comportamento impulsivo. pessoa impulsiva

O comportamento impulsivo pode ser doloroso por natureza (ou seja, ser uma manifestação de um transtorno mental), caso em que é necessária a ajuda de um psiquiatra ou psicoterapeuta. Este artigo é dedicado a esses estados. Além disso, o comportamento impulsivo pode ser observado em pessoas mentalmente saudáveis. A tarefa do médico é determinar corretamente as verdadeiras causas do comportamento impulsivo e diferenciar pessoas saudáveis de pessoas com distúrbios.

impulsos para quebrar ou esmagar algo

Impulsos para quebrar ou destruir algo, ataques de desejo de destruição são sempre um sintoma, ou seja, é uma manifestação de uma doença ou estado de doença.
Se esse comportamento geralmente se manifesta em um estado de intoxicação ou intoxicação por drogas, os médicos classificam essas condições como encefalopatia tóxica.

Impulsividade e transtorno de controle de comportamento

Os transtornos do controle dos impulsos (CDIs) são uma categoria bastante difundida na literatura científica ocidental; em nosso país, os especialistas utilizam o termo transtorno do controle situacional ou comportamento impulsivo. Este distúrbio não deve ser tomado como uma doença ou diagnóstico separado. Este é um termo que denota a presença do mesmo tipo de sintomatologia. Os sintomas desta condição serão descritos abaixo.

Esses transtornos (sintomas) estão incluídos no contexto dos transtornos mentais gerais, nos quais os pacientes e seu ambiente, via de regra, observam uma deterioração significativa nas atividades sociais e profissionais, podendo também acarretar dificuldades jurídicas e financeiras. Estudos médicos mostraram que a perda ou comprometimento do controle situacional sobre o comportamento, manifestado por comportamento impulsivo, pode responder bem ao tratamento, porém, poucas pessoas vão ao médico com tal problema, acreditando que seja um traço de caráter, promiscuidade ou uma manifestação de caprichos e má parentalidade. Existem diferentes tipos de comportamento impulsivo

Tipos de comportamento impulsivo

irascibilidade impulsiva (impulsos de quebrar ou esmagar);
Comportamento sexual impulsivo;
Mudança impulsiva no comportamento alimentar;

Esses distúrbios são caracterizados pela dificuldade em resistir a impulsos momentâneos que são excessivos e/ou sempre causam problemas para o paciente e aqueles que o cercam.

Os transtornos de comportamento impulsivo são bastante comuns entre adolescentes e adultos, causam uma diminuição significativa na qualidade de vida, mas são efetivamente tratados com o auxílio da psicoterapia comportamental e da terapia farmacológica.

O objetivo desta revisão é fornecer um quadro clínico de transtornos psiquiátricos, que podem incluir síndrome do comportamento impulsivo, incluindo doenças do espectro neurológico, e revisar as evidências para o tratamento farmacológico desses transtornos.

Principais características do transtorno

Apesar do grau de influência de características clínicas, genéticas e biológicas comuns no desenvolvimento de transtornos do controle de impulsos, o mecanismo de ocorrência desses transtornos não é totalmente claro.

Muitos transtornos de controle de impulsos incluem qualidades básicas:

comportamento impulsivo repetitivo apesar das consequências adversas;
falta de controle sobre o comportamento problemático;
um desejo irresistível ou estado de "impulso" para comportamento impulsivo ou participação em tais situações;
nos momentos de manifestação do comportamento impulsivo, uma pessoa experimenta satisfação.

Essas características levaram à descrição dos transtornos do controle de impulsos como vícios comportamentais. Alguns especialistas geralmente consideram esses sintomas como comportamento compulsivo. Embora essa conexão ainda não seja totalmente compreendida, existem algumas diferenças na definição desses conceitos.

impulsividade e compulsividade

A impulsividade é definida como uma predisposição para uma reação rápida e espontânea a estímulos internos ou externos sem considerar as consequências negativas.

A compulsividade é definida como a realização de ações repetitivas e compulsivas para reduzir ou prevenir ansiedade, angústia, perigo, etc. Essas ações não proporcionam prazer ou satisfação.

Esses tipos de transtorno de conduta devem ser vistos como opostos. A compulsividade e a impulsividade, no entanto, podem ocorrer simultaneamente no contexto de um mesmo transtorno mental, dificultando o diagnóstico e a compreensão, inclusive no tratamento de determinados transtornos comportamentais.

Uma das principais consequências do psicotrauma (TEPT) é a perda de controle sobre a própria comportamento impulsivo. As pessoas fazem coisas sem pensar nas consequências.

Vê-se claramente que suas ações autodestrutivas são resultado da influência de impulsos descontrolados, e seus autores sofrem com os resultados de longo prazo dessas ações. Seu desejo de gratificação imediata dificulta sua capacidade de ver o futuro.

Economistas comportamentais chamaram esse fenômeno de desconto de tempo. Você quer ganhar mil dólares agora ou dois mil, mas em um ano? E quanto a $ 1.900, mas em um ano? Ou 1500? E 1200?

Acontece que viciados, jogadores ou fumantes preferem a gratificação imediata com mais frequência do que a maioria de nós.

Eles têm uma ideia distorcida do que pode acontecer, e sua visão do futuro se limita a dias, não anos.

Outros estudos mostraram que temos dois sistemas concorrentes operando em posições diferentes de nosso "eu involuntário": um sistema impulsivo que quer recompensas imediatas e um sistema de controle que regula esses impulsos e decide (inconscientemente) qual escolha é preferível. Em pessoas com vícios, o sistema impulsivo é mais forte do que o normal.

O mesmo se aplica a qualquer pessoa que tenha problemas para controlar ações impulsivas e isso é praticamente todas as pessoas com comportamento autodestrutivo.

Ao dar rédea solta aos nossos impulsos, nos permitimos fugir do trabalho, liberar nossa raiva, gritar com nossos filhos, quebrar nossa dieta. Assim, torna-se óbvio que devemos encontrar maneiras de fortalecer nosso sistema de controle e controle de impulsos. A partir do esforço consciente, com a prática, adquirimos novos hábitos com maior facilidade, e então eles passam a fazer parte do nosso "eu involuntário".

Treinamento de controle de impulso

Entre em um estado de consciência e comece a pensar no futuro distante. O que vai acontecer em um ano? Você ainda quer fumar, beber demais? Você quer tomar decisões estúpidas, colocar-se em perigo, afastar-se dos outros? E aí se culpa por não conseguir mudar? Você sabe que não quer. Quando sentir essa tentação, aprenda a combiná-la com o pensamento: "Que tipo de pessoa eu quero ser?"
Corte ruídos desnecessários. Somos mais propensos a impulsos quando estamos distraídos por muitas exigências ou sob muita pressão. Em tais situações, se sabemos que somos propensos a escolhas não inteligentes, podemos recusar qualquer decisão até que todo esse barulho acabe, ou quando pudermos realmente nos concentrar.
Controle sua ansiedade. O problema da escolha gera estresse. E nos esforçamos para obter recompensas mais rapidamente para interromper a ansiedade que acompanha a tomada de decisões. Praticar a atenção plena, controlar pensamentos intrusivos, respirar fundo e outras técnicas de enfrentamento da ansiedade podem ajudá-lo a fazer melhores escolhas.
Não dê ouvidos às sereias: aja como Ulisses, que tapou os ouvidos com cera para evitar a tentação. Tente lembrar que a própria tentação o torna impulsivo. Tire isso da vista, da sua cabeça, distraia-se. Substitua-o por tentações úteis.
Imagine como você se torna forte, como se orgulha de si mesmo. Você não tem dor de cabeça pela manhã. Você não vai fazer coisas estúpidas à noite. Você vai ficar mais magro. Você viverá mais, aproveitará mais a vida, se tornará mais atraente. Tente imaginar todas essas mudanças em detalhes e fortaleça seu desejo de conseguir isso.
Pare. Espere cinco minutos e então decida se deve esperar ou ceder à tentação. Dê a si mesmo mais cinco minutos se precisar. E talvez mais cinco, e assim por diante, até que o "eu involuntário" não ultrapasse os impulsos perigosos.

O renomado neurofisiologista Richard Davidson, estudando pessoas mais velhas, descobriu que o cérebro de pessoas calmas e equilibradas mostra mais atividade no córtex pré-frontal (esta área, acreditamos, é responsável pela função de controle no cérebro), que controla a amígdala, que é responsável por reações emocionais e pela liberação de hormônios do estresse como o cortisol.

A amígdala é o centro emocional do cérebro e, se o córtex perde o controle, começamos a agir sob a influência de emoções impulsivas. Davidson está convencido de que as pessoas adquirem a capacidade de controlar impulsos ao longo dos anos por meio de um processo de treinamento inconsciente interno. É assim que a sabedoria se desenvolve à medida que envelhecemos.

Mas e se conduzirmos esse treinamento oculto deliberadamente? Existem muitos estudos mostrando que atenção dirigida determina a maneira como nosso cérebro se desenvolve.

Em um conjunto de experimentos, os macacos ouviram música ao mesmo tempo em que recebiam toques leves e rítmicos em seus dedos. Alguns macacos receberam uma recompensa quando notaram uma mudança no ritmo; outros receberam um deleite saboroso quando notaram a mudança na música. Após seis semanas de prática, o “grupo de ritmo” teve uma área aumentada do cérebro que regula os movimentos dos dedos. No "grupo musical" esta área não mudou em nada, mas a área associada à audição cresceu. Não esqueça que todos os macacos foram treinados da mesma forma: todos ouviam música e recebiam batidas rítmicas ao mesmo tempo. A diferença estava apenas na direção da atenção. Analisando este estudo, Sharon Begley* escreve: “A experiência, multiplicada pela atenção, leva a mudanças físicas na estrutura e no funcionamento do sistema nervoso.

Momento a momento, à medida que escolhemos e esculpimos mudanças em nossa consciência, escolhemos o que seremos no próximo momento no sentido mais direto, e essa escolha é incorporada na forma física de nosso Eu material. A atenção direcionada determina a maneira como nosso cérebro se desenvolve.

Concentre-se em alguma boa ação e não se distraia com o barulho e a turbulência associados à lesão. Faça uma lista de recompensas ou atividades gratificantes que você pode fazer em vez de fazer coisas autodestrutivas.

Esse tipo de foco acaba sendo mais do que uma mera distração. Treinar concentração e foco muda nosso cérebro. A concentração e a capacidade de desligar a interferência são habilidades que podem ser aprendidas.

Cada episódio, quando nosso parceiro nos aborrece e nós o repreendemos, torna a próxima briga mais provável. As conexões neurais entre nossa decepção e nossa briga são simultaneamente ativadas e ligadas.

Por outro lado, se aprendermos a respirar fundo assim que um parceiro nos perturba, podemos ativar as ligações entre conflito e reação calma.

Só precisamos lembrar que isso acontece independentemente de querermos ou não. E toda vez que fazemos algo, a probabilidade de repetir essa ação aumenta. Por isso, vale a pena fazer a melhor escolha.

* Sharon Begley (Sharon Begley, n. 1956) - jornalista conhecida, graduada pela Universidade de Yale, divulgadora da ciência, autora de livros populares de ciência. O livro How Emotions Control the Brain (São Petersburgo: Piter, 2012), que ela escreveu em coautoria com Richard Davidson, tornou-se um best-seller mundial.

Na vida, cada pessoa conhece pessoas com personagens diferentes. Você já lidou com uma pessoa que atacou com sua inconstância? Essas pessoas, como regra, tendem a mudar de ideia rapidamente, são caracterizadas por mudanças instantâneas de humor.

Parece que agora ele estava sorrindo e de bom humor, quando de repente algo afeta seu humor, e a agressão e o descontentamento aparecem. Além disso, essas pessoas surpreendem com suas decisões extremamente rápidas. O que explica esse comportamento humano? Na psicologia, isso é chamado de impulsividade.

A impulsividade é uma característica da natureza humana, manifestada na tendência de tomar decisões sem pensar nas consequências. As pessoas impulsivas são guiadas em seu comportamento não pela razão, mas pelas emoções e circunstâncias temporárias.

Na maioria das vezes, esse comportamento só leva a consequências negativas. Isso se deve à intemperança, irascibilidade e aspereza que muitas vezes se manifestam em tais pessoas. Em outras palavras, podemos dizer que ações impulsivas são ações realizadas sem considerar as consequências, sem reflexão prévia.

Algumas pessoas confundem impulsividade com determinação, esse é um equívoco muito comum. No entanto, há uma grande diferença entre esses dois estados. Indivíduos decisivos são firmemente confiantes em sua decisão ou ação, e essa confiança também se estende ao resultado de suas atividades.

Indivíduos impulsivos se distinguem pelo fato de que primeiro agem e depois consideram as consequências. Essas pessoas tendem a ficar desapontadas no final, como resultado, podem sentir remorso ou complicar ainda mais a situação.

Variedades

É comum que todas as pessoas às vezes sejam impulsivas, mas para algumas pessoas isso se torna a norma. Os estados impulsivos têm diversas variedades e também podem indicar algumas doenças psicológicas:

A piromania é o desejo de incêndio criminoso.
Cleptomania é o desejo de roubar.
Impulsividade alimentar - manifesta-se em várias interações com os alimentos.
O vício em jogos de azar é uma predisposição para o jogo.

Isso é apenas parte dos estados psicológicos quando a mente humana não consegue resistir aos seus desejos. Decisões impulsivas são muitas vezes o resultado de um autocontrole deficiente. As características distintivas de tais pessoas são o aumento da atividade e o caráter explosivo.

Esses são maus interlocutores: a conversa com essas pessoas é difícil e muitas vezes não tem um tópico específico, pois eles tendem a alternar rapidamente entre diferentes tópicos. Ao fazer uma pergunta, eles não esperam por uma resposta e podem falar por muito tempo, mesmo que não estejam mais ouvindo.

A impulsividade também difere nas situações em que ocorre:

Motivado - neste caso, é causado por situações estressantes, quando até mesmo pessoas bastante adequadas podem mostrar uma reação inesperada às circunstâncias. Isso aconteceu com todos, e não causa preocupação.
Desmotivado - quando reações estranhas e incomuns ao que está acontecendo se tornam a norma para essa pessoa. Nesse caso, o comportamento anormal não é episódico e se repete com bastante frequência, levando a alguma doença psicológica.

Esta condição é possível em crianças e adultos. No entanto, para as crianças, os psicólogos não definem isso como um diagnóstico, pois nem sempre as crianças estão inclinadas a pensar em suas decisões e assumir a responsabilidade por elas. Mas em adultos, isso já é um desvio das normas de comportamento aceitas.

Muitas vezes, o comportamento impulsivo pode ser observado em adolescentes. Isso é compreensível: vários estresses em uma idade tão crítica são mais frequentemente a causa do comportamento irracional. Também pode ser excitação emocional ou excesso de trabalho.

Às vezes, os adolescentes causam esse estado artificialmente, a razão para isso é a teimosia e o desejo de mostrar independência. Os estados impulsivos em adultos são um desvio psicológico apenas se aparecerem com muita frequência e a própria pessoa não for capaz de se autocontrolar.

Vantagens e desvantagens

O estado impulsivo de muitos causa uma atitude negativa. Isso se deve ao fato de que as pessoas equiparam a palavra "impulsividade" a conceitos como irritabilidade, insegurança, pavio curto. É claro que essas propriedades podem acompanhar manifestações impulsivas, mas essa condição também tem seus pontos fortes:

1. Tomada de decisão rápida. Não confunda com determinação, mas esse é o lado positivo do estado impulsivo. Tais indivíduos são propensos a uma rápida adaptação. Geralmente são indispensáveis em situações em que as circunstâncias mudam rapidamente e você precisa tomar decisões, adaptando-se a elas.

2. Intuição. Este estado também desenvolve a intuição. Cada um de nós ficaria feliz em ter um caráter intuitivo ou ter uma pessoa assim por perto. A intuição é um lado muito forte do caráter que nos ajuda na vida.

3. Emotividade explícita. Estados impulsivos implicam a abertura de uma pessoa. Tais indivíduos não escondem suas emoções. Isso também pode ser atribuído às características positivas. Quanto melhor você entender o estado emocional de uma pessoa, mais fácil será desenvolver relacionamentos com ela. Uma pessoa impulsiva nunca mostrará intenções ocultas.

4. Veracidade. Talvez este seja o momento positivo mais importante no estado impulsivo. Pessoas impulsivas raramente mentem. A mentira é mais característica de quem tem um caráter calmo e razoável. Com elevada emotividade, é difícil esconder a verdade. Qualquer manifestação de engano é altamente indesejável para uma pessoa impulsiva, pois mais cedo ou mais tarde as emoções assumirão o controle e ela expressará tudo.

Os estados impulsivos têm várias vantagens, como já entendemos. No entanto, junto com isso, eles estão associados a uma série de aspectos negativos. Estes incluem erros comuns. Ao tomar decisões rápidas, uma pessoa faz ações precipitadas, o que muitas vezes leva a erros.

A desvantagem do estado impulsivo é que o humor do indivíduo geralmente muda, e você nunca entenderá o que o controla no momento e o que esperar no próximo momento. E como cada indivíduo busca a ordem e a constância, a pessoa emocional é a causa do desconforto.

Isso também se manifesta nos relacionamentos: é difícil experimentar sentimentos românticos com essas pessoas - ele ama e adora você ou fica com raiva por causa de pequenos mal-entendidos. Como é impossível prever o comportamento de uma pessoa impulsiva, é muito problemático se adaptar a ele.

No entanto, estar com essa pessoa tem suas vantagens. Esta é uma pessoa muito aventureira, e pode ter certeza de que sempre receberá apoio em decisões inesperadas. Além disso, a emotividade aberta de tal pessoa pode ajudá-lo a aprender a capturar muitos fatores que afetam seu humor e, no futuro, usar isso para seus próprios propósitos.

Ao mesmo tempo, não se deve confiar nele incondicionalmente: as pessoas impulsivas tendem a mudar de ideia com frequência e nem sempre cumprem as promessas. Vale lembrar que um indivíduo impulsivo jamais atuará como agressor. Se você encontrar uma pessoa emocionalmente agressiva, provavelmente essa é uma pessoa mentalmente desequilibrada.

A impulsividade não pode ser boa ou ruim. Este é um estado que tem aspectos positivos e negativos. Uma pessoa impulsiva deve usar seus pontos fortes e prestar muita atenção para trabalhar em suas fraquezas.

Tipo de personalidade impulsiva

O tipo de personalidade impulsiva é caracterizado por desequilíbrio emocional, impulsividade, baixo autocontrole e uma tendência aumentada a explosões agressivas.

Essas pessoas muitas vezes realizam ações ou atos sem qualquer propósito ou intenção, são guiadas por desejos ou caprichos espontâneos, que podem ter sérias consequências. Por exemplo, um homem pode estar andando na rua e jogando uma pedra em uma janela. Ele explica seu ato dizendo que ele só queria fazê-lo. Além disso, uma pessoa pode entender que isso não deve ser feito, mas sente que “nada” pode ser feito consigo mesma, justificando assim seu comportamento. Ou seja, neste caso, ele realmente não quer fazer nada consigo mesmo, e usa tais desculpas para transferir a responsabilidade para algo que é “mais forte” que ele. Por exemplo, um homem roubou uma bolsa de uma mulher, e já durante a investigação ele afirma que não planejava fazer isso, mas a bolsa parecia tão “bem-sucedida” que ele simplesmente não conseguia se conter.

As ações de uma pessoa impulsiva são muito rápidas (o tempo entre o surgimento de um desejo e sua satisfação é muito curto), espontâneas (surge muito inesperadamente e também desaparece) e não planejadas (a pessoa não planejou realizá-la).

Em uma pessoa comum, um capricho surge quando corresponde aos desejos e objetivos básicos de uma pessoa e, assim, a estimula a outras ações. Por exemplo, uma mulher que adora dançar viu acidentalmente um anúncio sobre uma apresentação de sua banda favorita. Ela queria muito entrar nisso e, quando satisfez esse capricho, teve o desejo de se envolver mais seriamente na dança, o que foi o incentivo para se matricular em uma escola de dança. Esse incentivo ajudou a obter excelentes resultados em sala de aula. Para uma pessoa impulsiva, um capricho continua sendo um capricho, não o estimula a alcançar grandes objetivos e não é "tecido" na estrutura de seus principais interesses. Por exemplo, havia um desejo de comprar um carro, e uma pessoa instantaneamente satisfaz seu ego, e então a compra comprada fica quase o tempo todo na garagem, porque é mais fácil para uma pessoa viajar de transporte público ou táxi.

Isso se deve ao fato de que as pessoas impulsivas têm muito pouco interesse pelos outros: não têm bons amigos e relacionamentos próximos, o trabalho não dá muito prazer, também pensam e sonham pouco com o futuro, o lado cultural da vida não não captura ou interesse. Esta é a principal razão para a impulsividade. Uma pessoa comum, quando surge um capricho impulsivo, compara-o com os desejos principais e, se eles divergem, encontra forças em si mesmo para suportar a inconveniência de um capricho momentâneo insatisfeito por algo mais. Por exemplo, se uma pessoa quer um carro em determinado momento, mas ao mesmo tempo tem uma vontade ainda maior de construir uma casa, ela vai pensar que no momento pode usar esse dinheiro para realizar seu sonho (investir em construção ), e ele viajará de transporte público . E para ele isso não é um problema, pois está focado em um objetivo mais global. Uma pessoa impulsiva, devido à falta de tais objetivos, não pode suportar inconveniências e, portanto, o tempo todo passa por seus caprichos momentâneos.

O lado positivo desse tipo é uma certa espontaneidade, que pode gerar ideias novas e originais, que nem sempre podem ser alcançadas apenas com a ajuda do intelecto.

Uma pessoa impulsiva não está acostumada a analisar criticamente os eventos. Se o esquema de tomada de decisão de uma pessoa comum é o seguinte: impressão - análise de informações - comparação de diferentes opções, escolha da melhor - ação, então para uma pessoa impulsiva é o seguinte: impressão - ação.

Tal pessoa vê no ambiente apenas o que a impressionou e capturou, mas ao mesmo tempo não percebe os aspectos negativos dessas coisas. Ele lida muito facilmente com problemas e tarefas reais, mas em relação ao seu futuro pode ser impotente. Para essas pessoas, o que está acontecendo no momento vem à tona, elas não olham para o futuro, não comparam as ações atuais com os resultados. Por exemplo, pessoas comuns, antes de se casarem, se encontram por um tempo, estudam umas às outras e só então decidem um passo sério. Mas as pessoas impulsivas podem, no primeiro encontro, deixar-se levar por outro que, depois de alguns dias, correm para o cartório e, então, não estando preparadas para a vida familiar, em pouco tempo, candidatam-se a um emprego. h agua.

Uma pessoa impulsiva é uma pessoa que pode ser criativa, tomar decisões rapidamente, mas muitas vezes essas decisões não são objetivas e não pensadas.

Traço psicológico de impulsividade

Não é nenhum segredo que uma mulher é um ser muito emocional. Ela raramente pensa com razão, suas emoções transbordam. E só mais tarde ela pode pensar no que fez e no que disse. Mas pode ser uma realização posterior de um fato consumado. Como ser uma mulher com seu caráter impulsivo e emocional.

A impulsividade é um traço da psicologia. A impulsividade como traço de caráter está no fato de que uma mulher sempre sabe a resposta para qualquer pergunta (mesmo que esteja errada). Apenas problemas surgem no caminho, a mulher imediatamente entra na categoria de contra-ataque e inicia suas ações de "combate". Embora em sã consciência ele entenda que é impossível fazer isso e que decisões mais razoáveis devem ser aplicadas, mas ele não pode fazer nada consigo mesmo.

E como é fácil tirar conclusões apressadas, sem pensar nos resultados dessas conclusões. Verdade, quando as emoções diminuíram e a mente se acendeu. A mulher entende seu passo imprudente. Mas é muito difícil voltar no tempo e corrigir o erro. Como aprender a tratar as situações corretamente, não resolver tudo de uma vez e com a cabeça quente.

Uma mulher impulsiva é muito parecida com uma criança pequena e sem inteligência. Ela, como uma criança tola, segue apenas suas próprias emoções e impulsos fugazes para a ação. Neste caso, na maioria das vezes ele não percebe o que fez, nem no que diz, nem no que faz.

Mas ainda assim, existem características positivas na impulsividade:

ressentimento não significa vingança e vingança;

o mau humor dura bastante tempo;

a tomada de decisão ocorre em minutos;

todas as perguntas são sempre respondidas;

realmente assume toda a responsabilidade;

todos os problemas que surgem, cliques como nozes.

Poucos têm essas qualidades. Mas, infelizmente, essas maneiras de um carro de alta velocidade nem sempre são boas. Ela dá muitos problemas não tanto para os outros quanto para si mesma. As consequências de atos e palavras nem sempre ficam impunes, porque na maioria dos casos são ofensivas e contrárias ao conjunto geral de regras.

Para não perturbar a paz no ambiente. Você tem que aprender a desacelerar nas curvas. Antes. Antes de dizer algo ou tomar alguma decisão importante, você precisa contar até 10 e voltar, e só então abrir sua linda boca para expressar a próxima decisão.

Se uma mulher não consegue se conter, ela precisará da ajuda de outras pessoas. Você tem que negociar com a família e amigos. Para ajudá-los a controlar suas emoções com certos sinais condicionados. Que eles vão servir naquele momento. Quando uma mulher começa a “cortar o ombro” novamente. Pode ser sinais diferentes da palavra "pare" para bater palmas. Parando, uma mulher poderá avaliar suas palavras e ações.

Conter sua própria impulsividade e emotividade é muito difícil. Não será possível resolver esta difícil tarefa imediatamente. Mulheres próximas e outras provavelmente estão cientes desse traço de caráter e tentam tratá-la com lealdade ao que foi dito e feito. Mas pessoas desconhecidas podem ter medo de tal comportamento inadequado, e isso pode simplesmente levá-las a um estupor. Uma pessoa impulsiva deve relatar imediatamente seu traço de caráter a outras pessoas e pessoas desconhecidas para não se prejudicar. E aprenda a se desculpar pelo que fez durante a "febre".

E o mais importante, devemos lembrar que é possível corrigir o que foi feito. Só precisa encontrar as palavras certas. Por exemplo, você tomou uma decisão precipitada, no dia seguinte ou depois de algum tempo, você pode se referir à falta de consideração da decisão e tomar outra mais razoável e pesar todos os prós e contras.

O trabalho constante em si mesmo levará a resultados positivos.

Pontos fortes de uma pessoa impulsiva e trabalho em erros

Saudações, meus queridos leitores! Você já conheceu pessoas que mudam de ideia muito rapidamente, passam facilmente da alegria para a raiva, e seu sorriso é instantaneamente substituído por um sorriso? O que significa uma pessoa impulsiva, quais são seus pontos fortes e fracos e qual é a melhor maneira de estabelecer contato com essa pessoa? Hoje vou responder a todas essas perguntas e dizer o que fazer se você sofre com sua impulsividade.

prós

Na maioria das vezes, se lhe disserem que “ele é uma pessoa impulsiva”, você inicialmente o tratará com um leve tom de negatividade. Por que isso está acontecendo?

Porque a impulsividade está mais associada à avaliação negativa: falta de confiabilidade, ambiguidade, pavio curto, irritabilidade e assim por diante. Mas vamos falar sobre as desvantagens mais tarde. Vamos tentar entender os pontos fortes de uma pessoa impulsiva.

A natureza impulsiva permite que uma pessoa tome decisões rapidamente. Afinal, na maioria das vezes essas pessoas reagem rapidamente a circunstâncias externas. Assim, temos uma pessoa que se adaptará perfeitamente a um ambiente em rápida mudança.

A tomada de decisão rápida, por sua vez, desenvolve a intuição, o que ajuda muito na vida. Concordo, uma pessoa com uma intuição mais desenvolvida tem mais chances de ter sucesso. Que habilidade pode ser comparada à intuição? Provavelmente nenhum.

Você saberá imediatamente qual emoção uma pessoa impulsiva está experimentando. Você já conheceu essas pessoas, em cujo rosto nada está escrito e é absolutamente impossível entender o que estão sentindo agora? Com uma pessoa impulsiva, isso não pode acontecer.

Se ele está com raiva, então você entenderá isso muito bem. E quanto melhor você entender as emoções de outras pessoas, mais fácil será para você se comunicar com uma pessoa. Portanto, quando essa pessoa está com raiva, você simplesmente não pode se aproximar dela naquele momento. E espere até que ele chegue a um estado calmo e equilibrado.

Uma pessoa impulsiva é um mau mentiroso. Para mentir bem, é preciso ter compostura, calma. Uma pessoa emotiva com certeza sentirá falta e não levará a mentira até o fim. Portanto, na maioria das vezes, essas pessoas nem recorrem a mentiras. Manipulações suspeitas serão claramente visíveis em seu comportamento.

Contras

No entanto, apesar de todos os seus pontos fortes, as pessoas impulsivas também têm vários problemas. Fazendo ações impulsivas, uma pessoa pode cometer um erro porque pensou mal, não considerou todas as opções para possíveis consequências. Tomar uma decisão rápida definitivamente ajuda, mas não em todas as situações.

Essas pessoas são perigosas com suas mudanças de humor extremamente rápidas e nem sempre fica claro quem é a causa da raiva ou da tristeza. Uma pessoa subconscientemente se esforça por ordem, constância. Portanto, a comunicação com essas pessoas emocionais pode ser irritante e enfurecedora.

Pessoas emocionais realmente muitas vezes falham. Você concordou em uma reunião, preparou tudo para ela, gastou tempo, esforço e talvez dinheiro. Mas o homem não veio, simplesmente porque mudou de ideia. A falta de confiabilidade é talvez o ponto negativo mais forte de uma pessoa impulsiva.

É muito difícil estar em um relacionamento romântico com uma pessoa assim. Hoje ele está loucamente apaixonado, e amanhã ele está com raiva de uma ninharia, depois de algumas horas ele fica ofendido e um segundo depois ele o beija com força.

É simplesmente impossível prever o comportamento de tal pessoa. E isso, novamente, não se encaixa no desejo humano de consistência e constância.

Se você é uma pessoa assim e isso o incomoda, não se desespere. Tudo pode ser mudado, mudado e ficar mais calmo. Se as emoções estão atrapalhando sua vida, não deixe de ler o artigo "Como se tornar emocionalmente resiliente".

Não acredita que você pode mudar a si mesmo? Então eu tenho outro artigo para você: "Como mudar a si mesmo e seu personagem."

Como lidar com uma pessoa impulsiva

Compreender uma pessoa impulsiva não é tão difícil quanto pode parecer à primeira vista. Há coisas que o irritam, há aquelas que trazem alegria e felicidade. E como ele não esconde suas emoções, uma pessoa observadora entenderá rapidamente o que exatamente não vale a pena fazer ou dizer.

Existem algumas vantagens em lidar com uma pessoa emocional. Por exemplo, essas pessoas são mais propensas a concordar com ofertas aventureiras, estão mais dispostas a viajar pelo mundo ou ir para as montanhas com você. Mas eles podem facilmente abandonar a ideia no último momento.

Você não deve colocar grandes esperanças na promessa de tais pessoas. Seu humor vai mudar, eles podem mudar de ideia. Portanto, vale a pena ouvir, mas não confiar completamente. Afinal, com eles tudo depende do humor e do estado emocional.

Mas uma pessoa impulsiva raramente age como agressora, ao contrário, por exemplo, de uma pessoa mentalmente desequilibrada. Se você se deparar com a segunda opção e absolutamente não entender como interagir com ela, o artigo “Quem é uma pessoa mentalmente desequilibrada” é útil para você. É necessário se comunicar com essa pessoa com cuidado especial.

A impulsividade não é boa nem má. Tem pontos positivos e negativos.

Se você é uma pessoa impulsiva, tem a oportunidade de usar seus pontos fortes, mas não se esqueça de trabalhar em suas fraquezas.

Você é rápido para tomar decisões? O que pode te irritar e com que rapidez isso acontecerá? Você perdoa facilmente? Você se considera uma pessoa emotiva?

Uma pessoa impulsiva é.

Uma pessoa impulsiva - quem é ele?

Impulsividade (lat. impulsos - empurrar, motivação) - uma característica do comportamento humano (em formas estáveis - um traço de caráter), consistindo em uma tendência a agir no primeiro impulso, sob a influência de circunstâncias externas ou emoções. Uma pessoa impulsiva não pensa em suas ações, não pesa todos os prós e contras, reage rápida e diretamente e muitas vezes se arrepende com a mesma rapidez de suas ações. De I. deve-se distinguir a determinação, que também envolve uma reação rápida e enérgica, mas está associada a pensar sobre a situação e tomar as decisões mais adequadas e razoáveis.

A impulsividade é um traço de caráter, uma tendência a agir sem controle consciente suficiente, sob a influência de circunstâncias externas ou devido a experiências emocionais. Como característica relacionada à idade, a I. manifesta-se principalmente em crianças em idade pré-escolar e primária, o que se deve à formação insuficiente da função de controle sobre o Comportamento. Com o desenvolvimento normal, esta forma de I. é corrigida de forma bastante otimizada nos jogos conjuntos de crianças, em que a implementação de regras de role-playing exige restringir os motivos imediatos e levar em consideração os interesses dos outros. jogando, e também um pouco mais tarde - em atividades educacionais. Ao atingir a adolescência, a I. pode se manifestar novamente como uma característica própria da idade, já associada ao aumento da excitabilidade emocional. I. contribui para o surgimento espontâneo de conflitos com outros em situações objetivamente não conflituosas. Para o diagnóstico de I. use testes especiais e questionários, por exemplo. Teste de J. Kagan e questionário de I. Eysenck.

A impulsividade é uma forma dolorosa de comportamento em que as ações do paciente são realizadas em conexão com impulsos irresistíveis, procedem de forma violenta, automática e não são controladas pela consciência.

impulsividade

Breve dicionário explicativo psicológico e psiquiátrico. Ed. igisheva. 2008.

Dicionário de psicólogo prático. - M.: AST, Colheita. S. Yu. Golovin. 1998.

Dicionário psicológico. ELES. Kondakov. 2000.

Grande dicionário psicológico. - M.: Prime-EVROZNAK. Ed. B.G. Meshcheryakova, acad. V.P. Zinchenko. 2003.

Enciclopédia psicológica popular. - M.: Eksmo. S.S. Stepanov. 2005.

Veja o que é "impulsividade" em outros dicionários:

A impulsividade é um traço de caráter expresso na tendência a agir sem controle consciente suficiente, sob a influência de circunstâncias externas ou devido a experiências emocionais. Como característica relacionada à idade, a impulsividade se manifesta predominantemente ... Dicionário Psicológico

impulsividade - impulsividade, nervosismo, aspereza, involuntário Dicionário de sinônimos russos. impulsividade substantivo, número de sinônimos: 5 caractere explosivo (1) ... Dicionário de sinônimos

IMPULSIDADE - IMPULSIDADE, impulsividade, pl. não, fêmea (livro). Distração substantivo para impulsivo. Dicionário explicativo de Ushakov. D.N. Ushakov. ... Dicionário explicativo de Ushakov

impulsividade - IMPULSIVA, oh, oh; veias, vna (livro). Dicionário explicativo de Ozhegov. SI. Ozhegov, N.Yu. Shvedova. ... Dicionário explicativo de Ozhegov

IMPULSIDADE - (de lat. im.pu.l sivus solicitado) eng. impulsividade; Alemão Impulsivo. Um traço de caráter que se manifesta em contenção, uma tendência a agir no primeiro impulso. I. pode ser o resultado de uma falta de autocontrole, características da idade e ... ... Enciclopédia de Sociologia

Impulsividade - (lat. - empurrar) - uma qualidade ética moral de uma pessoa, manifestada como uma tendência a agir sob a influência do primeiro impulso (impulso), de forma espontânea, repentina, desmotivada e incontrolável. A impulsividade também se manifesta como ... ... Fundamentos da cultura espiritual (dicionário enciclopédico do professor)

IMPULSIDADE - Ver reflexividade impulsividade... Dicionário Explicativo de Psicologia

impulsividade - impulsyvuma statusas T sritis Kūno kultūra ir sportas apibrėžtis Kilme plg. impulsas atitikmenys: engl. impulsividade vok. Impulsivität, f rus.… … Sporto terminų žodynas

impulsividade - impulsyvuma statusas T sritis Kūno kultūra ir sportas apibrėžtis Polinkis veikti iš karto, po pirmos paskatos (impulso), nesvarstant, negalvojant. Impulsyvumu pazizymi cholerikai. Kilme plg. impulsas atitikmenys: engl. impulsividade vok.… … Sporto terminų žodynas

impulsividade é uma forma de comportamento devido a doença, traços de personalidade ou a situação atual, em que ações, ações surgem em conexão com impulsos irresistíveis, impulsos e proceder violentamente sem um nível mais alto de controle ... ... Big Medical Dictionary

Impulsividade - o que é? Como entender que você é uma pessoa impulsiva?

Somos todos pessoas diferentes: alguns aceitam como certo e confortável pesar cada passo da vida repetidamente, outros são capazes de tomar decisões sérias e decisivas na hora. Em uma ampla gama de traços de caráter humano brilhantes, destaca-se a impulsividade - essa é a atração de uma pessoa em particular por ações rápidas e impensadas, quando apenas seus próprios motivos, emoções, circunstâncias e pessoas próximas são tomadas como base.

Certamente todos em seu próprio ambiente conheceram essa pessoa: ele não pensa em suas ações, fala, decisões, reage instantaneamente às circunstâncias e ações de outras pessoas, mas essa pressa muitas vezes o faz se arrepender de seu próprio comportamento. A impulsividade é típica das crianças - pré-escolares ou crianças em idade escolar primária ainda não podem dar uma avaliação adequada de suas ações e, portanto, não se preocupam muito com sua reflexão. Para os adolescentes, a impulsividade pode ser consequência do aumento da excitabilidade emocional e hormonal. A impulsividade dos adultos se manifesta na neurose, no excesso de trabalho, no estado de paixão e em algumas doenças.

A impulsividade é a ação no primeiro impulso com base nas emoções.

A impulsividade é diferente e, dependendo do grau de manifestação, pode causar pequenos transtornos ao seu dono ou se tornar um problema real em sua vida e ambiente. O comportamento impulsivo varia de leve insatisfação, decisões rápidas e um rápido retorno do autocontrole a manifestações impulsivas dolorosas:

cleptomania (desejo de roubar);
vício em jogos de azar (atração por jogos de azar);
fetichismo e outras manifestações de comportamento sexual impulsivo;
anorexia ou, inversamente, comer demais, etc.

pessoa impulsiva

Pesar todos os prós e contras? - Não, não se trata de uma pessoa impulsiva. E mesmo uma reflexão fugaz sobre suas ações está além de seu controle, e é esse fator que distingue uma pessoa impulsiva de uma pessoa decisiva. Em ambos os casos, há uma reação rápida e enérgica, mas para pessoas impulsivas é mais provável com um sinal de menos do que um sinal de mais - tão rapidamente quanto eles, eles se arrependem de suas ações precipitadas e inadequadas.

Como entender que você é uma pessoa impulsiva? Existem vários sinais que determinam as manifestações e a tendência à impulsividade:

coisas e pessoas que antes eram invisíveis no ambiente começam a incomodar;
neurose emergente, estresse, incapacidade de lidar com seu próprio estado psicológico excitado;
“Arranque com meia volta” agora não é um problema;
mudanças de humor - da melancolia à agressão irracional;
após a manifestação bem-sucedida de um ato ou ações precipitadas causadas por impulsividade, uma pessoa se sente satisfeita.

A impulsividade raramente ocorre por conta própria - sempre tem um motivo

Os psicólogos observam a manifestação da impulsividade como um sinal de problemas não resolvidos na infância. Pais muito rígidos, proibições, a exigência de moderação e calma de uma criança ativa mais tarde se transformarão em uma discrepância entre o educado externamente e o natural interno, e terão todas as chances de se transformar em uma discórdia espiritual para uma pessoa rica em emoções.

Se a impulsividade começar a criar problemas sérios com os quais uma pessoa não pode lidar sozinha, é recomendável procurar ajuda especializada. Psicólogos e psicoterapeutas poderão avaliar profissionalmente a condição do paciente, e questionários e testes especificarão o problema. A impulsividade que subjuga uma pessoa certamente deve ser combatida: isso alinhará as relações com os outros e melhorará a qualidade de vida de uma pessoa. Em caso de problemas graves e de acordo com os motivos que causaram a impulsividade, os médicos especialistas recomendarão um método de tratamento individual (de acordo com as características pessoais do paciente).

impulsividade feminina

Se você olhar para o gênero, as mulheres geralmente são muito mais impulsivas e isso é compreensível: emocionais, sem controle consciente suficiente, elas são movidas por seus próprios motivos sem planejamento lógico para as consequências. Isso não se aplica a todas as meninas ou mulheres: algumas senhoras sensatas, ao comprar uma blusa quinquagésima, experimentam outras vinte e, por exemplo, seu próprio bebê em um carrinho adiciona um senso de responsabilidade à mulher, forçando a mamãe a trabalhar ela própria.

A impulsividade das mulheres é de curta duração, é difícil se livrar dela completamente, mas você pode aprender a controlá-la.

As mulheres são seres mais emocionais que os homens e, portanto, mais suscetíveis ao estado psicoemocional, que é a impulsividade. Para as mulheres e para qualquer outra pessoa, a impulsividade pode criar problemas consideráveis no trabalho, nos relacionamentos íntimos, na criação dos filhos - a impulsividade negativa exige que você “desabafe” e, portanto, é recomendável que uma pessoa impulsiva (independentemente do sexo) entender a si mesmo, entender as razões do surgimento desse estado e aprender a dominá-lo.

Como se livrar da impulsividade?

Se você não prestar atenção aos primeiros sinais de impulsividade a tempo, ela rapidamente se transformará em um traço de caráter persistente e se tornará um obstáculo nas relações com outras pessoas - porque elas não estão interessadas nas razões, elas veem apenas sua manifestação desagradável . O que fazer com a impulsividade e como se livrar dela? Oferecemos métodos simples:

Alivie a tensão nervosa e combata o estresse: meditação, ioga, tratamentos de SPA e massagens, hobbies agradáveis, esportes e natação, até compras - tudo isso fará com que o estado emocional volte ao seu curso anterior e não permita que o gênio da impulsividade irrompa.
Recomenda-se definir metas alcançáveis específicas para prazos: você precisa de reparos em seu apartamento, mas não há dinheiro? - reparar o apartamento gradualmente; sem tempo para ir com a criança ao parque aquático? - um passeio de esqui no parque mais próximo será uma boa alternativa; "Tem" parentes e amigos? - desligue o telefone depois das 21:00 e curta um bom filme ou livro.

3. A impulsividade pode se manifestar por uma banal falta de tempo: intermináveis pedidos de parentes, exigências de superiores, crianças exigindo atenção - onde encontrar o tempo necessário para tudo isso? E agora até uma mulher eficiente se transforma em um macaco trêmulo, que não tem tempo nem de se olhar no espelho. Quando é hora de sentar e pensar calmamente sobre assuntos urgentes? Nesse caso, o egoísmo saudável ajudará:

os parentes podem ser explicados com calma que eles mesmos podem escolher uma nova coleira de cachorro na loja;
você não pode discutir muito com as autoridades, mas uma pessoa superior adequada ouvirá argumentos saudáveis e tomará nota;
você não pode deixar as crianças de lado, mas para elas certamente haverá uma atividade interessante que pode ocupar o cérebro e as mãos das crianças por pelo menos algumas horas.

4. As relações amorosas e a impulsividade são, até certo ponto, conceitos que coexistem pacificamente até o momento em que esta se transforma em irascibilidade e histeria. Os psicólogos nesses casos recomendam começar pelas causas básicas (falta de atenção e sexo, medo de perder um ente querido etc.) e conversar com um parceiro sobre problemas em um relacionamento.

Os homens são emocionalmente de pele grossa, e o que uma mulher vê como um furacão no céu, para eles é apenas uma pequena nuvem negra muito, muito acima do horizonte.

5. Encontre o agente causador do problema que causa esse estado: ele certamente existe e, quando for eliminado, o fundo emocional ficará mais calmo e equilibrado, e a racionalidade do pensamento e da ação não tardará a chegar.

De qualquer forma, deve-se lembrar: a impulsividade não é uma doença com diagnóstico crítico, mas um estado emocional e mental de uma pessoa, que, sob a influência das circunstâncias e do ambiente, pode ocorrer em todos. A impulsividade, dependendo da situação, torna-se defesa ou se transforma em ataque e agressão. Ele aparece de repente, e de repente vai embora. Ela é facilmente provocada, mas sujeita ao controle no caso de trabalhar seu próprio comportamento.

natureza impulsiva

A descrição é dada de acordo com o livro de Norakidze V.G. Caractere Ttpy e instalação fixa

PERSONALIDADE COM INSTALAÇÃO VARIÁVEL (caráter impulsivo)

Como resultado da pesquisa caracterológica, foram estabelecidos tipos de personagens que diferem nitidamente de personagens harmoniosos, integrais e conflituosos. A principal característica destes últimos é o domínio sobre os impulsos das próprias necessidades, a regulação dos conflitos internos pela atividade da vontade e a direção do comportamento social de acordo com as exigências do ambiente. E a própria personalidade de conflito, com base na forte atividade do segundo nível da vida mental, permanece um ser social autocontrolado, organizado. Mas também havia essas pessoas cuja propriedade essencial é a fraqueza de vontade, forte impulsividade e, como resultado, conflitos internos e externos desenfreados. Essas pessoas podem ser atribuídas ao tipo de caráter impulsivo. Entre as pessoas de natureza impulsiva, existem dois tipos nitidamente diferentes:

1). Impulsivo-expansivo com fortes necessidades e

2) impulsivamente lábil com necessidades fracas.

A atitude de uma pessoa impulsivo-expansiva é variável-estável, ou seja, essa personalidade não tem um tipo particular de atitude, em diferentes momentos ela tem atitudes de vários tipos (por exemplo, plástico-dinâmico, aproximadamente dinâmico, estático, etc. ). ), no entanto, uma vez desenvolvida, a instalação é estável ao longo do tempo - é estável. Dos fatores - subjetivos e objetivos, necessários para desenvolver uma atitude em uma pessoa desse tipo, o fator subjetivo - necessidade - tem uma vantagem. O motor de seu comportamento é sempre uma atitude criada sob a prioridade de uma forte necessidade. Estamos lidando com a situação oposta no caso de pessoas impulsivamente lábeis. A atitude da personalidade também é variável aqui, mas instável no tempo, desaparecendo rapidamente, ou seja, lábil. O comportamento do indivíduo procede no ambiente externo com base em uma atitude fixada com a vantagem da situação. Esta é uma pessoa cuja atividade é determinada pela situação externa e é desprovida de uma força orientadora interna. As características nomeadas de sua instalação determinam a propriedade de seu personagem.

a) O caráter de uma personalidade impulsiva com uma atitude variável-estável.

Uma pessoa com uma atitude variável-estável é uma pessoa de fortes aspirações, ativa, procurando manifestações de atividade em todas as circunstâncias da vida. Sua vida, atividade, experiências são controladas pelo impulso de intensas necessidades, interesses. Esses impulsos fortes buscam satisfação. Com base em uma necessidade e uma situação imaginária, cria-se facilmente a prontidão para o comportamento correspondente, mas as condições objetivas raramente permitem revelar imediatamente o comportamento impulsivo na forma de atividade. Uma pessoa, sendo uma pessoa racional, não comete ações sem sentido. Aqui, a função da vontade certamente se manifesta, mas é tão fraca que não consegue desacelerar as ações impulsivas. Nessa luta, a vontade é auxiliada pela situação inadequada para a realização de tal prontidão e pelo impulso de preservar a vida; portanto, é possível que não estejamos lidando aqui com a verdadeira vontade humana. A tendência da ação impulsiva busca incontrolavelmente uma saída, e a ausência dela transforma a personalidade em uma arena de conflitos. No final, a impulsividade da personalidade é, no entanto, realizada, realizada em algum tipo de ato excêntrico.

Em tal personalidade, em excesso, em comparação com o comportamento volitivo, são dadas tendências de comportamento impulsivo. Isso não significa que sua vontade esteja sujeita a um padrão diferente. A vontade é aqui novamente caracterizada pelos estágios descritos na psicologia geral da vontade ordinária. E enfatizamos apenas as características típicas essenciais. A vontade desse tipo de pessoa é fraca. Em momentos críticos da vida, ela falha na realização bem-sucedida de uma tarefa negativa - inibição de impulsos, capacidade de esconder conflitos internos, excitação interna e, às vezes, um ato excêntrico inconveniente. Isso impede a possibilidade de trabalho positivo da vontade. Em tal pessoa, não é a vontade que serve essencialmente a certas aspirações, mas o comportamento impulsivo decorrente da atitude criada com base na situação real. A vontade atua como uma função auxiliar, introduzindo no comportamento que teimosamente prossegue no pano de fundo da consciência, apenas dúvidas, conflitos, hesitações.

O excesso de comportamento impulsivo especialmente você está em momentos críticos da vida. Em geral, ao longo da vida de um indivíduo, muitas vezes é preciso confiar na vontade. Nos casos em que o "objetivo" dos impulsos e coincidirá, a decisão é tomada com muita rapidez e firmeza, a ação prossegue enérgica e inexoravelmente. No entanto, quando a vontade deve cumprir sua função específica, ou seja, quando a ação deve ser dirigida contra o desejo, começam reflexões, dúvidas, hesitações internas; para tomar uma decisão neste caso, a ajuda de uma pessoa de fora também é necessária. O comportamento após uma decisão volitiva, apesar da variedade de antecedentes emocionais, é inflexível. É difícil para uma pessoa mudar, como resultado da ação volitiva na maioria dos casos se transforma em para teimosia. O planejamento preliminar do comportamento futuro não é típico de uma pessoa, como resultado do qual a ação volitiva procede basicamente como uma impulsiva. Há um excesso de prontidão para servir a objetivos elevados na personalidade. Seu propósito social muitas vezes se torna um motivo para o comportamento, mas esses objetivos ainda não são volitivos. A personalidade não tem tendência a ativar as necessidades e atitudes que são a base do comportamento volitivo. Uma pessoa provavelmente tem as necessidades, interesses, visão de mundo correspondentes, portanto, como se nada devesse impedi-la de ativar essas propriedades fixas e implantar a ação em um plano volitivo. Por exemplo, quando se coloca a questão da necessidade de se sacrificar pelo próximo, nada deve impedir uma pessoa de objetivos altruístas de agir de acordo com a decisão tomada com base na motivação. No entanto, a pessoa que descrevemos não luta pela realização desses objetivos com base em uma decisão especial, mas age impulsivamente. Quando tal pessoa enfrenta a questão de ajudar uma pessoa, de auto-sacrifício em nome da pátria, etc., o passo correspondente nessa direção não é precedido por atos de escolha de motivação, decisões e planejamento de comportamento futuro. A personalidade começa a ação correspondente além dos estágios indicados da vontade. As prontidão fixas se revelam nos atos da ação correspondente imediatamente, além de serem mediadas pela objetivação. Tem-se a impressão de que seu comportamento é controlado por impulsos imediatos e não por vontade.

Seu comportamento moral lembra um ato maternal determinado por um nobre "instinto". Uma mãe, vendo seu filho em um quarto em chamas, corre para salvá-lo sem hesitar. Sua ação se deve não à vontade, mas ao impulso da necessidade. No caso em que os impulsos da personalidade e suas tendências subjetivas coincidem completamente com o objetivo objetivo, mostra uma energia incrível, a capacidade de cuidado e trabalho inesgotável. Ela pode mostrar incrível coragem e auto-sacrifício, uma maneira de imediatamente, sem hesitação, correr para o fogo por causa de objetivos elevados, colocar em risco o futuro de toda a sua vida pela reabilitação de uma pessoa ofendida e ofendida.

Em uma situação social, tal comportamento nem sempre é apropriado. Cada esfera da vida pública tem seus próprios objetivos objetivos. Uma pessoa que está pronta para metas altas deve ser capaz de servir a essas metas, deve levar em conta metas objetivamente existentes, e isso só é possível com base na ativação da vontade consciente. A pessoa em questão tem um senso de realidade pouco desenvolvido e deixa de agir de acordo com metas objetivas quando se exige dela um comportamento consciente e planejado. A força do impulso da necessidade compele tal pessoa a iniciar imediatamente uma ação correspondente a metas objetivas; muitas vezes procede de forma muito conveniente e alcança grande efeito, mas há momentos em que falha. A teimosia característica da personalidade, a dificuldade de mudar muitas vezes servem de motivo para suas ações inadequadas, que posteriormente levam a arrependimentos. Assim, em vez de estabelecer uma unidade completa entre as metas objetivas e as aspirações da personalidade, nascem nela conflitos internos e externos. Isso é facilitado pelo fato de que as tendências de sua impulsividade tendem a subjetivar metas objetivas. Ela muitas vezes tenta transferir esforços subjetivos peculiares para objetivos objetivos, o que pode ser prejudicial para os últimos.

Assim, as aspirações do indivíduo, chamadas a servir objetivos do lado da ética, às vezes de grande valor, devido à vontade fraca e às tendências subjetivas que se intrometem nela, muitas vezes não atingem o objetivo. Como resultado, uma pessoa desenvolve sentimentos de insegurança em suas próprias habilidades, dúvidas, raiva, desprezo e toda uma gama de tendências afetivo-agressivas dirigidas contra aqueles que estão no caminho de suas muitas aspirações obsessivas.

Em tal pessoa, o sentimento de amor é caracterizado por uma intensidade excepcional e uma profundidade peculiar. Ela ama muito sinceramente. O sentimento de simpatia pelos outros é um indicador de simpatia sincera, experimentando as tristezas e a felicidade de outras pessoas como se fossem suas. Piedade, compaixão são as principais propriedades de suas emoções, mas ela não é capaz de demonstrar tanta simpatia por todos aqueles próximos a ela. Embora o círculo de objetos de sua simpatia seja muito extenso, ao lado dele está um grupo de pessoas que ela trata com desconfiança, pode não gostar, odiar, revelando ódio, desprezo, inimizade. Em relação ao inimigo, ela é cheia de inveja e desprezo. Ela sempre tem um sarcasmo venenoso pronto para o inimigo, uma zombaria que destrói a palavra venenosa. Ela não esquece o insulto e está procurando uma oportunidade para se vingar, por anos ela se lembra de cada palavra que a insultou. Tal atitude em relação aos outros se tornará bastante compreensível se lembrarmos que uma característica essencial de tal personalidade é um pronunciado "subjetivismo", quando tudo é avaliado de acordo com as próprias necessidades. Acumuladas com excesso de necessidades não satisfeitas são caracterizadas por atividade excessiva. Devido a uma série de condições subjetivas e objetivas, eles tendem a emergir na situação apropriada. A personalidade a este respeito é muito extrovertida. Ela está pronta para dar todo o seu mundo subjetivo ao objetivo. No entanto, tal manifestação da natureza interior é muito subjetiva. A personalidade só então leva em conta o objetivo se corresponder aos seus interesses.

A esmagadora maioria dos personagens artísticos de românticos, místicos e decadentes são uma galeria de retratos de pessoas com atitudes variadas. A diversidade do comportamento dessas pessoas, a estrutura mental romântica, cheia de um mistério não resolvido, por assim dizer, comportamento estranho, luta inquieta e excêntrica para alcançar impulsos conscientes e inconscientes, o final muitas vezes trágico da luta por um objetivo atraiu os românticos - os porta-bandeiras do individualismo e do subjetivismo na literatura. Tipos de personalidades expansivas foram generosamente usados pelos românticos como material para a criação de personagens artísticos.

Os grandes realistas - Shakespeare, Flaubert, Tolstoy, para incorporar seu ideal estético em personagens artísticos, usam esse tipo psicológico como protótipo. O poder de uma mulher que domina um homem, dotado de paixão sem limites e beleza do corpo, o poder de uma mulher que combina as “características de Eva e da cobra” e que pode nublar a mente de um homem muito forte e jogar ele no abismo, é descrito por Shakespeare. Como protótipo, ele usou Cleópatra - uma mulher bonita, dotada de uma alma rebelde, cheia de paixões inextinguíveis, caprichosa, excêntrica, enérgica, expansiva, sempre sob a pressão de conflitos internos, mutável nas relações com as pessoas.

Se Cleópatra tem todos os meios para satisfazer seus caprichos, Madame Bovary, personificada por Flaubert, criada em um ambiente burguês-filisteu, não tem nada para satisfazer suas aspirações, exceto sonhos e amor secreto e humilhante. O drama da vida de Madame Bovary está na completa discrepância entre suas aspirações e sonhos, por um lado, e a realidade em que ela tem que viver, por outro. Para descrever a tragédia de uma pessoa que carrega em si tais contradições internas, Flaubert utilizou o tipo psicológico de uma pessoa impressionável, sensível, de paixões fortes, mas de vontade fraca, aliás, impulsiva e expansiva. Caracterologicamente, Anna Karenina, personagem de Leo Tolstoy, está no mesmo plano, embora ela expresse uma ideia moral completamente diferente da Cleópatra de Shakespeare e Madame Bovary de Flaubert. Anna Karenina, uma mulher profundamente apaixonada, expansiva e impulsiva, viola as normas tradicionais da moralidade, mas não encontrando um ambiente que corresponda às suas aspirações e à sua própria natureza inquieta e rebelde, termina sua vida tragicamente,

Em tal pessoa, a adaptação ao ambiente externo causa conflitos internos. Em relação a uma pessoa aceitável do ponto de vista de suas necessidades morais ou vitais, ela é cheia de simpatia excessiva, confiança, respeito, experimenta deleite excessivo, admiração e até mesmo o idolatra. Ela trata criticamente aqueles que bloqueiam seu caminho, ela nutre ódio por sua ação impulsiva ativa; tal pessoa, um objeto em seus olhos perde seu valor. Portanto, ela está frequentemente em conflito com os outros. Muitos a elogiam, mas muitos a repreendem. Segundo alguns, trata-se de uma pessoa direta, verdadeira, desinteressada, falando a verdade em pessoa, determinada, simpática, segundo outros, um poseur sem cerimônia, arrivista, invejoso e amargurado. Nossa sociedade coloca essas pessoas impulsivas dentro de certos limites. A sociedade amarra sua impulsividade, e muitas vezes ele permanece com aspirações insatisfeitas e com forças acumuladas não realizadas. Tal pessoa conhece sua própria fraqueza e busca a proteção de uma pessoa forte e harmoniosa. Sob a orientação de uma pessoa forte e autoritária que pode entendê-la e direcionar suas forças e aspirações positivas, essa pessoa é capaz de fornecer à sociedade serviços inestimáveis, apesar de sua atividade ser sempre acompanhada de inquietação interna e conflitos com os outros . Se as tendências imorais forem primeiro instiladas nela, seus impulsos se desdobrarão sem demora na forma de ações impulsivas imorais. Em algumas das personalidades que estudamos, observamos certas tendências imorais que se estabeleceram nelas ainda na infância, não conseguiram combatê-las. Em geral, pode-se mostrar que, dependendo da natureza dos impulsos de necessidade, interesses, visão de mundo, uma pessoa tão impulsiva pode formar uma personalidade de altas aspirações e baixa moralidade, quase um intruso.

De tudo o que foi dito sobre a estrutura de tal pessoa, concluímos que a estrutura de seu caráter está em conflito. No entanto, os conflitos aqui se devem essencialmente não a uma nítida contradição entre aspirações transformadas em propriedade e objetivos volitivos, mas a dificuldade de realizar suas fortes e diversas aspirações, causadas pela tendência da personalidade a ações impulsivas. Os conflitos aqui não expressam as tendências de destruição da estrutura do caráter da personalidade, pelo contrário, o conflito é resultado da tendência de estabelecer a integridade interna.

Tal pessoa se esforça para viver a vida ao máximo, experimentar tudo, penetrar em todas as circunvoluções da vida, desenvolver suas aspirações inquietas e altamente morais no curso turbulento da vida, satisfazer a multidão de altas tendências morais que se tornaram em impulsos. Com base no comportamento impulsivo, tais aspirações muitas vezes permanecem insatisfeitas, a vida interior do indivíduo torna-se uma arena de ansiedade e ansiedade decorrentes de necessidades não satisfeitas. Essas emoções tomam posse de toda a personalidade e por muito tempo causam seus desagradáveis estados objetivos.

Em uma pessoa que é portadora de altas inclinações éticas e forças sociais positivas em geral, há um forte desejo de realizar essas forças. No entanto, devido à incompatibilidade com o ambiente externo existente da natureza impulsiva da personalidade e a fraqueza de algumas forças da personalidade, sua prontidão básica muitas vezes permanece insatisfeita, mas isso nunca causa um enfraquecimento da atividade. É essa tendência que deve explicar o fato de que tais indivíduos, apesar dos frequentes conflitos internos e externos, sobrecarregados por desejos não realizados, raramente caem em estados neuróticos e estão constantemente cheios de energia criativa. Mas a tendência simultânea, por um lado, de realizar e, por outro, de sufocar as próprias aspirações, torna-se uma fonte de conflitos internos que brotam dos fundamentos profundos do caráter desses indivíduos. No entanto, a tendência de realizar impulsos opera neles com força indomável - eles são inabaláveis e infatigáveis nesse esforço e muitas vezes mostram grande força e persistência de seus impulsos. No entanto, a principal desvantagem desses indivíduos é sua fraca vontade, e essa circunstância os priva da possibilidade de realizar suas tendências.

Biólogos britânicos mostraram que ratos com comportamento impulsivo são mais propensos ao uso de drogas em comparação com seus homólogos equilibrados. Ratos nervosos no núcleo accumbens, uma parte especial do cérebro responsável pelo controle emocional do comportamento, têm significativamente menos receptores que respondem à "substância do prazer" dopamina. Aparentemente, traços de caráter como impulsividade, impaciência e tendência a buscar emoções estão intimamente relacionados aos receptores de dopamina e afetam a predisposição à dependência de drogas não apenas em animais, mas também em humanos.

Médicos, bioquímicos e geneticistas de todo o mundo estão fazendo grandes esforços para identificar a base biológica da tendência à toxicodependência. Para combater esse mal, é muito importante aprender a identificar antecipadamente os “grupos de risco”. Até o momento, está mais ou menos claro que os componentes hereditários da predisposição ao vício em drogas e ao alcoolismo estão associados principalmente ao funcionamento do chamado "sistema de recompensa" - um conjunto de estruturas neurais do cérebro responsáveis pelas emoções. Os neurônios do "sistema de recompensa" transmitem sinais uns aos outros através de substâncias especiais - neurotransmissores como dopamina, serotonina, vários neuropeptídeos (por exemplo, ocitocina, vasopressina), etc. Os neurotransmissores secretados pelos neurônios são percebidos por outros neurônios usando proteínas receptoras especiais.

Quase todas as drogas, psicoestimulantes, antidepressivos e similares atuam justamente nesse mecanismo de troca de sinais entre os neurônios do “sistema de recompensa”. Algumas dessas substâncias imitam os neurotransmissores naturais e se ligam aos receptores correspondentes (por exemplo, os opiáceos se ligam aos receptores de certos neuropeptídeos), outras aumentam ou enfraquecem a secreção de neurotransmissores e outras afetam os mecanismos de “reabsorção” (reabsorção) ou destruição de neurotransmissores liberados no espaço interneuronal. Por exemplo, a cocaína bloqueia a reabsorção de dopamina, o que cria uma sensação de euforia.

Observou-se que a predisposição à dependência de drogas se correlaciona com certas variantes (alelos) dos genes de algumas proteínas receptoras envolvidas no "sistema de recompensa". Por exemplo, entre alcoólatras e viciados em drogas, há um aumento da ocorrência de certas variantes do gene do receptor de dopamina D2. Em tais pessoas, os receptores D2 são subsensíveis ou regulados negativamente na superfície dos neurônios em certas áreas do cérebro. Aparentemente, por causa disso, as pessoas não têm as alegrias usuais da vida e estão procurando maneiras de estimular adicionalmente seus receptores D2 enfraquecidos.

Também foi observado que o vício se correlaciona com certos traços e comportamentos de personalidade, como impulsividade, busca de novidades e emoções e comportamento antissocial. Aliás, alguns desses traços comportamentais também se correlacionam com certas mudanças no sistema de recompensa e, em particular, nos receptores de dopamina. No entanto, essas questões têm sido pouco estudadas até agora. Uma das dificuldades é que apenas no material humano é difícil determinar onde está a causa e onde está o efeito. Por exemplo, se os viciados em drogas são caracterizados por um aumento da impulsividade e um pequeno número de receptores D2 no núcleo accumbens, isso ainda não diz nada sobre se esses recursos são a causa ou a consequência do vício em drogas.

Experimentos em animais são necessários para resolver esses problemas. Na última edição da revista Ciência um grande grupo de neurocientistas britânicos relatou resultados interessantes obtidos em experimentos com ratos, que diferem no grau de comportamento impulsivo.

Os cientistas notaram que os ratos de uma das linhas de laboratório diferem claramente em seu comportamento durante o teste padrão de 5-CSRT (tarefa de tempo de reação serial de cinco escolhas). O teste é o seguinte. O rato é colocado em uma câmara com cinco lâmpadas. Após 5 segundos, uma das lâmpadas acende-se durante meio segundo. A ordem em que as luzes são acesas é aleatória. O rato deve enfiar o focinho na lâmpada que acabou de acender. Neste caso, ela recebe um pouco de comida. Em caso de erro ou falta de reação, a luz é apagada por cinco segundos e, é claro, nenhum alimento é dado ao rato. Então tudo se repete. Este teste foi projetado para estudar a velocidade de reação, memória visual, capacidade de concentração e afins.

Surpreendentemente, cerca de 7% dos ratos treinados mostraram uma tendência a enfiar o nariz nas lâmpadas antes de qualquer uma delas acender (embora tenham sido "punidos" por isso da mesma forma que pela lâmpada errada). Os pesquisadores interpretaram esse comportamento como "impulsivo". Descobriu-se que a impulsividade é um traço de caráter estável e persiste em ratos ao longo da vida.

Para verificar se essa característica está associada a algumas características dos receptores D2, ratos foram injetados no sangue com uma substância especial ([18F]fallipride), que carrega um marcador radioativo e pode se ligar seletivamente aos receptores D2. Em seguida, usando tomografia por emissão de pósitrons, foi registrada a concentração do marcador em diferentes partes do cérebro. Descobriu-se que em ratos impacientes no núcleo accumbens (mas não em outras partes do cérebro) o número de receptores D2 é realmente reduzido em comparação com seus parentes calmos. Ao mesmo tempo, a quantidade de dopamina secretada pelos neurônios em ambos era aproximadamente a mesma.

Em seguida, oito ratos impulsivos e oito equilibrados tiveram a oportunidade de injetar cocaína em seu sangue (ver Fig.). Nenhum dos ratos em tal situação pode resistir à tentação e rapidamente "se senta na agulha", mas os ratos impulsivos se injetaram com a droga com mais frequência e aumentaram a dose mais rapidamente.

Assim, foi possível demonstrar claramente a relação entre três indicadores: 1) a "impulsividade" do comportamento, 2) o número de receptores D2 no núcleo accumbens e 3) a propensão ao uso da droga.

O resultado obtido sugere que também em humanos o comportamento impulsivo pode indicar uma possível predisposição ao desenvolvimento de dependência de drogas (e não é uma consequência do uso de drogas, como se supunha anteriormente).

Ações impulsivas podem ser causadas por vários motivos:

ambiente emocional quando o indivíduo não formou reações adequadas;
instabilidade emocional geral do indivíduo;
estado de embriaguez;
formas habituais de comportamento;
anomalias psicopáticas da personalidade.

Em todas as reações impulsivas, manifesta-se a prontidão pessoal do indivíduo para certas ações. Nos estados emocionais de conflito, os sentimentos e as emoções suprimem os mecanismos racionais de regulação do comportamento e adquirem a principal função reguladora, tornando-se o principal mecanismo das ações impulsivas.

Às vezes, devido a uma combinação de circunstâncias que surgiram repentinamente, uma pessoa é forçada a agir muito rapidamente. Os motivos para agir em tais situações são incorretamente chamados de "motivos forçados". A esse respeito, deve-se ter em mente que, em situações extremas, os motivos das ações de uma pessoa são dobrados, combinados com um objetivo subitamente formado. O que guia uma pessoa que se defende de um ataque súbito? Nesse caso, seu comportamento é determinado não por motivos bem pensados, mas por uma motivação geral, uma prontidão para a autopreservação, que se manifesta em ações estereotipadas de autodefesa.

Muitas vezes, as ações impulsivas também são realizadas por "razões internas" - por causa do desejo do indivíduo de se afirmar, de garantir sua superioridade sobre os outros, de dar vazão às emoções negativas acumuladas.

A impulsividade manifesta-se mais agudamente em um estado de afeto, forte excitação emocional, caracterizado por desorganização da consciência, inibição de todas as áreas do cérebro, exceto o foco hiperdominante, desinibição de extensas zonas subcorticais e uma ativação aguda de defesa impulsiva e involuntária. e reações agressivas. Não há objetivos e motivos conscientes no caso do afeto - o cenário é acionado para superar o afetor. O afeto está associado à incapacidade do indivíduo de sair dessa situação aguda e crítica de forma socialmente adaptada.

O estado de afeto inibe todos os processos mentais não relacionados ao hiperdominante e impõe ao indivíduo um estereótipo de comportamento de “emergência” (fuga, agressão, gritos, choro, movimentos caóticos, mudanças no estado funcional e fisiológico do corpo). Em um estado de paixão, o mecanismo de atividade mais importante é violado - a seletividade na escolha de um ato comportamental, o comportamento habitual de uma pessoa muda drasticamente, suas posições na vida são deformadas e a capacidade de estabelecer relações entre os fenômenos é interrompida. Uma ideia, muitas vezes distorcida, começa a dominar na consciência - ocorre o chamado “estreitamento da consciência” (inibição de todas as áreas do córtex cerebral, exceto aquelas associadas à zona hiperdominante).

Nas ações realizadas em estado de paixão, o objetivo não é especificado, a ação tem apenas uma direção geral. (Um crime cometido em estado passional tem uma intenção indefinida e indireta).

O estresse também é um estado emocional de conflito que ativa reações impulsivas. O conceito de "stress" (do inglês stress - pressure, tension) abrange uma grande variedade de condições mentalmente extremamente estressantes causadas por várias influências extremas (estressores). Neste caso, a psique humana pode ser modificada na forma de:

ativação extrema da atividade motora impulsiva,
desenvolvimento de processos inibitórios profundos (estupor),
generalização - a disseminação da atividade por uma ampla área de objetos, uma violação da diferenciação na escolha dos objetivos.

Com o estresse desmobilizador (angústia), toda a esfera motivacional da personalidade e suas habilidades adaptativos-comportamentais são deformadas, a conveniência das ações é violada e as capacidades de fala se deterioram. Mas, em alguns casos, o estresse mobiliza as capacidades adaptativas do indivíduo (esse tipo de estresse é chamado de austress).

Para uma avaliação legal do comportamento de uma pessoa em estado de estresse, deve-se ter em mente que em um estado de austress, a consciência de uma pessoa pode não ser estreitada - uma pessoa pode mobilizar suas capacidades físicas e mentais ao máximo para superar o impacto extremo de maneiras razoáveis.

O comportamento humano, tanto sob afeto quanto sob estresse, não é completamente relegado ao nível inconsciente. Suas ações para eliminar o afetor ou estressor, a escolha de ferramentas e métodos de ação, meios de fala retêm o condicionamento social. O estreitamento da consciência durante o afeto e o estresse não significa sua desordem completa.

A deformação na esfera emocional-volitiva de uma pessoa ocorre não apenas em um estado de paixão e estresse. Uma das variedades dos chamados estados mentais de conflito é o estado de frustração (do latim frustratio - expectativa vã, frustração devido ao engano das expectativas) - um estado negativo extremamente intenso emocionalmente associado ao surgimento de um obstáculo intransponível para essa ferocidade para alcançar um objetivo significativo para ele. O estado de frustração se manifesta em estresse mental insuportavelmente doloroso e opressivo, em sentimento de desespero, desesperança, extrema agressividade em relação ao frustrador.

A impulsividade do comportamento é especialmente característica de personalidades psicopáticas e de pessoas de caráter acentuado, que buscam a satisfação imediata de necessidades atualizadas sem a devida consideração por circunstâncias propensas a reações compensatórias instantâneas.

Crimes impulsivos são o "fechamento" de estados mentais agudos de um indivíduo a circunstâncias conflituosas para um determinado indivíduo, que agem como gatilho para suas ações ilegais pouco conscientes. A natureza dessas circunstâncias situacionais nos permite julgar o que é criminógeno para um determinado indivíduo. Todos os atos criminosos impulsivos se distinguem pela redução dos componentes reguladores conscientes do comportamento. Nesses atos comportamentais, a regulação consciente-volitiva do comportamento é deformada - a tomada de decisão consciente, a programação detalhada da ação são substituídas por reações de atitude - a prontidão do indivíduo para ações estereotipadas características dele em situações típicas. Os motivos e objetivos da ação são sobrepostos por um impulso emocional generalizado - para danificar a fonte emocional traumática.

No entanto, atos criminosos impulsivos não podem ser considerados como uma variedade de crimes aleatórios. Eles, via de regra, são naturalmente condicionados pelas características pessoais dos criminosos impulsivos. E essa estereotipagem do comportamento criminoso impulsivo é essencial para a avaliação da personalidade do infrator e sua ressocialização. A impulsividade do comportamento não pode ser considerada incondicionalmente como uma circunstância atenuante. Em muitos casos, caracteriza uma qualidade socialmente perigosa estável de uma pessoa, sua responsabilidade social extremamente baixa.

O que é impulsividade

Variedades

A piromania é o desejo de incêndio criminoso.
Cleptomania é o desejo de roubar.
Impulsividade alimentar - manifesta-se em várias interações com os alimentos.
O vício em jogos de azar é uma predisposição para o jogo.

A impulsividade também difere nas situações em que ocorre:

Motivado - neste caso, é causado por situações estressantes, quando até mesmo pessoas bastante adequadas podem mostrar uma reação inesperada às circunstâncias. Isso aconteceu com todos, e não causa preocupação.
Desmotivado - quando reações estranhas e incomuns ao que está acontecendo se tornam a norma para essa pessoa. Nesse caso, o comportamento anormal não é episódico e se repete com bastante frequência, levando a alguma doença psicológica.

Vantagens e desvantagens

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Aprendendo a controlar o comportamento impulsivo

Uma das principais consequências do psicotrauma (TEPT) é a perda de controle sobre o próprio comportamento impulsivo. As pessoas fazem coisas sem pensar nas consequências.

Economistas comportamentais chamaram esse fenômeno de desconto no tempo. Você quer ganhar mil dólares agora ou dois mil, mas em um ano? E quanto a $ 1.900, mas em um ano? Ou 1500? E 1200?

Acontece que viciados, jogadores ou fumantes preferem gratificação imediata mais do que a maioria de nós.

Eles têm uma ideia distorcida do que pode acontecer, e sua visão do futuro se limita a dias, não anos.

O mesmo se aplica a qualquer pessoa que tenha problemas para controlar ações impulsivas, e isso é praticamente qualquer pessoa com comportamento autodestrutivo.

Treinamento de controle de impulso

Entre em um estado de consciência e comece a pensar no futuro distante. O que vai acontecer em um ano? Você ainda quer fumar, beber demais? Você quer tomar decisões estúpidas, colocar-se em perigo, afastar-se dos outros? E aí se culpa por não conseguir mudar? Você sabe que não quer. Quando sentir essa tentação, aprenda a combiná-la com o pensamento: "Que tipo de pessoa eu quero ser?"
Corte ruídos desnecessários. Somos mais propensos a impulsos quando estamos distraídos por muitas exigências ou sob muita pressão. Em tais situações, se sabemos que somos propensos a escolhas não inteligentes, podemos recusar qualquer decisão até que todo esse barulho acabe, ou quando pudermos realmente nos concentrar.
Controle sua ansiedade. O problema da escolha gera estresse. E nos esforçamos para obter recompensas mais rapidamente para interromper a ansiedade que acompanha a tomada de decisões. Praticar a atenção plena, controlar pensamentos intrusivos, respirar fundo e outras técnicas de enfrentamento da ansiedade podem ajudá-lo a fazer melhores escolhas.
Não dê ouvidos às sereias: aja como Ulisses, que tapou os ouvidos com cera para evitar a tentação. Tente lembrar que a própria tentação o torna impulsivo. Tire isso da vista, da sua cabeça, distraia-se. Substitua-o por tentações úteis.
Imagine como você se torna forte, como se orgulha de si mesmo. Você não tem dor de cabeça pela manhã. Você não vai fazer coisas estúpidas à noite. Você vai ficar mais magro. Você viverá mais, aproveitará mais a vida, se tornará mais atraente. Tente imaginar todas essas mudanças em detalhes e fortaleça seu desejo de conseguir isso.
Pare. Espere cinco minutos e então decida se deve esperar ou ceder à tentação. Dê a si mesmo mais cinco minutos se precisar. E talvez mais cinco, e assim por diante, até que o "eu involuntário" não ultrapasse os impulsos perigosos.

Mas e se conduzirmos esse treinamento oculto deliberadamente? Existem muitos estudos que mostram que a atenção focada determina a maneira como nosso cérebro se desenvolve.

Por outro lado, se aprendermos a respirar fundo assim que um parceiro nos perturba, podemos ativar as ligações entre conflito e reação calma.

Impulsividade: Causas do Comportamento Impulsivo

“Eu só tenho que comprá-lo, é impossível resistir!” "Sinto muito por ter dito isso..." Parece familiar? Ouvimos essas palavras todos os dias e muitas vezes as dizemos nós mesmos. Podemos regular ou controlar automaticamente nossas ações, palavras e ações, ou seja, Até que ponto somos capazes de conter e resistir às nossas emoções e impulsos? Neste artigo, você aprenderá sobre o que é impulsividade e quais são as causas e sintomas do comportamento impulsivo. Também lhe diremos como você pode avaliar o nível de impulsividade.

Impulsividade e causas do comportamento impulsivo

O que é impulsividade? A impulsividade é uma característica do comportamento e percepção do mundo circundante, expressa na tendência de agir e responder a um evento, situação ou experiências internas de forma rápida e impensada sob a influência de emoções ou circunstâncias. Ao mesmo tempo, o principal sintoma é um erro de julgamento analítico, no qual as consequências de suas ações não são avaliadas, o que muitas vezes leva ao fato de que no futuro uma pessoa impulsiva se arrepende de suas ações.

Razões para o comportamento impulsivo

Usando PET (tomografia por emissão de pósitrons), neurocientistas descobriram o caminho que um impulso ou pensamento percorre no cérebro, transformando-se em uma compulsão repetitiva, e explicaram por que é tão difícil para algumas pessoas controlar o impulso que ocorre em troca de uma recompensa ou um objetivo de longo prazo.

Quais são as causas do comportamento impulsivo? A impulsividade ou comportamento impulsivo está intimamente relacionado ao neurotransmissor dopamina, substância envolvida nos processos de aprendizado e recompensa.

Os pesquisadores Idit Shalev da Universidade de Yale e Michael Sulkovsky da Universidade da Flórida explicaram que a causa fisiológica do comportamento impulsivo instantâneo e repetitivo são os erros nos receptores do lobo frontal, ou seja, o córtex pré-frontal do cérebro que ocorre quando esta parte do o cérebro desempenha funções executivas, em particular, no processo de organizar a tomada de decisões e aplicar o julgamento apropriado. Aprenda como melhorar as funções executivas.

Em outras palavras, para obter a recompensa mais rápida, há um certo desvio no trabalho dos núcleos cerebrais responsáveis por analisar e tomar a situação mais adequada e as decisões deliberadas. O cientista Joshua Buckholz, da Universidade Vanderbilt, sugeriu em 2009 que as pessoas impulsivas têm um número menor de receptores de dopamina ativos na área do mesencéfalo associados à capacidade de tomar decisões lógicas e deliberadas, o que também pode aumentar o risco de depressão e comportamento impulsivo. Aqueles. quanto menor o número de receptores de dopamina ativos na área do mesencéfalo, onde estão localizados os neurônios sintetizadores de dopamina, mais dopamina é liberada e maior o grau de impulsividade.

Muitas vezes, as pessoas impulsivas se arrependem de seu comportamento sem pará-lo. Muitas vezes torna-se repetitivo e compulsivo, como no caso de dependência de substâncias psicoativas, jogos de azar, compras compulsivas, tabagismo, álcool, etc.

Sintomas de impulsividade

Por outro lado, vários pesquisadores (Michalczuk, Bowden-Jones, Verdejo García, Clark, 2011) citaram quatro características principais da impulsividade:

Incapacidade de planejar e prever: agindo sob a influência de impulsos, não podemos prever as consequências esperadas e lógicas, qualquer resultado é uma “surpresa”.
Baixo nível de controle: outro cigarro, um pedaço de bolo, um comentário inapropriado... "sem freios" e autocontrole.
Falta de perseverança: procrastinação, adiamento de tarefas desinteressantes. Apenas a busca de emoções brilhantes e afiadas.
A busca constante de novas experiências e a necessidade de recebê-las com urgência, que é entendida como a tendência a agir sob a influência de emoções e estados intensos, positivos ou negativos, que distorcem a capacidade de tomar decisões alternativas informadas e, assim, evitar remorsos e remorsos constantes, muito típico de pessoas impulsivas.

Os impulsos vêm em diferentes formas e têm diferentes consequências - compare: coma um pedaço extra de bolo e roube algo, quebre algo ou machuque a si mesmo ou aos outros.

Observe que o papel principal neste caso é desempenhado pelo estado emocional, enquanto os processos discutidos acima que ocorrem no cérebro provocam o surgimento de emoções que obscurecem a percepção da realidade, e o desejo de obtê-las a todo custo se torna irresistível.

Sintomas de comportamento impulsivo

Como a impulsividade é diagnosticada?

Se você tem esse estado emocional e sofre com suas consequências, sem contar que pode estar associado a outros transtornos graves como demência, TDAH ou doença de Parkinson, é necessário buscar um diagnóstico de um especialista que determinará a gravidade e o tipo de comportamento impulsivo e oferecerá medidas terapêuticas eficazes (incluindo drogas psicotrópicas), ferramentas e testes especiais. Além disso, você também pode fazer o teste neuropsicológico CogniFit, que será uma ajuda adicional para fazer um diagnóstico por um especialista.

Tradução de Anna Inozemtseva

Celma Merola, Jaume. Bases teóricas y clinica del comportamiento impulsive. Coleção digital Profissionalidade. Ed. San Juan de Dios. Barcelona (2015).

Shalev, I., & Sulkowski, M.L. (2009). Relações entre aspectos distintos da autorregulação com sintomas de impulsividade e compulsividade. Personalidade e diferenças individuais, 47,84-88.

Por que você é tão impulsivo? Auto-regulação e sintomas de impulsividade. Timothy A Pychyl Ph.D. Não demore. Psychology Today, Postado em 23 de junho de 2009

Cientista comportamental com ampla experiência nas áreas de OD e RH, desenvolvendo projetos de eficácia organizacional para desafiar o potencial humano dentro das organizações.

Tipos e métodos de lidar com o comportamento impulsivo

A impulsividade na psicologia é considerada como uma predisposição para uma reação espontânea e rápida a qualquer estímulo externo ou interno sem levar em conta as possíveis consequências. Dentro da estrutura desse conceito, eles falam de comportamento impulsivo, quando uma pessoa age sem pensar, mas posteriormente se arrepende de sua ação ou, inversamente, agrava ainda mais a situação. Essa característica do caráter pode se manifestar tanto na infância quanto na idade adulta devido ao aumento da excitabilidade emocional, excesso de trabalho, sobrecarga emocional, bem como algumas doenças.

Qualidades como impulsividade, iniciativa, flexibilidade de comportamento, sociabilidade são principalmente inerentes aos extrovertidos. O conceito de impulsividade pode ser contrastado com refletividade - a tendência de pensar cuidadosamente sobre o problema e pesar as decisões tomadas.

Na psicologia e na psiquiatria, a impulsividade também é interpretada como uma forma dolorosa de comportamento em que uma pessoa realiza certas ações em obediência a impulsos irresistíveis, ou seja, quase inconscientemente. Acontece que as pessoas impulsivas têm um nível mais baixo de autocontrole e suas ações são bastante automatizadas.

Comportamento impulsivo e seus tipos

A impulsividade se manifesta por dificuldades em resistir a certos impulsos momentâneos, que no final quase sempre levam a problemas, tanto para o próprio paciente quanto para seu ambiente imediato. Aqui estão alguns exemplos de comportamento impulsivo doloroso:

cleptomania - um desejo doloroso por roubo;
vício em jogos de azar - uma atração patológica pelo jogo;
compras impulsivas - a aquisição de coisas desnecessárias, preocupação com compras;
piromania - um desejo irresistível de incêndio criminoso;
comportamento sexual impulsivo - atividade sexual descontrolada e excessiva, que pode se manifestar não apenas na promiscuidade sexual, mas também no voyeurismo, fetichismo, exibicionismo e outras inclinações;
comportamento alimentar impulsivo - comer compulsivo, anorexia, bulimia, etc.

Os distúrbios acima são bastante comuns entre adultos e adolescentes, e levam a uma diminuição significativa na qualidade de vida. No entanto, o aumento da impulsividade é facilmente eliminado com a ajuda de um trabalho psicoterapêutico cognitivo-comportamental competente.

Comportamento impulsivo na infância

A impulsividade nas crianças também é um traço de caráter, consistindo em ações no primeiro impulso devido à influência de quaisquer emoções ou estímulos. Devido ao subdesenvolvimento do controle do comportamento relacionado à idade, esse recurso é frequentemente encontrado em pré-escolares e escolares mais jovens. Com o desenvolvimento adequado da criança, essa forma de impulsividade é corrigida com bastante facilidade, mas é possível que, à medida que envelhecem, essa característica de comportamento volte novamente.

Na adolescência, a impulsividade muitas vezes se torna o resultado de excitabilidade emocional, excesso de trabalho, estresse.

A maioria dos psicólogos considera o comportamento impulsivo de crianças pequenas como um fenômeno normal, pois, devido à idade e a vários outros fatores objetivos, é impossível exigir que elas controlem totalmente seu próprio comportamento. O sistema nervoso central é formado ativamente nos primeiros anos de vida, e a criança começa a regular mais ou menos os impulsos que surgem espontaneamente apenas aos oito anos de idade. Na verdade, a falta de regulação voluntária do comportamento é simplesmente uma característica natural da idade.

Revelador

A impulsividade é diagnosticada por um psicólogo ou psicoterapeuta usando questionários e testes especiais. O diagnóstico final é feito se a condição do paciente atender aos seguintes critérios:

o comportamento impulsivo é constantemente repetido, apesar das consequências negativas;
o paciente não consegue controlar seu próprio comportamento;
o paciente experimenta um desejo literalmente irresistível de cometer um ato impulsivo;
após realizar uma ação impulsiva, o paciente sente-se satisfeito.

A impulsividade é uma condição que deve ser tratada, antes de tudo, para melhorar a qualidade de vida do próprio paciente. Dependendo das causas que causaram o comportamento impulsivo e das características pessoais do paciente, um método individual de tratamento é selecionado.

Métodos de luta

Assim, o método de correção mais preferido, o psicoterapeuta sempre determina estritamente de forma individual, considerando muitos fatores, incluindo as características do desenvolvimento do sistema nervoso do paciente. Em alguns casos, a terapia farmacológica bem escolhida com o uso de antidepressivos e antipsicóticos ajuda a se livrar da impulsividade. Os medicamentos são prescritos nos casos em que a impulsividade é uma manifestação de qualquer transtorno de personalidade mental.

Vários métodos psicoterapêuticos também ajudam a combater o comportamento impulsivo. A mais difundida é a psicoterapia cognitivo-comportamental, que é mais eficaz quando realizada de forma individual, mas não está excluído o comparecimento às aulas em grupo.

A impulsividade na infância também não deve ser deixada ao acaso. E embora o comportamento da criança mude à medida que cresce, a principal tarefa dos adultos é desenvolver nela a capacidade de equilibrar corretamente seus próprios motivos e os resultados esperados. Ou seja, a criança deve entender que todas as suas ações acarretarão certas consequências. Ao mesmo tempo, é importante desenvolver um sistema de recompensas para que a criança tenha um conceito de comportamento “correto”. Na verdade, o adulto dirige a criança na direção certa e gradualmente transfere para ela a responsabilidade por seu comportamento. Vale ressaltar que o maior erro dos pais é que estão tentando “treinar” o próprio filho, ensinando-lhe o autocontrole através do castigo. Essa estratégia é fundamentalmente errada e pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais graves na criança no futuro.

De grande importância na correção da impulsividade em pré-escolares e escolares mais jovens são os jogos conjuntos que envolvem a contenção de impulsos e levando em consideração os interesses dos demais participantes. No futuro, as atividades educacionais contribuirão ainda mais para a normalização da atividade comportamental.

Material sobre pedagogia correcional sobre o tema:

A quinta parte trata do comportamento impulsivo das crianças

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COMPORTAMENTO IMPULSIVO

Talvez, o comportamento impulsivo das crianças, como nenhum outro, cause muitas críticas e reclamações de pais e educadores. Tal comportamento é composto pelas ações da criança, que ela realiza no primeiro impulso, sob a influência de circunstâncias externas, uma forte impressão, sem pesar todos os prós e contras. A criança reage rápida e diretamente e muitas vezes se arrepende com a mesma rapidez de suas ações.

Com o comportamento impulsivo, a criança é impulsionada principalmente pela oportunidade de satisfazer seus próprios desejos, para expressar o sentimento crescente. Nesse caso, é claro, não é definido um objetivo específico, a consciência não está concentrada no resultado alcançado e nas consequências das ações impulsivas. É assim que o comportamento impulsivo difere do comportamento decisivo. Este último também envolve uma reação rápida, mas está associado a pensar sobre a situação e tomar as decisões mais adequadas e informadas.

Uma criança com comportamento impulsivo distingue-se, em primeiro lugar, pela incrível atividade motora e aumento da distração, desatenção. Ele constantemente faz movimentos inquietos com as mãos e os pés; sentado em uma cadeira, contorcendo-se, contorcendo-se; facilmente distraído por estímulos estranhos; dificilmente espera sua vez durante os jogos, aulas, em outras situações; muitas vezes responde a perguntas sem hesitação; tem dificuldade em manter a atenção ao realizar tarefas ou durante os jogos; muitas vezes salta de uma ação inacabada para outra; não consegue brincar tranquilamente, com calma, interfere nas brincadeiras e atividades de outras crianças; comete atos perigosos sem pensar nas consequências. Muitas vezes, uma criança com comportamento impulsivo começa a concluir uma tarefa sem ouvir as instruções até o fim, mas depois de um tempo, ela não sabe o que fazer. Então, a criança continua com ações sem objetivo ou pergunta persistentemente o que e como fazer. Várias vezes durante a execução da tarefa, ele muda o objetivo e, em alguns casos, pode esquecê-lo completamente; não tenta de alguma forma organizar seu trabalho para facilitar a realização da tarefa; não usa os meios propostos, por isso comete muitos erros que não vê e não corrige.

Uma criança com comportamento impulsivo está constantemente em movimento, não importa o que esteja fazendo. Cada elemento de seu movimento é rápido e ativo, mas em geral há muitos movimentos supérfluos, laterais, desnecessários e até obsessivos. Muitas vezes, as crianças com comportamento impulsivo são caracterizadas por uma coordenação espacial insuficientemente clara dos movimentos. A criança, por assim dizer, não "se encaixa" no espaço (toca objetos, esbarra em cantos, pilares). Apesar do fato de que essas crianças muitas vezes têm expressões faciais "vivas", olhos em movimento, fala rápida, muitas vezes parecem estar fora da situação (aula, jogo, comunicação) e depois de um tempo "voltam" a ela novamente. A eficácia da atividade "splash" no comportamento impulsivo nem sempre é de alta qualidade e muitas vezes o que foi iniciado não é levado ao fim. Também é impossível prever o que ele fará no próximo momento. A própria criança também não sabe disso. Ele age sem pensar nas consequências, embora não planeje coisas ruins e ele mesmo esteja sinceramente chateado por causa do incidente, o culpado do qual ele se torna. Tal criança suporta facilmente o castigo, não mantém o mal, briga constantemente com os colegas e se reconcilia imediatamente. Esta é a criança mais barulhenta da comunidade infantil. Crianças com comportamento impulsivo têm dificuldade de se adaptar à escola, não se encaixam bem na equipe e muitas vezes apresentam vários problemas no relacionamento com os colegas. As características mal-adaptativas do comportamento de tais crianças testemunham os mecanismos reguladores insuficientemente formados da psique nelas e, acima de tudo, o autocontrole como a condição mais importante e o elo necessário no desenvolvimento do comportamento voluntário.

Além da base psicológica, o comportamento impulsivo também pode ter causas fisiológicas. Neste caso, é explicado pela fraqueza do controle inibitório do córtex cerebral, em particular, o segundo sistema de sinalização - a fala. A fala, de acordo com os psicólogos, é um meio poderoso de entender o comportamento de uma pessoa. A.R. Luria apresentou a tese de que o desenvolvimento de uma ação voluntária começa com a capacidade da criança de realizar a instrução verbal de um adulto. Ao mesmo tempo, as ações da criança são fundamentalmente diferentes dos movimentos involuntários. A ação de acordo com as instruções é um meio de dominar o próprio comportamento mediado por um sinal de fala. O que uma criança faz hoje de acordo com as instruções verbais de um adulto, ela será capaz de fazer amanhã em resposta a uma ordem formulada em termos de seu próprio discurso interior. Crianças com comportamento impulsivo mostram uma falha profunda nisso. Por isso, gentis, alegres, sociáveis, causam muitas críticas dos adultos, irritação dos colegas e precisam de assistência psicológica e pedagógica.

A superação do comportamento impulsivo das crianças ocorre gradativamente, por meio da educação de sua resistência e autocontrole. As crianças são ensinadas a refletir e justificar suas ações, conter seus impulsos e assumir a responsabilidade por seu comportamento. Um meio eficaz de corrigir o comportamento impulsivo de pré-escolares mais velhos e escolares mais novos é o jogo. Em particular, jogos com regras e longos jogos conjuntos com os pares. Nesses jogos, as crianças com comportamento impulsivo serão obrigadas a conter seus impulsos imediatos, obedecer às regras do jogo e levar em consideração os interesses de outros jogadores.

Impulsividade. Impulsos, desejo de destruição

Manifestações que podem acompanhar violações de comportamento impulsivo

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impulsos para quebrar ou esmagar algo

Se esse comportamento geralmente se manifesta em um estado de intoxicação ou intoxicação por drogas, os médicos classificam essas condições como encefalopatia tóxica.

Distúrbios do Controle do Comportamento Impulsivo

Tipos de comportamento impulsivo

Existem diferentes tipos de comportamento impulsivo, por exemplo:

Principais Características dos Transtornos do Controle de Impulsos

Muitos transtornos de controle de impulsos incluem qualidades básicas:

comportamento impulsivo repetitivo apesar das consequências adversas;

falta de controle sobre o comportamento problemático;

um desejo irresistível ou estado de "impulso" para comportamento impulsivo ou participação em tais situações;

nos momentos de manifestação do comportamento impulsivo, uma pessoa experimenta satisfação.

comportamento impulsivo

ARQUIVO "Fórum Científico Estudantil"

A versão completa do trabalho científico está disponível em formato PDF

Portal para o aluno. Autotreinamento

impulsos para quebrar ou esmagar algo

Impulsividade e transtorno de controle de comportamento

Tipos de comportamento impulsivo

Principais características do transtorno

impulsividade e compulsividade

Treinamento de controle de impulso

Variedades

Vantagens e desvantagens

Tipo de personalidade impulsiva

Traço psicológico de impulsividade

Pontos fortes de uma pessoa impulsiva e trabalho em erros

prós

Contras

Como lidar com uma pessoa impulsiva

Uma pessoa impulsiva é.

impulsividade

Veja o que é "impulsividade" em outros dicionários:

Impulsividade - o que é? Como entender que você é uma pessoa impulsiva?

pessoa impulsiva

impulsividade feminina

Como se livrar da impulsividade?

natureza impulsiva

O que é impulsividade

Variedades

Vantagens e desvantagens

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

Aprendendo a controlar o comportamento impulsivo

Treinamento de controle de impulso

Impulsividade: Causas do Comportamento Impulsivo

Razões para o comportamento impulsivo

Sintomas de impulsividade

Como a impulsividade é diagnosticada?

Tipos e métodos de lidar com o comportamento impulsivo

Comportamento impulsivo e seus tipos

Comportamento impulsivo na infância

Revelador

Métodos de luta

Material sobre pedagogia correcional sobre o tema:

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COMPORTAMENTO IMPULSIVO

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