Ele escreveu principalmente baladas baseadas em enredos lendários ou mitológicos - são eles que dão brilho e originalidade às suas obras. O poema "Glove" não foi exceção. Schiller descreveu a era de cavaleiros corajosos e fortes e belas damas e, embora esses tempos tenham passado, os temas das obras ainda são relevantes e interessantes para os leitores.
Todas as baladas do poeta estão repletas de um drama especial que esconde um conhecimento profundo. Os heróis neles devem constantemente provar à sociedade sua coragem e devoção à sua pátria, mostrar nobreza, coragem, destemor e abnegação. Em muitas das obras de Schiller, há uma semelhança com as obras de Shakespeare, o grande dramaturgo inglês. Pode-se dizer com toda a certeza que Friedrich se tornou seu fiel seguidor.
Schiller baseou a balada "The Glove" em um fato histórico real. A trama nos remete ao tempo dos cavaleiros e pode parecer um tanto banal e banal, mas o autor conseguiu mostrar o real significado profundo da obra, fez o leitor refletir sobre a situação, descobrir quem está certo e quem está errado. Os eventos que ocorreram na corte do rei francês no século XV são descritos em sua balada de Schiller - "A Luva".
O resumo da obra pode ser dividido em várias cenas. Inicialmente, o rei e os nobres se reuniram para uma apresentação para assistir à luta entre os animais selvagens. O primeiro a ser solto na arena foi um enorme leão, que logo se deitou à margem. Então um tigre corajoso saiu, mas, vendo um oponente mais forte, ele não se meteu em problemas. Dois leopardos que correram atrás deles atacaram o animal listrado, mas o rugido formidável do leão os obrigou a se afastar. Mas ela queria continuar o espetáculo sangrento... Criando a balada "The Glove", Schiller queria enfatizar a crueldade e a crueldade humana.
Entre os espectadores brilhava a jovem beleza Kinigunda, que desejava testar a sinceridade dos sentimentos do cavaleiro Delorge por ela e, ao mesmo tempo, se divertir. A senhora deliberadamente jogou sua luva na arena, que caiu bem entre os predadores. Kiniguda se volta para o cavaleiro com um pedido inocente para trazer a coisa caída e assim provar sua devoção. Delorge entende que a bela fez isso de propósito, mas não pode recusar o pedido, pois a recusa prejudicará sua reputação. Com a ajuda da balada "Glove" Schiller queria chamar a atenção do leitor para o quão valiosa é a vida humana.
Os animais não tocaram em Delorge - ele trouxe a luva para sua senhora, mas não queria seus elogios e confissões, porque percebeu que Kinigund não o amava e não apreciava suas ações. Além disso, a luva voou para a beleza arrogante no rosto.
O principal significado da obra é que nada pode ser mais valioso do que a vida de uma pessoa, e é estúpido arriscar pelo capricho de uma garota mimada. Apesar de tanto tempo ter passado, a balada ainda chama a atenção e faz pensar no sentido - Schiller criou a obra eterna... sacrifícios e provas sem sentido de sentimentos... Lendo uma balada, involuntariamente pensa-se no verdadeiro valor do amor e da vida.
CRIAÇÃO
ENSAIOS ESCOLARES
Análise comparativa de traduções da balada "Glove" de F. Schiller
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Der Handschuh Vor seinem L?wengarten, |
Friedrich Schiller (1759 - 1805)
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Luva Os nobres estavam em uma multidão E o rei acenou novamente De cima então caia E de repente virando-se para seu cavaleiro, E o cavaleiro corre da sacada em um minuto E o público está esperando timidamente, Tradução por M.Yu. Lermontov |
M.Yu. Lermontov (1814-1841) |
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LUVA Antes do seu zoológico O rei fez um sinal com a mão - E os convidados estão esperando a batalha começar. Cavaleiros e damas, com tanta insolência, Tradução de V. Zhukovsky |
V.A. Jukovsky (1783-1852) |
Análise comparativa de traduções da balada "Glove" de F. Schiller
Diante de nós está a balada do grande poeta alemão I.F. Schiller "A Luva" e traduções desta obra para o russo pelos clássicos da poesia russa do século XIX V.A. Zhukovsky e M.Yu. Lermontov. Vamos tentar comparar as três obras poéticas.
F. Schiller tomou o enredo da balada do livro de Saintfoy, que descreve um incidente real ocorrido na corte do rei Francisco 1. Tema: a vergonha de uma beleza de coração duro. O poeta alemão pinta para os leitores um quadro de entretenimento medieval na corte real com a participação de animais selvagens e um bravo cavaleiro realizando uma façanha em nome de uma bela dama.
Bastante, ao que parece, um enredo medieval tradicional. No entanto, o final da balada é incomum: um bravo cavaleiro, tendo realizado um feito corajoso, mas sem sentido, se recusa a recompensar a dama, comporta-se de maneira rude e desdenhosa em relação à beleza.
Por que Schiller escolheu esse enredo histórico específico para a balada? Por que essa balada em particular atraiu a atenção dos poetas russos?
As respostas para essas e outras perguntas podem ser encontradas estudando a vida e a obra de grandes poetas.
Johann Friedrich Schiller (1759 - 1805) - teórico da arte do esclarecimento, fundador da literatura clássica alemã. O desejo rebelde de liberdade, a afirmação da dignidade humana, o ódio às ordens feudais já são expressos em obras dramáticas juvenis ("Traição e Amor", "Ladrões"). O choque dos ideais educacionais com a realidade, o interesse pelas convulsões sociais do passado determinam o intenso drama de suas obras ("Don Carlos", "Mary Stuart"). Schiller cria a teoria da "educação estética" como forma de alcançar uma sociedade justa.
Vasily Andreevich Zhukovsky (1783-1852) - autor de elegias e baladas, tradutor de Schiller, Byron, Homero. Um romântico sentimental, que se caracterizou pelo pensamento do valor extraclasse do indivíduo, pelo choque entre sonho e realidade, pensando em um talento não descoberto. Zhukovsky nunca expressou um protesto aberto, mas seu trabalho, desvinculado das questões emocionantes do nosso tempo, está imbuído de profunda humanidade. O poeta manteve honestidade impecável, independência moral e franqueza de caráter na corte. Nada poderia fazê-lo esquecer "o mais sagrado dos títulos: homem".
Mikhail Yuryevich Lermontov (1814 -1841) - o grande poeta russo, cujo trabalho se desenvolveu após a revolta de dezembro. A decepção com a realidade, o anseio pelo ideal de uma personalidade livre e rebelde alimentaram seus primeiros poemas românticos e letras maduras. A rebelião do indivíduo contra a injustiça da "ordem mundial", a tragédia da solidão percorre como um fio vermelho toda a sua obra. Nas letras de Lermontov, motivos sociais, cívicos, filosóficos e profundamente pessoais estão intimamente interligados. Ele introduziu na poesia russa um verso marcado por uma energia de pensamento e melodia sem precedentes.
Com base no exposto, podemos concluir que os três poetas estão unidos por valores morais comuns, que se baseiam na personalidade humana. Mas, no entanto, Schiller e Lermontov também estão unidos por um espírito rebelde e pelo desejo de mudar a injustiça do sistema social.
Acho que é por isso que o enredo da balada se tornou interessante para os três poetas.
À primeira vista, ao comparar o texto do original e das traduções, fica claro que o texto de Zhukovsky transmite o conteúdo da balada de maneira muito mais completa, enquanto Lermontov sente paixões mais emocionais, a ação se desenvolve rapidamente (embora algumas linhas sejam omitidas).
Schiller, com pontualidade alemã, adere à crônica histórica, nomeia os personagens, mas parece que a rebelião do cavaleiro, que não quer mais ser refém das tradições da sociedade medieval, é mais importante para ele.
Zhukovsky chama sua versão da tradução de "conto", mantém os nomes do rei e do cavaleiro, mas o nome da dama ("beleza") não importa para ele.
Para o jovem Lermontov ("Luva" - uma das primeiras tentativas de tradução), toda a atenção está voltada para a personalidade da jovem beleza, apenas o nome dela é mencionado. Mas o leitor sente que o autor claramente simpatiza com o nobre cavaleiro sem nome e talvez até se associe ao seu herói.
F. Schiller presta muita atenção à descrição dos animais, seu comportamento na arena, seus relacionamentos. Talvez este seja um símbolo da escada hierárquica da sociedade medieval odiada pelo poeta alemão:
Leão - tigre - leopardos
Rei - Duque - cavaleiros?
Zhukovsky, sendo um tradutor virtuoso, tentou transmitir a descrição do comportamento animal com a maior precisão possível, tentando não perder um único detalhe.
Lermontov se limita a mencionar apenas a presença de um leão e um tigre na arena. Obviamente, esta descrição não é de grande importância para um menino de 15 anos, toda a sua atenção está voltada para a relação entre um cavaleiro apaixonado e uma bela dama.
Deve-se notar que, no futuro, Mikhail Yuryevich descreveu com muita clareza e precisão o leopardo das neves em Mtsyri:
"……………. De repente, sobre ela
Uma sombra brilhou, e duas luzes
Faíscas voaram... e então
Algum tipo de fera em um salto
Saltou da tigela e deitou-se,
Jogando, de volta na areia.
Esse era o eterno convidado do deserto -
Barra poderosa. osso cru
Ele roeu e gritou alegremente;
Aquele olhar sangrento dirigido,
Abanando o rabo suavemente
Por um mês inteiro - e nele
A lã brilhava com prata.
É uma pena que Lermontov não tenha considerado necessário traduzir em detalhes a descrição de grandes felinos. Acho que teria sido expressivo para ele.
A imagem da bela Kunigund e sua relação com o cavaleiro Delorge é o momento mais misterioso e polêmico da balada.
Schiller não dá uma descrição vívida do relacionamento dos personagens principais, o apelo "Fraulein" indica que Kunigund é uma jovem solteira. Ela está encantada com o ato do cavaleiro e está pronta para recompensar generosamente o bravo homem:
"…….mit zartlichem Liebensblick
Er verheisst ihm sein nahes Gluck….."
Em relação a Kuniguund, Lermontov usou o maravilhoso conceito puramente russo de “donzela”, a relação entre a dama e o cavaleiro é mais definida, emocional e romântica (“….. E de repente se voltando para seu cavaleiro…”). O retorno do herói também foi saudado com entusiasmo: "... E um olhar suave e flamejante -
Uma promessa de quase felicidade..."
A heroína de Lermontov é percebida pelo leitor como uma garota mimada e excêntrica, e seu ato é apenas uma ideia fugaz e divertida. Ela não pensa nas consequências de suas palavras. A luva foi deixada cair por ela, aparentemente sem querer: "...O destino é um jogo aleatório...". No entanto, as palavras: "... Cavaleiro, adoro torturar corações ....", deixam claro que ela não entende os sentimentos que o cavaleiro tem por ela.
Talvez a imagem da bela, mas cruel Kunigund tenha se tornado para Lermontov a personificação das senhoras seculares de seu tempo: belas e frias.
Zhukovsky em sua tradução nem indica o estado civil da "beleza", não há indícios do relacionamento dos personagens, mas o ato da dama é claramente caracterizado ("... sua beleza parece com um olhar hipócrita e afiado sorriso ...."). Parece que a senhora é claramente mais velha e mais experiente que seu admirador, e seu ato é bem pensado.
O protesto de um nobre cavaleiro contra uma prova tão cruel e sem sentido - uma luva jogada no rosto de uma dama - o desfecho clímax se reflete em ambas as traduções. Mas em Lermontov, o final é determinado por uma linha irritada: "... aborrecimento cruel queimando no fogo ...", enquanto em Zhukovsky o cavaleiro se comporta de forma mais contida.
Cada uma das traduções é boa à sua maneira. Lermontov tentou preservar o ritmo e a métrica do verso o máximo possível, mas reduziu muito, acrescentou drama, energia e atitude pessoal. Zhukovsky tentou transmitir o conteúdo completo com a maior precisão possível, mas, sendo um mestre no gênero de criação de baladas, criou seu próprio ritmo, mais familiar ao ouvido russo; própria atitude para com os personagens não é claramente expressa.
No entanto, nenhum dos tradutores poderia prescindir do vocabulário tradicional russo nas descrições: "donzela", ".. encantos de florescência ...", "jovem cavaleiro", "olá aos olhos dela".
Pessoalmente, de acordo com minha percepção, a tradução de Vasily Andreevich está mais próxima. Seu texto é mais poético, mais preciso e russificado.
Mas, se você quiser entender uma obra poética com absoluta precisão, deve lê-la apenas no original. Ninguém melhor do que o autor transmitirá sua ideia ao leitor.
Estou muito feliz por poder (embora com um dicionário) ler realmente (no original) clássicos alemães. Por causa desse prazer, vale a pena aprender idiomas.
A literatura de qualquer país é composta de dois elementos: literatura doméstica e literatura traduzida. Na era moderna, obras verdadeiramente significativas de todas as literaturas nacionais são traduzidas para línguas estrangeiras e passam a pertencer integralmente às literaturas de outros povos. Estudar e, se possível, traduzir adequadamente obras literárias estrangeiras é nosso objetivo e tarefa principal.
Cada obra literária passa por mudanças significativas no processo de tradução, mas esse não é o principal indicador da qualidade de uma obra recém-criada.
Mais N. G. Chernyshevsky em 1857 no prefácio da coleção "Schiller nas traduções de poetas russos" escreveu que a literatura traduzida para o russo antes de Pushkin e Gogol era incomparavelmente maior que o original, portanto, muito mais atenção deve ser dada à literatura traduzida.
Estudar traduções literárias de grandes autores de séculos passados nas aulas de literatura é uma grande oportunidade não só para estudar a história e tradições de outros povos, mas também para unir os valores culturais globais.
Eu ofereço minha versão da tradução da balada de F. Schiller "The Glove".
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Luva (de Schiller) Diante do zoológico, esperando a batalha, O rei acenou com a mão em anéis Ele acenou uma segunda vez. Tigre ousado Um aceno da terceira mão real. E de repente de uma varanda alta E o cavaleiro voa da sacada, E o guerreiro volta à assembléia, Tradução de E. Afanasyeva |
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Interpretação de duas traduções
baladas de F. Schiller "The Glove"
Supervisor:
Repina Nadezhda Pavlovna, professora da categoria de qualificação mais alta
2011
CONTENTE
Introdução …………………………………………………………..p. 3
Capítulo 1.Análise comparativa do enredo da balada de F. Schiller
"Luva" ……………………………………………………………p. 5
Capítulo 2Comparação de imagens de personagens e atitude do autor
para eles.……………………………………………………………....com. nove
Capítulo 3Análise comparativa de traduções da balada de F. Schiller
"Luva"………………………………………………………….p. onze
Conclusão………………………………………………………p. treze
Lista de literatura usada……………………………….p.14
Introdução
Hoje, há novamente um interesse genuíno nas letras da Europa Ocidental do início do século 19, incluindo traduções de autores russos de obras de poetas europeus.
A literatura de qualquer país é composta de dois elementos: literatura doméstica e literatura traduzida. Na era moderna, obras verdadeiramente significativas de todas as literaturas nacionais são traduzidas para línguas estrangeiras e passam a pertencer integralmente às literaturas de outros povos. Estudar e, se possível, traduzir adequadamente obras literárias estrangeiras é nosso objetivo e tarefa principal.
Cada obra literária passa por mudanças significativas no processo de tradução, mas esse não é o principal indicador da qualidade de uma obra recém-criada.
Mais N. G. Chernyshevsky em 1857 no prefácio da coleção "Schiller nas traduções de poetas russos" escreveu que a literatura traduzida para o russo antes de Pushkin e Gogol era incomparavelmente maior que o original, portanto, muito mais atenção deve ser dada à literatura traduzida.
Estudar traduções literárias de grandes autores de séculos passados nas aulas de literatura é uma grande oportunidade não só para estudar a história e tradições de outros povos, mas também para unir os valores culturais globais.
Os autores russos do início do século 19 se voltaram para a poesia de Schiller, Goethe e Heine, pois estavam próximos de sua visão de mundo romântica. Eles foram especialmente atraídos pelo gênero balada. (Balada- uma obra lírico-épica, ou seja, uma história apresentada de forma poética, de natureza histórica, mítica ou heróica.).
Um dos méritos do conhecimento do leitor russo com a balada europeia pertence a V. A. Zhukovsky. A balada é seu gênero favorito. Zhukovsky traduziu as baladas de Goethe e Schiller com tanta maestria que suas obras poderiam competir com os famosos originais.
A balada "" é uma das melhores obras de V. A. Zhukovsky, escrita por ele em 1831. Ele fala sobre os entretenimentos da corte francesa durante o tempo do rei Francisco I e retrata a imagem do cavaleiro Delorge, sobre cujos incríveis feitos havia muitas lendas na época.
M. Lermontov também se voltou para as letras da Europa Ocidental, e em seu trabalho também encontramos traduções das baladas de Goethe, Heine e Schiller, incluindo a balada "Glove".
O objetivo deste estudo é fazer uma análise comparativa de duas traduções da balada "Glove" de F. Schiller (M. Lermontov e V. Zhukovsky), para revelar a originalidade artística dessas traduções.
Tarefas:
Conhecer a versão original da balada de Schiller "The Glove" (em alemão) e identificar as características do interlinear.
Conheça as traduções de V. Zhukovsky e M. Lermontov da balada de F. Schiller e faça sua análise comparativa.
Capítulo 1. Análise comparativa do enredo da balada de F. Schiller "A Luva"
Vamos tentar comparar duas traduções poéticas para o russo da balada do grande poeta alemão I.F. Schiller "A Luva" pelos clássicos da poesia russa do século XIX V.A. Zhukovsky e M.Yu. Lermontov.
O enredo da balada que F. Schiller tirou do livro de Saintfoy, descreve um incidente real ocorrido na corte do rei FranciscoEU. O tema da trama é a vergonha de uma beleza de coração duro. O poeta alemão pinta para os leitores um quadro de entretenimento medieval na corte real com a participação de animais selvagens e um bravo cavaleiro realizando uma façanha em nome de uma bela dama.
Bastante, ao que parece, um enredo medieval tradicional. No entanto, o final da balada é incomum: um bravo cavaleiro, tendo realizado uma façanha corajosa, mas sem sentido, se recusa a recompensar a dama, se comporta de maneira rude e desdenhosa em relação à beleza.
A segunda parte desenha animais selvagens, o que deve inspirar medo real no leitor. Aqui e "leão peludo", e "tigre corajoso", e "dois leopardos". O herói da balada está em perigo real.
Na terceira parte da balada, surge a imagem de uma beldade cruel e vaidosa, que, exigindo adoração, ordena ao cavaleiro que pegue sua luva do zoológico. O preço da vida de outra pessoa é muito pequeno para ela e ela se valoriza muito. Testes de beleza Delorge da maneira mais baixa. O que ela está esperando? O fato de que o herói vai ficar com os pés frios e os gases de todo o público recusar um ato imprudente? Ou talvez ele se jogue atrás da luva e surpreenda a todos com sua devoção à beleza?
Por que Schiller escolheu esse enredo histórico específico para a balada? Por que essa balada em particular atraiu a atenção dos poetas russos?
As respostas para essas e outras perguntas podem ser encontradas estudando a vida e a obra de grandes poetas.
Johann Friedrich Schiller (1759 - 1805) - teórico da arte do esclarecimento, fundador da literatura clássica alemã.
O desejo rebelde de liberdade, a afirmação da dignidade humana, o ódio às ordens feudais já são expressos em obras dramáticas juvenis ("Traição e Amor", "Ladrões"). O choque dos ideais iluministas com a realidade, o interesse pelas convulsões sociais do passado determinam o intenso drama de suas obras. ("Don Carlos", "Mary Stuart"). Schiller cria a teoria da "educação estética" como forma de alcançar uma sociedade justa.
Vasily Andreevich Zhukovsky (1783 - 1852) - autor de elegias e baladas, tradutor de Schiller, Byron, Homero.
Um romântico sentimental, que se caracterizou pelo pensamento do valor extraclasse do indivíduo, pelo choque entre sonho e realidade, pensando em um talento não descoberto. Zhukovsky nunca expressou um protesto aberto, mas seu trabalho, desvinculado das questões emocionantes do nosso tempo, está imbuído de profunda humanidade. O poeta manteve honestidade impecável, independência moral e franqueza de caráter na corte. Nada poderia fazê-lo esquecer "o mais sagrado dos títulos: homem".
A. S. Pushkin disse profeticamente sobre o trabalho de Zhukovsky:
Sua poesia cativante doçura
Séculos de distância invejosa passarão...
A previsão do grande poeta se concretizou. E hoje estamos lendo as baladas incrivelmente poéticas de Zhukovsky, um letrista sutil e um tradutor insuperável.
Mikhail Yuryevich Lermontov (1814 - 1841) - o grande poeta russo, cujo trabalho se desenvolveu após a revolta de dezembro.
A decepção com a realidade, o anseio pelo ideal de uma personalidade livre e rebelde alimentaram seus primeiros poemas românticos e letras maduras. A rebelião do indivíduo contra a injustiça da "ordem mundial", a tragédia da solidão percorre como um fio vermelho toda a sua obra. Nas letras de Lermontov, motivos sociais, cívicos, filosóficos e profundamente pessoais estão intimamente interligados. Ele introduziu na poesia russa um verso marcado por uma energia de pensamento e melodia sem precedentes.
Com base no exposto, podemos concluir que os três poetas estão unidos por valores morais comuns, que se baseiam na personalidade humana. Mas, no entanto, Schiller e Lermontov também estão unidos por um espírito rebelde e pelo desejo de mudar a injustiça do sistema social.
Acho que é por isso que o enredo da balada se tornou interessante para os três poetas.
À primeira vista, ao comparar o texto do original e das traduções, fica claro que o texto de Zhukovsky transmite o conteúdo da balada de maneira muito mais completa, enquanto Lermontov sente paixões mais emocionais, a ação se desenvolve rapidamente (embora algumas linhas sejam omitidas).
Schiller, com pontualidade alemã, adere à crônica histórica, nomeia os personagens, mas parece que a rebelião do cavaleiro, que não quer mais ser refém das tradições da sociedade medieval, é mais importante para ele.
Zhukovsky chama sua versão da tradução de "conto", mantém os nomes do rei e do cavaleiro, mas o nome da dama ("beleza") não importa para ele.
Para o jovem Lermontov ("Luva" - uma das primeiras tentativas de tradução), toda a atenção está voltada para a personalidade da jovem beleza, apenas o nome dela é mencionado. Mas o leitor sente que o autor claramente simpatiza com o nobre cavaleiro sem nome e talvez até se associe ao seu herói.
F. Schiller presta muita atenção à descrição dos animais, seu comportamento na arena, seus relacionamentos. Talvez este seja um símbolo da escada hierárquica da sociedade medieval odiada pelo poeta alemão:
Leão - tigre - leopardos;
Rei - Duque - cavaleiros?
Zhukovsky, sendo um tradutor virtuoso, tentou transmitir a descrição do comportamento animal com a maior precisão possível, tentando não perder um único detalhe.
Lermontov se limita a mencionar apenas a presença de um leão e um tigre na arena. Obviamente, esta descrição não é de grande importância para um menino de 15 anos, toda a sua atenção está voltada para a relação entre um cavaleiro apaixonado e uma bela dama.
Deve-se notar que, no futuro, Mikhail Yuryevich descreveu com muita clareza e precisão o leopardo das neves em Mtsyri:
"……………. De repente, sobre ela
Uma sombra brilhou, e duas luzes
Faíscas voaram... e então
Algum tipo de fera em um salto
Saltou da tigela e deitou-se,
Jogando, de volta na areia.
Esse era o eterno hóspede do deserto -
Barra poderosa. osso cru
Ele roeu e gritou alegremente;
Aquele olhar sangrento dirigido,
Abanando o rabo suavemente
Por um mês inteiro - e nele
A lã brilhava com prata.
É uma pena que Lermontov não tenha considerado necessário traduzir em detalhes a descrição de grandes felinos. Acho que teria sido expressivo para ele.
A imagem da bela Kunigund e sua relação com o cavaleiro Delorge é o momento mais misterioso e polêmico da balada.
Schiller não dá uma descrição vívida do relacionamento dos personagens principais, o apelo "Fraulein" indica que Kunigund é uma jovem solteira. Ela admira o ato do cavaleiro e está pronta para recompensar generosamente o bravo homem.
Em relação a Kuniguund, Lermontov usou o maravilhoso conceito puramente russo de “donzela”, a relação entre a dama e o cavaleiro é mais definida, emocional e romântica (“…..E de repente voltando-se para seu cavaleiro ..."). O retorno do herói também foi recebido com entusiasmo: "...E um olhar suave e flamejante - Uma aposta de felicidade a curto prazo …."
O protesto de um nobre cavaleiro contra uma prova tão cruel e sem sentido - uma luva jogada no rosto de uma dama - o desfecho clímax se reflete em ambas as traduções. Mas em Lermontov, o final é determinado por uma linha raivosa: "...cruel vexação em chamas no fogo ...", enquanto o cavaleiro de Zhukovsky se comporta com mais moderação.
Capítulo 2. Comparação de imagens de heróis e a atitude do autor em relação a eles.
Como os poetas traduzem palavras e expressões que caracterizam os personagens, suas ações, seus sentimentos? Como a atitude do autor pode ser traçada nisso? Que palavras desaparecem na tradução? O que são adicionados? O que muda com isso?
Em Zhukovsky, a relação entre os personagens é mais próxima ("tu
», «
meu fiel cavaleiro
”), mas a senhora é hipócrita, fria e, no final, apenas amigável; em Lermontov, a dama testa francamente seu admirador (um dos muitos) e depois do ato do cavaleiro está cheio de amor. Neste Lermontov está mais próximo do original.
O herói da balada responde às palavras da vaidosa com um ato de coragem:
Delorge, sem responder uma palavra,
vai para os animais
Ele corajosamente leva a luva
E volta ao encontro novamente.
O cavaleiro se comporta com moderação e frieza. Ele está orgulhoso. Ele não é alheio à autoestima, e isso explica seu comportamento no final da balada. Delorge não precisa da gratidão da bela, pois percebe seu ato como uma tentativa de humilhá-la e quer mostrar a ela que não tem o direito de brincar de vida humana.
O cavaleiro de Lermontov é mais jovem, quente, impetuoso que o de Zhukovsky e Schiller. Frase "Eu não preciso do seu obrigado " soa mais "ofendido" e "escandaloso" do que "não quero recompensa ". É por isso que Lermontov deve acrescentar:E imediatamente deixou o orgulhoso ”, e em Zhukovsky, o cavaleiro pronunciou tais palavras e com tanta força e dignidade, após o que não há nada a acrescentar. O herói de Schiller neste caso é mais "neutro". Especialmente indicativo é o momento em que os tradutores adicionam as características do estado do cavaleiro que voltou da arena, que estão ausentes em Schiller: em Zhukovsky ele está frio e em Lermontov ele queima no fogo do aborrecimento.
A heroína de Lermontov é percebida pelo leitor como uma garota mimada e excêntrica, e seu ato é apenas uma ideia fugaz e divertida. Ela não pensa nas consequências de suas palavras. A luva foi deixada cair por ela, aparentemente sem querer: "...O destino é um jogo aleatório …”. No entanto, as palavras: “…Cavaleiro, adoro torturar corações, ....", deixe claro que ela não entende os sentimentos que o cavaleiro tem por ela. Talvez a imagem da bela mas cruel Kunigunde tenha se tornado para Lermontov a personificação das senhoras seculares de seu tempo: bonitas e frias.
Zhukovsky - o tradutor não salva o nome da heroína do trabalho original - Kuniguund, e esta é sua avaliação da ação da beleza. Ela é sem alma e fria.
Zhukovsky em sua tradução nem indica o estado civil da "beleza", não há indícios do relacionamento dos personagens, mas o ato da dama é claramente caracterizado ("...com um sorriso hipócrita e cáustico, sua beleza parece ....") Parece que a senhora é claramente mais velha e mais experiente do que seu admirador, e seu ato é bastante deliberado.
Com base nisso, podemos concluir que encontramos o cavaleiro de Schiller na tradução de Jukovsky, e a dama de Schiller na tradução de Lermontov. Mas a dama de Zhukovsky e o cavaleiro de Lermontov são “seus”, não os mesmos do original. Isso revela a questão de por que Schiller tem os dois heróis nomeados pelo nome, enquanto Zhukovsky deixa a dama sem nome e Lermontov o cavaleiro.
Mas esta questão não tem e não pode ter uma solução inequívoca. No entanto, leva a reflexões importantes tanto sobre a balada de Schiller quanto sobre a interpretação tradutória como tal. Pensando nisso, podemos supor que:
1. Cada tradutor deixa o nome do personagem que tirou do autor. E ele mesmo inventa o segundo herói, ele não é igual ao de Schiller, então o autor o deixa sem nome.
2. Cada tradutor deixa o nome do herói cuja ação é mais importante para ele. Zhukovsky escreve mais sobre o ato de um cavaleiro e Lermontov - sobre o ato de uma dama.
3. Lermontov escreve um poema lírico, portanto, seu cavaleiro é ele mesmo, e o poeta não lhe dá um nome.
Capítulo 3
Comparando duas traduções, estamos convencidos de que duas traduções são dois textos diferentes. Diferentes no humor, nas imagens que evocam na imaginação do leitor, na atitude do autor em relação aos personagens e suas ações. Também vimos os personagens da balada de forma diferente. Os heróis de Zhukovsky parecem-lhes mais velhos que os de Lermontov. A beleza de Zhukovsky é hipócrita e fria e dá por certo o ato do cavaleiro, enquanto o cavaleiro é controlado e cheio de auto-estima; A dama de Lermontov é uma coquete frívola, cujo coração, no entanto, se inflama de amor pelo ato de um cavaleiro, e ele próprio é jovem e impetuoso. No final da balada, o cavaleiro de Zhukovsky age externamente com calma, tendo tomado uma decisão deliberada e de forma alguma traindo a excitação das paixões. Ele joga uma luva no rosto da bela,aceitando friamente o olá de seus olhos ", E o herói de Lermontov é tomado por um ataque de desespero, é simplesmente ofendido pelo comportamento de sua dama",cruel vexação em chamas no fogo ».
Se você fizer uma tradução literal como a de Schiller, notará um afastamento significativo de ambas as traduções do texto de Schiller. Pode-se notar que Zhukovsky está mais próximo de Schiller "no conteúdo", e Lermontov está "musicalmente" mais próximo.
No entanto, poderemos ver com mais clareza tanto as digressões quanto suas causas e consequências somente após uma análise comparativa detalhada dos três textos.
Depois disso, podemos concluir que as quatro cenas de Schiller de Zhukovsky, retratando a saída de animais, se fundem em uma só. Assim, a impressão da saída dos animais é um pouco reduzida, o que mostra o perigo da tarefa para o cavaleiro; a “cinematográfica” da cena, sua “pictorialidade” é reduzida. Com Lermontov, a cena do aparecimento de animais em geral é significativamente reduzida, seu número diminui. A ênfase na balada muda para o diálogo entre o cavaleiro e a dama. Mas a queda da luva se destaca em uma imagem separada (“moldura”), novamente enfatizando o conflito mais importante para Lermontov.
Em Schiller, a imagem do perigo se expressa tanto pela composição (ampliação das imagens) quanto pelo vocabulário; Lermontov cria tensão com o vocabulário - epítetos que caracterizam os animais; Zhukovsky é mais épico e reservado que Lermontov e Schiller.
Cada uma das traduções é boa à sua maneira. Lermontov tentou preservar o ritmo e a métrica do verso o máximo possível, mas reduziu muito, acrescentou drama, energia e atitude pessoal. Zhukovsky tentou transmitir o conteúdo completo com a maior precisão possível, mas, sendo um mestre no gênero de criação de baladas, criou seu próprio ritmo, mais familiar ao ouvido russo; própria atitude para com os personagens não é claramente expressa.
No entanto, nenhum dos tradutores poderia prescindir do vocabulário tradicional russo nas descrições: "menina
", "..
envolvente beleza florescente
…", "
jovem cavaleiro
", "
Olá para os olhos dela
".
Ao comparar traduções, surge a pergunta: "Por que Zhukovsky dá a legenda "O Conto", que Schiller não possui?" Acontece que os primórdios épico (narrativo) e lírico (subjetivo-pessoal, emocional) de Schiller da balada estão em relativo equilíbrio, enquanto Zhukovsky fortalece o início narrativo. E a balada de Lermontov é mais como um poema lírico, e seu herói é como o próprio poeta.
Também pode-se dizer que na era de Lermontov e Zhukovsky não havia essa fronteira entre o nativo e o traduzido, como agora. Zhukovsky disse que tinha quase tudo traduzido e, ao mesmo tempo, todo o seu: o poeta traduzia o que lhe era próximo e da maneira como o entendia - e, portanto, expressava sua alma na poesia, antes de tudo.
Conclusão
Chegamos novamente à conclusão de que as duas traduções dão uma ideia diferente do texto original. E a pergunta final a esse respeito é: “Por que dois poetas, igualmente fluentes em linguagem e habilidade poética, traduziram um poema de maneira tão diferente?”
Respondendo a essa pergunta, podemos dizer que o tradutor traduz o texto como o entende, o vê, o sente; ele revela e traz à tona o que pessoalmente o ofende, o excita; não copia, mas transforma o texto original.
A questão dos limites da liberdade na tradução literária é especialmente aguda quando o tradutor é um grande poeta, pois tais traduções, via de regra, são as menos precisas, mas mais cativam o leitor com talento, beleza e poder poético. Não admira que V. A. Zhukovsky tenha dito que um tradutor em prosa é um escravo e um rival em poesia.
Assim, comparar as traduções e referir-se ao interlinear ao estudar a balada de Schiller me ajudou a compreender melhor a obra em estudo, a perceber as características da balada como gênero épico lírico, e também me deu uma ideia das características da mundo poético de Zhukovsky e Lermontov, com o qual ainda não entrei em contato no futuro.
Pessoalmente, de acordo com minha percepção, a tradução de Vasily Andreevich está mais próxima. Seu texto é mais poético, mais preciso e russificado. Mas, se você quiser entender uma obra poética com absoluta precisão, deve lê-la apenas no original. Ninguém melhor do que o autor transmitirá sua ideia ao leitor.
Por causa desse prazer, vale a pena aprender idiomas.
Bibliografia
Zhukovsky V.A.Baladas, poemas e contos de fadas. - M.: Pravda, 1982.
Lermontov M.Yu. Escritos selecionados. - M.: Literatura infantil, 1977
"Eu conheço o mundo." - Editora "Iluminismo", 1998
"Rússia Poética". – Rússia Soviética, 1974
Shamanskaya L.P.Zhukovsky e Schiller: tradução poética no contexto da literatura russa. - M., 2000.
Danilevsky R.Yu.Schiller em Letras Russas das décadas de 1820-1830 // Literatura Russa.1976. № 4.
Ermolenko S.I. Letra de M. Yu. Lermontov: processos de gênero. Ecaterimburgo, 1996.
Andronikov I. L. Lermontov: pesquisas e descobertas. M., 1977.
Apêndice.
Tradução de M. Lermontov. "Luva"
Os nobres estavam em uma multidão
E eles silenciosamente esperaram pelo espetáculo;
Sentado entre eles
Rei majestosamente no trono;
Ao redor na varanda alta
O coro de senhoras brilhou lindamente.
Aqui eles ouvem o sinal real.
A porta rangente é aberta,
E o leão sai estepe
Pé pesado.
E silenciosamente de repente
Olha ao redor.
Bocejando preguiçosamente
balança a juba amarela
E, vendo todos,
O leão se deita.
E o rei acenou novamente
E o tigre é severo
Com um salto selvagem
Subiu perigoso
E, encontrando-se com um leão,
Uivava terrivelmente;
Ele bate o rabo
Então
Silenciosamente ignora o proprietário,
Os olhos do sangrento não reduzem...
Mas um servo diante de seu senhor
Inutilmente resmungando e com raiva
E involuntariamente se deita
Ele está ao lado dele.
De cima então caia
Luva com uma bela mão
O destino é um jogo aleatório
Entre casal hostil.
E de repente virando-se para seu cavaleiro,
Cunigunde disse, rindo maliciosamente:
“Knight, adoro torturar corações.
Se o seu amor é tão forte,
Como você me diz a cada hora
Então pegue minha luva!”
E o cavaleiro corre da sacada em um minuto,
E corajosamente ele entra no círculo,
Na luva entre as feras ele olha
E levanta uma mão ousada.
E o público está esperando timidamente,
Tremendo, eles olham para o jovem em silêncio.
Mas agora ele traz a luva de volta.
De todos os lugares o louvor voa
E olhar gentil e flamejante -
Promessa de felicidade a curto prazo -
Ele encontra o herói com a mão da garota.
Mas cruel aborrecimento ardendo no fogo,
Ele jogou uma luva no rosto dela.
"Eu não preciso da sua gratidão!"
E imediatamente deixou o orgulhoso.
Tradução de V. Zhukovsky. "Luva"
Antes do seu zoológico
Com os barões, com o príncipe herdeiro,
O rei Francisco estava sentado;
De uma varanda alta ele olhou
No campo, esperando a batalha;
Atrás do rei, fascinante
olhar de beleza florescendo,
As damas da corte formavam uma fila magnífica.
O rei fez um sinal com a mão -
A porta se abriu com um baque,
E uma fera formidável
Com uma cabeça enorme
leão peludo
Sai;
Ao redor dos olhos leva mal-humorado;
E assim, olhando para tudo,
Ele enrugou a testa com uma postura orgulhosa,
Moveu sua juba grossa,
E se espreguiçou e bocejou,
E deitou-se. O rei novamente acenou com a mão -
A veneziana da porta de ferro chacoalhou,
E o tigre corajoso saltou de trás das grades;
Mas ele vê um leão, ele é tímido e ruge,
Ele se bate com o rabo nas costelas,
E se esgueira, olhos semicerrados,
E lambe o rosto com a língua,
E, ignorando o leão ao redor,
Ele rosna e se deita ao lado dele.
E pela terceira vez o rei acenou com a mão -
Dois leopardos como um casal amigável
Em um salto, eles se encontraram sobre o tigre;
Mas ele deu-lhes um golpe com uma pata pesada,
E o leão levantou-se com um rugido...
Eles se reconciliaram
Mostrou os dentes, afastou-se,
E eles rosnaram e se deitaram.
E os convidados estão esperando a batalha começar.
De repente a mulher caiu da varanda
A luva... todo mundo está cuidando dela...
Ela caiu entre os animais.
Então no cavaleiro Delorge com um hipócrita
E olha com um sorriso afiado
Sua beleza e diz:
"Quando eu, meu fiel cavaleiro,
Você ama o jeito que você diz
Você vai devolver a luva para mim."
Delorge, sem responder uma palavra,
vai para os animais
Ele corajosamente leva a luva
E volta ao encontro novamente.
Cavaleiros e damas, com tanta insolência,
Meu coração estava perturbado pelo medo;
Um jovem cavaleiro
Como se nada tivesse acontecido com ele
Calmamente sobe para a varanda;
Ele foi recebido com aplausos;
Ele é recebido por belos olhares...
Mas, aceitando friamente a saudação de seus olhos,
Em seu rosto uma luva
Ele jogou e disse: "Eu não exijo uma recompensa."
Der Handschuh
Luva (interlinear)
Vor seinem Löwengarten,
Das Kampfspiel
zu erwarten,
Saβ
Konig Franz,
E um ihn die Groβ
pt
der Coroa,
Und rings auf dem
Balkone
Em frente ao seu jardim de leões
Esperando pela luta (jogo de batalha)
Rei Francisco senta-se
E ao seu redor as pessoas mais importantes do reino,
E sentado na varanda
Die Damen em schönem Kranz.
Senhoras linda coroa.
E wie er winkt mit dem Finger,
E assim que ele move o dedo,
A gaiola se abre
Auftut sich der weite Zwinger,
Und hinein mit bedächtigem Schritt
Ein Lowe Tritt
Und sieht sich stumm
toque um,
Mit langem Gahnen
Undschüttelt die Mähnen
Und streckt die Glieder
Und legt sich nieder.
Und der Konig winkt
mais wieder,
E dentro com um passo cuidadoso
O leão entra
E olhando silenciosamente
Por aí
Com um longo bocejo
balança a juba
E estende as patas
E deita-se.
E o rei acena novamente
(dedo)
Eles abrem rápido
segundo portão,
A partir daí corre
Da offnet sich atrás
salto selvagem
Ein zweites Tor,
Tigre fora.
Aluguel de Daraus
Assim que ele vê um leão,
Mit wildem Sprunge
rosna alto,
Ein Tiger hervor.
bate com a cauda,
Wie der den Löwen schaut,
Desenhando figuras terríveis para eles,
Broll er laut,
E estica a língua
Schlagt mit dem Schweif
Timidamente andando ao redor do leão,
Einen furchtbaren Reif
Rugindo furiosamente;
Então ele se estende, resmungando,
E reconheça o Zunge,
Aparte.
Und im Kreise scheu
Umgeht er den Leu
E o rei acena novamente
Grimmigschnurrend;
Duas portas abertas
Casas
Darauf streckt er sich murrend
Cuspa dois de uma vez
leopardos.
Eles, querendo lutar, atacam
Zur Seite nieder.
bravamente
Em um tigre;
Und der König winkt wieder,
Ele os derruba com seu
patas ferozes,
Da speit das doppelt geoffnete Haus
E um leão com um rugido
sobe, torna-se
Zwei Leoparden auf
tranquilo;
einmal aus,
E lá em um círculo
Die störzen mit mutiger Kampfbegier
Onde na paixão assassina
Gatos terríveis se estabeleceram,
Auf das Tigertier;
Das packt sie mit seinen
Ele cai lá da beira do terraço
grimmigen Tatzen,
Luva com uma bela mão
Und der Leu mit Gebröll
Entre tigre e leão
Richtet sich auf, da wird's still;
No meio.
Und herum im Kreis,
Von Mordsucht heiβ
,
E ao cavaleiro Delorge,
zombando,
Fraulein Kunigunde se dirige a:
"Sr. cavaleiro, está tão quente
Lagern die Greulichen Katzen.
Seu amor,
Como você me jura a cada hora,
Da fellt von des Altans Rand
Pegue minha luva!"
Ein Handschuh von Schöner Hand
Zwischen den Tiger e den Leun
Mitten hinein.
E um cavaleiro
Desce para o terrível
cela
Und zu Ritter Delorges,
passo firme,
observador,
E do meio monstruoso
Wendet sich Fraulein Kuniguund:
Movendo rápido
"Herr Ritter, é Eure Liebe tão heiβ ,
Ele pega a luva com uma mão ousada.
Schwört zu jeder Stund de Wie Ihr mir,
E com surpresa e horror
Ei so hebt mir den Handschuh auf!”
Und der Ritter em Schnellem Lauf
Steigt hinab em den furchtbaren
Observando cavaleiros e nobres damas
E friamente ele volta com uma luva.
Zwinger
Lá ele ouve elogios de
Mit festem Schritte
cada boca,
Und aus der Ungeheuer
Mas amor gentil
Mitte
olhar,
Nimmt er den Handschuh mit keckem Finger.
Prometendo-lhe perto da felicidade,
Fräulein aceita
Kungun.
Und mit Erstaunen und mit Grauen
E ele joga a luva na cara dela:
Sehens die Ritter und Edelfrauen,
Und gelassen trazer den Handschuh zurück.
Da schallt ihm sein Lob aus jedem Munde,
Aber mit zärtlichem Liebesblick -
Er verheiβ
t ihm sein nahes Gluck -
Empfängt ihn Freulein Kunigunde.
Under wirft ihr den Handschuh ins Gesicht:
"Den Dank, Dame, begehr' ich nicht!"
Und verlässt sie zur selben Stunde.
"Obrigado, senhora, eu não exijo!"
E imediatamente a deixa.
Johann Friedrich Schiller é famoso por suas baladas líricas, baseadas em histórias mitológicas e lendárias. Os motivos que enchem as obras de Schiller ainda permanecem relevantes, apesar de os tempos dos cavaleiros e damas nobres terem terminado há muito tempo.
Criatividade Schiller
As baladas de Schiller se distinguem pelo drama profundo, seus personagens passam constantemente pelas provações da vida, o poeta canta qualidades como nobreza, altruísmo, coragem e coragem.
Em muitos, especialmente nas primeiras obras de Johann Schiller, sente-se a influência do grande dramaturgo inglês Shakespeare, e após a primeira produção de sua peça The Robbers, o poeta foi apelidado de "Shakespeare alemão".
A profunda intenção da balada "The Glove"
O enredo da balada "Glove" é baseado em um fato histórico específico. A história que Schiller conta é bastante simples e inclui várias cenas.
Mas as letras do poeta alemão estão cheias de um significado mais profundo, não se trata apenas de uma criação cultural e histórica, já é uma obra repleta de pensamentos poéticos apaixonados, cuja ideia é mostrar o verdadeiro valor de vida humana.
Schiller nos conta sobre os eventos que ocorreram na corte do rei da França no século XV. Os nobres reais se divertem assistindo as feras lutarem na arena. Um leão, tigres e leopardos lutam entre si. Mas todo mundo está esperando por alguma visão impressionante, e de repente uma luva cai na arena.
A adorável senhora Kunigunde pede ao cavaleiro de seu coração que traga sua luva da arena. Assim, ela deseja que o cavaleiro Delorge expresse seu amor e lealdade a ela. O destemido Delorge desce à arena, pega sua luva e as feras não o tocam.
Mas voltando à beleza, o cavaleiro joga a manopla no rosto de seu escolhido. Afinal, a luva acabou na arena por um motivo, a jovem Kunigunde decidiu pregar uma peça no cavaleiro e chamar a atenção para si mesma. Ela apresenta um teste cruel e injustificado para seu nobre escolhido, se ele pudesse provar seu amor por ela.
Mas Delorge entende que para a beleza isso é apenas diversão, ela não se importa que ele possa morrer, sua vida não significa nada para ela. Portanto, ele responde ao seu gesto de "amor" da mesma forma, Delorge a negligencia publicamente, jogando a luva levantada da arena para Cunigunde no rosto.
Afinal, sendo um cavaleiro, ele não pôde deixar de responder ao seu desafio, pois isso colocaria em dúvida sua coragem e nobreza. Cunigunde aproveitou-se disso, e isso deixa Delorge duplamente desconfortável.
Análise da balada "Glove"
As letras de Schiller são caracterizadas por um alto nível de arte e uma representação brilhante e rica. Suas obras são estéticas e coloridas, e "The Glove" é um dos exemplos mais marcantes de suas letras expressivas e humanas.
Durante o período de criatividade, quando The Glove foi escrito, Schiller decidiu se afastar da dramaturgia e se voltou para as lendas, tentando descrever aos outros seu significado profundo. De fato, no poema "A Luva", Schiller mostra como Delorge percebe a verdadeira atitude de seu escolhido em relação a ele e, assim, Schiller aponta para o preço real da vida e do amor.
Schiller nasceu na família de um médico regimental. Quando criança, ele foi enviado para uma instituição educacional fechada - a Academia Militar, fundada pelo Duque de Württemberg. O objetivo da Academia era educar servos obedientes ao trono. Schiller passou muitos anos nesta "plantação de escravos". Daqui ele suportou um ódio ardente ao despotismo e um amor pela liberdade. Depois de se formar na Academia, onde estudou medicina, Schiller foi obrigado a aceitar o cargo de médico em uma guarnição militar, mas não desistiu do sonho de se dedicar à literatura.
A peça "Os Ladrões" escrita na Academia em 1782 foi aceita para encenação no então famoso Teatro de Mannheim. Schiller realmente queria assistir à estreia de sua peça, mas sabia de antemão que lhe seria negada a licença e, portanto, foi secretamente para Mannheim, que não estava sujeita ao duque de Württemberg. Por violar a carta do serviço de guarnição, Schiller cumpriu duas semanas de prisão. Aqui ele tomou a decisão final sobre seu destino futuro. Em uma noite de outono em 1782, ele deixa secretamente o ducado, para nunca mais voltar lá. A partir desse momento, anos de peregrinação, privações, necessidades começam, mas ao mesmo tempo, anos cheios de trabalho literário árduo. No período inicial de sua obra, Schiller cria obras repletas de protesto contra a arbitrariedade e a tirania.
No verão de 1799, as andanças do escritor terminaram: ele se mudou definitivamente para Weimar, que se tornou o maior centro cultural da Alemanha. Em Weimar, Schiller está intensamente engajado em história, filosofia, estética, reabastecendo o conhecimento que, segundo ele, lhe faltava. Com o tempo, Schiller se torna uma das pessoas mais educadas de sua época e por muito tempo até ensina história em uma das maiores universidades alemãs.
Schiller deixou um rico legado criativo. Estes são poemas líricos e filosóficos e baladas, que Pushkin e Lermontov apreciaram especialmente. Mas, claro, a coisa mais importante em sua vida é a dramaturgia. Os primeiros dramas "Ladrões" e "Astúcia e Amor" (1784) imediatamente conquistaram o amor do público. E os dramas históricos Don Carlos (1787), Mary Stuart (1801), The Maid of Orleans (1801), William Tell (1804) trouxeram-lhe fama europeia.
Schiller chamou a balada "The Glove" de uma história, porque não foi escrita na forma de uma balada, mas na forma de uma narrativa. Zhukovsky a incluiu entre as histórias, o crítico V. G. Belinsky não teve dúvidas de que se tratava de uma balada.
A luva foi traduzida por Lermontov em 1829 (publicada em 1860), Zhukovsky - em 1831.
Luva
Tradução por M. Lermontov
Os nobres estavam em uma multidão
E eles silenciosamente esperaram pelo espetáculo;
Sentado entre eles
Rei majestosamente no trono:
Ao redor na varanda alta
O coro de senhoras brilhou lindamente.
Aqui eles ouvem o sinal real.
A porta rangente é aberta,
E o leão sai estepe
Pé pesado.
E silenciosamente de repente
Olha ao redor.
Bocejando preguiçosamente
Agitando a juba amarela
E, vendo todos,
O leão se deita.
E o rei acenou novamente
E o tigre é severo
Com um salto selvagem
Perigoso decolou
E, encontrando-se com um leão,
Uivava terrivelmente;
Ele bate o rabo
Então
Silenciosamente ignora o proprietário,
Os olhos do sangrento não reduzem...
Mas um servo diante de seu senhor
Inutilmente resmungando e com raiva
E involuntariamente se deita
Ele está ao lado dele.
De cima então caia
Luva com uma bela mão
O destino é um jogo aleatório
Entre casal hostil.
E de repente virando-se para seu cavaleiro,
Cunigunde disse, rindo maliciosamente:
“Knight, adoro torturar corações.
Se o seu amor é tão forte,
Como você me diz a cada hora
Então pegue minha luva!”
E o cavaleiro corre da sacada em um minuto
E corajosamente ele entra no círculo,
Ele olha para a luva de animais selvagens
E levanta uma mão ousada.
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E o público está esperando timidamente,
Tremendo, eles olham para o jovem em silêncio.
Mas agora ele traz a luva de volta,
E olhar gentil e flamejante -
- Promessa de felicidade a curto prazo -
Ele encontra o herói com a mão da garota.
Mas queimando com cruel aborrecimento no fogo,
Ele jogou uma luva no rosto dela.
"Eu não preciso da sua gratidão!" -
E imediatamente deixou o orgulhoso.
Luva
Tradução de V. Zhukovsky
Antes do seu zoológico
Com os barões, com o príncipe herdeiro,
O rei Francisco estava sentado;
De uma varanda alta ele olhou
No campo, esperando a batalha;
Atrás do rei, fascinante
olhar de beleza florescendo,
As damas da corte formavam uma fila magnífica.
O rei fez um sinal com a mão -
A porta se abriu com um baque.
E uma fera formidável
Com uma cabeça enorme
leão peludo
Acontece que
Ao redor dos olhos leva mal-humorado;
E assim, olhando para tudo,
Ele enrugou a testa com uma postura orgulhosa,
Moveu sua juba grossa,
E se espreguiçou e bocejou,
E deitou-se. O rei novamente acenou com a mão -
A veneziana da porta de ferro chacoalhou,
E o tigre corajoso saltou de trás das grades;
Mas ele vê um leão, ele é tímido e ruge,
Ele se bate com o rabo nas costelas,
"Luva". Artista B. Dekhterev
E se esgueira, olhos semicerrados,
E lambe seu rosto com a língua.
E, ignorando o leão ao redor,
Ele rosna e se deita ao lado dele.
E pela terceira vez o rei acenou com a mão -
Dois leopardos como um casal amigável
Em um salto, eles se encontraram sobre o tigre;
Mas ele deu-lhes um golpe com uma pata pesada,
E o leão levantou-se com um rugido...
Eles se reconciliaram
Mostrou os dentes, afastou-se,
E eles rosnaram e se deitaram.
E os convidados estão esperando a batalha começar.
De repente a mulher caiu da varanda
A luva... todo mundo está cuidando dela...
Ela caiu entre os animais.
Então no cavaleiro Delorge com um hipócrita
E olha com um sorriso afiado
Sua beleza e diz:
"Quando eu, meu fiel cavaleiro,
Você ama o jeito que você diz
Você vai devolver a luva para mim."
Delorge, sem responder uma palavra,
vai para os animais
Ele corajosamente leva a luva
E volta para a assembléia novamente,
Cavaleiros e damas, com tanta insolência,
Meu coração estava perturbado pelo medo;
Um jovem cavaleiro
Como se nada tivesse acontecido com ele
Calmamente sobe para a varanda;
Ele foi recebido com aplausos;
Ele é recebido por belos olhares...
Mas, aceitando friamente a saudação de seus olhos,
Em seu rosto uma luva
Ele jogou e disse: "Eu não exijo uma recompensa."
Pensando no que lemos
- Então, antes de você está a balada de Schiller "The Glove". Convidamos você a ler e comparar duas traduções feitas por V. Zhukovsky e M. Lermontov. Qual tradução é mais fácil de ler? Em qual deles os personagens dos personagens são mais claramente revelados?
- O que a bela queria? Por que o cavaleiro está tão ofendido por ela?
- Como você pode ver, o gênero deste trabalho foi definido de forma diferente. Como você chamaria "The Glove" - uma balada, uma história, uma história? Repita as definições desses gêneros de acordo com o dicionário de termos literários.
Aprendendo a ler de forma expressiva
Prepare uma leitura expressiva das traduções de Zhukovsky e Lermontov, enquanto lê, tente transmitir as peculiaridades do ritmo de cada uma das traduções.
Fonocristomatia. Ouvindo a atuação
I. F. Schiller. "Luva"
(traduzido por V. A. Zhukovsky)
- Na percepção de quais eventos a introdução musical configura?
- Por que o ator reproduz tão diligentemente o caráter do comportamento de um leão peludo, um tigre ousado, dois leopardos?
- Que traços de caráter o ator transmitiu ao ler as palavras da heroína dirigidas ao cavaleiro?
- Prepare uma leitura expressiva da balada. Tente em sua leitura reproduzir a imagem do esplendor e grandeza do palácio real, a aparência, o caráter, o comportamento dos animais selvagens, os personagens da beleza e do cavaleiro.
