As duras condições naturais da região habitada pelas tribos mongóis impossibilitavam a agricultura produtiva e a criação de gado sedentária. As tribos mongóis que vagavam pelas estepes da Ásia Central experimentaram segundo tempoXIIdentro. o período de decomposição das relações tribais. Conhecimento emergente (noyons e seus companheiros armas nucleares) lutou por pastagens e gado - os principais valores do mundo nômade.

1. A natureza extensiva da economia pastoril nômade Tribos mongóis, o esgotamento das pastagens criou um dos pré-requisitos para guerras e apreensões de terras estrangeiras.

2. Influenciado por civilizações vizinhas mais avançadas a nobreza nômade tinha necessidades que não podiam satisfazer através da exploração dos mongóis comuns (os pastores não tinham sua própria produção artesanal, razão pela qual o topo da sociedade nômade recebe bens de luxo, roupas de alta qualidade e armas como resultado de troca comercial ou assalto à mão armada).

3. A ascensão da nova nobreza nômade aumentou a necessidade de artigos de luxo, ou o chamado consumo de status, destinado a enfatizar sua alta posição social, para distingui-la das fileiras dos nômades comuns.

4. Formação do estado mongol inicial. Confrontos entre várias tribos nômades na virada dos séculos XII-XIII. terminou com a vitória do grupo Temujin (no 1206 no congresso da nobreza mongol, ele recebeu o título de Genghis Khan), que uniu todas as tribos mongóis e começou a criar um estado.

No quadro de um único estado, os noyons não podiam mais se enriquecer por meio de guerras internas, e a perda dessa fonte de enriquecimento só poderia ser compensada por campanhas agressivas contra estados vizinhos ricos. Além disso, os pesados ​​deveres do Estado poderiam causar insatisfação com os nômades comuns, que também pressionaram por conquistas. O principal era que o estado nômade não poderia existir à custa de seus escassos recursos econômicos internos e estava "condenado" a conquistar os territórios dos vizinhos mais desenvolvidos.

5. Domínio militar dos mongóis. A condição de Estado deu aos guerreiros nômades nascidos, que foram ensinados desde a infância a resistência e o uso de armas, uma nova organização militar e disciplina de ferro. De acordo com a lei criada por Genghis Khan - Yase, no caso da fuga de um guerreiro do campo de batalha, todos os dez foram executados, enquanto os bravos guerreiros foram encorajados de todas as maneiras possíveis e promovidos. Yasa regulou o comportamento dos mongóis na vida cotidiana, estabeleceu o princípio da assistência mútua obrigatória, uma atitude respeitosa especial para com o hóspede etc. de fragmentação e luta interna, tornou-se também um dos pré-requisitos para as conquistas.

2. As conquistas dos mongóis

1. O início da conquista. Tendo subjugado os nômades da Ásia Central e as tribos vizinhas do sul da Sibéria, Genghis Khan expandiu as fronteiras do estado mongol e fortaleceu sua posição. O início das conquistas do mundo "exterior" foi a captura do norte da China (1211-1215), que fortaleceu significativamente o poder militar dos mongóis. (Aqui eles se familiarizaram com técnicas de cerco, começaram a usar o trabalho de artesãos chineses, que foram levados à escravidão, e elaboraram os métodos de assalto a fortalezas de pedra.)

2. conquista da Ásia Central. Em 1219, as tropas de Genghis Khan atacaram o estado de Khorezmshahs. O pretexto para a agressão foi a destruição de uma caravana mercante mongol na cidade de Otrar, realizada por ordem do próprio Genghis Khan. Em 1219-1220. o país florescente foi arruinado, incapaz de oferecer resistência séria devido a conflitos internos.

3. Batalha no rio Kalka. Depois disso, as tropas dos mongóis sob o comando dos talentosos comandantes Subedei e Jebe, contornando o Mar Cáspio pelo sul, invadiram a Transcaucásia. Tendo derrotado o exército armênio-georgiano unido, eles avançaram para o norte do Cáucaso, onde se encontraram com os alanos (ossétios) e polovtsianos. Agindo de acordo com seu princípio favorito de "dividir e conquistar" e enganando os aliados, eles lidaram com eles por sua vez.

Os remanescentes das hordas polovtsianas, sob a liderança de Khan Kotyan, pediram ajuda aos príncipes russos, uma vez que as relações entre a Rússia e os polovtsianos há muito se caracterizavam por uma combinação de confrontos militares com o desenvolvimento de relações econômicas, políticas e até pacíficas. laços familiares. Como resultado, foi tomada uma decisão sobre ações conjuntas no conselho dos príncipes do sul da Rússia. A tentativa dos mongóis de dividir os aliados desta vez falhou e seus embaixadores foram executados.

A batalha aconteceu em 1223 No Rio Kalka no Mar de Azov e terminou em uma terrível derrota para as forças aliadas. A principal razão para isso foi a inconsistência das ações, a falta de um comando unificado, a ignorância do poder e os truques militares dos mongóis. Após a vitória, os mongóis viraram para o leste e ficaram fora de vista por muitos anos. No entanto, para tirar as conclusões certas da derrota no river. Kalka, os príncipes russos falharam, o conflito não só não parou, mas até se intensificou, o que finalmente minou a força da terra russa.

4. Império Chingizid. Enquanto isso, após a morte 1227 O vasto império de Genghis Khan foi dividido em ulus- Posses específicas dos filhos e netos de Temujin, formalmente subordinados ao chefe do clã. Khan do ulus ocidental de Batu (Batu), cumprindo o comando de seu avô, começou a se preparar para uma campanha para o "último mar" (Oceano Atlântico), e em kurultai Em 1235, decidiu-se "regar os cavalos mongóis no mar ocidental" - para organizar a conquista de toda a Europa pelos mongóis.

As razões para os sucessos militares de Genghis Khan

Nem um único povo no mundo... superou os tártaros em sua glória e grandeza de suas conquistas... Sob o nome de turcos, eles fizeram imensas conquistas na Europa, Ásia e África: e eles dominam essas três partes do o mundo.

C. Montesquieu

Mesmo à primeira vista, sem recorrer a cálculos e análises complexos, a superioridade de um guerreiro nômade sobre um habitante estabelecido imediatamente chama a atenção. Um está sempre pronto para o combate, o outro é forçado a se defender desajeitadamente. Para o primeiro, as operações militares, as presas são o sentido da vida, para o segundo - a defesa, mantendo sua riqueza acumulada. E o primeiro sempre esteve em uma posição vencedora. Experiência militar, velocidade e ataque são a chave para seu sucesso. Portanto, ao longo da história previsível, "o nômade das estepes eurasianas na maioria dos casos teve uma vantagem militar sobre os países e povos estabelecidos" (de acordo com A.M. Khazanov).

“Um provérbio mongol diz: “Sem capim não há gado, sem gado não há comida.” Carne, leite e queijo são os principais alimentos dos mongóis. Todos os predecessores dos mongóis - os construtores de "impérios nômades" passaram por um caminho semelhante de uma tribo nômade (população) a um império completo por meio de expansão e ataques a territórios estrangeiros. Para implementar este caminho salvador, é necessário desenvolver uma cultura militar, com a criação de um exército coeso e treinado, despretensioso e monolítico, móvel e bem armado.

Este trabalho não visa um estudo detalhado de vários aspectos da arte militar das tropas de Genghis Khan, mas vale a pena tocar nas principais razões para um sucesso militar tão inédito.

Primeiramente, em estados estabelecidos, por exemplo, na Europa, a manutenção de um exército permanente era muito cara e, portanto, era pequeno em número e insuficientemente treinado no ofício militar.

Os nômades têm uma imagem completamente diferente. Todo nômade desde a infância aprendeu a manejar armas virtuose e sabia fazer muitas coisas sozinho. As oportunidades de mobilização para se organizar em grandes exércitos ocorreram no menor tempo possível.

Em segundo lugar. Os guerreiros nômades eram treinados universalmente, empunhavam todos os tipos de armas e podiam lutar tanto na cavalaria leve quanto na pesada.

Em terceiro lugar. O modo de vida nômade favoreceu a educação natural das habilidades militares. Guerreiros se tornaram devido ao seu modo de vida. Meninos de 4 a 5 anos começaram a aprender arco e flecha com os nômades. O aperfeiçoamento das habilidades de combate em ação coletiva foi facilitado pela caça anual de animais selvagens.

Quarto. Durante uma campanha militar, cada guerreiro levava pelo menos 3 a 5 cavalos com ele em campanhas militares. E esta era a principal vantagem militar dos nômades sobre a população assentada.

"As táticas da cavalaria leve dos nômades, móveis e instantâneas, entre outras coisas, incluíam ataques rápidos e bombardeios maciços do inimigo com uma chuva de flechas para atrapalhar suas fileiras antes mesmo de entrar em combate corpo a corpo."

Testemunha ocular direta daqueles tempos (1246-1247), o italiano Plano Carpini, “vagando da mesma maneira com eles e com eles por muito um ano e quatro meses”, escreveu sobre as armas dos guerreiros de Genghis Khan: “Armas deve ter pelo menos o seguinte: dois ou três arcos, ou pelo menos um bom, e três grandes aljavas cheias de flechas, um machado e cordas para puxar ferramentas.

Outra testemunha ocular, Marco Polo, que serviu como conselheiro de Khubilai por 17 anos, descreveu vividamente as táticas das operações de combate dos mongóis com o inimigo: “Nas batalhas com o inimigo, eles assumem assim: eles não têm vergonha de correr longe dos inimigos; fugindo, vire-se e atire do arco. Eles ensinaram seus cavalos, como cachorros, a atirar e girar em todas as direções. Quando eles são impelidos, eles lutam gloriosamente e fortemente em fuga, exatamente como se estivessem frente a frente com o inimigo; corre e volta, atira com precisão, bate nos cavalos inimigos e em muitas pessoas, e o inimigo pensa que está chateado e derrotado, mas ele mesmo perde, porque seus cavalos foram baleados e as pessoas estão bastante espancadas. Os tártaros, quando vêem que mataram tanto os cavalos inimigos quanto muitas pessoas, voltam e lutam gloriosamente, bravamente, arruínam e derrotam o inimigo. Foi assim que eles venceram muitas batalhas e conquistaram muitas nações.

Aparentemente, as afirmações de Marco Polo (1254-1324) devem ser tratadas com certa cautela, pois na maioria dos casos ele diz quase tudo sobre Gêngisides em superlativos, porém, em seus julgamentos, o grão racional é traçado de forma clara e razoável. Aqui está o que ele escreveu sobre Genghis Khan: “Aconteceu que em 1187 os tártaros escolheram um rei para si, e ele, em sua língua, Genghis Khan, era um homem corajoso, inteligente e ousado; quando vos digo, eles o escolheram como rei, os tártaros de todo o mundo, que estavam espalhados em países estrangeiros, vieram a ele e o reconheceram como seu soberano. Este Genghis Khan governou bem o país. O que mais você pode dizer?

É até surpreendente quantos tártaros se acumularam aqui.

Genghis Khan viu que tinha muita gente, armou-o com arcos e outras armas e foi lutar contra países estrangeiros. Eles conquistaram oito regiões; eles não fizeram mal ao povo, não levaram nada deles, mas apenas os levaram consigo para conquistar outras pessoas. E de alguma forma, como você ouviu, eles conquistaram uma multidão de pessoas. E o povo vê que o governo é bom, o rei é misericordioso, e eles o seguiram de bom grado. Genghis Khan recrutou tantas pessoas que elas vagam por todo o mundo, mas ele decidiu conquistar mais terras.

Cientista-historiador russo S.A. Nefedov, em seu artigo "The Mongol Bow and the Mongol Conquests", lançou uma luz detalhada sobre as características das táticas militares das tropas mongóis.

Ele reuniu muitos testemunhos sobre as táticas e técnicas da batalha dos mongóis com seus oponentes: “Na “Grande Crônica” de Mateus de Paris, os testemunhos de vários autores são repetidos muitas vezes de que os mongóis são “arqueiros incomparáveis”, “arqueiros incríveis”, “arqueiros excelentes”. Um dos bispos húngaros enfatiza que os mongóis são arqueiros mais habilidosos do que os húngaros e Polovtsy, e que "seus arcos são mais poderosos". Thomas de Split, descrevendo o cerco de Pest, testemunha que “as flechas mortais dos tártaros acertaram com certeza. E não havia armadura, escudo ou capacete que não fosse perfurado. “Dizem que atiram mais longe do que os outros povos”, escreveu o monge húngaro Julian. - No primeiro confronto na guerra, suas flechas, como se costuma dizer, não voam, mas caem como uma chuva. Com espadas e lanças, há rumores de que eles lutam com menos habilidade.

S.A. Nefedov escreveu: “A cavalaria leve da Mongólia correu ao longo da frente do inimigo, despejando flechas sobre ele; se o inimigo partiu para o ataque, ela se transformou em um vôo imaginário, mas durante esse "vôo" os arqueiros, que voltaram, atiraram em seus perseguidores e cavalos. Um arco poderoso e flechas maciças possibilitaram matar cavalos - e, de fato, as fontes citadas acima indicam que a derrota dos cavalos foi quase o principal elemento dessa tática.

A força de tração do arco da Mongólia atingiu 75 kg e o alcance de tiro - 320 metros. (O vencedor da competição em 1226 Yesugei Mergen disparou uma flecha a 335 alda (538 m). O alcance efetivo do tiro com arco era muito menor que 160–190 m. A taxa de tiro era de 10–12 tiros por minuto. m matou um cavalo ou cota de malha perfurada. ”

Em primeiro lugar, sobre a estrutura do exército. A unidade militar primária é uma dúzia de guerreiros liderados por seu comandante - um capataz. Dez dezenas faziam cem, liderados por um centurião. Dez centenas eram mil, encabeçados por um noyon de mil homens. O próprio Genghis Khan nomeou esse cargo entre seu povo dedicado e confiável, "que trabalhou comigo na criação do Estado". Em 1206, 95 mil noyons foram nomeados. A alta confiança depositada neles por Genghis Khan foi justificada pelos novos nomeados. Nenhuma traição por parte dos noyons-milhares foi registrada no Conto.

“Um exemplo citado por Rashid al-Din evoca um sentimento de espanto. Certa vez, considerando um candidato digno para o cargo de mil homens, Genghis Khan disse: “Não há Bahadur como Yesunbai, e não há pessoa como ele em talentos. Mas, como ele não sofre as dificuldades da campanha e não conhece a fome e a sede, ele considera todas as outras pessoas, nukers e guerreiros, como eles em sofrimentos duradouros, mas eles não são capazes de suportá-los. Por esta razão, ele não está apto para ser um chefe. Digno de sê-lo é aquele que sabe o que é fome e sede e, portanto, julga pelo estado dos outros, aquele que vai à estrada com um cálculo e não deixa o exército passar fome e sede, e o gado emagrecer...".

Diga-me, leitor, sobre o pano de fundo dessa qualidade de seu líder, líder - que pode ser colocado ao lado de Genghis Khan como igual na compreensão do santo dos santos - a alma humana e a organização dos assuntos militares?

O pesquisador Alexander Domanin encontra outras palavras: “Tire seus chapéus, todos aqueles que usam alças, diante do gênio militar de Genghis Khan!” . Mas eles não querem e não podem tirar o chapéu na frente do “nômade selvagem”. Caso contrário, como eles podem explicar as perdas multimilionárias de seus próprios soldados e pessoas.

Em unidades, dezenas, representantes de diferentes tribos serviram, agora unidos em um só povo - os mongóis. Passar de uma dúzia para outra era punível com a morte. Na batalha, o princípio era: um por todos e todos por um. Os guerreiros partiram corajosamente para a batalha, sabendo que, em caso de morte, sua família receberia tudo o que fosse necessário.

Todos os pesquisadores de Gêngis chegam à opinião unânime de que Gêngis Khan e seus associados tiveram que travar a guerra mais difícil e mais longa no tempo de 1181 a 1205 com tribos turcas vizinhas relacionadas.

Um fenômeno natural e normal por parte dos líderes das tribos vizinhas foi uma recusa categórica em obedecer à vontade de "algum tipo de Genghis Khan", eles eram representantes das antigas famílias khan. Perder o próprio poder é impensável. Só a guerra pode resolver o conflito - quem é mais forte.

Marco Polo em seu livro dá um exemplo típico (não confirmado no "Conto") sobre o namoro de Genghis Khan com a filha do Kereite Van Khan. Como, ofendido e irritado Wang Khan respondeu: “Que falta de vergonha de Genghis Khan! ele começou a falar. - Para casar com minha filha! Ele não sabe que é meu servo e escravo?! Volte para ele e diga: vou queimar minha filha, mas não vou me casar com ele; diga-lhe de mim que ele deve ser executado como um traidor e traidor de seu soberano pela morte! .

Uma nova era começou com a criação de uma única nação política mongol no lugar da antiga cerveja turca. Falando sobre o período de formação da nação mongol, deve-se ter em mente que Genghis Khan não destruiu ou massacrou as tribos turcas vizinhas. Não foi uma guerra civil, mas uma guerra entre várias tribos turcas, que eram completamente independentes com seus governantes cãs. Van Khan (Togrul) liderou uma grande tribo de Kereites, Tayan Khan - a tribo Naiman, Targitai-Kiriltuh - a tribo Taijuit, Arslan Khan - Karluks, etc. O objetivo de Genghis Khan era unir todas essas tribos díspares em um único poderoso Estado.

Em uma guerra, como em uma guerra, parte do exército, comandantes militares e líderes cãs foram derrotados e mortos. Suas famílias, mulheres, idosos e crianças sobreviveram. E como mencionado acima, sob a direção de Genghis Khan, eles foram distribuídos para outras tribos em pequenas proporções, que após uma ou duas gerações não diferiam mais da massa principal da população.

Na primavera de 1206, Kurultai de “todas as tribos que vivem em tendas de feltro” se reuniram na cabeceira do rio Onon. Por proezas militares e mente excepcional, Temirshin recebeu o título - Genghis Khan. O significado deste título ainda não foi estabelecido com precisão. Por exemplo, Ahmedzaki Validi Tugan (1890-1970) é um professor honorário em muitas universidades europeias, o nome-título “Genghis Khan” explica-o como “sempre vencedor”, “vitorioso”, “superação”. Aqui eles ergueram a bandeira branca de nove binchu do Governante Supremo - Genghis Khan.

Todas as tribos mongóis unidas foram divididas em 95 comunidades tribais, à frente das quais Genghis Khan colocou seus devotos comandantes noyan. Eles se tornaram os ancestrais de novos gêneros. Genghis Khan frequentemente nomeava representantes dos clãs mais decadentes para altos cargos de líderes militares. “Quem foi Sorkhan-Shira? Servo servo, arat, no Taychaud todege. E quem eram Badai e Kyshlyk? Noivos Tserenovsky. Agora vocês são meus parentes. Prospere em seu darkhanate, ordene que use seu sidak e proclame chara-otok em seu lugar ”[§ 219, SS, traduzido por Kozin S.A.].

“Também recebi mil sob o comando do pastor Degai, ordens para recrutá-la de várias partes” [§ 222, ibid.]. Naturalmente, em primeiro lugar, Genghis Khan incluiu seus associados mais próximos e fiéis nos noyons-milhares, “que trabalharam comigo na criação do estado: Munlik-etsige, Boorchu, Mukhali, Khorchi, Jurchedai, Jebe, Subedei, Kublai e seus outros associados que, de fato, em momentos críticos dos eventos mais importantes, mostraram sua devoção a Genghis Khan. Para a gestão do estado, tropas, uluses, uma coisa era importante - idoneidade profissional e pertencimento a um tipo tão psicológico de pessoas que se distinguem por sua lealdade ao caminho escolhido, honestidade e justiça.

"A principal ciência que ele dominou durante os anos de severas provações é a ciência de conhecer pessoas, a escolha de associados." A seus súditos, começando com os mais altos nobres e líderes militares e terminando com soldados comuns, Gêngis Khan fez certas exigências morais. As virtudes que ele mais valorizava e encorajava eram fidelidade, devoção e fortaleza; os vícios que mais desprezava e odiava eram a traição, a traição e a covardia. Essas virtudes e vícios eram sinais para Genghis Khan, segundo o qual ele dividia as pessoas em duas categorias.

“Para um tipo de pessoas, seu bem-estar e segurança materiais são superiores à sua dignidade e honra pessoais: portanto, são capazes de covardia e traição. Quando tal pessoa se submete ao seu patrão ou mestre, só o faz porque reconhece neste patrão uma certa força e poder que pode privá-lo do bem-estar ou mesmo da vida, ele treme diante dessa força. Ele não vê nada por trás de seu mestre: ele está sujeito apenas pessoalmente a esse mestre na ordem do medo, ou seja, em essência, ele está sujeito não ao mestre, mas ao seu próprio medo. Ao trair seu senhor ou traí-lo, tal pessoa pensa libertar-se da única pessoa que a governa: mas sempre fazendo isso por medo ou cálculo material, ele permanece escravo de seu medo, seu apego à vida e bem-estar material, e até mesmo estabelecido na escravidão. Essas pessoas são de natureza baixa, vil, essencialmente escrava. Genghis Khan os desprezou e impiedosamente os destruiu. Em seu caminho de conquista, Genghis Khan teve que derrubar e depor muitos reis, príncipes e governantes. Quase sempre, entre os associados próximos e nobres de tais governantes, havia traidores e traidores que, por sua traição, contribuíram para a vitória e o sucesso de Genghis Khan. Mas Gêngis Khan não recompensava nenhum desses traidores por seu serviço, pelo contrário, após cada vitória sobre algum rei ou governante, o grande conquistador dava a ordem de executar todos os nobres e associados próximos que haviam traído seu mestre. A traição deles era um sinal de uma psicologia escrava e não havia lugar para pessoas com essa psicologia no reino de Genghis Khan. E vice-versa, o segundo tipo de povo, após a conquista de cada novo reino ou principado, Gêngis Khan cobriu de prêmios e aproximou de si todos aqueles que permaneceram leais ao seu antigo governante deste país conquistado até o fim, leais até quando sua lealdade claramente não era benéfica para eles e perigosa. Pois, por sua lealdade e firmeza, essas pessoas provaram pertencer ao tipo psicológico sobre o qual Genghis Khan queria construir seu sistema estatal. Pessoas desse tipo psicológico, valorizado por Genghis Khan, colocam sua honra e dignidade acima de sua segurança e bem-estar material. Eles não têm medo de uma pessoa que pode tirar sua vida ou riqueza material, mas têm medo de cometer um ato que possa desonrá-los e diminuir sua dignidade ”(de acordo com N.S. Trubetskoy“ Um olhar sobre a história russa não do Ocidente, mas do Oriente").

Uma confirmação vívida de um postulado tão longo, mas necessário e explicativo do comportamento de Gêngis Khan pode ser o seguinte caso, dado no livro do Dr. Erenjen Khara-Davan: “Depois dessa vitória, ocorreu o seguinte incidente, caracterizando a atitude de Gêngis Khan para os inimigos derrotados e retratando claramente os costumes da estepe. Um ex-Bagatur de Van Khan disse a Genghis Khan: “Foi difícil para mim permitir que você capturasse e matasse meu legítimo mestre, então lutei com você por três dias para dar tempo ao Khan de ir mais longe; agora, diga-me para morrer, eu vou morrer; mas se você me conceder a vida, então serei zeloso com você”. Gêngis Khan respondeu: “Quem não quis deixar seu mestre e, para dar-lhe tempo de escapar ainda mais, lutou sozinho comigo, acabou. Seja meu amigo."

Assim, Gêngis Khan sempre e em toda parte apoiou os princípios aristocráticos: o poder de um senhor feudal sobre um vassalo, um senhor sobre um escravo, sempre encorajando servos fiéis e punindo com a morte os traidores de seu senhor, mesmo que este fosse seu inimigo. O governante dos mongóis expressou com isso as verdadeiras aspirações e ideais da aristocracia da estepe, que, portanto, se orgulhava de seu líder e era cegamente devotada a ele.

Notável é a descrição dos nômades feita por V.V. Grigoriev (1816-1881), professor do Departamento de História Oriental da Universidade de São Petersburgo, na monografia “Sobre o povo cita dos Saks” (1871). Grigoriev de 1851 a 1862 serviu como chefe da Comissão de Fronteiras de Orenburg, onde se concentravam os assuntos de gestão dos cazaques. O professor escreveu: “As tribos nômades foram as conquistadoras das populações estabelecidas, a razão para isso foi, entre outras coisas, em sua relativa superioridade sobre as últimas, tanto corporal, mental e moralmente.”

O "Conto Secreto" contém algumas táticas e termos do exército mongol: na marcha, as tropas tinham que ser "grama grossa", antes do início da batalha - "lago", na batalha - "furador".

O conhecido historiador russo V.V. Kargalov define a razão dos sucessos militares do exército de Genghis Khan da seguinte forma: “As duras condições de vida de um criador de gado nômade, guerras sangrentas e ataques predatórios determinaram o peculiar mundo espiritual da estepe. Crueldade, traição, ferocidade na batalha, disciplina férrea, cimentada pela solidariedade tribal, prontidão constante para uma campanha e batalha - todas essas características do guerreiro mongol eram o resultado de seu modo de vida. E mais... “A sede de presas levou os khans mongóis em campanhas de mil quilômetros, através de desertos e matas florestais. A sede de enriquecimento levou os soldados comuns a cidades fortificadas repletas de lanças e espadas, forçando-os a arriscar suas vidas em batalhas sangrentas. Os guerreiros de Genghis Khan e seus comandantes não eram "cavaleiros das estepes" lutando por "objetivos elevados", como alguns historiadores estrangeiros tentam apresentá-los, mas cúmplices de um roubo comum, ainda que grandioso em sua escala, abrangendo países inteiros, mas a partir deste não mudou em nada a sua essência » .

Graças à sua mente penetrante e abrangente, diplomacia hábil, tática e estratégia insuperáveis ​​de condução de operações militares, astúcia militar, usando seus dados de inteligência e momentos vantajosos e, finalmente, disciplina de ferro, coragem e coragem de seus soldados, Genghis Khan sucessivamente , um após o outro, conseguiu derrotar todas as tribos e povos turcos vizinhos. Você ainda pode entender isso. Mas como ele foi capaz de derrotar uma China multimilionária?

De acordo com o "Mongol Heródoto" Sanang Setchen, em 1662 o número de "mongóis de Genghis Khan" era de 400 mil pessoas. Este número foi confirmado pelo cientista mongol moderno Professor B. Baabar em seu livro "História da Mongólia", publicado por ocasião do aniversário do país, em 2000. A Mongólia naquela época era chamada: “Quarenta mais quatro”, ou seja, a população do país era de quarenta tumens mongóis, mais quatro de Oirat.

De acordo com L. N. Gumilyov, a população do norte da China, juntamente com os tanguts, no século 13 era de 60 milhões de pessoas, sul da China (Império Sung) - 30 milhões, Ásia Central (império de Khorezm Shah) - 20 milhões, Europa Oriental (do Volga ao os Cárpatos) - 8 milhões, Geórgia - 5 milhões, Síria - 5 milhões.

O pesquisador cazaque Sultan Akimbekov em seu livro "História das Estepes" cita figuras curiosas: "De acordo com o censo de 1183, havia 6.158.636 Jurchens e 42.331.764 chineses no Império Jin" . Isso significa que um guerreiro de Genghis Khan enfrentou a oposição de cem Jins. E apesar de uma superioridade tão óbvia do inimigo, Genghis Khan começou a guerra e, no final, venceu. Inacreditável, mas é um fato.

O ambicioso plano de Genghis Khan, sem precedentes até agora em sua escala e audácia, consistia nisso - poder conquistar países vizinhos, superando-o em centenas a milhares de vezes. E essa grandiosa intenção foi completada por seus netos.

Anteriormente, Grousset escreve: "Genghis Khan deixou Mukhali (comandante-em-chefe do exército mongol na China) metade de seu exército de 23.000 soldados antes de ir para o Ocidente".

Tudo converge - as oportunidades de mobilização em qualquer país chegaram a 10% da população total. Isso significa que no início da campanha militar na China em 1211, o número do exército de Genghis Khan era de 46 mil soldados.

Um dos primeiros a explicar esse fenômeno fenomenal foi o acadêmico russo V.P. Vasiliev (1818-1900), que falava chinês, manchu e khalkha-mongol e realizou trabalhos científicos na China em 1840-1850. Académico (desde 1886) V.P. Vasiliev escreve: “Neste momento (1215), os mongóis já estavam recrutando tropas dos chineses, 46 divisões chinesas participaram das províncias conquistadas de Hebei e Hedun! Seu comandante-chefe era um chinês Shi-tian-ni, que serviu como assistente de Mukhali. Estes dados são confirmados por N.Ya. Bichurina.

Após a queda de Bukhara, Khorezmshah deixou sete mil Kara-Kitais das tropas de seus sobrinhos e foi para o lado dos mongóis. Emir Mah Rui, um dos nobres de Balkh, também passou para ele. As pessoas começaram a deixá-lo e a sair despercebidas, e a partir desse momento o poder enfraqueceu, uma ressaca se instalou, os laços foram quebrados e a determinação e o poder foram minados ... O fluxo de forças físicas de Khorezmshah para Genghis Khan foi o reverso da guerra . Em pouco mais de cem dias, Genghis Khan conseguiu esmagar o estado de Khorezmshahs.

Outro acadêmico russo B.Ya. Vladimirtsov (1884-1931), que já trabalhou no departamento de literatura mongol e Kalmyk da Escola de Línguas Orientais Vivas da Sorbonne, escreveu em sua obra “Genghis Khan” em 1922: “Durante a guerra com os Ching, durante esses campanhas em grandes espaços, o gênio militar de Genghis Khan, o gênio do comandante, foi especialmente afetado de forma clara e convexa. E então o cientista acrescenta: “À frente de seu exército mongol estava um homem que, sem exagero, poderia ser chamado de gênio militar” [ibid, p. 179]. Esta é talvez a única descrição tão objetiva de Genghis Khan dada por um acadêmico russo. Outros historiadores europeus, até os dias atuais, continuam a caracterizar Genghis Khan como um líder analfabeto dos nômades. Aqui está um exemplo da história mundial britânica. "Não sendo um grande comandante, Genghis Khan alcançou sucessos militares surpreendentes, graças a um enorme exército verdadeiramente "povo", que consistia principalmente de cavalaria." E então segue uma explicação: "... alta manobrabilidade e velocidade de movimento da cavalaria através da estepe, a vitória de Genghis Khan torna-se bastante compreensível." Em outro breve livro de referência, o motivo da vitória dos mongóis é explicado de maneira ainda mais simples, dizem eles, os mongóis desde a infância eram cavaleiros habilidosos. Esta é a característica do "circo" ocidental do sucesso - excelentes pilotos! Se apenas.

Sinólogo V.P. Vasiliev resume: “Então, o que forçou as pessoas - tanto os chineses quanto os jurchens, por exemplo, a passar para o lado dos tártaros, ou seja, não apenas os tártaros, mas representantes (e comunidades inteiras) de outros povos que se tornaram devotos ao estado mongol e portadores da ideia mongol. E que foram chamados de mongóis (exclusivamente no sentido coletivo) - como membros de um único sistema político. Os mongóis serviram ao seu poder porque o programa de Genghis Khan previa (e não apenas previsto, mas realmente realizado) garantir a "aplicação de leis que atendessem às necessidades de toda a comunidade de povos" do estado mongol.

O orientalista francês observa: “As principais qualidades do Shaker of the Universe eram a mente e a prudência. Ele cometeu ou permitiu cometer as mais inconcebíveis atrocidades em massa, mas apenas porque no ambiente mongol contemporâneo eles não conheciam nenhuma outra maneira de fazer a guerra, assim como não podiam imaginar outro modo de vida exceto o nômade, encontrando sedentário países adequados apenas para roubo, roubo e caça de pessoas. Mas no dia em que Genghis Khan se convenceu de que a situação era diferente, ele imediatamente decidiu usar a nova experiência, ordenando imediatamente a Yelü Chucai que desenvolvesse um programa para a administração regular da região colonizada, incluindo nele uma lista de impostos fixos, em uma palavra, tudo o que o “conselheiro” chinês.

Uma das formas de alcançar suas vitórias, Genghis Khan viu na possibilidade intimidação seus potenciais adversários. Assuste, atordoe, cative a imaginação de seus inimigos com a invencibilidade do exército mongol que avança. Mostre e prove que a capitulação, a obediência inquestionável é uma condição para salvar suas vidas, e a resistência armada é a morte de todos os seres vivos. Portanto, às vezes os mongóis "apagaram da face da terra" cidades inteiras. Gêngis Khan cortou pela raiz os brotos de revoltas que surgiram contra ele, suprimiu a resistência antes que ela tivesse tempo de se formar. Ele não conhecia misericórdia. “Eu os proíbo,” ele disse a seus orkhons, “de mostrar misericórdia aos meus inimigos sem minhas instruções. Quando o inimigo é conquistado, isso não significa que ele se submeteu: ele sempre odiará seu novo mestre.

Outro historiador inglês, John Maine, confirma plenamente esta tese: “Os mongóis usaram o terror como estratégia, agindo com uma crueldade tão aterradora em uma cidade que outros simplesmente se renderam sem questionar... as pessoas tinham que entender que oposição significa morte, e rendição significa sobrevivência. ”.

Como o leitor já sabe, o diplomata sul-sung, general Meng Hong, esteve no quartel-general de Mukhali durante um ano inteiro. Seus interesses - desaparecer do mapa político do Império Jin - seu inimigo jurado. Mas Genghis Khan se beneficiou desse complexo jogo político. Primeiro, com as mãos dos chineses, incluindo os do sul (por que o general Meng Hong ficou com ele por um ano inteiro) Genghis Khan conquistou o norte da China (o Império Jin) e, em 1280, seu neto, Khan Kublai, conquistou o sul da China também (Império Song).

O resultado da engenhosa combinação de Genghis Khan é resumido pelo historiador e escritor tártaro G.R. Enikeev: “Assim, “os pequenos mongóis derrotaram a Grande China, unindo aqueles povos que não queriam se tornar vítimas da sinicização”.

Ele é ecoado pelo acadêmico B.Ya. Vladimirtsov: “Os líderes e oficiais militares de Jurgen perceberam que a invasão de Genghis Khan não era de forma alguma um ataque comum ou ataque de nômades semi-selvagens e suas tropas não eram multidões discordantes de cavaleiros das estepes, e começaram a ver no Khan mongol o futuro governante da China, que estava destinado a derrubar o povo Jin e fundar sua nova dinastia.” Foi exatamente isso que aconteceu em um futuro próximo. E então o acadêmico continua: “Novos regimentos e corpos inteiros foram rapidamente criados a partir dos chineses, Jurchens e Khitans, que, tendo obedecido a disciplina militar mongol, aumentaram sua força e permitiram que ele salvasse unidades militares puramente mongóis” [ibid.].

O historiador francês René Grousset conclui: "Genghis Khan transformou a luta dos mongóis contra os Qing em uma guerra nacional!" .

Da "família de ouro" da família Genghis Khan, participantes das guerras, apenas três morreram: o neto de Mutugen, filho de Chagatai, durante o assalto à fortaleza de Bamchan; Kulkan, o irmão mais novo de Genghis Khan, durante o ataque à fortaleza de Kolomna e genro de Genghis Khan Tokuchar durante o ataque a Nishapur.

Um caso semelhante de uma transferência em massa da população para o lado das tropas de Genghis Khan ocorreu em 1218, quando as tropas de Jebe Noyan (2 tumens) entraram no Turquestão Oriental contra Kuchluk. Jebe anunciou à população que cada habitante pode professar a fé que quiser, e que os civis não sofrerão nenhuma perda. Revoltas começaram em todo o país contra Kuchluk, o opressor dos muçulmanos, e os mongóis começaram a ser aceitos como libertadores.

Em 1219, para Genghis Khan, quando ele e seu exército estavam no sudeste do Lago. Balkhash (antes da invasão das terras de Khorezmshah), Araslan Khan, líder dos Karluks, Sunkan-tegin, o novo governante de Almalyk, Idikut Baurchuk, líder dos uigures, chegou com suas tropas. O exército mongol, de acordo com as estimativas de Bartold, começou a contar de 150 a 200 mil soldados, o que era muito menos que o exército de Khorezmshah.

O pesquisador Bulat Kystaubaev em seu livro cita um fato curioso de que durante o cerco de Otrar, um exército Kipchak no valor de 10 mil soldados liderados por Karasha-bek passou para o lado das tropas de Genghis Khan. Não foi uma traição, mas uma escolha consciente em favor de tribos próximas de sangue, língua, cultura, espírito contra os conquistadores de ontem. A mesma coisa aconteceu mais tarde em outras cidades de Khorezm.

“Nem todos os contemporâneos dos eventos perceberam a invasão mongol como um grande infortúnio. Na Idade Média, a guerra era comum. Se tantos estados entraram em colapso sob a pressão mongol, então esses estados não tinham força interna. A constatação desse fato não foi revelada a todos. O médico Abd-al-Latif de Bagdá (falecido em 1231–1232) sabia por que os Khorezmians sucumbiram aos mongóis “Khorezmshah Muhammad ibn Tukush era um ladrão e estuprador, e seus soldados eram uma ralé, ... - ou pagãos ou muçulmanos ignorantes ... Ele costumava matar parte da tribo e levar o resto a seu serviço, e seus corações estavam cheios de ódio por ele. Nem em relação ao seu próprio povo, nem em relação aos seus inimigos, ele seguiu uma política prudente... Tártaros, todos filhos de um pai, com uma língua, um coração e um líder a quem obedeceram» .

Outro exemplo. O príncipe russo Yaroslav Vsevolodovich concluiu um acordo de paz com Batu Khan, e das mãos do cã o príncipe recebeu um rótulo para o Grande reinado na Rússia, e na campanha ocidental para a Europa, as tropas de Batu Khan, juntamente com outras, incluíam russos guerreiros.

“Na tradição dos mongóis, era o uso da população dos países conquistados nos primeiros escalões de suas tropas, portanto, soldados da estepe polovtsiana e principados russos estavam presentes no exército de Batu Khan durante a conquista do países da Europa Central”.

Pesquisador A. A. Gordeev, autor do livro “História dos Cossacos”, apresenta uma versão ousada e lógica sobre essa partitura: “A cavalaria leve foi formada a partir da composição dos povos conquistados, distinguidos pelas propriedades especiais das estepes - móveis, hábeis , fisicamente resistente e acostumado a montar. A base da cavalaria leve na composição das tropas mongóis eram as “tropas cossacas”, compostas pelas tribos das hordas siberianas dos “casaques” e da Ásia Central - os uzbeques (no século XIII não havia “casaques” e uzbeques). Após a conquista dessas tribos pelos mongóis, eles se tornaram parte de seu exército e apareceram com eles nas estepes russas. E nas estepes do sul da Rússia, como você sabe, os Polovtsy vagavam, também pertencentes à composição das tribos turcas. Eles tinham uma linguagem comum com os alienígenas, o mesmo modo de vida. Então, para eles, os nômades das estepes, sob quais padrões servir, não havia muita diferença. Se ao menos houvesse um comandante bem-sucedido e empreendedor.

Alguns pesquisadores em seus trabalhos citam fatos aparentemente incríveis: “... os cavaleiros do duque de Habsburgo conseguiram capturar um comandante de destacamento tártaro, que acabou sendo ... um nobre inglês a serviço do grande cã” (A .Bushkov, página 277).

No exército de Genghis Khan não havia divisão em "nós" e "eles". A fraternidade militar, a ética cavalheiresca igualavam as diferenças étnicas e confessionais dos guerreiros. Eles tinham um objetivo - espólio de guerra.

Como Gêngis Khan não era adepto de nenhuma fé e não seguia nenhuma confissão, ele não mostrou intolerância e preferência por uma religião em detrimento de outra e não exaltou uma sobre a outra; pelo contrário, reverenciava e honrava pessoas eruditas e piedosas de todas as religiões, considerando tal comportamento como garantia de conquista do Reino de Deus. E assim como ele olhou com reverência para os muçulmanos, ele teve misericórdia tanto dos cristãos quanto dos idólatras. E seus filhos e netos, várias pessoas cada, escolheram sua fé de acordo com sua inclinação: alguns se converteram ao islamismo, outros ao cristianismo, alguns escolheram a idolatria, e alguns permaneceram fiéis aos antigos costumes de seus avós e pais, e não se inclinaram para qualquer lado, mas havia essa minoria. Mas, embora tenham adotado crenças diferentes, na maioria das vezes evitam o fanatismo e não se desviam da Yasa de Genghis Khan, que ordena que todos os rumores sejam considerados iguais e não sejam feitas diferenças entre eles” (Juvaini, I, p. 19). ). Em termos modernos, os conquistadores mongóis eram muito tolerantes.

Em relação à estratégia e tática de condução de operações militares do exército de Genghis Khan, o coronel Bulat Kystaubaev expressou essas instruções do brilhante comandante nas seguintes palavras: “Ele classificou a capacidade de combinar risco razoável com cálculo preciso à sabedoria e talento de seu meio-dia. O guerreiro era obrigado a destruir o máximo de inimigos e ao mesmo tempo salvar sua própria vida para a família, para a comunidade tribal, para a tribo, para a Horda.

Para um guerreiro, a coragem é uma tática de sobrevivência, a covardia é uma armadilha mortal. Genghis Khan acreditava que em uma batalha se poderia salvar uma vida e vencer por meio de um ataque surpresa, defesa hábil, manobras hábeis, recuo temporário, com a expectativa de atrair o inimigo para uma armadilha preparada com antecedência. Ao mesmo tempo, em nenhum caso deve ser permitido o pensamento de subestimar o inimigo. Genghis Khan ensinou que se considerar mais inteligente que o inimigo certamente levará à derrota ”(de acordo com B. Kystaubaev).

O historiador K. Bosworth, que estudou bem a era dos invencíveis mamelucos, deu aos turcos uma descrição lisonjeira: coroas de grandes estados".

O pesquisador de Oirat E. Khara-Davan fez uma avaliação objetiva das atividades militares de Genghis Khan: “Os mongóis tinham o exército mais perfeito de todos os existentes no globo, o mais disciplinado e mais bem organizado. Ela estava bem armada e equipada, tinha pessoal treinado permanente e uma hierarquia de serviço rígida. Sua tecnologia era de última geração. O próprio Genghis Khan e seus melhores comandantes Jebe-noyon e Subedei-bagatur são legitimamente considerados pelos historiadores como gênios militares. Pode-se dizer sem exagero que superam os grandes comandantes europeus - Alexandre o Grande, Júlio César e Napoleão, tanto pelo tamanho e número de suas vitórias quanto pela completa ausência de derrotas em sua prática de combate, e em suas conquistas, cuja coroa foi a criação de impérios de tamanho sem precedentes".

Muitos pesquisadores estão perplexos sobre as razões para um sucesso tão impressionante do exército mongol. L.N. Gumilyov está inclinado a considerar isso, de acordo com sua teoria, uma explosão de energia apaixonada: “Como os poucos mongóis, dos quais havia pouco mais de meio milhão, divididos em diferentes tribos, desorganizados, sem treinamento militar, sem suprimentos? - não havia ferro suficiente, poderia capturar metade do mundo: China com Indochina , Tibete e Irã, Ásia Central, Cazaquistão, Ucrânia, chegar às margens do Mar Mediterrâneo e passar pela Polônia e Hungria até o Mar Adriático? Esta é uma tarefa que ainda não foi resolvida na historiografia. Portanto, acredita-se que isso seja algum tipo de milagre mongol.

Primeiro, L. N. Gumilyov subestimou as capacidades das tropas de Genghis Khan. Ele viu os mongóis no século XX. E aqueles mongóis do século XIII eram um povo completamente diferente. Estas eram várias tribos de muitos milhões de turcos que viviam em toda a estepe eurasiana do Amur ao Danúbio. Eles estavam perfeitamente organizados, graças ao talento brilhante do próprio Genghis Khan e seus comandantes excepcionais Subedei, Jebe, Mukhali e outros.

A disciplina militar e as ordens de comando foram observadas inquestionavelmente e com precisão. Eles viviam de acordo com suas cartas, de acordo com as leis de Genghis Khan, de acordo com os ensinamentos de Yasa, de acordo com os ensinamentos da lei de Belik e da moralidade. Eles eram um exército do povo. Toda a estrutura da sociedade foi construída sobre um modelo militar e destinada à condução das hostilidades. O ofício militar foi ensinado desde a infância sob a orientação de mentores experientes.

Os cronistas árabes observaram: “Allah Todo-Poderoso distribuiu para que cada nação, cada tribo, cada geração, cada clã tenha sucesso dentro de sua perfeição: os chineses em artesanato, os gregos em filosofia e literatura, os árabes são fortes em caligrafia, escrita e teologia, os sassânidas no dispositivo estatal, os turcos nas guerras".

Jawaharlal Nehru em seu livro "A Look at World History" observou que os turcos não criaram sua própria civilização, como os chineses, indianos ou iraquianos, eles tinham um papel diferente - eles personificavam as proezas militares da Ásia.

“Provavelmente ninguém contestará que se os mongóis não tivessem um cavalo único nadando na água como um peixe, rápido como o vento, sem conhecer a fadiga, a sede e a fome, completamente insensíveis ao frio e ao calor, eles não seriam conquistados pela metade. o mundo, mas não conseguiriam nem mesmo conquistar o país vizinho.

Especialistas militares, quebrando a cabeça, aparentemente escreveram mais de uma dissertação sobre as táticas e estratégias das tropas mongóis. Muitas das razões que explicam o sucesso das tropas mongóis foram repetidamente citadas aqui, e vou repetir algumas delas:

Envolvimento em operações militares de seus aliados e povos conquistados com garantia de que receberão uma parte igual do espólio militar;

Em caso de morte de um guerreiro - uma garantia de fornecer à sua família tudo o que é necessário;

Uso hábil da contradição e discórdia no campo do inimigo em seu favor;

Hábil planejamento de operações militares utilizando toda a gama de ações táticas: manobra, retirada, emboscada, armadilhas, etc.;

Propaganda: intimidar, prometer, enganar, criar uma aparência, introduzir desinformação, atordoar, mostrar seu poder;

Reconhecimento cuidadoso do inimigo;

Coragem e resistência de guerreiros, excelente dzhigitovka e posse virtuosa de armas;

Assistência mútua e assistência mútua na batalha - um por todos e todos por um;

Crueldade com os inimigos e generosidade com seus heróis vitoriosos.

“Quanto a atrocidades e atrocidades, na história recente foram suficientes na Europa e na Ásia, e foram cometidas por pessoas criadas em um mundo civilizado, e não criadas nas estepes selvagens.” Exemplos: o imperador bizantino Basílio em 1014 ordenou que 15.000 búlgaros cativos fossem cegados;

- o rei inglês Ricardo Coração de Leão em 1192 ordenou a execução de mais de dois mil reféns muçulmanos;

- Católicos franceses em 1572 massacraram mais de 30 mil protestantes em uma semana (Noite de São Bartolomeu);

- Os americanos em 1945 como resultado dos bombardeios atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki destruíram em um instante centenas de milhares de civis.

- Em 1858, as tropas anglo-francesas, para provar ao mundo inteiro que não eram bárbaros, queimaram 200 templos e castelos budistas na China. Um bom exemplo foi dado no outono de 1860 pelo general Kuzen quando ele saqueou o imperial "Palácio de Verão" perto de Pequim. E Lord Elgin, querendo ofuscar a glória deste general francês, mandou queimar este palácio, que Russell, por seu valor artístico, está colocado ao lado da Catedral de São Marcos em Veneza. Então os chineses entenderam quem eram os portadores da "cultura universal" européia.

E como encarar o saque e o incêndio criminoso da cidade da Tunísia em 1535 pelas tropas de Carlos V? Então a biblioteca mais valiosa de al-Abdalia foi completamente destruída.

Portanto, é inútil fazer comparações em termos do grau de crueldade dos conquistadores na Idade Média, qual deles é “mais legal”. Não há guerra sem vítimas. Cada pesquisador busca e encontra o que precisa no momento, tentando branquear ou sombrear o fato descoberto da história.

Sobre a catástrofe de Otrar. O governante local Kair Khan, por causa de sua insaciabilidade e ganância, desrespeitando todas as regras do comércio internacional, como o principal culpado por vencer os enviados de Genghis Khan, aparentemente se sentiu culpado, lutou até o fim. Mas ele não escapou da devida retribuição.

O historiador árabe Ibn al-Athir (1160–1233), cujos escritos V.G. Tizenhausen incluído em seu primeiro volume, escreve o seguinte: “... desde que Allah, o Todo-Poderoso e Altíssimo, criou o homem, até agora o mundo não experimentou nada assim ... a raça humana não verá nada como este evento até a apresentação da luz e o desaparecimento do mundo, com exceção de Gog e Magog. Quanto ao Anticristo, ele teve pena daqueles que o seguiram e destruirá apenas aqueles que resistirem a ele; estes (os tártaros) não tiveram pena de ninguém.

O erudito de Bagdá al-Jahaz (775-868), quatro séculos antes da queda de sua cidade natal, como um oráculo, advertiu seus concidadãos: a mudança é insuportável. A essência de sua composição é baseada no movimento e eles não têm destino para a paz... Eles não têm outros pensamentos além de invadir, roubar, caçar, cavalgar, lutar contra guerreiros, procurar presas e conquistar países. Seus pensamentos são direcionados apenas para isso, sujeitos apenas a esses objetivos e motivos, limitados por eles e conectados apenas a eles. Eles dominaram esses assuntos com perfeição e atingiram o limite neles. Tornou-se seu ofício, comércio, prazer, orgulho, o assunto de suas conversas e conversas noturnas.

Segundo um historiador árabe, ao tomar as cidades, os mongóis "... puseram uma espada em seus habitantes, que foram mortos em número exorbitante e inumerável, e roubaram tudo o que era bom para eles, e o que não era bom, eles queimou...". Ou: "Ao contar os mortos durante a captura da cidade de Merv, eles chegaram a 700.000."

O historiador católico inglês Matthew de Paris (falecido em 1259) joga com ele e amplia a quantidade de informações: “Tendo invadido os limites dos sarracenos, eles (os mongóis) arrasaram cidades, derrubaram florestas, destruíram fortalezas, arrancou vinhedos, devastou jardins, matou moradores e aldeões." E as notícias tão aterrorizantes e arrepiantes do genocídio e atrocidades das hordas tártaras foram passear por países e continentes. E o que são afirmações como: "cortam florestas, pomares e vinhas". Acontece que alguns bandidos massacram civis, outros são lenhadores, arrancam milhares de hectares de florestas, pomares e vinhedos, e outros ainda, saqueadores, roubam, queimam e capturam. O número total de mortos durante a captura da cidade de Merv foi de 700 mil pessoas, enquanto se sabe com segurança que a população de Merv medieval mal ultrapassou 15-20 mil pessoas. A população de Bukhara, por exemplo, nesse período era de 16 mil pessoas (IV volume de fontes persas, p. 165). Em nossa opinião, trata-se claramente de uma distorção e distorção excessivas de fatos históricos, calculadas para propaganda para seus próprios fins. Sabe-se que os árabes, persas e chineses sempre venceram a “guerra com uma caneta” contra os tártaros. O historiador americano D. Weatherford disse que se as crônicas árabes e persas do número mencionado de “cidadãos destruídos” são dignas de crédito, então acontece que cada tártaro teve que matar ... trezentas e cinquenta pessoas.

Historiadores árabes e persas tentaram caracterizar Genghis Khan com os epítetos mais depreciativos.

E o próprio Ibn al-Athir, no final de sua extensa introdução, admite: “Os tártaros tiveram sucesso neste negócio (a captura dos países da Ásia Central pelos tártaros) apenas devido à falta de rejeição e o motivo de sua ausência foi que Khorezmshah Muhammad tomou posse dessas terras, matou e destruiu seus reis, Sim, ele sozinho permaneceu o governante de todos os países, e quando ele fugiu deles (tártaros), então nesses países não havia mais ninguém que protegesse e protegê-los.

“Khorezmshah ordenou queimar tudo nas áreas de fronteira para que o exército de Genghis Khan não encontrasse comida ou comida. E não há dúvida de que a instrução do grande governante não foi cumprida. Quanto às necessidades dos moradores locais, essas necessidades do grande xá não preocupavam de forma alguma.

“Não houve resistência popular a Genghis Khan. Os cãs e emires correram para o seu lado, e as pessoas comuns, torturadas pelas gananciosas autoridades locais, não estavam dispostas a se tornar partidárias.

Foi aqui que tudo se encaixou. Não tártaros malvados, mas Khorezmshah matou e destruiu a todos, que "não havia mais ninguém para protegê-los e protegê-los". E fica claro por que os muçulmanos de Maveranahr já em 1208 diziam que "O jugo dos Khorezmians da mesma fé é pior do que o jugo dos infiéis".

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O IMPÉRIO DA MONGOLIA E O MAPA POLÍTICO EM MUDANÇA DO MUNDO

Perguntas no texto do parágrafo

Que consequências as conquistas mongóis e a formação do Império Mongol tiveram para vários países e povos da Eurásia?

O Império Mongol em seu auge consistia em mais de 110 milhões de pessoas. Gerenciar um estado tão grande exigia muito esforço. Os mongóis usaram amplamente a experiência da China e da Pérsia na criação de um sistema de controle. A formação de um império multinacional exigia o estudo de vários idiomas, o treinamento de tradutores e a publicação de dicionários. Os serviços postais foram criados. Junto com os mensageiros dos governantes, mercadores e missionários usavam os serviços das estações postais. As relações entre os diferentes povos se expandiram. E elementos individuais da vida européia penetraram na vida da nobreza mongol.

Graças aos mongóis, os habitantes da Europa conheceram muitas invenções e realizações dos chineses. A importação de seda contribuiu para o surgimento de sua produção na Itália. Outras conquistas da China também foram emprestadas pelos europeus: bússola, pólvora, impressão, etc.

Mas, é claro, a dominação mongol também teve consequências negativas - colossais perdas humanas, ruína econômica, escravidão. E a expansão dos contatos entre as pessoas contribuiu para que muitos povos da Eurásia se tornassem vítimas de doenças infecciosas em massa. Assim, em meados do século XIV, das posses da Horda Dourada no Himalaia, os italianos trouxeram a peste para a Europa Ocidental, da qual um terço da população dos países europeus morreu - mais de 25 milhões de pessoas.

Que povos nômades você conhece da história do Mundo Antigo e da Idade Média?

Citas, turcos, mongóis, tártaros, cazaques, quirguizes, quereitas, hunos, ávaros, turcos, cumanos, curdos, pashtuns, beduínos, tuaregues, saami, chukchi, evenks, kalmyks, buriates, tuvanos, pechenegues, sármatas, etc.

Como a vida dos nômades difere da vida dos povos assentados?

A principal ocupação dos mongóis era a criação de gado (principalmente cavalos e ovelhas), complementada pela caça. Os mongóis não conheciam a agricultura. No século XII. os mongóis estavam em processo de decomposição do sistema tribal e da formação das primeiras relações feudais. A nobreza tribal se destacou - noyons e bagaturs. Eles estavam cercados por vigilantes - nukers. A nobreza aos poucos assumiu o gado e as pastagens - a principal riqueza dos nômades. Assim, forma-se um tipo especial de feudalismo nômade, caracterizado pela propriedade feudal não da terra, mas de rebanhos e pastagens. Os mongóis comuns trabalhavam para os nobres: pastavam gado, tosquiavam ovelhas, faziam koumiss com leite de égua. Em um esforço para obter o máximo de gado possível, os noyons foram forçados a desenvolver cada vez mais pastagens - as antigas foram esgotadas.

Descubra em quais terras Mstislav Udaloy reinou, com quem lutou.

Mstislav Udaloy - Príncipe de Trepolsky (1193-1203), Toropetsky (1206-1213), Novgorod (1209-1215, 1216-1218), Galego (1215-1216, 1219-1226), Torchessky (1203-1207, 1226-1228) ). O filho de Mstislav, o Bravo, o mais jovem dos Smolensk Rostislavichs. Avô de Alexander Nevsky e Lev Galitsky. Ele era um comandante talentoso, repetidamente obteve vitórias em campanhas contra Kyiv, Galich, etc. Juntamente com outros príncipes russos, ele foi derrotado na Batalha de Kalka.

Nomeie os maiores estados em termos de território que já existiram.

Império Mongol, Império Colonial Britânico (incluindo todas as colônias), Império Russo, Império Espanhol, Império Qing, Império Romano, etc.

Descubra em quais territórios do Império Mongol o Islã se estabeleceu e em quais - Budismo e outras religiões.

Como o Império Mongol era bastante tolerante com as religiões, não havia religião dominante. Após a adoção do Islã pelos governantes do Império Mongol, essa religião se espalhou por um grande território da Horda Dourada. E a parte oriental do império preservou o budismo em maior medida.

Perguntas e tarefas para trabalhar com texto

1. Qual o papel de Genghis Khan na história das tribos mongóis? O que causou as conquistas mongóis?

Genghis Khan desempenhou um grande papel na história das tribos mongóis. É ao seu nome que se associa a unificação de tribos nómadas, inúmeras conquistas e a criação de um dos maiores impérios multinacionais do mundo.

Como os mongóis eram tribos nômades, sua principal riqueza era gado e rebanhos de cavalos. Para aumentar o número de rebanhos, eram necessárias grandes áreas para pastagens. De muitas maneiras, é justamente essa necessidade que explica o início das conquistas das tribos mongóis. Claro, havia outras razões, como a guerra dos mongóis com o Império Jin, que foi vista por muitos mongóis como um ato de vingança.

2. Quais foram as razões para os sucessos militares de Genghis Khan?

1. A fraqueza dos países atacados pelos mongóis. Tanto a China quanto a Ásia Central estavam em condições de fragmentação feudal.
2. O exército mongol era numeroso, organizado e bem armado.
3. As táticas da cavalaria mongol tinham um caráter ofensivo pronunciado: infligir um golpe repentino, trazer pânico às fileiras do inimigo. Os mongóis evitaram grandes batalhas e esmagaram o inimigo pedaço por pedaço.
4. A invasão era geralmente precedida por preparativos de inteligência e diplomáticos destinados a isolar o inimigo de possíveis aliados e a atiçar conflitos internos.
5. Liderança contínua da batalha: os cãs, temniks e milhar mongóis monitoraram todos os movimentos das tropas, transmitiram ordens com a ajuda de vários sinais. Para facilitar o gerenciamento da batalha, os destacamentos usavam roupas de uma determinada cor e os cavalos do destacamento eram selecionados no mesmo naipe.
6. Os mongóis colocaram um escudo humano de prisioneiros na frente de suas tropas para desmoralizar o inimigo.
7. Disciplina brutal.
8. Uso de experiência técnica avançada e especialistas militares dos países ocupados.

3. Descreva o curso da batalha no Kalka. Por que as tropas russo-polovtsianas foram derrotadas?

Os mongóis enviaram uma embaixada de 10 pessoas aos russos, que ofereceram paz aos príncipes, dizendo que o exército mongol não tinha intenção de invadir a Rússia - eles entraram em guerra contra os Polovtsy. Mas os russos, temendo que os Polovtsy e os mongóis se unissem e depois atacassem a Rússia, mataram os embaixadores e moveram-se para ajudar os Polovtsy. Temendo a transição dos Polovtsy para o lado dos mongóis durante o confronto em andamento, os príncipes russos foram para a estepe, sem esperar uma conexão com o exército de Vladimir.

Na Batalha de Kalka, Mstislav, juntamente com o regimento Polovtsy e Volyn, cruzou o rio que separava os aliados dos mongóis e entrou na batalha. A vanguarda do inimigo cobriu os russos com flechas e recuou. Sem saber de suas táticas usuais de isca, os príncipes confundiram sua retirada com uma fuga. Os mongóis trouxeram as principais forças para a batalha já quando o regimento de Chernigov cruzou apenas parcialmente, e o regimento de Kyiv ainda estava na margem ocidental do rio. O golpe levou à fuga do Polovtsy localizado na vanguarda e à derrota de todo o exército aliado.

No final de maio de 1223, uma sangrenta batalha ocorreu às margens do rio Kalka. Os mongóis cercaram o acampamento de Mstislav Romanovich. Durante três dias, o povo de Kiev repeliu todos os ataques. Mas a situação era desesperadora. Portanto, quando os mongóis ofereceram aos príncipes a rendição, prometendo salvar suas vidas e posteriormente libertá-los por um resgate, eles concordaram. A promessa foi quebrada. Os vencedores amarraram os príncipes rendidos, colocaram tábuas sobre eles e, sentados em cima, começaram a festejar, regozijando-se com os gemidos moribundos dos moribundos. Os soldados russos deixados sem líderes foram quase todos mortos.

Como sempre, o principal motivo da derrota do exército russo foi o desacordo entre os príncipes, a falta de um comando unificado e coordenação de ações. E alguns príncipes não participaram da batalha.

4. Faça uma tabela que mostre as consequências positivas e negativas das conquistas mongóis e da criação do Império Mongol para os povos da Eurásia.

Trabalhando com o mapa

1. Mostre no mapa a área do habitat original das tribos mongóis; direções das campanhas de conquista de Genghis Khan e seus comandantes; o território do Império Mongol sob Genghis Khan, nomeie e mostre no mapa os territórios dos estados e os habitats dos povos conquistados por Genghis Khan.

Considere o mapa na página 9 da segunda parte do livro.

A área do habitat original das tribos mongóis marcado com uma pequena mancha laranja ao sul do Lago Baikal.

Direções das conquistas de Genghis Khan marcado com setas cor de vinho. Estas são as viagens:

• 1211 - de Karakorum a Khanbalik (Pequim), e depois a Qinzhou e de volta a Pequim em 1213;
• 1219 - de Karakorum às cidades da Ásia Central: Otrar, Bukhara, Samarkand, Balkh e retorno em 1221;
• 1226 - do Karakorum ao reino de Tunguska.

As direções das conquistas dos comandantes de Genghis Khan marcado com setas azuis. Estas são as viagens:

• 1218 - de Karakorum à cidade de Arkend no estado de Karakitai;
• 2020 - da cidade de Otrar à cidade de Khujand, de Otrar a Dzhent e Urgench;
• 2021 - da cidade de Balkh a Merv, Nishapur, depois pelas montanhas do Cáucaso até a península da Crimeia (a cidade de Sudak), depois pela estepe do Volga até a cidade de Bilyar e de volta ao Volga até o território das possessões mongóis .

Território do Império Mongol sob Genghis Khan marcado no mapa com um campo amarelo com bordas laranja.

Genghis Khan conquistou tais nações como (assinado no mapa em letras roxas): Jurgeni, Kidans, Kereits, Merkits, Buryats, Kirghiz, Naimans, Uighurs, Kimaks, Turkmens.

Genghis Khan conquistou total ou parcialmente os seguintes estados(assinado em letras pretas): Império Qin, Estado de Karakitai, Reino Tungut, Estado de Khorezm-Shahs.

2. Cite os estados que agora estão localizados no território do Império Mongol.

Mongólia, China, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Paquistão, Tajiquistão, Quirguistão, Índia, Hong Kong, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Afeganistão, Turcomenistão, Arábia Saudita, Israel, Jordânia, Nepal.

Você pode encontrar esses países no mapa político da Ásia.

Trabalhando com um documento

Explique como essas disposições do "Grande Yasa" contribuíram para o sucesso das conquistas mongóis

O "Grande Yasa" estabeleceu a lei pela qual os mongóis viviam e lutavam. Ele era brutal, mas eficaz. Se o povo não obedecesse, eles seriam simplesmente destruídos - sem política e sem piedade. Além disso, esta lei permitiu montar rapidamente e gerir eficazmente o exército, o que afetou a rapidez e o sucesso das campanhas de conquista.

Explique as ações dos conquistadores mongóis após a captura de Urgench

Ao tomar a capital de Khorezm, Urgench, os mongóis agiram de acordo com sua tradição - levaram tudo o que lhes era útil e saquearam e destruíram o resto. Eles fizeram o mesmo com as pessoas. Artesãos, mulheres e crianças foram levados, e todo o resto foi morto.

A pilhagem era comum nas guerras daquela época ou os mongóis eram diferentes de outros conquistadores?

Saques e assassinatos eram comuns nas guerras da época, mas os mongóis eram pragmáticos em sua brutalidade. Embora seja raro quando a população da cidade é quase completamente destruída.

Pensando, comparando, refletindo

1. Descreva o equipamento militar dos mongóis usando as ilustrações da p. 5, 7.

O viajante italiano Giovanni Plano del Carpini escreveu: “Todos devem ter pelo menos as seguintes armas: dois ou três arcos, ou pelo menos um bom, e três grandes aljavas cheias de flechas, um machado e cordas para puxar ferramentas. Os ricos têm espadas afiadas na ponta, cortando apenas de um lado e um pouco tortas; eles também têm um cavalo armado, coberto até as canelas, capacetes e armaduras. Alguns têm armaduras, assim como capas para cavalos feitas de couro... Alguns deles têm lanças, e no pescoço do ferro da lança têm um gancho, com o qual, se puderem, puxam uma pessoa do sela... As pontas de flecha de ferro são muito afiadas e cortadas em ambos os lados como uma espada de dois gumes; e eles sempre carregam com suas aljavas para afiar suas flechas. As pontas de ferro acima mencionadas têm uma cauda afiada com um dedo de comprimento, que é inserida na árvore. Seu escudo é feito de salgueiro ou outras varas ... ". Além disso, após a conquista do norte da China, máquinas de arremesso de pedras e chamas, aríetes e torres de cerco móveis apareceram no exército mongol.

2. Usando o mapa, prepare uma mensagem sobre a expansão do território do Império Mongol.

a data	Direção	Resultados
1206-1211	Ásia leste
1211-1215	China	1. Captura do norte da China.
1218-1221	Ásia média
1222-1225	Transcaucásia	1. A devastação da Geórgia e do Azerbaijão 2. Região Norte do Mar Negro. A derrota do exército russo-polovtsiano. 3. Devastação da Crimeia 4. Derrota no Volga Bulgária
1226-1227	reino Tangut	1. A conquista do reino Tangut. 2. Morte de Gengis Khan
1229-1232		1. Ogedei envia dois 30.000º corpo para Khorsan, Iraque e contra os Kipchaks e Volga Bulgars
1231-1234	Jin	1. Segunda guerra com Jin.
1231-1259	Coréia	1. Seis grandes invasões contra a Coréia. 2. A Coreia tornou-se um afluente da dinastia mongol Yuan.
1236-1237	Médio e Baixo Volga	1. Polovtsy quebrado 2. União com os Bashkirs e Mordovianos 3. A derrota do Volga Bulgária
1237-1239	Nordeste da Rússia	1. Captura de Ryazan, Kolomna, Moscou, Vladimir, Pereslavl-Zalessky, Kozelsk 2. Captura de Murom, Nizhny Novgorod, Gorokhovets, Pereyaslavl-Sul 3. Ataque ao Principado de Chernigov.
1240-1242	A Europa Central	1. Campanha de reconhecimento na Europa Central através do sul da Rússia. 2. Cerco e queda de Kyiv 3. A captura de Galich e a destruição de Berestye. 4. Campanha na Polônia. Captura de Lublin e Zavikhost. A derrota da milícia Małopolska perto de Tursk. 5. Captura de Cracóvia, Wroclaw. 6. A derrota das tropas polaco-alemãs de Henrique, o Piedoso, perto de Legnica. 7. Caminhe pela Morávia até a Hungria. 8. Cerco de Bratislava. 9. A ruína da Croácia. Destruição de Zagreb. 10. Retorno das tropas pela Bósnia, Sérvia, Bulgária (acordado em pagar tributo sem conflito). 11. Morte de Ogedei.
1235-1279	Estado Song do Sul da China	1. A conquista da Canção do Sul. 2. Guerra com os estados de Dali, Vietnã 3. Conquista completa da China.
1256-1260	caminhada no oriente médio	1. A derrota dos Nizari no Kuhistão (Elbrus). 2. Captura de Bagdá 3. Campanha síria. 4. Campanha na Palestina. Derrotado pelos mamelucos egípcios.
1274-1281	Japão	1. Em 1274, os mongóis derrotaram as tropas japonesas nas ilhas de Tsushima e Iki. Ao se aproximarem da ilha de Kyushu, devido a um tufão, são obrigados a recuar. 2. A frota mongol-coreana com um exército de 100 mil pessoas foi novamente praticamente destruída por um tufão.
1277-1283	Birmânia	1. A conquista da Birmânia. Invasão do reino de Pagan.

3. Usando a Internet e literatura adicional, escreva um ensaio sobre o destino de Genghis Khan.

Temuchin ou outra versão de Temujin nasceu no trato Delyun-Boldok nas margens do rio Onon na família de Yesugei-Bagatur do clã Borjigin e sua esposa Oelun do clã Olkhonut. O menino recebeu o nome do líder tártaro Temujin-Uge, capturado por Yesugei, a quem Yesugei derrotou na véspera do nascimento de seu filho.

Quando criança, Temujin conheceu a pobreza, a fome, a traição e a escravidão. Tudo isso deixou uma marca em toda a vida futura do futuro governante do maior império do mundo. Um caminho árduo cheio de batalhas com vizinhos, parentes, amigos e irmãos nomeados transformou um jovem corajoso, forte e ousado em um governante forte e severo, fiel aos seus princípios e à sua lei. Ele diferia de outros conquistadores porque, durante as batalhas, tentava manter vivo o maior número possível de pessoas dos ulus do inimigo, a fim de atraí-los ainda mais ao seu serviço.

Na primavera de 1206, nas cabeceiras do rio Onon no kurultai, Temuchin foi proclamado um grande cã sobre todas as tribos e recebeu o título de "kagan", tomando o nome de Chingiz. A Mongólia mudou: tribos nômades mongóis dispersas e guerreiras unidas em um único estado.

Uma nova lei entrou em vigor - Yasa de Genghis Khan. Em Yasa, o lugar principal foi ocupado por artigos sobre assistência mútua em uma campanha e a proibição de enganar uma pessoa de confiança. Aqueles que violaram esses regulamentos foram executados, e o inimigo dos mongóis, que permaneceu leal ao seu governante, foi poupado e aceito em seu exército. Lealdade e coragem eram consideradas boas, enquanto covardia e traição eram consideradas más.

Genghis Khan dividiu toda a população em dezenas, centenas, milhares e tumens (dez mil), misturando assim tribos e clãs e nomeando pessoas especialmente selecionadas de sua comitiva e nukers como comandantes sobre eles. Todos os homens adultos e saudáveis ​​eram considerados guerreiros que administravam sua casa em tempos de paz e pegavam em armas em tempos de guerra. As forças armadas de Genghis Khan, assim formadas, somavam aproximadamente 95 mil soldados.

As principais fontes pelas quais podemos julgar a vida e a personalidade de Genghis Khan foram compiladas após sua morte. A partir dessas fontes, sabemos que Temujin era alto, forte, tinha uma testa larga e uma longa barba. Vindo de um povo que aparentemente não tinha uma língua escrita e desenvolveu instituições estatais antes dele, Genghis Khan foi privado de uma educação literária. Com os talentos do comandante, ele combinou habilidades organizacionais, vontade inflexível e autocontrole. Generosidade e afabilidade ele possuía em grau suficiente para reter a afeição de seus companheiros. Sem negar a si mesmo as alegrias da vida, permaneceu alheio aos excessos incompatíveis com as atividades do governante e comandante, e viveu até uma idade avançada, mantendo suas habilidades mentais em pleno vigor.

No inverno de 1226-1227. Durante o cerco da capital do reino Tangut, Zhongxing, Genghis Khan morreu, deixando para trás o maior império multinacional da história do mundo, unindo dezenas de povos, orientais e ocidentais. Claro, o reinado de Genghis Khan não pode ser avaliado sem ambiguidade. Suas conquistas como conquistador são certamente grandes, mas todas são anuladas pela colossal perda de vidas, crueldade e violência.

Possíveis perguntas na aula

Qual era a principal ocupação dos mongóis?

A principal ocupação dos mongóis era a criação de gado (principalmente cavalos e ovelhas), complementada pela caça. Os mongóis não conheciam a agricultura.

Quando os mongóis conseguiram conquistar e unir as tribos nômades vizinhas?

No início do século XIII, durante as guerras brutais, os mongóis conseguiram conquistar e unir as tribos nômades vizinhas.

Quando o comandante Temujin foi proclamado o grande cã?

Temujin foi proclamado um grande cã e nomeado Genghis Khan (Chan Celestial) no congresso (kurulatai) da nobreza mongol (noyons) convocado em 1206.

Qual era a principal tarefa do novo governante?

Genghis Khan considerou sua principal tarefa a criação de um estado em que todos os habitantes fossem pessoalmente devotados e obedientes a ele e seus assistentes.

Que sistema de governo foi adotado na Mongólia no início do século 13?

O sistema decimal formou a base da gestão. A população da Mongólia foi dividida em tumens (10 mil pessoas cada, cada uma composta por dezenas, centenas e milhares lideradas pelos líderes apropriados. A transição de uma dúzia, centenas ou milhares foi proibida. Todo o poder pertencia ao grande cã, e os territórios do estado eram representantes de sua família controlados por ele.

Que leis regulavam as regras de comportamento e vida dos mongóis?

Genghis Khan criou um código de leis que regulam as regras de comportamento e vida dos mongóis ("Grande Yasa").

Qual era o nome da capital do novo estado? Onde ela estava localizada?

Em 1220, a capital do novo estado, Karakorum, foi fundada no curso superior do rio Orkhon.

Que qualidades pessoais ele tinha?

Genghis Khan foi distinguido pela crueldade e astúcia na luta contra os inimigos, a capacidade de colocá-los uns contra os outros, manobrar, recuar quando as circunstâncias o exigiam. Ele se mostrou um guerreiro excepcionalmente corajoso, ousado ao ponto de imprudência. Durante a batalha, Genghis Khan tentou manter o maior número possível de pessoas do ulus (destino) do inimigo para atraí-los ainda mais ao seu serviço. Com passos pesados ​​e apertos desajeitados, ele parece um urso, astuto - como uma raposa, raiva - como uma cobra, rapidez - como um leopardo, incansável - como um camelo. Todos os cãs e guerreiros comuns têm mais medo dele do que fogo ou trovão, e se ele ordenar que dez guerreiros ataquem mil inimigos, os guerreiros correrão sem hesitação, pois acreditam que vencerão

Quão bem sucedida foi a política de Genghis Khan?

A política de Genghis Khan foi bem-sucedida. A nobreza mongol estava sujeita à vontade de Temujin, e os guerreiros tinham confiança ilimitada em seu líder. Todas as tribos recalcitrantes foram derrotadas e escravizadas. Para expandir suas terras e influência, Genghis Khan realizou campanhas agressivas, conquistando tribos e povos inteiros. Ele adotou as melhores táticas e tecnologias militares dos povos conquistados. Cada povo conquistado tinha que fornecer guerreiros ao exército mongol, que crescia constantemente.

Que caminho ele escolheu para satisfazer a necessidade dos mongóis de novas pastagens? Por quê?

Genghis Khan planejava conquistar o mundo inteiro. Seus planos agressivos estavam ligados à necessidade de novas pastagens para centenas de milhares de cavalos e outros animais. Além disso, o enorme exército criado por Temujin não poderia existir sem travar guerras e capturar saques.

Quais foram as primeiras vitórias dos mongóis?

a data	Direção	Resultados
1206-1211	Ásia leste	1. Subjugou os quirguizes, que viviam nas regiões mais altas dos ienisei, buriates, yakuts, uigures. 2. Eles derrotaram o reino Tangut. 3. Recebeu ferragens, que foi de grande importância para armar o exército
1211-1215	China	1. Captura do norte da China. 2. Por ordem de Genghis Khan, os artesãos foram retirados da China, que estabeleceram a produção de ferramentas de arremesso de pedras e quebra de muros, o que permitiu aos destacamentos mongóis invadir com sucesso as fortalezas no futuro. 3. Especialistas militares chineses foram incluídos no exército mongol
1218-1221	Ásia média	1. A derrota do estado de Khorezmshahs. Os mongóis capturaram as maiores cidades fortificadas da região - Khujand, Bukhara, Urgench, Samarkand e Khorezm. 2. Os mongóis invadiram os sultanatos indianos, mas devido à falta de comida para os cavalos, conseguiram apenas sucessos locais. 3. Artesãos habilidosos foram levados para a Mongólia

Inicialmente, o exército de Genghis Khan consistia em cerca de 95 mil pessoas. Outros 10 mil soldados eram sua guarda pessoal. Devido às campanhas agressivas e à inclusão de guerreiros dos povos conquistados no exército, Genghis Khan aumentou significativamente o tamanho do exército mongol. Além disso, os mongóis emprestaram as melhores táticas e tecnologias militares dos povos conquistados, e especialistas militares foram incluídos no exército. Além disso, os mongóis levaram os melhores artesãos das terras conquistadas e os povos conquistados impuseram tributos.

Indo para a guerra, os mongóis apresentam escaramuçadores na vanguarda, que não têm nada além de feltro, cavalos e armas com eles. Eles não roubam nada, não queimam casas, não matam animais, mas apenas ferem e matam pessoas, e se não puderem fazer de outra forma, as colocam em fuga ... Eles são seguidos por um exército, que, ao contrário , leva tudo o que encontrar. Os mongóis são mestres em ataques rápidos. Eles tentaram evitar grandes batalhas, dividindo e destruindo as forças militares inimigas em partes. Depois de si mesmos, o exército mongol muitas vezes deixou apenas terras saqueadas e queimadas. À sua maneira, as táticas mongóis foram bem-sucedidas na realização de ataques e saques.

Seria possível um resultado diferente da batalha em Kalka?

A história geralmente não tolera o modo subjuntivo. O que aconteceu aconteceu. As razões da derrota do exército russo são conhecidas e residem principalmente na falta de unidade e coordenação das ações dos príncipes russos. Talvez se os príncipes russos não tivessem matado os embaixadores (o status do embaixador era sagrado entre os mongóis), se tivessem esperado reforços de Vladimir, se os polovtsianos tivessem mostrado mais coragem, se as ações dos regimentos russos tivessem sido coordenadas , se eles não estivessem divididos, se os russos estivessem familiarizados com as táticas dos mongóis, as tropas russas poderiam ter vencido. Mas há muitos ifs.

Imagine que lições os príncipes russos deveriam ter aprendido após a Batalha de Kalka.

1. Os costumes do inimigo devem ser observados. Você não pode matar embaixadores. O assassinato do embaixador no Oriente está sendo severamente vingado.
2. É necessário estudar as táticas do inimigo com antecedência para não cair em uma armadilha mortal.
3. É impossível agir separadamente, entrando em batalha com um oponente tão sério.
4. É necessário preparar-se para um encontro com o inimigo, unir forças, preparar uma liderança militar comum, parar os conflitos civis e unir-se.

Esboço do Império Mongol

Durante a unificação das tribos mongóis, Temujin, além da força militar criada com base nos métodos de guerra que vinham de gerações anteriores, também usou técnicas de inteligência como uma divisão dentro das forças inimigas, usando seu conflito interno, enganando o inimigo , etc. Em 1196, a guerra entre os tártaros e o estado de Altan Ulus (China) terminou. Temujin, tendo aprendido que o tártaro Meguzhni Suulta estava se preparando para uma nova guerra, uniu-se a Tooril Khan e conseguiu destruir os tártaros.

Como observou o pesquisador de Genghis Khan, o cientista russo Erinjen Hara Davaa, "a principal razão para esta primeira grande vitória de Temujin foi que ele sabia de antemão exatamente a localização das tropas inimigas."

Antes da batalha com o Kereit Van Khan, Genghis Khan, usando o nome de seu irmão Khasar, que passou para o seu lado, enviou seus agentes Khaliudar e Chakhurkhan como seus mensageiros. E quando Temujin recebeu a informação deles de que os Kereites estavam festejando, suas tropas de repente lançaram um ataque. Assim, o estado dos quereitas caiu, o que é anotado na História Secreta. Tendo um exército relativamente pequeno, antes da batalha com o exército do estado de Naimanov, Genghis Khan ordenou que cada guerreiro acendesse cinco fogueiras à noite. Os batedores Naiman relataram ao Khan Tayan que Genghis Khan tinha mais guerreiros do que estrelas no céu. O acadêmico Sh. Natsagdorzh em seu trabalho “Tsadig Genghis Khan” escreveu que Genghis Khan obteve inteligência com a ajuda de mercadores e mercadores da Ásia Central.

"Alkhanchi" foram amplamente utilizados por Temujin em inteligência. Isso é claramente mencionado em 208, 247, 257, 276, 281 capítulos / artigos / do “Conto Secreto”. No dicionário da língua mongol, a palavra "alkhanch" é de origem manchu e significa "obtevedor de informações".

O “Conto Secreto” diz que quando Genghis Khan nomeou seu povo para cargos, então em relação a Arkhai Khasar, Takhar, Sukhheizheun e Chakhurkhan, ele disse: “sejam ligações distantes e informantes próximos”. Sobre essas palavras, o pesquisador de Genghis Khan, um cientista proeminente da Mongólia Interior Saishaal apresentou uma hipótese de que Genghis Khan criou uma nova posição especial - “um mensageiro, agente e guia no terreno”.

Para realizar operações militares bem-sucedidas contra o estado dos Tanguds, Genghis Khan usou os Kereites e Naimans que vivem nos territórios que fazem fronteira com o Tangut, bem como comerciantes da Ásia Central para obter informações confiáveis ​​sobre sua situação interna e forças militares. Antes da conquista do estado, Altan Genghis Khan enviou pequenos grupos de tropas para seus territórios e encenou pequenos conflitos armados. Nos anais do estado de Yuan sobre esses pequenos ataques, diz-se que foram “pequenos ataques de roubo para fins de intimidação”. Mas há razões para acreditar que foram operações especiais realizadas para descobrir a estratégia do inimigo para conduzir operações militares.

Uma das tarefas da inteligência é obter informações e fatos para a posterior condução de operações militares com o inimigo.

Genghis Khan, a fim de obter informações sobre o inimigo, realizou tais operações militares e aplicou tais métodos que podem ser considerados uma contribuição significativa para o desenvolvimento da inteligência mongol.

O uso de Kereites, Naimans e mercadores muçulmanos por Genghis Khan em suas atividades de inteligência é mencionado em muitas fontes históricas. Graças à capacidade de receber e usar informações de diferentes fontes e por diferentes métodos, Genghis Khan foi capaz de conduzir com sucesso operações militares para conquistar o estado de Tangud.

Conquista da China

Genghis Khan, para conquistar o estado de Altan, que era muito mais forte que seu estado, tinha muitas fortalezas defensivas e cidades fortificadas, príncipes e comandantes hábeis, juntamente com uma política que visava isolá-lo dos estados aliados e transformar o território de Tangud em um trampolim para operações militares, também realizou ativamente atividades de inteligência usando vários métodos e fontes, coletou informações sobre cidades e vilas, sobre o exército e assim por diante. Para esses fins, ele usou pessoas que foram discriminadas pelo estado de Altan por causa de sua nacionalidade ou por outros motivos e tiveram que deixá-lo. Ele também recebeu muitas informações de comerciantes muçulmanos.

Naquela época, os mercadores muçulmanos conheciam bem não apenas a Ásia Central, mas também a distante Mongólia e as ricas províncias da China, o que não escapou à atenção de Gêngis Khan. Um desses mercadores conheceu Temujin quando ele estava levando suas ovelhas para um bebedouro. Era um mercador de Khorezm chamado Hasan. Esta reunião é mencionada na História Secreta. Mais tarde, ele desempenhou um papel importante na conquista de Khorezm, escreveu Saishaal. Temujin também usou em suas atividades de inteligência o fato de que o estado de Altan foi dividido em dois estados em guerra de Qing e Song.

Como resultado de atividades de inteligência ativas e habilidosas usando métodos e canais como conselheiros Kereit e Naiman, mercadores, príncipes e generais da Ásia Central que ajudaram o estado Qing na luta contra o estado Song, bem como devido à introdução de seus agentes treinados no estado de Altan, obtendo informações importantes de desertores, organizando operações enganosas e muitos outros, Genghis Khan conseguiu obter informações gerais confiáveis ​​sobre a economia, tropas, situação social e política, condições climáticas do estado, que foi capaz de preparar para a execução da difícil tarefa de conquistar a China.

A fim de aprender mais sobre as tropas do estado de Altan, Genghis Khan foi pessoalmente à China, supostamente para entregar presentes ao governante. Isso confirma a grande importância que Genghis Khan atribuiu ao trabalho de inteligência. A caminho da capital do estado, Altan Genghis Khan passou pelos territórios do norte da China. Talvez ele quisesse verificar pessoalmente a veracidade das informações que possuía e verificar os dados recebidos pelos canais de inteligência. Outro objetivo desta viagem era aprender mais sobre o governante do estado de Altan e, talvez, exigir dele a rendição incondicional. Menções do escoteiro Genghis Khan na China são mencionadas nas obras do famoso historiador mongol Ch.Dalai, bem como nas obras do famoso cientista russo B.Ya.Vladimirtsov. Um exemplo do fato de que Genghis Khan usou alguns dos funcionários que recrutou é o funcionário do Ministério da Redação / Ministério da Administração Interna / do estado Altan Yelü Ahai e seu irmão Yelü Dohu, de nacionalidade Khitan. Eles conheciam bem a situação interna do estado e tiveram um papel importante no desenvolvimento dos planos militares e na tomada de decisões sobre a conquista do estado de Altan.

Trekking em Semirechye. Conquista de Khorezm

Durante a conquista de Khorezm, a inteligência do Império Mongol tornou-se ainda mais perfeita e ativa do que durante os períodos da conquista dos estados de Altan e Tangud. Em preparação para a conquista desses países em sua inteligência, Genghis Khan usou comerciantes, embaixadores e moradores de estados vizinhos. E durante a conquista de Khorezm, além dessas pessoas, Genghis Khan usou amplamente os refugiados, o clero muçulmano, o que é uma evidência de que ele ampliou o círculo de informantes, mas ao mesmo tempo levou em consideração as peculiaridades do país para onde ia conquistar.

Ele apresentou seu agente, um súdito de Khorezm chamado Mahmud, no círculo íntimo do governante de Khorezm. Genghis Khan, ao saber que o Xá estava em conflito com a princesa Turkan e seus outros parentes, escreveu uma carta falsa em nome dos príncipes-parentes da rainha Turkan, afirmando que supostamente regiões e províncias, bem como estados dependentes de Khorezm, estavam prontos para cumprir todas as ordens de Genghis Khan. Esta carta foi entregue ao Xá por meio de um agente de Genghis Khan, que apareceu em Khorezm na forma de um assistente próximo de Genghis Khan, passando para o lado deles. Conforme observado por pesquisadores estrangeiros, este foi um grande golpe para o sultão Mohammed. Ao receber esta notícia, Muhammad começou a desdobrar suas tropas em todos os cantos de seu estado, temendo uma conspiração interna. Assim, Genghis Khan foi capaz de enganar seu oponente usando o método de desinformação e, assim, resolveu um importante problema estratégico.

Há também documentos históricos que confirmam que Genghis Khan, com a ajuda de seus agentes, habilmente semeou o pânico entre os habitantes de Khorezm e organizou tumultos.

Genghis Khan baseou suas atividades de inteligência em Khorezm no fato de que este estado consistia em muitas tribos, províncias e pequenos estados dependentes. A partir da liderança de topo, os seus habitantes pertenciam a vários movimentos e direções muçulmanas, pelo que houve um forte confronto interno dentro de Khorezm. Até os clérigos muçulmanos eram agentes de Genghis Khan.

Os príncipes e comandantes mongóis que estavam em outros países, levando em conta as peculiaridades daqueles lugares, usavam vários métodos para entrar em contato com seus agentes e moradores, por exemplo, recorreram à ajuda de mensageiros especialmente treinados. Os peregrinos também eram amplamente utilizados para esses fins.

Mas o método de reconhecimento e sabotagem mais amplamente utilizado era enganar o inimigo.

Conforme observado no “Conto Secreto”, a fim de enganar os naimanes, cada guerreiro acendeu cinco fogueiras, ou os soldados de Genghis Khan deliberadamente deixaram os cavalos cinzentos mais fracos sem vigilância para que o inimigo pensasse que seu rebanho não foi alimentado. Documentos históricos foram preservados, que dizem que antes da batalha com o exército de Shikhihutugtu Jalal ad Din, os soldados de Genghis Khan montaram bichos de pelúcia com roupas de guerreiros em cavalos livres.

O grande Império Mongol conseguiu criar e usar o sistema mais avançado e confiável de transmissão de informações importantes, incluindo inteligência, para aqueles tempos. Como observou o cientista L.D. Kharto, no Yasa de Genghis Khan havia uma regra muito importante sobre o serviço de transferência de informações.

No código de leis de Ikh Zasag está escrito: "Para informações rápidas sobre todos os eventos que ocorrem no estado, é ordenado a todos os príncipes e governantes que criem um sistema postal permanente".

Uma rede de transmissão de informações começou a ser criada sob Genghis Khan, e cavalos frescos, carros de bois e barcos foram mantidos prontos em cada estação postal, dependendo das condições da área. Os governantes mongóis, além de cavalos de correio, também usavam pessoas a pé, barcos e até cães. Pessoas famosas da época escreveram sobre isso em detalhes, uma das quais - Marco Polo. Ele escreveu: “A distância entre as estações postais, dependendo das condições locais, é de 25 a 35 quilômetros, cada estação tem um yurt confortável, projetado para o resto do viajante ou enviado. Em cada estação, de 300 a 400 cavalos e até 20 mensageiros foram mantidos prontos para transferir correspondência e informações de importância nacional de uma estação para outra.

Para cada estação, a ordem de trabalho, o número de cavalos, provisões, ração e trabalhadores foram estabelecidos separadamente. Mensageiros do cã, carregando uma “paiza” - uma tábua de ferro ou madeira que dá privilégios especiais a essas pessoas, viajavam de 320 a 400 quilômetros por dia. A distância entre as estações de pedestres era de cerca de 5 quilômetros, e os mensageiros a pé, cingidos com cintos largos e com sinos, corriam entre as estações várias vezes ao dia. Estações onde os cães eram mantidos foram criadas em locais onde havia muitos matagais, ravinas e pântanos. Até 40 cães, ligeiramente menores que burros, foram mantidos em cada estação. Mensageiros especiais estavam sentados em um trenó puxado por 6 cães e um dos mensageiros da estação o levou para a próxima estação. Explorador russo famoso G.N. Potanin escreveu que durante o tempo de Genghis Khan, os mongóis usavam pássaros para transmitir mensagens.

Genghis Khan e seus descendentes usaram ativamente cientistas e pessoas talentosas nos países que conquistaram, aprenderam com eles sobre tecnologia moderna, armas e equipamentos.

Temujin fez Altan Yelyu-Chutsai e seu irmão Yelyu-Akhai, um filósofo, astrônomo, uma das pessoas brilhantes da época e nativos do estado, funcionários de alto escalão em seu estado, capturados na guerra com os Tanguds, o ministro Tata-tung, filósofo, astrônomo. Convidou especialmente o filósofo chinês Chan-Chun-Bumba e conversou com ele sobre os caminhos da longevidade e como manter a estabilidade no Estado que criou por muito tempo. Durante a guerra com o estado de Altan, ele descobriu o uso de lança-chamas e outros equipamentos.

Como observou Jack Whiterford, os mongóis, usando o método chinês de obtenção de pólvora e tecnologia européia, começaram a fundir ferro. Eles começaram a produzir um tipo completamente novo de armas. Khulegu Khan, por ordem de Munkh Khan, trouxe Nasir ad-din Tuchi, um astrólogo bem conhecido no mundo muçulmano, junto com sua equipe, para a Mongólia. Além disso, o astrônomo do Azerbaijão Jamal-ad-Din chegou ao Império Mongol com seu equipamento. Os astrônomos mongóis, com base em suas observações, criaram um calendário oficial completamente novo, que, segundo Whiterford, difere do calendário moderno em apenas 26 segundos.

Durante o Império Yuan, a fim de combinar a acupuntura tradicional chinesa e o diagnóstico de pulso com os métodos de cura mais sutis dos muçulmanos, hospitais e centros de treinamento foram estabelecidos, com médicos do Oriente Médio e da Índia. Os khans do Império Mongol trouxeram construtores e ferreiros habilidosos dos países conquistados, que ensinaram os mongóis a construir palácios e criar decorações. Os mongóis consideravam o conhecimento da história essencial para a conquista bem-sucedida de outros povos e o estabelecimento de seu poder sobre eles. E assim, na década de 1260, Kublai Khan fundou o Serviço Histórico Nacional. Ele também iniciou um grande trabalho descrevendo a história completa dos principados de Dzurchid, Kitayn e do estado Song, que durou 80 anos - até 1340.

Genghis Khan e seus descendentes recrutaram e usaram com sucesso muitos agentes estrangeiros.

Entre essas pessoas estavam o conhecido mercador de Khorezm Hassan, o enviado de Genghis Khan ao Khorezm Shah; o agente duplo Mahmoud, que obteve informações valiosas; Jafar Khoja, que, durante a captura do porto de Chavchaal, liderou as tropas mongóis por uma estrada secreta pela retaguarda e mostrou heroísmo no ataque a Zhundug do estado de Altan, cumpriu uma missão especial quando Gêngis Khan se encontrou com Chan-Chun-Bumba; Ismail, que era o embaixador quando tomaram a cidade de Khorezm sem qualquer resistência, foi um enviado pessoal de Genghis Khan aos comandantes Zev e Subedei, que lutaram com os russos, conduziram negociações secretas com os Kipchaks para dividir as forças combinadas do Circassianos, Alanos, Lezgins e Kipchaks, e conseguiu atraí-los para o lado dos mongóis; o agente al-Makin bin-al-Amid, chefe militar egípcio em Damasco, renomado historiador; o grande ministro do regime sírio, Aybümid; O agente mongol Az-Zain al Khazafi e muitos outros.

Genghis Khan e outros cãs do Grande Império Mongol prestaram atenção especial à segurança interna de seu estado. No código de leis de Seus zasags existe tal artigo: “Quem, por vingança ou sem o consentimento de muitos khans, confiando apenas em sua própria força, se declara um khan, ele deve ser morto sem qualquer misericórdia." Além disso, de acordo com esta lei, quem divulga segredos de Estado deve ser condenado a "cem das punições mais severas".

Existem muitos documentos que confirmam que Genghis Khan e outros cãs mongóis tomaram várias medidas destinadas a evitar distúrbios e conspirações contra o estado, realizaram atividades contínuas de contra-inteligência para sua detecção e supressão oportunas.

Em 1251, depois que Munkh Khan subiu ao trono, vários membros da família do Khan, liderados pelos príncipes Shiremun e Nagu, conspiraram para derrubá-lo. Tendo aprendido sobre isso com seu fiel homem chamado Khishigt, Munkh Khan foi capaz de parar suas ações. Shioemun e Nagu foram perdoados e enviados para o exílio, e o resto dos conspiradores, entre os quais o príncipe Ilzhigdey, foram executados.

Além disso, os mongóis realizaram com sucesso atividades de contra-inteligência no território dos países que conquistaram, cujo objetivo é impedir o surgimento de revoltas e todos os tipos de movimentos de protesto. Por exemplo, na Geórgia, sob a liderança do príncipe David, pessoas de nacionalidade georgiana e armênia se reuniram para levantar uma revolta, mas as informações sobre isso foram recebidas com antecedência e a participação na revolta fracassada foi severamente punida.

Os governantes e comandantes do Grande Império Mongol eram excelentes mestres da inteligência. Um dos segredos de como conseguiram conquistar metade do mundo foi que, graças ao seu instinto único, encontraram todos os caminhos possíveis e, usando os métodos e métodos mais sutis, realizaram com maestria atividades de inteligência e muito antes do início das guerras. e as batalhas, como resultado de uma cuidadosa pesquisa e análise, podiam prever as ações do inimigo em qualquer situação.

pesquisador de inteligência russo S. Vorontsov escreveu: "Os mongóis foram capazes de enriquecer os métodos e formas de inteligência anteriormente existentes com astúcia asiática, deram uma importante contribuição para a formação de atividades de inteligência e contra-inteligência".

Resposta à esquerda Convidado

O Império Mongol (antigo Mongol Yeke Mongγol ulus - o Grande Estado dos Mongóis, Mong. Seus mongóis uls, Mongolyn ezent guren) é um estado fundado por Genghis Khan em 1206, que incluía o maior território contíguo da história mundial, do Danúbio ao o Mar do Japão e de Novgorod ao Camboja (sua área era de 33.000.000 quilômetros quadrados).

Em seu apogeu, incluía vastos territórios da Ásia Central, Sul da Sibéria, Europa Oriental, Oriente Médio, China e Tibete. Na segunda metade do século 13, o império começou a se desintegrar em uluses, liderados por Gêngisidas. Os maiores fragmentos da Grande Mongólia foram o Império Yuan, a Horda Dourada, o Estado dos Ilkhans e os Chagatai ulus.

A capital do estado era originalmente Karakorum; em 1264 a capital foi transferida para Khanbalik.

No último quartel do século XIV, o Império Mongol deixou de existir [
Tendo conquistado vitórias sobre os tártaros e os queraítas, Temujin começou a otimizar seu exército popular. No inverno de 1203-1204, foi preparada uma série de reformas que lançaram as bases para o estado mongol.
A reforma mais importante dizia respeito à reorganização do exército, que foi dividido em milhares, centenas e dezenas. Assim, a capacidade de gerenciamento e a disciplina foram aprimoradas e, o mais importante, o princípio genérico de organização de tropas foi erradicado. Agora a promoção era determinada por habilidades pessoais e devoção ao cã, e não pela proximidade com a aristocracia tribal.
Temujin também aprendeu com a guerra recente, quando conseguiu capturar o quartel-general desprotegido de Wang Khan quase sem oposição. Foi criado um corpo especial de keshiktens, uma espécie de guarda pessoal do cã, dividido em duas partes: turgauds - guardas diurnos e kebteuls - guardas noturnos (70 e 80 pessoas, respectivamente).
Além disso, uma unidade de elite foi organizada a partir de mil baturs (turco-iranianos. Bahadur, heróis russos) - os melhores guerreiros, que receberam este título honorário por mérito militar.

A derrota dos Naimans e Merkits e a execução de Jamukha no outono de 1205 marcaram a longa guerra das estepes. Temujin não tinha rivais na parte oriental da Grande Estepe, os mongóis estavam prontos para aparecer na arena da história mundial.

Em março de 1206, não muito longe das nascentes do rio Onon, reuniram-se os Grandes Kurultai, onde Temujin foi eleito grande cã com o título de Gengis Khan. A criação do Grande Estado Mongol foi proclamada. O princípio da divisão decimal se estendia não apenas ao exército, mas a todo o povo. Mil, cento e uma dúzia agora chamavam tal população que tinha que colocar o número correspondente de soldados. “Deixe-os escrever na pintura azul “Coco Defter-Bichik”, depois ligando-os em livros, as pinturas são divididas em partes por assuntos totalmente linguísticos” . Toda a estrutura do estado estava subordinada ao objetivo principal - a guerra.

Quanto às inovações diretamente no exército, uma unidade militar ainda maior se destacou aqui - tumen (dez mil). A guarda pessoal do cã aumentou para o tamanho de um tumen, incluiu mil bagaturs. Um keshikten comum era mais alto do que qualquer comandante de uma unidade militar comum, incluindo mil homens. Ou talvez isso. Poder
A guarda pessoal do cã aumentou para o tamanho de um tumen, incluiu mil bagaturs. Um keshikten comum era mais alto do que qualquer comandante de uma unidade militar comum, incluindo mil homens.