidade e complexidade, razão pela qual o sucesso no mundo exterior não tem valor interno para uma pessoa.

Talvez os viajantes que chegaram a Atenas, tendo passado pelo leito de Procusto, tenham pensado mais de uma vez se valeria a pena fazer tais sacrifícios para chegar a esta cidade. A mesma pergunta é frequentemente feita por homens modernos que alcançaram seus objetivos. Em um artigo publicado na Esquire, William Broyle Jr. diz aos leitores como o sucesso pode ser vazio:

Todas as manhãs eu vestia um terno, pegava uma pasta e ia para o meu prestigiado emprego. Foi uma pequena morte. Eu era o editor-chefe da revista Newsweek. Para muitos, esse cargo é o sonho final, mas para mim não é nada. Gerenciar uma grande organização não me deu nenhum prazer. Eu queria realização pessoal, não poder. Para mim, o sucesso neste caminho acabou sendo mais perigoso do que o fracasso teria sido - o fracasso teria me forçado a pensar sobre o que eu realmente quero.

A única saída para mim era largar o emprego, mas isso não é da minha natureza: a última vez que larguei o que comecei foi no colégio, quando saí do time de atletismo. Além disso, quando servi como fuzileiro naval no Vietnã, fomos ensinados a atingir a altura pretendida a qualquer custo ... Mas então subi até o topo e descobri que não gostei nada disso. Eu escalei a montanha errada, e tudo que eu tinha que fazer era descer e escalar outra. Acabou sendo difícil: a obra literária progrediu mais devagar do que eu esperava; meu casamento estava quebrando pelas costuras.

Eu precisava de algo, mas não sabia o quê. Eu ansiava por provações, mentais e físicas. Eu queria sucesso - mas por padrões que fossem claros e significativos para mim pessoalmente, e não com base nas opiniões de outras pessoas. Eu queria aventuras perigosas, cheias de vida e camaradagem. Se eu tivesse nascido antes - teria ido conquistar o Velho Oeste ou vagar pelos mares - mas agora tenho dois filhos e muitas responsabilidades.

Este homem tinha poder e peso na sociedade. Para atingir esses objetivos, muitos homens passam os melhores anos de suas vidas e nem todos conseguem alcançá-los. Mas ele sofria de uma doença grave que vejo em muitos homens de meia-idade: depressão profunda e insatisfação com sua própria posição. Quando você é cortado de suas fontes internas de alegria e vitalidade, a existência parece plana e sem sentido.

Nossa cultura é dominada por homens e, sem dúvida, eles conseguem os melhores papéis - de qualquer forma, papéis que prometem poder e dinheiro. Porém, muitos deles sofrem de depressão, que acarreta alcoolismo, workaholism, vício em TV - em geral, tudo que permite entorpecer os sentidos. Outros estão zangados e ressentidos com a vida, e qualquer pequena coisa - desde a maneira de dirigir um estranho na estrada até o comportamento de uma criança - pode despertar neles um lampejo de raiva e hostilidade. Além disso, eles sofrem de baixas expectativas de vida. A julgar por quão infelizes são os homens, eles também têm dificuldades sob o patriarcado.

O mundo interior dos arquétipos

Se a vida parece sem sentido e odiosa, se parece que você está vivendo de alguma forma errado e fazendo algo errado, talvez você deva ver a discrepância entre os arquétipos que o controlam e os papéis que você desempenha no mundo exterior. Muitos homens se encontram no cativeiro de contradições entre o mundo interior dos arquétipos e o mundo exterior dos estereótipos. Arquétipos são fortes predisposições internas. Eles se refletem nas imagens dos antigos deuses gregos - cada um com seus próprios motivos, emoções e necessidades características que formam a personalidade. Se você desempenha o papel que corresponde ao arquétipo que está ativo em você, sua vida é cheia de profundidade e significado, e você está cheio de energia.

Se, por exemplo, você é como o ferreiro Hefesto, um artesão e inventor que fazia belas armas e joias, então você pode trabalhar sozinho por horas em sua oficina, estúdio ou laboratório, completamente imerso em seu trabalho e fazendo-o da melhor maneira possível. sua habilidade. Mas se você é como Hermes, o mensageiro dos deuses, precisa de movimento constante. Você vai gostar do trabalho de um caixeiro-viajante ou de um diplomata - um que exige rapidez de espírito e precisa resolver questões éticas controversas. Se, tendo as qualidades de um desses deuses, você for forçado a fazer um trabalho completamente diferente, isso não lhe dará prazer real. Pois o trabalho é uma fonte de satisfação apenas quando corresponde à sua natureza arquetípica e permite que você use seus talentos inatos.

Os arquétipos também moldam o comportamento na vida pessoal. Um homem como Dionísio, o deus do êxtase, pode mergulhar totalmente nas sensações sensuais do momento atual, quando não há nada mais importante do que a manifestação física do amor. Um homem se comporta de maneira bem diferente, como o deus solar Apolo, que busca dominar as alturas da habilidade em qualquer negócio, o que pode incluir a técnica do amor.

Como arquétipos, os "deuses" existem como modelos que governam as emoções e o comportamento. Eles são forças poderosas que exigem o que lhes é devido, quer os reconheçamos ou não. Se um homem (ou mulher) os reconhece conscientemente (mesmo sem nomear) e os honra, esses deuses o ajudam a ser verdadeiramente ele mesmo e a preencher sua vida com um significado profundo, porque tudo que essa pessoa faz está conectado com a camada arquetípica de sua psique. Se uma pessoa não honra seus deuses e os negligencia, eles ainda exercem uma influência sobre ela, mas, via de regra, já são destrutivos, porque no nível subconsciente eles permanecem reivindicando-a. Uma identidade distorcida também pode prejudicá-lo. Por exemplo, às vezes uma pessoa fica tão identificada com algum deus que perde sua individualidade e fica "possuída".

O que é um arquétipo

A ideia do arquétipo foi introduzida na psicologia por C. G. Jung. Arquétipos são esquemas de vida e comportamento, percepção e reações internamente ocultos e atemporais. Esses esquemas existem no inconsciente coletivo, naquela parte do inconsciente que não pertence a um indivíduo, mas vai além da personalidade e é comum a todas as pessoas. Eles podem ser personificados nas imagens de deuses e deusas: os mitos que descrevem suas vidas e ações são histórias arquetípicas. Os temas abordados nos mitos e as imagens e sentimentos por eles despertados são universais e fazem parte do patrimônio universal. Eles refletem a experiência de toda a humanidade e, portanto, parecem vagamente familiares, mesmo que os ouçamos pela primeira vez. Quando você interpreta o mito de um deus, ou em um nível intelectual ou intuitivo percebe sua conexão com sua vida, isso pode levar aos mesmos resultados que a interpretação de sonhos pessoais - para esclarecer alguma situação, seu personagem ou o personagem de alguém de seus conhecidos.

Como figuras arquetípicas, as imagens dos deuses são uma generalização típica: representam uma descrição de alguma estrutura básica na personalidade de um homem (ou de uma mulher, porque os arquétipos dos deuses também costumam estar ativos na psique das mulheres). Essa estrutura básica é "incorporada" ou "detalhada" em homens específicos. Cada um deles tem uma série de características únicas que se formaram sob a influência da família, classe social, nacionalidade, afiliação religiosa, experiência de vida, época em que viveu, aparência física e habilidades mentais. E, no entanto, no contexto de tudo isso, pode-se notar que ele segue este ou aquele padrão arquetípico - ele se assemelha a um deus bem definido.

Como as imagens arquetípicas fazem parte de nossa herança humana coletiva, elas nos parecem "familiares". Os mitos gregos, cuja idade ultrapassou três milênios, ainda estão vivos. Nós as contamos e recontamos porque essas histórias de deuses e deusas refletem verdades profundas sobre a natureza humana. O conhecimento dos deuses gregos pode ajudar um homem a entender mais claramente quem e o que está agindo nas profundezas de sua psique. E uma mulher pode entender melhor os membros do sexo oposto compreendendo quais deuses operam em homens significativos em sua vida e também descobrindo que este ou aquele deus está presente em sua própria psique. Os mitos nos fornecem um rico material para percepções intuitivas: o mito encontra uma resposta em nosso coração e compreendemos melhor a natureza de uma determinada situação humana.

Por exemplo, em homens propensos à crueldade, que estão dispostos a correr riscos por causa do poder e da riqueza e que, tendo conquistado um status elevado, se esforçam para exibi-lo, há claramente uma semelhança com Zeus. Além disso, histórias individuais sobre Zeus costumam ser muito adequadas para homens que se identificam com esse deus. Por exemplo, em suas vidas pessoais, eles costumam se comportar de maneira tão depravada quanto Zeus. As características desse arquétipo estão muito bem refletidas na águia que simboliza Zeus: pairando bem acima do solo, a águia tem uma visão ampla e ao mesmo tempo percebe todos os detalhes; a qualquer momento ele está pronto para cair rapidamente para agarrar com suas garras o que quiser.

O Herald of the Gods Hermes é um diplomata, um malandro, um condutor de almas no submundo, bem como um deus das estradas e fronteiras. É difícil para um homem que incorpora esse arquétipo ficar parado - ele é irresistivelmente atraído pela estrada, acenando para novas oportunidades. Como o mercúrio (e seu nome romano, Mercúrio, também significa "mercúrio"), esse homem se infiltra entre os dedos de qualquer um que tente agarrá-lo ou segurá-lo.

Zeus e Hermes são imagens completamente diferentes, e os homens que se parecem com esses deuses são muito diferentes uns dos outros. Mas como todos os arquétipos estão potencialmente presentes em cada homem, tanto Zeus quanto Hermes podem ser ativados simultaneamente na mesma pessoa. Se esses arquétipos estiverem devidamente equilibrados em um homem, ele poderá alcançar uma posição na sociedade (Zeus é o responsável por isso) com a ajuda dos talentos hermesianos: a sociabilidade e a engenhosidade. Por outro lado, um homem pode se atolar em um conflito mental, oscilando entre o desejo zeusiano de poder (que demanda tempo e perseverança) e o desejo hermesiano de liberdade. E esses são apenas dois arquétipos, e a cultura patriarcal dá a ambos uma avaliação positiva.

Os deuses denegridos pela nossa cultura - deuses rejeitados e cujos atributos não são apreciados - também estão presentes na psique dos homens, como na mitologia grega. Há um preconceito perceptível contra esses deuses nos mitos, e na cultura ocidental há um preconceito contra os arquétipos correspondentes da psique humana. Sensualidade e paixão de Dionísio; a fúria de Ares no campo de batalha, que sob certas circunstâncias pode facilmente se transformar em uma dança; emocionalidade de Poseidon; desapego criativo e zelo fanático de Hefesto; a natureza introspectiva de Hades. A atitude tradicionalmente desaprovadora em relação a essas qualidades tem grande influência na psicologia dos homens. Freqüentemente, eles suprimem esses aspectos de sua personalidade para se adequarem às normas culturais predominantes que encorajam a contenção emocional, a compostura e o desejo de poder.

Em todas as esferas da vida - no trabalho, na batalha, no amor - quando você está tentando atender às expectativas dos outros sem ter um suprimento de energia do seu arquétipo, você tem que gastar muito esforço e energia nisso. Seus esforços podem dar os resultados esperados, mas não trarão satisfação profunda. Por outro lado, o seu trabalho preferido ajuda-o a afirmar-se interiormente e dá-lhe prazer, porque corresponde à sua natureza. Se esse negócio também promete reconhecimento e recompensa do mundo exterior, você tem sorte.

ativação dos deuses

Todos os deuses representam possíveis padrões de comportamento que estão presentes na psique de todos os homens. No entanto, em cada indivíduo do sexo masculino, alguns desses padrões são ativados (energizados ou desenvolvidos) e outros não. Jung explicou a diferença entre esquemas arquetípicos (um fenômeno universal) e arquétipos ativados (funcionando no indivíduo) usando a analogia de um cristal. O arquétipo é como um modelo invisível que determina que forma e estrutura o cristal informe adquirirá. Um arquétipo ativado é como a estrutura de um cristal já formado.

Os arquétipos também podem ser comparados ao "programa" oculto na semente. Como exatamente o crescimento ocorrerá em cada caso específico depende de muitos fatores: o solo, o clima, a presença ou ausência de nutrientes, a atitude do jardineiro, o tamanho do vaso, a resistência de uma determinada espécie de planta. Talvez a semente não germine ou morra assim que o primeiro broto brotar dela. E se brotar, pode se transformar em uma planta luxuosa ou em um bebê atrofiado - por exemplo, devido ao fato de as condições de crescimento estarem longe do ideal. As circunstâncias afetarão a aparência da planta cultivada a partir da semente, mas os atributos básicos inerentes à planta dessa espécie - o arquétipo, por assim dizer - serão reconhecíveis.

Arquétipos são padrões básicos para uma pessoa. Em algumas pessoas, alguns arquétipos são inicialmente mais fortes, em outras mais fracos - assim como um ouvido para música, um senso interno de tempo, habilidades extra-sensoriais, coordenação de movimentos ou inteligência. Por exemplo, todas as pessoas têm certas habilidades musicais, mas alguns indivíduos têm um talento pronunciado, perceptível desde a infância (como Mozart), e alguns dificilmente reproduzem a melodia mais simples (como eu). O mesmo acontece com os arquétipos. Alguns homens incorporam este ou aquele arquétipo desde o primeiro dia de vida até a morte; e para alguém esse arquétipo só pode se manifestar na idade adulta - por exemplo, um homem se apaixona perdidamente e descobre Dionísio em si mesmo.

Tendências inatas e expectativas familiares

As crianças desde o nascimento são caracterizadas por certos traços de personalidade - energia, teimosia, tranquilidade, curiosidade, tendência à solidão, necessidade de companhia. Meninos diferentes têm diferentes inclinações físicas, disposições e atitudes em relação ao mundo exterior. Um recém-nascido que, com um grande choro, declara imediatamente ao mundo seu direito de exigir tudo imediatamente e, aos dois anos, sem hesitar, se envolve ativamente em qualquer atividade, é muito diferente de um pequeno bem-humorado e acomodado , que desde a infância parece ser a personificação da prudência. Eles diferem entre si da mesma forma que o exuberante e propenso à atividade física Ares e o equilibrado e amigável Hermes.

Uma criança, um menino e, finalmente, um homem se deparam com o fato de que suas ações e atitudes, devido a inclinações inatas ou esquemas arquetípicos, encontram certa avaliação e reação dos outros, que se expressa em aprovação, desaprovação, preocupação , orgulho ou vergonha. Ao manifestar certas expectativas, os familiares estimulam alguns arquétipos e desvalorizam outros, estimulando ou desvalorizando as correspondentes qualidades inatas do filho ou mesmo seu caráter como um todo. Ambiciosos pais carreiristas, mal sabendo pelos resultados do ultrassom que "vão ter um menino", já veem nele um graduado de Harvard com antecedência. Eles querem um filho sólido que possa concentrar seus esforços intelectuais em alcançar objetivos distantes. Uma criança que é arquetipicamente como Zeus ou Apolo corresponderá às expectativas, agradará a seus pais e terá sucesso no mundo. Mas se outro arquétipo dominar o caráter do menino, é provável que o pai e a mãe se decepcionem e se decepcionem. Um Poseidon ou Dionísio emocional que percebe o tempo como "aqui e agora" terá dificuldade em seguir o programa traçado para ele por seus pais. E tal discrepância, muito provavelmente, afetará negativamente sua auto-estima.