(De acordo com documentos alemães)
O cálculo do comando da Wehrmacht era claro: neutralizar aviação soviética, para garantir a supremacia aérea e transferir os principais esforços da Luftwaffe para o apoio direto das forças terrestres. A implementação desse plano levou ao fato de que, segundo os alemães, no primeiro dia da guerra, 888 foram destruídos no solo e 223 no ar. aeronaves soviéticas. Esses dados não diferem muito dos dados contidos nas fontes oficiais soviéticas: no total, cerca de 1.200 aeronaves foram perdidas, 800 delas em aeródromos.
No entanto, as intenções do lado atacante de derrotar a aviação soviética nas áreas de fronteira com um ou dois golpes poderosos, para desmoralizar pessoal unidades e formações da Força Aérea, não foram totalmente implementadas. No primeiro dia da guerra pilotos soviéticos completou cerca de 6 mil surtidas, abateu dezenas de aeronaves inimigas.
“Apesar da surpresa alcançada pelos alemães”, eles admitiram generais alemães e oficiais - os russos conseguiram encontrar tempo e força para resistir decisivamente.
O comando e quartel-general da Força Aérea do Distrito Militar de Odessa, por exemplo, contando com dados de inteligência, em 21 de junho colocou as unidades de aviação em alerta e as dispersou em aeródromos alternativos. Durante as invasões aviação alemã aqui no solo e no ar apenas 6 aeronaves foram perdidas, enquanto muitas outras aeronaves inimigas foram abatidas. E em outros distritos fronteiriços, onde dever de combate e brigando aeronaves foram melhor organizadas, os atacantes encontraram resistência obstinada.
Entre 22 de junho e 5 de julho, a Luftwaffe perdeu Frente Oriental 807 aeronaves (este número inclui aeronaves completamente destruídas e exigindo revisão). De 6 de julho a 2 de agosto - mais 843 aeronaves. No total, da manhã de 22 de junho a 31 de dezembro de 1941 perdas de combate A aviação alemã totalizou 4.543 aeronaves, das quais 3.827, ou 82%, estavam na Frente Oriental. De acordo com o pessoal de voo, a perda de mortos, feridos e desaparecidos foi de 7.666 pessoas, das quais 6.052 ou 79% estavam na Frente Oriental.
O comando da Luftwaffe em seus relatórios observou que, com a eclosão da guerra no Leste, a diferença entre as perdas de aeronaves, pessoal de voo e o reabastecimento recebido aumentava constantemente.
Aqui estão os dados de documentos alemães genuínos. O comandante da aviação do Grupo de Exércitos Sul informou a sede da Luftwaffe sobre as perdas de aeronaves de reconhecimento no período de 22 de junho a 4 de outubro de 1941: “97 de nossas aeronaves de reconhecimento foram destruídas pelo inimigo. 92 pilotos morreram. 41 feridos.Essas perdas são principalmente de combatentes inimigos. Além disso, 27 aeronaves de transporte e comunicações, subordinadas a esses esquadrões, foram destruídas e outras 38 aeronaves foram mortas e danificadas sem ação inimiga. Nota: aeronaves que foram danificadas em batalha e restauradas em partes não estão listadas no registro. Grupo de Exércitos Sul.
Na verdade, foi o fracasso da "blitzkrieg" também para a aviação.
Comparando as perdas da Luftwaffe por um mês na Frente Oriental com aquelas que estavam disponíveis para o mesmo tempo durante a "batalha pela Inglaterra" e durante a captura pela Alemanha países europeus, chegamos a uma conclusão inequívoca: na Rússia, os alemães perderam mais aeronaves e pilotos.
E mais duas tabelas do relatório da liderança da Wehrmacht a Hitler em fevereiro de 1945. Os dados são retirados do livro de Fritz Hahn "Sobre as perdas da Wehrmacht em pessoas e equipamentos", publicado na Alemanha.
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DMS PGEOLY HVSCHMY NBFETYBMSHOPK YUBUFY UPCHEFULYI chchu UTBCHOYN OBMYYUYE UBNPMEFPCH OB 22 JAOS 1941 Z. Y DCHB DOS URKHUFS. plbshchchbefus, YuFP SOBRE UCHETP-yBRBDOPN OBRTBCHMEOYY LPMYUEUFCHP VPECCHCHI NBYYO UPLTBFIMPUSH SOBRE 973, SOBRE bBRBDOPN OBRTBCHMEOYY - SOBRE 1497 Y SOBRE AZP-yBRBDOPN - SOBRE 1452 EDOYGSCH. yFPZP 3922 UBNPMEFB. y LFPZP RPDUYUEFB OBRTBYCHBEFUS CHSHCHPD, UFP RB RETCHSHCHK CHPEOOSHCHK DEOSH RPFETY UPUFBCHYMY OE NEOEE 2000 UBNPMEFPCH. ChPF LFP OEEPTSYDBOOPUFSH: H UPPFCHEFUFCHY U RTYCHEDEOOOSCHNY TBUYUEFBNY chchu ltbuopk btnyy OEDPUYUYFBMYUSH DBCE VPMSHIE NBYYO, YUEN HLBBMY OENGSHCH?! CHYDYNP, RPUMEDOYE PVOBTHTSYMY H MEUOSHI Y VPMPFYUFSHCHI TBKPOBI DBMELP OE CHUE UBNPMEFSHCH. p UMHYUBSI RETEDYUMPLBGYY VEPECHI NBYYO U ZHTPOFB CH FSM OYYUEZP OE Y'CHEUFOP. (NETSDH RTPUYN, BOBMPZYUOSCHE DBOOSCHE DPMPTSYMY OENEGLIE YFBVOSHCHE PZHYGETSCH TEKIUNBTYBMH z. ZETYOZKH, LPZDB PO RTYLBBBM RETERTPCHETYFSH YYUMP HOYUFPTSEOOSCHI 22 YAOS UPCHEFUFULYYI UB.)
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DMS PYASUOEOYS FFPZP RBTBDPLUBMSHOPZP SCHMEOYS CH FP CHTENS CHPKOIL FETNYO "OEHYUFEOOBS HVSHCHMSh". uPZMBUOP PFUEFH, RPDZPPFCHMEOOOPNKH TBVPFOILPN YFBVB hchu lTBUOPK bTNY RPMLPCHOILPN th. e. yChBOPCHSHCHN, L 31 YAMS 1941 Z. OEHYUFEOOBS HVSHCHMSH UPUFBCHYMB 5240 UBNPMEFPCH, YMY VPMEE RPMPCHYOSCH PVEYI RPFETSH. pUPVEOOP NOPZP VPECHSCHI NBYYO PLBBMPUSH URYUBOP RP SFPC ZTBZHE CH RETCHSHCHE DOY CHPKOSHCH; RP NOTA OBCHEDEOYS RPTSDLB OEHYUFEOOBS HVSCHMSH OBYUYFEMSHOP UPLTBFIMBUSH.
RP UPCHEFULIN BTIICHOSHNE DBOOSHNE, CHEEEEE RETHPZP DOS OBILED UPCHILEMY DP 6000 UBNPMEFP-Cheshchmefch (BFP, Lufbfy, RTINETOP CHD TBB VPMSHYYYA, YUEN MAZHFCHEPHYA) oENGSCH PVYASCHYMY CH UTEDUFCHBI NBUUPCHPK YOZHPTNBGYY, UFP IB KHUREI YN RTYYMPUSH BRMBFYFSH ZYVEMSHA 35 UBNPMEFPCH . уБНП РП УЕВЕ ФБЛПЕ ЮЙУМП УХФПЮОЩИ РПФЕТШ СЧМСЕФУС ДМС МАЖФЧБЖЖЕ ЧЕУШНБ ЪОБЮЙФЕМШОЩН, ОП ПФОПУЙФШУС Л ГЙЖТБН УМЕДХЕФ ЛТЙФЙЮЕУЛЙ, РПУЛПМШЛХ ПЛБЪБМПУШ, ЮФП Л УПУФБЧМЕОЙА ЙФПЗПЧПК УЧПДЛЙ ЪБ 22 ЙАОС «РТЙМПЦЙМП ТХЛХ» ЧЕДПНУФЧП ДПЛФПТБ зЕВВЕМШУБ. MEFPN 1944 Z. H UPCHEFULYK RMEO RPRBM MEKFEOBOF X. yFBKO Y® TPFSCH RTPRBZBODSCH MAZHFCHBZHZHE, RPLBBCCHYYK, UFP RPMKHYUEOOOSCHE YBCHYBLPTRKHUCH DBOOSCHE PVTBVPFBMY OEEPVSHPUOSCHN. eUMMY PYO Y LPTRHUCH RPFETSM 35 UBNPMEFPCH, DTHZPK - 12, B FTEFIK, ULBTSEN, 10, FP CH UCHPLE UPPVEBMPUSH P UHNNBTOSHCHI RPFETSI 35 UBNPMEFPCH. рП НОЕОЙА ЙДЕПМПЗПЧ ОЕНЕГЛПК РТПРБЗБОДЙУФУЛПК НБЫЙОЩ, ЬФП ОЕ РПЪЧПМЙМП ВЩ «ЙУФПЮОЙЛБН ЙОЖПТНБГЙЙ» ХУФБОПЧЙФШ ЙУФЙОХ Й ДПМЦОП ВЩМП РПДУФЕЗОХФШ ЛПНБОДЙТПЧ Ч ДБМШОЕКЫЕН ЧПЕЧБФШ У ТХУУЛЙНЙ У НЕОШЫЙНЙ РПФЕТСНЙ. yFBKO UPPVEYM FBLTSE, UFP RPMHYUYM HLBBOYE OE UYUYFBFSH RPFETSOOCHNYE RTPRBCHYE VE CHEUFY LYRBTSY: SING NPZMY EEE CHETOCHFSHUS.
ChPURPMSHJKHENUS NBFETYBMBNY Bundesarchiv PE ZhTBKVKhTZE, J LPFPTSCHI UMEDHEF, YUFP OENEGLIE VECHPÜCHTBFOSHCHE RPFETY (VPECHCHE Y OEVPECHSHCHE) UPUFBCHYMY 78 UBNPMEFPCH, LPFPTSHCHE U TBVICHLPK RP FIRBN RTYCHEDEOSCHCH FBVM. 2.5:
fBVMVYGB 2.5. rPFETY MAZHFCHBZHZHE SOBRE CHPUFPYUOPN ZHTPOFE 22 YAOS 1941 Z.
| FYR UBNPMEFB | rtyuyob zyvemy | |||||
| pF ChPDEKUFCHYS RTPFYCHOILB | VE ChPDEKUFCHYS RTPFYCHOYLB | |||||
| uFEREOSH TBTHHYEOIS | ||||||
| 100% | ≥60% | <60% | 100% | ≥ 60% | <60% | |
| Bf109 | 14 | 0 | 6 | 4 | 6 | 18 |
| Bf110 | 5 | 1 | 4 | 0 | 1 | 5 |
| Ju88 | 21 | 0 | 11 | 1 | 1 | 6 |
| He111 | 11 | 0 | 6 | 0 | 0 | 2 |
| Ju87 | 2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 |
| Do17 | 1 | 0 | 3 | 0 | 0 | 0 |
| Hs123 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 3 |
| dTHZYE | 3 | 3 | 20 | 1 | 3 | 4 |
| jFFP | 57 | 4 | 50 | 6 | 11 | 39 |
RTYNEYBOYE. y FBVMYGSHCH OE SUOP, HYUYFSHCHCHBMYUSH MY RPFETY CHPKULCHPK BCHYBGYY. OP, RP-CHYDYNPNKH, RTYCHEDEOOOSCHCHCHYE GYZHTSCH CHEUSHNB VMYELY L YUFYOE.
lPNNEOFYTHS DBOOSCHE BTIYCHB, OENEGLYK YUFPTYL y. rTYEO RYYEF, UFP FBLIE RPFETY OE SCHMSMYUSH OBICHSHHUYNY DMS MAZHFCHBZHZHE. FBB, 18 BCHZHUFB 1940 Z. Piyymyush Fpmshlp Vychpchtbfop RPFFETSOSHNY YB RTPFICHPDEKCHCHCHCHCHCHCHIS VTIFBOGECH 77 UBNPMEFPCHA 163 YUMPCHEL MEFUFBCHB, B 15 UEOFSVT FPZP ZPDFFEFF-618888888. RETCHSHCHK DEOSH BZTEUUY RTPFYCH UPCHEFULPZP UPAB UFPYM TSOYOY 133 YUMEOBN MEFOSHCHI LYRBTSEK.
iPFEMPUSH VSC PFNEFYFSH, UFP CHTENS VPEC OBD CHEMYLPVTYFBOYEK H OENEGLYI RPCHTETSDEOOOSCHI UBNPMEFPCH VSMP NBMP YBOUPCH DPMEFEFSH DP UCHPYI BTPDTPPNCH, B bB 22 YAOS 1941 Z. FPMSHLP CH ULBDTE JG3 YEUFSH "NEUUETYNYFFPCH", OEUNPFTS SOBRE RPCHTETSDEOYS, UHNEMI UCHETYFSH RPUBDLKH SOBRE UCHPEK FETTYFPTYY. bOBMPZYUOSCHE UMHYUBY RTPYYPYMY Y CH DTHZYI UPEDYOEOYSI.
h IPDE CHPKOSHCH SOBRE chPUFPL, CHPNPTSOP, VSCHMY PFDEMSHOSHCHE DOY, ULBTSEN, CH DElbVTE 1942 Z. YMYY YAME 1944 Z., LPZDB MAZHFCHBZHZHE FETSMY CH UHFLY RP 50–60 UBNPMEFPCH. OP LFY RPFETY RTYIPDYMYUSH CH PUOPCHOPN SOBRE BTPDTPNSCH Y RPUBDPYOSCHE RMPEBDLY; CHTSD MY LPZDB-MYVP EEE 57 OENEGLYI UBNPMEFPCH HDBCHBMPUSH HOYUFPTSYFSH CH CHPDHIE BL PDYO DEOSH. (дБООЩЕ П УВЙФЩИ 120 ОЕНЕГЛЙИ УБНПМЕФБИ 23 БЧЗХУФБ 1942 З. ОБД уФБМЙОЗТБДПН, 145 НБЫЙОБИ 2 ЙАОС ОБД лХТУЛПН, ФЕН ВПМЕЕ 400 Ч ОБЮБМЕ ВПЕЧ ОБД лХТУЛПК ДХЗПК ЧППВЭЕ ОЕ РПДФЧЕТЦДБАФУС ЛБЛЙНЙ-МЙВП ДПЛХНЕОФБНЙ.) фБЛ ЮФП ПФДЕМШОЩЕ УПЧЕФУЛЙЕ МЕФЮЙЛЙ ХЦЕ У РЕТЧЩИ ЮБУПЧ УТБЦЕОЙС RPLBBMY CHTBZH, UFP U OYNY OBDP UYUYFBFSHUS. уППФОПЫЕОЙЕ РПФЕТШ Ч ЧПЪДХЫОЩИ ВПСИ (ВЕЪ ХЮЕФБ РПФЕТШ ПФ ЪЕОЙФОПК БТФЙММЕТЙЙ) РТЙВМЙЪЙФЕМШОП ТБЧОСМПУШ 50 ОБ 250, ЮФП УППФЧЕФУФЧПЧБМП ВПЕЧПНХ ПРЩФХ, ХТПЧОА МЕФОПК РПДЗПФПЧЛЙ Й ДТХЗЙН ЖБЛФПТБН, УМПЦЙЧЫЙНУС Л ОБЮБМХ ЧПКОЩ.
CHETOENUS UOPCHB L OENEGLYN BTIYCHOSCHN DBOOSCHN. PLBSHCHCHBEFUS, POI LPTTEMYTHAFUS UP NOPZYNY OBYNY PGEOLBNY. fBL, TBUYUEFSHCH, RTPYCHEDEOOOSCHE RPMLCHOYLPN b. cerca de. NEDCHEDEN Y ChPEOOP-CHPDHHYOPK BLBDEN YN. cerca de. f. ч РЕТЧПН УППВЭЕОЙЙ УЧПДЛЙ уПЧЕФУЛПЗП йОЖПТНВАТП (ПОБ ФПЗДБ ЕЭЕ ОБЪЩЧБМБУШ УЧПДЛПК зМБЧОПЗП лПНБОДПЧБОЙС лТБУОПК бТНЙЙ) ХЛБЪЩЧБМПУШ, ЮФП «ОБНЙ УВЙФП 65 УБНПМЕФПЧ РТПФЙЧОЙЛБ», Б ОБ УМЕДХАЭЙК ДЕОШ ЧОПУЙМЙУШ ХФПЮОЕОЙС ХОЙЮФПЦЕОП 76 ОЕРТЙСФЕМШУЛЙИ НБЫЙО . eUMMY UYUYFBFSH, UFP RTYNETOP 11 THNSCHOULYI UBNPMEFPCH TBDEMIYMY HYBUFSH 63 UVYFSHCHI OENEGLYI (UFEREOSH TBTHIEOYS OE NEOEE 60%), FP RPMHYUBFUS CHEUSHNB VMYELLE YUYUMB.
rPRTPVKHEN UPRPUFBCHYFSH OENEGLIE RPFETY RP DBOOSCHN RTPFYCHOYLPCH. OBJVPMSHYE TBUIPTSDEOYS, LBL HCE PFNEYUBMPUSH, YNEMY NEUFP SOBRE BRBDOPN ZHTPOFE. dBOOSCHE P 143 UVYFSHCHI DEUSH UBNPMEFBI UP UCHBUFILPK OE RPDFCHETSDBAFUS OY TSKHTOBMBNY VPECHI DEKUFCHYK UTTBTSBCHYIUS OENEGLLYI ULBDT, OH DPRTPUBNY RMEOOSCHI, OY LBLYNYY-MYNEFYNEYBpyYVP. рПЬФПНХ ЕУФШ ПУОПЧБОЙС УЮЙФБФШ ДПЛМБДЩ УПЧЕФУЛЙИ УПЕДЙОЕОЙК ПВ ХОЙЮФПЦЕОЙЙ ДЕУСФЛПЧ ЧТБЦЕУЛЙИ УБНПМЕФПЧ ОЕДПУФПЧЕТОЩНЙ (СЛПВЩ ПДОБ ФПМШЛП 9-С УНЕЫБООБС БЧЙБДЙЧЙЪЙС УВЙМБ 85 ОЕНЕГЛЙИ УБНПМЕФПЧ . рТЙ ЬФПН ДБЕФУС УУЩМЛБ ОБ ЖПОД ПРЕТБФЙЧОПЗП ХРТБЧМЕОЙС ччу. дЙЧЙЪЙС РТЕЛТБФЙМБ УЧПЕ УХЭЕУФЧПЧБОЙЕ ЮЕТЕЪ ФТЙ ДОС РПУМЕ ОБЮБМБ ЧПКОЩ, Й ЛБЛЙИ -МЙВП БТИЙЧПЧ УПЕДЙОЕОЙС ОЕ УПИТБОЙМПУШ, РПЬФПНХ ЗПЧПТЙФШ П ДПУФПЧЕТОПН ХЮЕФЕ РПВЕД ОЕ РТЙИПДЙФУС.) уМЕДХЕФ РТЙЪОБФШ, ЮФП Ч ЬФЙИ ХУМПЧЙСИ ДПОЕУЕОЙЕ «ПВ ПЗТПНОПН ХТПОЕ, ОБОЕУЕООПН ЧФПТЗЫЕНХУС Ч ОБЫЕ ОЕВП ОЕРТЙСФЕМА» ОЕТЕДЛП ЙНЕМП ЪБДБЮХ УЗМБДЙФШ ЗПТЕЮШ РПТБЦЕОЙС.
ChPPVEE, RETCHPYUFPYUOILPCH, LPFPTSCHE VSHCHMY OBRYUBOSCH "RP ZPTSUYN UMEDBN", HGEMEMP OENOPPZP, Y FEN GEOOEE POI DMS RPOYNBOIS YUFPTYY. rTYCHEDEN MYYSH PYO RYJPD. h RTBCHDYCHPK CH GEMPN LOYSE "rP GEMSN VMITSOIN Y DBMSHOIN" NBTYBM o. sim ULTYRLP RYJEF:
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dPLHNEOF DBEF VPMEE UHTPCHHA Y OERTYHLTBIEOOHA FTBLFPCHLH OENEGLPZP OBMEFB:
“... h RPML Y zTPDOP RTYVSHM RTEDUFBCHYFEMSH YFBVB hchu 3-K BTNYY. de acordo com UPPVEYM, UFP OBD zTPDOP YDHF CHPDHHYOSCHE VPY, Y RPDFCHEDYM RTETSOEE HLBBOYE: OBDP TsDBFSH VPECHPZP RTYLBB. h 6 Yu 50 NYO LPNBODYT RPMLB TEYYM RPDOSFSH CH CHPDDHI ÚCHEOP UBNPMEFCH uv DMS TBCHEDLY. oP EDCHB UDEMBCH LTKhZ OBD BTPDTPPN, ÜCHEOP VHLCHBMSHOP CHTEEBMPUSH CH LPMPOOKH Bf 110 - SOY SOBRE VTEAEEN RPMEFE ULTSCHFOP RPDPMYY L BTPDTPNKH. yFHTNPCHYLY CHCHYMY L RPMA yETMEOSCH, ZDE VBYTPCHBMUS RPML, YEUFSHHA DECHSFLBNY.LBRYFBO RTPFBUCH, MEFECHYYK SOBRE CHEDHEEN uv, CHTEBMUS CH RTPFYCHOYLB Y RPZYV CHNEUFE U OIN. UTBKH TS VSHMY UVYFSHCH CHEDPNSHCHE rTPFBUCHB. yFHTNPCHLB RTPDPMTSBMBUSH RTPFYCHOYLPN 32 NYO. Bf110 ÚBUSCHRBMY BTPDTPN NEMLY VPNVBNY Y CHEMY OERTETSCHOSHCHK PVUFTEM ÚBTSYZBFEMSHOSHCHNY RHMSNY. uFPSEYE SOBRE BTPPDTPNE UBNPMEFSHCH UZPTEMY, CHTSCHCHBMYUSH RPDCHEYOOOSCHE RPD OYNY VPNVSCH. chTBTSEULIE YFHTNPCHYLY DEKUFCHPCHBMY VEOBBLBBOOP, FBL LBL OILBLPK RTPFYCHPCHPDHYOPK PVPTPOSCHOE VSCHMP PTZBOYCHBOP.
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LPNBODYT RPMLB NBKPT ULCHPTGPCH RTYLBBM OENEDMEOOP CHPPTHTSYFSH MYUOSCHK UPUFBCH RPMLB CHYOFPCHLBNY Y ZTBOBFBNY Y ÚBOSFSH PVPTPOH BTPDTPNB. VSCHM PTZBOYPCHBO NEDRHOLF ... ".
CHETPSFOP, CH TEEKHMSHFBFE FBTBOB PLPMP 7 Yu HFTB RPZYV U LIRBTSEN Bf110E (Nº 3767) Ú II/SKG210. URHUFS FTY YUBUB VSHCHM UVYF DTHZPK DCHHINPFPTOSHK "NEUUETYNYFF" (Nº 4291)
“Em DECHSFSH UBNPMEFBNY RTPFYCHOILB CHUFKHRIM CH VPK ÚBN. LPNBOYTB YULBDTYMSHY RP RPMYFYUBUFY UV. RPMYFTHL BODTEK DBOYMPCH (PO RYMPFYTPCHBM "YUBKLH". - rTYN. BCHF.). URHUFS OEULPMSHLP NZOPCHEOYK DCHB YOYI VSCHMY UVYFSHCH. tBUUFTEMSCH CHUE RBFTPOSHCHK, VEUUFTBYOSCHK MEFUYL OBRTBCHYM UCHPA NBYOKH RTSNP SOBRE CHTBTSEOULIK UBNPMEF, BODTEK dBOYMPCH RPZYV UNETFSHHA ITBVTSCHI ".
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Na véspera da eclosão da guerra na União Soviética, havia várias "aviações" diferentes (em estrutura e ordem de subordinação), a saber: linha de frente (ou militar), subordinada ao comando de exércitos e distritos de armas combinadas ( frentes), aviação da Marinha, aviação de longo alcance (ações de aviação de longo alcance, aviação de bombardeiros de longo alcance), subordinada diretamente ao Alto Comando do Exército Vermelho, caças de defesa aérea.
Neste livro, todas essas estruturas são apresentadas sob o nome geral "Aviação Soviética", "Força Aérea Soviética", "Força Aérea do Exército Vermelho".
Na Alemanha nazista, toda a aviação militar (Luftwaffe) era uma estrutura estritamente centralizada; todas as unidades e formações de aviação (incluindo as responsáveis pelas missões de defesa aérea do país ou que interagem com a Marinha), bem como as unidades de artilharia antiaérea, holofotes e radares, estavam unidas sob comando comum.
A "célula" mínima da aviação militar (tanto na Força Aérea Soviética quanto na Luftwaffe) era um "link". Um voo geralmente tinha 3 ou 4 aeronaves.
Vários links (de 3 a 5) foram combinados em um esquadrão, que incluía 12 (na Luftwaffe) ou de 12 a 15 (como na Força Aérea Soviética).
A principal unidade tática da aviação de combate era a unidade militar, chamada de "regimento" (na Força Aérea Soviética) ou "grupo" (na Luftwaffe). Como parte do grupo Luftwaffe, de acordo com o quadro de pessoal, deveria haver três esquadrões e um quartel-general, num total de 40 aeronaves; tal estrutura existia em todos os ramos da aviação na Alemanha. Na Força Aérea Soviética, os regimentos de caça, assalto e vários bombardeiros tinham uma estrutura diferente, mas todos eles, de acordo com a tabela de pessoal, deveriam ter 62-64 aeronaves (quatro ou cinco esquadrões e o elo de controle do regimento).
Vários regimentos (grupos) foram unidos em uma formação, que foi chamada de "divisão de aviação" (na Força Aérea Soviética) ou "esquadrão" (na Luftwaffe). Na véspera da guerra, a Força Aérea Soviética incluía as divisões aéreas “caça” (IAD), “bombardeiro” (BAD) e “misto” (SAD). Cada divisão tinha seu próprio número (por exemplo, o 9º SAD, o 13º BAD, o 43º IAD). Os regimentos que faziam parte da divisão (em regra, de 3 a 5) tinham numeração própria, não associada ao número da divisão (por exemplo, o 127º IAP, o 16º BAP, o 61º ShAP). Nos documentos do 41º ano, os regimentos de bombardeiros eram frequentemente designados com uma indicação de sua finalidade, por exemplo, SBP (bombardeiro de alta velocidade), BBP (bombardeiro de curto alcance), mas neste livro um único sistema de designação é usado para regimentos de aviação de linha de frente (apenas a abreviatura BAP); regimentos de aviação de longo alcance são designados como DBAP ou TBAP (respectivamente, regimento de bombardeiros de "longo alcance" ou "pesado").
Na Luftwaffe, os esquadrões também foram divididos em caças (JG), bombardeiros (KG), esquadrões de bombardeiros de mergulho (StG), esquadrões de caças pesados de longo alcance (ZG). O esquadrão (com raras exceções) tinha três grupos, e os grupos eram designados pelo número do esquadrão, por exemplo II / JG-53 (o segundo grupo do 53º esquadrão de caças).
Vários esquadrões da Luftwaffe (geralmente 4 a 6) foram reduzidos a uma grande estrutura chamada "corpo aéreo". O corpo aéreo foi unido nas Frotas Aéreas. No total, três Frotas Aéreas da Luftwaffe operaram na Frente Oriental (1º V.f., 2º V.f., 4º V.f.) consistindo em cinco (1, 8, 2, 4, 5º) corpos de aviação (assim como algumas unidades e divisões do 5º Air Força no Ártico).
Na Força Aérea Soviética, a ligação do corpo existia apenas na aviação de bombardeiros de longo alcance. No início da guerra, quatro desses corpos foram implantados no teatro de operações ocidental: o 1º DBAC na região de Novgorod, o 3º DBAC na região de Smolensk, o 2º DBAC na região de Kursk e o 4º DBAC em Zaporozhye região. Cada corpo tinha duas divisões de bombardeiros (outro, separado 18 DBAD, foi baseado na região de Kyiv). A inclusão planejada de uma divisão de caças equipada com caças de escolta de longo alcance no DBAK não foi praticamente implementada.
Poucos dias antes do início da guerra, foi decidido implantar três corpos de aviação de caça de defesa aérea (6º em Moscou, 7º em Leningrado, 8º em Baku), e esses corpos não tinham um vínculo divisional (ou seja, combatentes que os regimentos eram diretamente subordinado ao comando do corpo e da zona de defesa aérea). A formação da defesa aérea do IAK já foi realizada durante a guerra que começou em 22 de junho de 1941.
Aplicação nº 2
A composição do agrupamento e o número de aviões de combate da aviação soviética em 22 de junho de 1941
Força Aérea do Distrito Militar de Leningrado (Frente Norte) e Força Aérea da Frota do Norte
Força Aérea da Frota do Báltico Bandeira Vermelha 
Força Aérea do Báltico OVO (Frente Noroeste) 
Força Aérea da OVO Ocidental (Frente Ocidental) 
Força Aérea da Kyiv OVO (Frente Sudoeste) 
Força Aérea do Distrito Militar de Odessa (Frente Sul) 
Força Aérea da Frota do Mar Negro 
Formações de aviação de bombardeiros de longo alcance no Teatro de Operações Ocidental 
TOTAL:
- 4720 caças, incl. 1030 MiG-3 e Yak-1;
- 3583 bombardeiros, incl. 205 Pe-2 e 9 TB-7;
- um total de 8303 aviões de combate.
Observação:
- é indicado o número total de aeronaves, incluindo aquelas temporariamente fora de serviço;
- aeronaves prontas para combate representaram uma média de 80-85% do total;
- uma fração indica o número de “novos tipos” de aeronaves incluídos no número total (caças MiG-3 e Yak-1, bombardeiros Pe-2 e TB-7);
- cerca de 25 regimentos aéreos sendo formados e as aeronaves que estavam em seu arsenal não foram levadas em consideração;
- a aviação naval não inclui as unidades de reconhecimento e os hidroaviões com que estavam armados;
- a composição da Força Aérea da Frente Sudoeste é indicada de acordo com o relatório do comandante da Força Aérea da frente, outras fontes dão um número maior de aeronaves.
Apêndice 3
A composição do agrupamento e o número de aviões de combate da Luftwaffe na Frente Oriental em 22 de junho de 1941
Parte das forças da 5ª Frota Aérea, Ártico
1ª Frota Aérea (1º Corpo Aéreo), Prússia Oriental
2ª Frota Aérea (8ª e 2ª Air Corps), Polônia
4ª Frota Aérea, 5º Corpo Aéreo, Sul da Polônia
4ª Frota Aérea, 4º Corpo Aéreo, Romênia
TOTAL: 2275 / 1779
Caças - 848/683 (633 Bf-109 F + 215 Bf-109 E).
Bombardeiros - 935/732 (528Ju-88 + 281He-111 + 126Do-17).
Bombardeiros de mergulho (Ju-87) - 309 / 220.
Multiuso (Me-110) - 183/144.
Notas:
- no primeiro dígito - todas as aeronaves, no segundo - incluindo as prontas para combate; todas as aeronaves da 5ª Frota Aérea estão listadas como prontas para combate;
- nas aeronaves do nível de sede são levados em consideração no número total dos esquadrões correspondentes;
- nos casos em que o grupo de caças estava equipado com aeronaves Bf-109 de duas modificações (E e F), todos os caças foram contados como Bf-109 F; isso levou a uma superestimação do número total de Bf-109 F em comparação com outras fontes;
- também havia vários Me-110 na sede dos esquadrões de bombardeiros (eles não são levados em consideração nesta tabela).
Apêndice 4
22 de junho de 1941 A Luftwaffe e as perdas reais da NWF e WF Air Force
Notas:
- Grupo III/JG-53 operado na junção do NWF e WF, pode-se supor que cerca de metade de todas as vitórias declaradas dizem respeito a batalhas aéreas com unidades da Força Aérea NWF;
- entre os caças abatidos declarados, existem apenas 14 "MiGs", incluindo pelo menos 6 abatidos na zona NWF.
Anexo 5
Perdas de combate irrecuperáveis de aeronaves da Luftwaffe
1ª Frota Aérea
2ª Frota Aérea
4ª Frota Aérea, 5º Corpo Aéreo
4ª Frota Aérea, 4ª Aeronáutica
Perdas acumuladas para todas as Forças Aéreas
Notas:
- o número inicial é indicado levando em consideração a aeronave defeituosa;
- as tabelas levam em consideração as perdas irrecuperáveis (60% de dano) de aeronaves de combate "por impacto inimigo e por razões desconhecidas";
– as perdas acumuladas de julho são indicadas levando em consideração as perdas da 5ª V.f. no Ártico;
- de acordo com outras fontes, em junho de 1941, 13 aeronaves alemãs foram irremediavelmente perdidas nos aeródromos.
A classificação de perdas adotada pela Luftwaffe:
até 24% - danos pequenos e médios que podem ser reparados por serviços terrestres;
25 - 39% - são necessários grandes reparos em peças;
40 - 44% - é necessária a substituição de unidades ou sistemas individuais;
45 - 59% - inúmeros danos exigindo a substituição de muitas unidades de aeronaves;
60 - 80% - não pode ser restaurado, algumas unidades podem ser usadas como peças de reposição;
81 - 99% - completamente destruídos, os destroços caíram no território controlado pelos alemães;
100% desapareceu, caiu em território inimigo ou no mar.
Apêndice 6
Pilotos e comandantes da Força Aérea Soviética sobre suas aeronaves e táticas inimigas
Do Relatório sobre o trabalho de combate das unidades da 6ª SAD de 22.6 a 20.9.41
“Muitas vezes, mesmo um grupo superior de combatentes inimigos evita o combate com nossos combatentes e, se entra em batalha, não a conduz por muito tempo e teimosamente. Especialmente em uma época, o Me-109, também o Me-110, evitou a batalha com o I-153 do 38º IAP ...
O material em serviço com a força aérea inimiga (Me-109, Me-110, Xe-113) é bom em termos de suas características de desempenho, mas devido ao treinamento insuficiente da tripulação de voo inimiga e sua, aparentemente, fraca resistência moral , todas as capacidades do material não são usadas, como resultado do qual o inimigo sofre pesadas perdas mesmo em batalhas, quando supera significativamente nossos combatentes.
Os bombardeiros inimigos agem de forma intrusiva apenas quando são cobertos por caças e não veem uma rejeição organizada do solo ou do ar; quando resistidos, eles saem muito rapidamente. A covardia e a falta de vontade de se envolver em batalha com nossos caças é a principal característica do treinamento do pessoal de voo da Força Aérea inimiga ... "
(TsAMO, f. 221, em. 1374, d. 16, m. 57-67)
Do Relatório sobre o trabalho de combate da 57ª SAD de 22.6 a 23.9.41
Nem um único caso foi registrado de um par de caças alemães em combate com um grupo de nossos caças; na maioria dos casos, usando a velocidade, eles saem da batalha...
Das 125 batalhas aéreas, 18 foram muito fugazes, porque. o inimigo, tendo em alguns casos superioridade em velocidade, após o primeiro ataque de nossos caças, deixou a batalha usando nuvens ou o sol.
Durante os três meses da guerra, o inimigo nunca acumulou forças em combate aéreo. A batalha começou no ar com um grupo e terminou com ela. O principal método usado pelo inimigo no combate aéreo com nossos caças é, com forças iguais ou insignificante superioridade, não aceitar a batalha, esconder-se atrás das nuvens e esperar a separação de nossas aeronaves individuais do grupo para lidar com eles numa batalha desigual...
Se depois do primeiro golpe[nosso] o inimigo não recebeu oposição do solo ou do ar no ou antes do aeródromo, todos os seus aviões ficaram em círculo e continuaram o bombardeio e o fogo de metralhadora com mira individual até que a munição estivesse completamente esgotada, às vezes compensando 3-4 ataques. Como regra, o inimigo não fez ataques repetidos se pelo menos 1 - 2 de nossos caças estivessem acima do aeródromo ...
O inimigo, temendo os partisans e, ao mesmo tempo, devido ao rápido avanço, desdobrou sua aeronave em regimentos inteiros ou mais em um aeródromo. Ele sempre colocava os aviões no centro do aeródromo em uma ou duas linhas. O melhor alvo para nossa aviação não foi encontrado..."
(TsAMO, f. 221, em. 1374, d. 16, ll. 84-89)
“Por sua ordem, estou relatando os principais métodos de táticas de aviação inimigas revelados pela tripulação de voo do regimento no decorrer das hostilidades.
1. Em dias ensolarados, tanto os caças inimigos quanto os bombardeiros sempre tentam se aproximar do alvo pelo lado do sol. Os bombardeiros inimigos estão ativos durante o tempo nublado, usando as nuvens para voos encobertos.
2. Em combate aéreo, caças inimigos Me-109 e Xe-113(como a Força Aérea Soviética chamou o Messerschmitt-109 série F na época) sempre tentando ter uma vantagem em altura sobre nossas aeronaves. Eles atacam principalmente de cima e após o ataque com um turno de combate eles sobem novamente. Durante o combate aéreo, nossos aviões quase nunca estão abaixo.
3. No combate aéreo, os combatentes inimigos lutam ativamente apenas com uma grande vantagem em força. Com um equilíbrio de forças igual, e mesmo com sua dupla vantagem, muitas vezes evitam a batalha ou a abandonam rapidamente. Após o primeiro ataque, eles ganham altitude e, durante um segundo ataque, tentam atacar nossas aeronaves individuais localizadas nos flancos ou no final da formação de batalha.
4. Evite ataques frontais.
5. Muitas vezes, os caças individuais "amarram-se" à cauda da aeronave que vem da missão e os atacam durante a aproximação de pouso.
(TsLMO, f. 20076, on. 1, d. 8A, l. 16)
Do Relatório sobre as operações de combate da 11ª SAD para o período de 22 de junho a 19 de dezembro de 1941.
Durante o período de hostilidades, a aeronave LaGG-3 se estabeleceu como um dos melhores caças da Força Aérea do Exército Vermelho. Em termos de voo e dados táticos e armamento, supera em muito todos os tipos modernos de caças inimigos. O inimigo, mesmo com uma superioridade numérica significativa, não entra em batalha com os combatentes. Ao atacar o LaGG-3, os caças inimigos, como regra, evitam a batalha. A aeronave LaGG-3 é igualmente manobrável em todas as altitudes e possui uma grande faixa de velocidade.
A aeronave MiG-3 em uso como aeronave de ataque e aeronave de reconhecimento não se provou devido ao treinamento insuficiente da tripulação de voo. Em batalhas aéreas, realizadas principalmente em altitudes de 500 - 1500 m, o MiG-3 provou ser menos eficaz que o antigo tipo I-16. Além da baixa manobrabilidade em baixas altitudes, o MiG-3 possui armas insuficientemente fortes, principalmente canhões(então o texto pode ter significado que a ausência de uma arma reduz a eficácia do armamento desta aeronave).
A aeronave I-16, graças à sua grande experiência em tecnologia de pilotagem e uso de combate no passado, provou ser bastante eficaz na luta contra os mais recentes tipos de caças inimigos. A grande desvantagem do caça I-16 é o armamento relativamente fraco e, mais importante, a depreciação da arma, que muitas vezes falhava em combate aéreo e durante operações de assalto. Com a instalação de um motor mais potente e reforço de armas, o I-16 poderá competir com novos tipos de caças, tanto amigos quanto inimigos..."
(TsAMO, f. 20054-A, on. 1, d. 12, ll. 27-28)
Breve informação: O 123º IAP enfrentou a guerra nos aeródromos fronteiriços na área de Brest-Kobrin, em 27 de junho foi retirado para reorganização para Monino perto de Moscou; os pilotos do regimento dominaram o novo caça Yak-1 em 12 dias, desde 15 de julho, o regimento como parte do 6º IAK PVO luta no céu de Moscou (480 missões foram concluídas), desde 21 de setembro, como parte do 7º IAK PVO (Leningrado), cobre desde o ar Road of life. No total, nos primeiros 12 meses da guerra, 3.010 missões foram feitas com um tempo total de voo de 2.431 horas, 199 batalhas aéreas foram conduzidas, 102 aeronaves inimigas foram declaradas abatidas e 27 aeronaves foram perdidas no ar. Posteriormente, o regimento foi transformado na 27ª Guarda.
O capitão Zhidov G.N., comandante do esquadrão, conduziu 33 batalhas aéreas, abateu 4 aeronaves pessoalmente e 12 no grupo, recebeu a Ordem da Bandeira Vermelha:
“O que nos dá a oportunidade de sairmos vitoriosos? A primeira é que voamos na aeronave Yak-1, que em termos de dados de voo é superior à aeronave inimiga Me-109, com a qual temos que realizar principalmente combate aéreo. A segunda é que nossos pilotos, usando habilmente a máquina, entram com ousadia na batalha e vencem ...
O combate aéreo na aeronave Yak-1 com a aeronave Me-109 é fácil, porque. o Yak-1 não é inferior em velocidade, tem um raio de giro menor, alcança o Me-109 tanto em mergulho quanto em escalada - nesses casos, você só precisa usar o R-7 corretamente(ajustador de passo do parafuso): ao mergulhar, é necessário tornar o passo do parafuso mais pesado e, ao subir, aliviar o parafuso.
Pidtykan I. D., conduziu 60 batalhas aéreas, derrubou 8 aeronaves pessoalmente e 6 em grupo, recebeu a Ordem da Bandeira Vermelha (doravante - Herói da União Soviética):
O combate aéreo na aeronave I-16 pode ser realizado com sucesso com qualquer tipo de aeronave inimiga devido à boa manobrabilidade do I-16. É verdade que o combate aéreo às vezes assume a forma de defesa (especialmente com caças inimigos em altitudes acima de 2.000 m), mas a defesa também pode ser muito ativa e bem-sucedida. O combate aéreo é quase seguro se você tiver desenvolvido bons poderes de observação.
O momento mais importante no combate aéreo é o início da batalha, ou seja, é necessário ser o primeiro a detectar o inimigo ou ver a tempo o momento em que o inimigo quer atacar nossos aviões, e o segundo momento especialmente importante é a saída da batalha ...
A melhor altitude de combate para o I-16 é de até 3000 m, e a altitude de combate é de 1000 - 2000 m. Nesta altitude, a aeronave I-16 terá máxima manobrabilidade e velocidade ... mesma direção, apenas com um leve deslizamento(manobra em plano horizontal, realizada com um rolo mínimo), a fim de impedi-lo de conduzir o fogo direcionado. À medida que você se aproxima, você precisa passar da defesa para a ofensiva, ou seja, faça uma volta rápida de 180 graus, e dispare, indo para o frontal...
A condução de combate aéreo com caças inimigos nas curvas da aeronave I-16 é bem-sucedida, porque. O I-16 gira melhor do que qualquer aeronave inimiga... Após o primeiro ataque bem sucedido, o piloto alemão está perdido e vai "balançar" à vista até que você o derrube.
"Junkers-87" tem boa manobrabilidade - o raio de curva é quase igual ao raio de curva do I-16. O avião no ar não segue em linha reta, mas, por assim dizer, “dança”, tornando impossível conduzir fogo direcionado a ele, mas após os primeiros ataques de nossos I-16, toda a resistência quase cessa, e[piloto inimigo] vai em linha reta e não tenta posicionar sua aeronave de modo que o próprio piloto possa disparar de um canhão ou dar ao operador de rádio artilheiro a oportunidade de disparar. Ju-87 é uma aeronave facilmente abatida com ataques habilidosos ...
Lute I-16 com Me-110. Como em qualquer batalha aérea, aqui é necessário tentar entrar na cauda, ter vantagem em altura e acertar principalmente por trás e na cauda, inicialmente na flecha, depois nos motores e na cabine. Não é apropriado tornar-se em um turno, porque O Me-110 gira muito bem em um motor, e seu giro é igual ao do Yak-1, e também porque o operador de rádio artilheiro disparará durante todo o giro ... Com um bom motor na aeronave I-16 , você pode ir com sucesso para a cauda do Me-110, desde que ele não mergulhe, mas vá ao longo do horizonte ... "
(TsAMO, f. 123 IAP, em. 459716, d. 1, ll. 1-3)
Anexo 7
Força Aérea Soviética através dos olhos de um general da Wehrmacht
Este relatório foi escrito no final da década de 1940. como parte do programa do Exército dos EUA para estudar e sistematizar a experiência da guerra. O autor do relatório é o coronel-general Erhard Rauss da Wehrmacht.
“Em termos de números, a Força Aérea Russa foi muito subestimada pelos alemães antes do início da campanha oriental. Mas, apesar de seu número, que aumentou significativamente durante a guerra, eles não puderam ter uma influência decisiva no resultado das batalhas no Oriente.
As táticas da Força Aérea Russa eram inflexíveis e estritamente limitadas a padrões fixos. Eles não tinham flexibilidade tática. Somente no final de 1944 e início de 1945 puderam ser observados os primeiros brotos de uma guerra aérea estratégica. A aviação russa de longo alcance, monitorada pela inteligência de rádio alemã desde 1941, realizava principalmente operações de transporte. Embora a Força Aérea fosse uma parte independente das forças armadas russas, era usada quase exclusivamente no campo de batalha, em operações conjuntas com o exército.
Os alemães identificaram ataques russos iminentes, entre outros sinais, pela coleta precoce e concentração de aeronaves de combate em aeródromos próximos à linha de frente. Nesse sentido, os russos provaram ser grandes especialistas na construção de aeródromos auxiliares. Explorando impiedosamente os recursos de mão de obra local e usando os equipamentos mais primitivos, eles conseguiram preparar totalmente os aeródromos em um tempo surpreendentemente curto. Nem o inverno, nem os períodos de chuva ou deslizamentos de terra poderiam interferir em seu trabalho. A Força Aérea Russa fez uso extensivo de aeródromos falsos e maquetes de aeronaves, bem como vários métodos de camuflagem.
Em combate, a direção dos ataques aéreos e o grau de sua participação eram controlados por postos de comando localizados próximos à linha de frente, uma das operações mais bem executadas nesse sentido foi o controle de combatentes do solo. Por outro lado, a interação entre caças e aviões de ataque ou bombardeiros deixou muito a desejar. Os caças raramente os acompanhavam durante as missões de combate e, se havia uma escolta, geralmente se dispersava no primeiro contato com o inimigo.
Os russos provaram ser excelentes pilotos com mau tempo. Embora suas aeronaves não estivessem equipadas para voo por instrumentos, caças e aeronaves de ataque apareceram no campo de batalha com o pior tempo. Para pegar o inimigo de surpresa, eles gostavam de usar nuvens baixas e tempestades de neve. Os caças noturnos russos tendiam a se limitar a atacar apenas alvos que eles foram ordenados a destruir, e foram instrumentados apenas para a navegação mais básica. Os alemães ficaram surpresos ao descobrir que as luzes noturnas russas quase sempre voavam com as luzes laterais acesas.
As formações aéreas concentradas para operações sempre encontravam uma rápida queda no potencial de combate assim que entravam em combate. O número de aeronaves prontas para o combate estava diminuindo rapidamente e levou muito tempo para trazê-las de volta à condição de prontas para o combate.
Os russos fizeram uso extensivo de fumaça artificial para camuflar e proteger plantas industriais, entroncamentos ferroviários e pontes contra ataques aéreos estratégicos. A rápida reparação dos danos causados pelos bombardeios foi particularmente notável, especialmente no caso das instalações ferroviárias. E, novamente, para esses propósitos, o trabalho da população civil local foi impiedosamente envolvido.
Durante a guerra, as operações de abastecimento aéreo atingiram proporções significativas. As aeronaves entregavam suprimentos aos aeródromos ou os lançavam de pára-quedas. A dispensa de agentes e sabotadores atrás da linha de frente desempenhou um papel especial.
No início da guerra, as forças terrestres russas eram extremamente vulneráveis a ataques aéreos. No entanto, as coisas mudaram muito em breve. As tropas russas tornaram-se menos vulneráveis aos ataques de bombardeiros de mergulho alemães e aeronaves de ataque. Os russos prestaram muita atenção à preparação de tropas para defesa contra ataques de baixa altitude. Todas as armas disponíveis para as tropas se voltaram contra a aeronave atacante, formando assim uma defesa densa. Quando o tempo permitiu, as tropas russas evitaram assentamentos e se esconderam magistralmente na área. Se, em casos excepcionais, se refugiavam em áreas povoadas, recebiam ordens estritas de não sair durante o dia.
Como parte da ideologia soviética, à medida que a guerra prosseguia, os russos usavam um número crescente de pilotos do sexo feminino e outros membros da tripulação. As mulheres não apenas voaram em aeronaves de transporte, mas também em veículos de combate.
Em conclusão, podemos dizer que a Força Aérea Russa, embora grande em número e construída em grande escala, foi preparada de forma muito primitiva. A vontade de lutar, o espírito agressivo e o domínio dos aspectos técnicos deixaram muito a desejar. Constantemente superando em número a Luftwaffe, eles sempre tiveram desempenho inferior quando se tratava de combate. Normalmente, um pequeno número de caças alemães era suficiente para limpar os céus dos aviões russos.
Tradução de Evgeny Kovalev
Uma das formações de caça pouco conhecidas da Luftwaffe foi o 4º Esquadrão de Caça (alemão: Jagdgeschwader JG.4). E embora, ao contrário de muitos outros esquadrões de elite, sua pontuação de combate não fosse tão impressionante (apenas cerca de 600 vitórias aéreas), no entanto, os pilotos do esquadrão merecem a atenção dos amantes da história militar, já que nas batalhas finais de 1945 nos arredores de Berlim eles lutaram com famosos ases soviéticos do 2º e 16º exércitos aéreos.
O esquadrão não foi criado imediatamente, seus grupos foram formados gradualmente. Primeiro, em agosto de 1942, foi formado o I. / JG.4 em Mizile (Romênia), cuja tarefa era proteger a região petrolífera de Ploiesti. 15 de junho de 1944 em Ansbach com base em Jagdgeschwader z.b.V. o quartel-general do esquadrão foi formado (Stab / JG.4). Em 12 de julho de 1944, II.(Sturm)/JG.4 foi formado em Salzwedel a partir dos remanescentes de I./ZG.1. Este grupo de assalto (Sturmgruppe) foi especialmente destinado a ataques de assalto por formações de bombardeiros pesados de quatro motores da aviação anglo-americana. Grupos Focke-Wulf pesados blindados e bem armados estavam envolvidos em combate direto com bombardeiros inimigos, enquanto Messerschmitts mais leves de outros grupos amarravam caças de escolta em batalha. Também em 12 de julho, III./JG.4 foi formado a partir do pessoal de III./ZG.1 em Rothenburg. O último, em 20 de outubro de 1944, foi formado o IV./JG.4 a partir do antigo II./JG.5 em Finsterwalde. O emblema do esquadrão era um escudo azul com a imagem de um "capacete de cavaleiro de prata com plumagem vermelha".
Todos os grupos do esquadrão participaram de sangrentas batalhas na Itália, na defesa do Reich de ataques de armadas de aeronaves anglo-americanas e na contra-ofensiva das Ardenas. Ao mesmo tempo, os pilotos do esquadrão alcançaram um sucesso tangível na luta contra os bombardeiros de quatro motores inimigos, mas eles mesmos perderam muitos de seus companheiros. O JG.4 sofreu perdas especialmente grandes durante a infame Operação Bodenplatte em 1º de janeiro de 1945 - 23 pilotos foram mortos e desaparecidos de uma só vez, o que representou quase 42% do número total de pessoal de voo do esquadrão!
Mas que os historiadores ocidentais estudem as ações do 4º esquadrão na Frente Ocidental contra os anglo-americanos. Tradicionalmente, estamos muito mais interessados nas ações da Luftwaffe contra nossas aeronaves e tropas. E como no futuro, do final de janeiro ao final de abril de 1945, JG.4 participou das batalhas na Frente Oriental sobre o Oder e na área de Berlim, daremos atenção a esse período e setor específico do frente. É verdade que, devido à falta de dados documentais completos sobre as perdas da frota do esquadrão, teremos que nos limitar a listar apenas as perdas irrecuperáveis de pessoal de voo e os sucessos dos pilotos do esquadrão, que, aliás, também precisam ser esclarecidos. Para começar, no entanto, vamos nos familiarizar com o estado-maior do 4º esquadrão no momento de sua aparição na Frente Oriental.
Assim, desde agosto de 1944, o comandante do esquadrão era o conhecido cavaleiro da Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho, o tenente-coronel Gerhard Michalsky, de 27 anos, responsável por 72 vitórias aéreas que havia conquistado anteriormente como parte do JG. 53 Esquadrão "Ás de Espadas".
O primeiro grupo do esquadrão também foi comandado a partir de agosto de 1944 pelo major Wilhelm Steinmann, de 33 anos, recentemente premiado com a Cruz de Ouro Alemã por 35 aeronaves abatidas, a maioria dos quais abateu como parte do JG.4. Mais tarde, em março de 1945, foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro.
O comandante do segundo grupo desde setembro de 1944 era o major Gerhard Schroeder, de 33 anos, ex-navegador da aviação de transporte e bombardeiros. Tendo se tornado um piloto de caça, ele conseguiu ganhar apenas 3 vitórias aéreas.
O terceiro grupo foi comandado a partir de janeiro de 1945 por um piloto experiente, o capitão Gerhard "Gerd" Strasen de 28 anos, em sua conta de combate havia 6 aeronaves inimigas abatidas, que ele derrubou enquanto lutava como parte do JG.26 "Shlageter " e JG.77 "Red Ace" .
Desde dezembro de 1944, o comandante do último quarto grupo do esquadrão era um veterano da Legião Condor na Espanha, o capitão Ernst-Albert Laube, de 28 anos, que obteve 22 vitórias aéreas, principalmente no JG.26 Schlageter, JG .77 Red Ace e JG.3 "Udet".
Ao contrário dos comandantes experientes, a maioria dos pilotos comuns do esquadrão eram muito jovens formados em escolas de aviação que haviam recentemente chegado ao front. Alguns dos pilotos ainda consistiam em tripulantes retreinados do bombardeiro, reconhecimento, naval e outras aviação, que, no entanto, tiveram dificuldade em se acostumar com seu novo papel como piloto de caça. Claro, não foi por causa da boa vida que esses pilotos substitutos foram recrutados para servir na aviação de caça, mas a liderança da Luftwaffe naquela época não teve escolha: nas batalhas mais difíceis, em condições de superioridade avassaladora, os caças alemães sofreram e continuaram a sofrer perdas devastadoras. E se a indústria da aviação ainda produzisse um número suficiente de aeronaves, não havia mais pilotos de caça qualificados o suficiente ...
E em meados de janeiro de 1945, após o início de uma grande ofensiva das tropas soviéticas, decidiu-se enviar este esquadrão, mal reabastecido com um esquadrão jovem às pressas, para a área a sudeste de Berlim. I./JG.4 foi o primeiro a chegar lá - em 22 de janeiro, aeronaves Bf 109G / K deste grupo desembarcaram no aeródromo de Guben. Ele foi seguido em 23 de janeiro por Stab/JG.4 e 11.(Sturm)./JG.4, que pousou no aeródromo de Neuhausen a sudeste de Cottbus em aeronaves Fw 190A, bem como III./JG.4, mas seu Bf 109G/K se estabeleceu ao norte de Cottbus - no aeródromo de Drewitz. Três dias depois, em 26 de janeiro, o Bf 109G do IV./JG.4 pousou no mesmo aeródromo. É característico que a principal tarefa dos pilotos do esquadrão fosse ataques de assalto às colunas soviéticas nas estradas, embora os caças do esquadrão fossem mal adaptados como aeronaves de ataque e os pilotos não fossem treinados para isso. Não houve grandes batalhas aéreas aqui, como na Frente Ocidental, mas os pilotos tiveram que fazer várias missões por dia, o que ainda levou a grandes perdas no final. Especialmente quando batalhas aéreas muito pesadas e sangrentas começaram sobre a cabeça de ponte do Oder ...
Logo após o voo para o front soviético-alemão, o esquadrão sofreu sua primeira perda: em 24 de janeiro, durante o voo para o novo aeródromo, o Bf 109 G-14 785714 “Gelbe 7” do suboficial de Fanejunker Klaus Eckard de 15./JG.4 pegou fogo no ar de acordo com razões inexplicáveis, o piloto saltou com um pára-quedas, mas caiu e morreu 10 km de Halle a noroeste de Leipzig.
Dois dias depois, em 26 de janeiro, o esquadrão iniciou as hostilidades em uma nova frente e fez 82 missões para ataque e reconhecimento na área de Scharnikau-Wolstein. Ao mesmo tempo, quatro pilotos foram perdidos de uma só vez:
O primeiro - suboficial Wilhelm (Willi) Gausten de 1./JG.4 (que teve 2 vitórias aéreas), em um Bf 109 G-10 491177 "Weisse 1" foi abatido em uma batalha aérea no Neutomischel - Pinne - Área de Posen, atingido capturado e posteriormente morto em cativeiro.
O segundo - Tenente Ulrich Blaese (06/09/1924) de 5. (Sturm) / JG.4 em Fw 190 A-8 961138 "Weisse 8" durante o ataque aos comboios soviéticos nas estradas foi abatido em uma batalha aérea e morreu ao sul de Neutomishel.
O terceiro foi Oberfenrich Herbert Schön de 5.(Sturm)/JG.4, que, durante o assalto às tropas soviéticas nas estradas, atingiu uma árvore com seu Fw 190 A-8/R2 682665 (982665) "Weisse 16" e morreu na área de Schleptzig perto de Lübben.
E o quarto - Fanejunker suboficial Günter Wahl de 7./JG.4 (ou II. (Sturm) / JG.4) em Fw 190 A-8 961102 "Gelbe 5" caiu e morreu devido à queda de neve no Herzig área perto de Grossenhain.
Além disso, mais cinco aeronaves receberam danos menores.
Escusado será dizer que o início foi deprimente ...
No mesmo dia, a primeira vitória aérea na frente russa foi registrada às custas dos pilotos do esquadrão - às 12 horas e 45 minutos, o tenente Lothar Wolff do 15./JG.4 derrubou um caça soviético P-39 Airacobra no área de Scharfenort. "Falcão de Stalin" fez um pouso de emergência e desapareceu na floresta...
No dia seguinte, 27 de janeiro, o esquadrão fez 72 missões e perdeu três de seus pilotos:
Feldwebel Heinrich Kamel (14/12/1918) do 5.(Sturm)/JG.4 durante o assalto aos comboios soviéticos a noroeste de Graz - Neutomischel perto de Kirchplatz, afundou muito baixo em seu Fw 190 A-8 696095 "Weisse 6", tocou o carro na estrada e bateu.
Morto em combate aéreo em Fw 190 A-8/R2 682224 "Gelbe 4" na área de Posen, o suboficial de Fahnejunker Fritz Hopfenmüller do 7./JG.4.
Feldwebel Arno Pochmann de 13./JG.4 em Bf 109 G-14 783989 "Weisse 2" durante o ataque das tropas soviéticas foi abatido por fogo do solo (ou morreu em uma batalha aérea), caiu e morreu 3 km leste do Lago Bentschener.
Três aeronaves foram levemente danificadas.
Por sua vez, o suboficial Völkel do II.(Sturm)/JG.4 relatou a destruição de um Yak-9, porém, a vitória não foi creditada a ele...
No domingo, 28 de janeiro, os pilotos do JG.4 fizeram 36 missões de ataque ao solo, enquanto quatro aeronaves sofreram danos menores, mas não houve vítimas.
No entanto, os voos para atacar as tropas soviéticas, bem cobertos por armas antiaéreas, eram caros para os caças alemães. Em 29 de janeiro, o esquadrão fez 104 missões para reconhecimento e ataque na área de Scharnikau-Wolstein, mas dois pilotos do esquadrão não retornaram desses voos mortais:
Oberfenrich Heinz Seeberger de 15./JG.4 foi abatido por fogo do solo durante o assalto, junto com seu Bf 109 G-14 413791 "Gelbe 14" caiu e morreu na área de Köpnitz-Unrustadt.
O suboficial Maximilian "Max" Huber do 16./JG.4 no Bf 109 G-14 462756 "Blaue 9" também não retornou do ataque das tropas soviéticas, desta vez na área de Kustrin.
Mais oito aeronaves foram danificadas, incluindo cinco em batalhas aéreas.
Em 30 de janeiro, os pilotos do esquadrão voaram 121 vezes para reconhecimento e ataque na área de Scharnikau-Wolstein-Züllichau-Meseritz, e três pilotos morreram em batalhas aéreas:
Tenente Hans Roscher de 1./JG.4 em Bf 109 G-10 130362 "Weisse 7" na área de Züllichau-Bomst-Wolstein.
Suboficial Rudolf Seebacher de 3./JG.4 em Bf 109 K-4 332302 "Gelbe 4" na área de Züllichau a oeste de Grünberg.
Fanenjuncker Sargento-chefe Joachim Goltzbecher de 7./JG.4 em Fw 190 A-8/R2 682767 "Gelbe 16" na área de Vanden.
Em batalhas aéreas nas áreas de Nidritsa, Oderekk e Züllichau, mais três aeronaves foram perdidas (o piloto escapou de pára-quedas de uma delas) e três aeronaves foram danificadas nas áreas de Guben, Drevitsa e Frankfurt an der Oder.
Mas o persistente suboficial Völkel do II.(Sturm)/JG.4 finalmente teve sorte e foi creditado com a primeira vitória aérea sobre o Yak-9, abatido naquele dia.
O último dia de janeiro - 31 - passou sem perdas para o esquadrão: tendo feito 22 missões para operações de reconhecimento e assalto na área de Kustrin, todos os pilotos retornaram em segurança de suas missões, apenas um Fw 190 foi levemente danificado.
No total, durante quase uma semana de hostilidades na Frente Oriental, os pilotos do JG.4 destruíram 395 veículos, um tanque, três lançadores de foguetes Katyusha, uma arma antiaérea de cano múltiplo, três aeronaves em aeródromos e outros equipamentos militares durante ataques de assalto .
As perdas do esquadrão foram muito altas: apenas em janeiro, o JG.4 perdeu (incluindo três semanas de combates na Frente Ocidental, antes de voar para a Frente Oriental) 26 pilotos mortos e desaparecidos, além de 14 feridos. 57 aeronaves foram irremediavelmente perdidas (20 Fw 190 e 37 Bf 109), 39 aeronaves foram danificadas (14 Fw 190 e 25 Bf 109).
O esquadrão sofreu perdas ainda maiores em fevereiro. Já no primeiro dia do mês, o cabo Hubert Gesterkamp de 6. (Sturm) / JG.4 na Fw 190 A-8 / R2 682207 "Weisse 2" não retornou de um voo ao norte de Kustrin.
Dois dias depois - em 3 de fevereiro - dois pilotos foram perdidos:
O suboficial Walter Wagner (19/07/1911) do 6.(Sturm) / JG.4 no Fw 190 A-8 960328, ao pousar no aeródromo de Neuhausen perto de Cottbus, caiu em um funil, capotou e morreu.
E um piloto bastante experiente Ober-Fenrich Heinz Kühne (ele teve 3 vitórias aéreas em sua conta) de 10./JG.4 em Bf 109 K-4 332651 "Schwarze 1" foi abatido em uma batalha aérea no Züllichau-Blumberg área e foi capturado. Mais tarde, ele morreu em cativeiro.
Mais dois pilotos foram capturados no dia seguinte, 4 de fevereiro:
O suboficial Walter Niggl de 7./JG.4 no Fw 190 A-9 205056 "Gelbe 13", tendo voado para atacar as tropas soviéticas nas estradas da região de Zielenzig - Meseritz, foi abatido e feito prisioneiro. Alguns anos depois, ele voltou do cativeiro e morreu em 6 de outubro de 1950 na Alemanha.
Outro piloto - Fenrich Wilhelm Dim de 15./JG.4 - no Bf 109 G-10 490419 "Gelbe 1" como parte de um par voou para reconhecimento, mas devido a uma falha do motor foi forçado a pousar no território ocupado por tropas soviéticas 3 km a nordeste de Frankfurt an der Oder e foi feito prisioneiro. No entanto, ele teve sorte e, em 9 de maio de 1949, voltou do cativeiro.
Em 7 de fevereiro, dois pilotos também não retornaram de suas missões:
O primeiro - Ober-Fenrich Hans Till de 13./JG.4 em Bf 109 G-10 490169 "Weisse 1" invadiu as tropas soviéticas na área de Aurit-Balko-Ziebingen, foi abatido e capturado. Como se viu mais tarde, ele morreu em cativeiro.
O outro - sargento Helmut Neumann de 15./JG.4 em Bf 109 G-10 490428 "Gelbe 10" também invadiu as tropas soviéticas na área de Kurtschow - Ziebingen - Gross - Gandern, foi abatido e morreu.
Um Yak-9 na área de Furstenberg às 11 horas e 45 minutos foi abatido no mesmo dia pelo tenente Hans Klaffenbach do 4. (Sturm) / JG. 4, mas no contexto de perdas cada vez maiores do esquadrão, isso foi pequeno consolo...
No dia seguinte, 8 de fevereiro, o esquadrão continuou teimosamente a atacar as tropas russas que avançavam, mas custou ao esquadrão mais três pilotos:
Ober-Fenrich Martin Otto Stegmann de 2./JG.4 durante um ataque a comboios soviéticos na área de Eichberg, 12 km a noroeste, Grossen foi mortalmente ferido, em seu Bf 109 K-4 332376 "Schwarze 6" fez um pouso de emergência perto de a coluna e morreu.
O suboficial Walter Gebauer de 12./JG.4 em Bf 109 K-4 332912 "Blaue 4" foi abatido, provavelmente por fogo antiaéreo na área de Drebiszow, e feito prisioneiro. Mais tarde, ele morreu em cativeiro.
O suboficial Johannes Bintrim do 16./JG.4 em um Bf 109 G-14 462777 "Blaue 11" invadiu os comboios soviéticos na área de Wolnitz, foi abatido e feito prisioneiro. O destino deste piloto também foi triste, e ele também morreu em cativeiro.
Em 9 de fevereiro, o 2º grupo do esquadrão deslocou-se para o aeródromo de Guben, onde o 1º grupo do esquadrão já estava localizado desde 22 de janeiro.
No mesmo dia, o tenente Dietrich Bartsch (29/12/1923) do 11./JG.4 no Bf 109 G-14 465330 "Schwarze 6" invadiu comboios soviéticos na área de Drewitz ao norte de Cottbus, foi abatido em um avião batalha e morreu.
No sábado, 10 de fevereiro, três pilotos foram perdidos:
Feldwebel Wilhelm "Willi" Becker (teve 1 vitória aérea) de 3./JG.4 no Bf 109 K-4 332897 "Gelbe 9" retornando do reconhecimento armado, na área de Schiedlo a sudeste de Frankfurt an der Oder foi abatido e desapareceu sem deixar vestígios.
O suboficial Ernst Steingilb (tinha 1 vitória aérea) do 12./JG.4, que estava decolando do aeródromo em Bf109 K-4 332485 "Blaue 6" com uma bomba sob a fuselagem, caiu e explodiu 5 km a leste de Drewitz perto de Potsdam.
O cabo Harald Bankk do 13./JG.4 em Bf 109 G-14 785917 "Weisse 4" foi atingido e gravemente ferido por fogo antiaéreo, fez um pouso de emergência na área de Kotzenau e morreu de seus ferimentos no hospital em fevereiro 14, 1945.
No mesmo dia, às 14h15, em uma batalha aérea a oeste de Luben, o tenente Karl-Heinz Messer do IV./JG.4 conseguiu abater um La-5.
O esquadrão perdeu mais três pilotos em 11 de fevereiro:
No Bf 109 K-4 332858 "Schwarze 5" caiu e morreu durante a decolagem do aeródromo de Guben, o cabo Robert Mayrhofer de 2./JG.4.
O suboficial Franz Kaicher de 3 / JG.4 no Bf 109 G-10 491375 "Gelbe 3" foi abatido, fez um pouso de emergência na fuselagem na área de Lübben - Steinau perto do rio Oder, após o qual desapareceu .
O experiente comandante do destacamento 10./JG.4, capitão Bernhard Hasenberg (27/01/1913), que tinha 3 vitórias aéreas em seu crédito, também morreu. Em Bf 109 G-14 462968 "Schwarze 4" ele caiu durante a decolagem, provavelmente devido a sabotagem e caiu 3 km a noroeste de Drewitz.
E o comandante do 1º grupo, Major Wilhelm Steinmann, derrubou um avião de ataque soviético Il-2 no mesmo dia.
12 de fevereiro II. (Sturm) / JG. 4 mudou-se para o aeródromo de Berlim-Schoenfeld, tendo sofrido grandes perdas antes disso:
O suboficial Gerhard Grahl do 4.(Sturm)/JG.4 no Bf 109 K-4 331336 "Blaue 2" explodiu e morreu em uma batalha aérea ao sul de Naumburg-Bober.
O suboficial Herbert Brooksch de 5. (Sturm) / JG.4 em Fw 190 A-9 980208 "Weisse 12" foi abatido na área de Naumburg - Sagan - Sprottau e foi feito prisioneiro, no qual morreu após a guerra em 3 de agosto de 1946.
O tenente Heinz Schmeling (10/07/1911) do 5.(Sturm)/JG.4 foi morto em uma batalha aérea a leste de Primkenau. Ele era um piloto muito experiente que já havia voado como navegador em aeronaves de reconhecimento, e foi premiado com a Cruz de Ouro Alemã, a Taça de Prata Honorária por distinção em combate aéreo, as Cruzes de Ferro de 1ª e 2ª classe e o Distintivo de Ouro por surtidas.
Feldwebel Friedrich Baere-Steingraf de 6.(Sturm)/JG.4 em Fw 190 A-9 980570 "Schwarze 11" desapareceu na área de Naumburg - Sagan - Sprottau.
Na mesma área de Naumburg - Sagan - Sprottau em Fw 190 A-8 / R2 681356 "Schwarze 4" o muito jovem Fenrich Karl Urban (19/06/1925) de 6.(Sturm) / JG.4 desapareceu .
Na quarta-feira, 14 de fevereiro, o esquadrão quase completo se mudou para outros aeródromos. A sede do esquadrão e o 3º grupo se estabeleceram no aeródromo de Uterborg-Damm, o 1º grupo no aeródromo de Berlim-Schoenfeld e o 4º grupo no aeródromo de Mark Tsvuschen. Apesar do incômodo associado à redistribuição, o esquadrão continuou realizando missões de combate e sofreu pesadas perdas:
O cabo Wilhelm Falenti de 7./JG.4 em Fw 190 A-8 739202 "Gelbe 18" desapareceu na área da rodovia Sommerfeld-Pförten.
No Bf 109 K-4 332658 "Weisse 7", o sargento Kurt Mendel do 11./JG.4 foi gravemente ferido e abatido em um duelo. Apesar do tratamento prolongado, ele morreu de seus ferimentos em 20 de abril de 1945.
Um dos melhores ases da esquadra, o sargento-mor Erhard Mekka (26/02/1921) do 14./JG.4, que teve 12 vitórias aéreas e foi agraciado com a Taça de Prata Honorária por distinção em batalhas aéreas e Cruzes de Ferro da 1º e 2º grau, foi fatalmente azarado. No Bf 109 G-10 491440 "Schwarze 11" foi acidentalmente abatido pela artilharia antiaérea alemã 30 km a oeste de Kustrin (segundo outras fontes, foi abatido numa batalha aérea na área de Fürstenwalde), saltou com um pára-quedas, mas ele não abriu e o piloto morreu.
Oberfenrich Hans-Günther Lachmann (tinha 1 vitória aérea) de 16./JG.4, em Bf 109 G-14 784988 "Weisse 7" assaltou colunas de tropas soviéticas na área de Forst-Sommerfeld-Sorau, foi abatido e capturado. Felizmente para ele, ele voltou do cativeiro alguns anos depois.
No mesmo dia, o comandante do 1º grupo, Major Wilhelm Steinmann, novamente se destacou, abatendo um Yak-3.
Em um cenário de baixas deprimentes nos dias anteriores, os resultados dos combates de 16 de fevereiro foram mais favoráveis para o esquadrão.
Neste dia, apenas um piloto foi perdido, o cabo Günther Pöland de 6.(Sturm)/JG.4. Na área de Landsberg-Fitz a noroeste de Leipzig, um projétil de sua própria artilharia antiaérea atingiu seu Fw 190 A-8 738202 "Schwarze 2", como resultado da queda da asa direita, o piloto caiu junto com o avião é morreu.
Mas em batalhas aéreas, os pilotos JG.4 alcançaram um sucesso significativo, derrubando quatro aeronaves soviéticas. Um Yak-9 na área de Kustrin às 16 horas e 50 minutos foi abatido pelo tenente Hans Klaffenbach do 4. (Sturm) / JG.4, dois Yak-9 foram abatidos pelo suboficial Kurt Scherer do II. (Sturm ) / JG.4 e um Po -2 abatido pelo suboficial Gerhard Walter também do II. (Sturm) / JG.4.
Os resultados das hostilidades de 17 de fevereiro foram igualmente favoráveis.
Apenas um piloto, suboficial Egon Kolias do 10./JG.4, foi abatido durante ataque ao solo (ou em combate aéreo), caiu junto com seu Bf 109 G-14 456317 "Schwarze 13" ao norte de Seelow a sudoeste de Kustrin e morreu.
Mas os pilotos do JG.4 conquistaram três vitórias aéreas sobre os pilotos soviéticos. Fenrich Gunther Wittbold do 1./JG.4, que já tinha quatro aeronaves anglo-americanas derrubadas, abateu desta vez um Yak-9 russo às 10 horas e 21 minutos, e no minuto seguinte o comandante do 1º grupo, Major Wilhelm Steinmann, atingiu imediatamente dois Yak-9.
18 de fevereiro foi marcado por pesadas perdas e sucessos decentes. Três pilotos foram perdidos, incluindo dois líderes de esquadrão experientes:
O comandante do 2./JG.4 Tenente Werner Gerhartz (01/07/1921), que teve 1 vitória aérea, ao atacar comboios soviéticos na área de Posen-Schwiebus-Steinberg, foi atingido no radiador, em seu Bf109 K- 4 333886 "Schwarze 4" fez um pouso de emergência no território capturado pelas tropas soviéticas e foi feito prisioneiro. Mais tarde, em 1949, ele voltou do cativeiro.
Também foi capturado Fenrich Hans-Joachim Schmidt do Stab III./JG.4, que no Bf 109 K-4 332483 "Rote 1" foi abatido em uma batalha aérea por pilotos russos na área de Frankfurt an der Oder.
Um duro golpe para o esquadrão foi a morte do comandante do 7./JG.4 Tenente Erhard "Maxe" Nize (16/03/1910), responsável por 570 missões e 23 vitórias aéreas, pelas quais foi premiado com o Cruz de Ouro, Taça de Prata Honorária para distinção em combate aéreo, Cruzes de Ferro de 1º e 2º grau, Distintivo de Ouro para surtidas, Distintivo para feridas (30/10/1942, 24/04/1944). Durante um voo de teste de estabilidade, seu Fw 190 A-9 980576 "Gelbe 1" perdeu o controle às 16 horas e 12 minutos, o ás não conseguiu pular de paraquedas, caiu junto com o avião e morreu na área de Schoenfeld a sudeste de Berlim .
Por sua vez, os pilotos do esquadrão derrubaram sete aviões de "falcões de Stalin". Duas aeronaves de ataque Il-2 foram destruídas na área de Schwibus-Steinberg às 15 horas pelo tenente Hans Klaffenbach do 4. (Sturm) / JG. 4, as cinco aeronaves restantes foram abatidas por pilotos cujos nomes ainda não foram esclarecidos . Incluindo dois Il-2 abatidos por pilotos de I./JG.4, um La-5 e um R-5 por pilotos de II.(Sturm)/JG 4, e um Yak-9 foi destruído por um piloto de III ./JG .quatro.
Os resultados do dia 20 de fevereiro podem ser chamados de “empate de combate”. O esquadrão perdeu um piloto:
O suboficial Eduard Jungvirt (27/12/1922) do 16./JG.4 foi gravemente ferido e atingido por fogo antiaéreo, sendo obrigado a pousar seu Bf 109 G-14 / ASM 781174 "Gelbe 13" no Mukbarup área ao norte de Flensburg e enviado para o hospital , onde, apesar dos esforços dos médicos, morreu de ferimentos em 2 de maio de 1945. Não está claro como o piloto recebeu seu ferimento mortal na área indicada, muito longe da linha de frente e da base de seu grupo?
E a pontuação de combate do esquadrão foi reabastecida com uma vitória aérea: o sargento-mor Josef Weichmann do 6./JG.4 derrubou um Il-2 ...
Em março, o número de vítimas caiu drasticamente, além dos voos rotineiros de ataque ao solo, surgiram tarefas completamente incomuns. Assim, em 6 de março, os pilotos do esquadrão participaram de uma operação de combate para destruir pontes flutuantes no rio Oder. Dois voos de quatro Bf 109 de I./JG.4 escoltaram dois grupos de quatro He 111 de I./KG.200, com jatos-bomba guiados Hs 293 suspensos sob a fuselagem. um grupo de caças soviéticos Yak-9. Na batalha aérea que se seguiu, os russos derrubaram um He 111, e o tenente Hans Klaffenbach do 4. (Sturm) / JG. 4 às 17 horas e 25 minutos e o suboficial Walter Shoula do I. / JG. 4 às 17 horas 37 minutos derrubou um Yak-9. Além disso, de acordo com os relatos dos pilotos da Heinkel, eles conseguiram atingir a ponte na área de Göritz, onde estava localizada a cabeça de ponte do 8º Exército de Guardas soviético. A propósito, um dos mísseis que caiu na água e não explodiu despertou o maior interesse por parte da liderança da Força Aérea Soviética. Sapadores do exército receberam ordens para levantar o foguete e organizar sua entrega a Moscou...
No dia seguinte, 7 de março, nada de especial aconteceu, exceto pelo fato de que o Sargento Major Kurt Goppe (1920) do III./JG.4 no Bf 109 não retornou do combate aéreo...
Em 8 de março, os pilotos do JG.4 novamente tiveram que participar de um ataque às travessias do Oder na área de Göritz, Reitwein e Neu Manshnov. Desta vez, o grupo de aviões alemães foi ainda mais impressionante e incomum do que da vez anterior. Junto com bombardeiros convencionais - cinco Ju 188 e dois Ju 88 de 5./KG.200 - o grupo de ataque também incluiu quatro aeronaves do tipo Mistel de 6./KG.200. É verdade que uma aeronave cheia de explosivos, devido a problemas técnicos, caiu imediatamente da aeronave de controle e caiu no campo. As demais aeronaves foram escoltadas por dezesseis Bf 109 do III./JG.4 e dois Fw 190 do Stab/JG.4, liderados pelo comandante do esquadrão, tenente-coronel Gerhard Michalski. Por volta das 10 horas e 20 minutos a uma altitude de 3.000 metros, aviões alemães se aproximaram das travessias. A artilharia antiaérea, guardando os cruzamentos, abriu fogo furioso, por sua vez, os Junkers bombardearam as posições dos artilheiros antiaéreos russos. No entanto, outro Mistelle foi atingido por um projétil antiaéreo e, envolto em chamas, caiu no chão longe dos cruzamentos. Os dois "Mistels" restantes se desengataram no modo normal, mas, apesar das explosões impressionantes, não houve danos significativos nas travessias. De acordo com outros relatórios alemães, foram alcançados dois golpes diretos na ponte e um na posição das baterias antiaéreas. Os alemães também perderam um Ju 188 de fogo antiaéreo, sua tripulação foi capturada. E na batalha aérea, a Força Aérea Soviética perdeu um Yak-9, abatido às 10 horas e 27 minutos pelo comandante do JG.4, tenente-coronel Michalski. Foi sua 73ª vitória aérea...
Na segunda-feira, 19 de março, o I. / JG. 4 localizado no aeródromo de Berlim-Schoenfeld foi dissolvido e seus pilotos foram enviados para outros grupos de esquadrões.
Em 25 de março, um jovem piloto no posto de piloto Manfred Werle (14/06/1925) de 5. (Sturm) / JG.4 (a propósito, ele foi caracterizado extremamente negativamente como mentiroso e ladrão, o que foi uma rara exceção entre os pilotos da Luftwaffe) no Fw190, liberado sem conserto, decolou para um voo de teste, mas caiu junto com o avião e morreu na área de Wassmansdorf, ao sul de Berlim. Bem, como se costuma dizer, ele expiou seus pecados com sangue ...
E o comandante do IV./JG.4, Capitão Ernst-Albert Laube, foi condecorado com a Cruz de Ouro Alemã no mesmo dia.
Um pouco mais tarde, em 28 de março, o ex-comandante do I./JG.4, que já havia sido dissolvido, o Major Wilhelm Steinmann recebeu a Cruz de Cavaleiro, tornando-se assim o único ás do 4º esquadrão a merecer esta condecoração máxima.
Infelizmente, devido à falta de dados precisos, as datas de algumas perdas de pilotos de esquadrão em março são desconhecidas. Pelo menos seis perdas de peso morto são conhecidas:
O piloto com a patente de aviador Bernhard Fichte de III./JG.4 em um Bf 109 foi abatido em uma batalha aérea por caças soviéticos na área de Küstrin e feito prisioneiro. Mais tarde, ele morreu em cativeiro.
O cabo Veit de 11/JG.4 no Bf109 G-14 "Gelbe 9" também foi abatido em uma batalha aérea, mas não por russos, mas por caças americanos P-51 Mustang na área de Kyffhäuser a oeste de Leipzig e foi capturado por os americanos.
O Oberleutnant (ou Oberfeldwebel) Berg de II.(Sturm)/JG.4 em Fw 190 A caiu ao pousar no aeródromo de Schönefeld a sudeste de Berlim e queimou.
O suboficial Helmut Piermann do 5.(Sturm)/JG.4 em um Fw 190 foi abatido em um duelo na área de Werneuchen-Strausberg perto de Berlim e desapareceu.
Feldwebel Manfred Joschlägel do III./JG.4 em um Bf 109 não retornou do vôo e, como ficou conhecido mais tarde, foi feito prisioneiro. De acordo com alguns relatos, ele estava no campo de prisioneiros de guerra de Kharkov.
Hermann Klotz do IV./JG.4 em um Bf 109 G não retornou de um voo para a área de Berlim. Há informações de que ele foi visto mais tarde no campo de prisioneiros de guerra de Moscou.
4 de abril II.(Sturm) / JG.4 localizado no aeródromo de Mörtitz, a nordeste de Leipzig. E já na noite daquele dia às 16 horas e 30 minutos, o piloto do grupo, tenente Wolfgang Gankner, derrubou um caça americano P-47 Thunderbolt na área de Halberstadt.
No dia seguinte, Fenrich Karl Joseph Hyde do 15./JG.4 em um Bf 109 foi abatido em uma batalha aérea por aeronaves anglo-americanas na área de Zahn a sudoeste de Berlim e feito prisioneiro por tropas americanas.
O destino do sargento-chefe Fritz Sterker do 7./JG.4 permaneceu incerto, que em 7 de abril, no Fw 190, ou no Bf 109 K-4, participou de uma batalha aérea com a aeronave anglo-americana no Área de Eisenach-Bad Lanensatz ao norte de Erfurt. Segundo alguns relatos, ele não retornou da batalha, segundo outros, ele só foi ferido na área de Eisenach.
Por volta das 15-16 horas do dia seguinte, o suboficial Kurt Blumenberg (04/00/1923) do 14./JG.4, que tinha 1 vitória aérea em sua conta, foi abatido em um Bf 109 G-14 / AS em uma batalha aérea por caças americanos P-47 "Thunderbolt" ao norte de Günzerode a oeste de Leipzig e morreu.
Em 9 de abril, Stab / JG.4 começou a ser baseado no aeródromo Mark Tsvushen.
Naquele dia, Stab./JG.4 tinha 6 Fw 190s, II.(Sturm)/JG.4 tinha 50 Fw 190s, e III./JG.4 tinha 61 Bf 109s.
Na noite de 11 de abril, os pilotos do III./JG.4, tenente Hans Klaffenbach e suboficial Rudolf Kozlowski, se destacaram: às 19 horas abateram um caça americano P-51 Mustang na área de
Outra redistribuição ocorreu em 12 de abril: II.(Sturm)/JG.4 foi enviado para o noroeste da Alemanha e começou a se basear no aeródromo de Glucksburg na área de Flensburg, e III./JG.4 voou para o aeródromo de Mark Zwuschen.
A partir desse dia, Stab./JG.4 tinha 7 Fw 190s, II.(Sturm)/JG.4 tinha 50 Fw 190s, e III./JG.4 tinha 62 Bf 109s.
O capitão Günther Schwaneke do Stab./JG.4 reabasteceu sua conta de combate derrubando um Yak-3 às 12h40...
Na Black Friday, 13 de abril, o esquadrão perdeu dois pilotos:
O suboficial Günther "Splinter" Gallas de 7./JG.4 no Fw 190 A-9 foi abatido em uma batalha aérea por aeronaves anglo-americanas na região de Elba-Elster a sudoeste de Jüterborg e desapareceu. É verdade que há evidências de que ele só foi ferido na área de Eisenach.
À noite, durante um pouso de emergência na área de Jüterborg, ele capotou várias vezes em seu Fw 190 "Schwarze 13" e matou o sargento Günter Ebergard de 6. (Sturm) / JG.4.
Dois dias depois, em 15 de abril, o suboficial Max Miller (03/12/1924) do III./JG.4 em um Bf 109 voou para atacar as tropas anglo-americanas, foi abatido em uma batalha aérea no Glücksburger Heide área perto de Jüterborg, caiu junto com aeronaves e incendiada.
Em 16 de abril, o número de aeronaves no esquadrão era: Stab / JG.4 - 5 Fw 190, II. / JG.4 - 55 Fw 190, III. / JG.4 - 52 Bf 109.
Neste dia, uma poderosa ofensiva das tropas soviéticas começou em Berlim (operação ofensiva de Berlim das tropas da 1ª e 2ª frentes bielorrussa e 1ª ucraniana para completar a derrota completa dos exércitos alemães). Centenas de aeronaves soviéticas estavam constantemente no ar, houve quase 200 batalhas aéreas nas quais alemães e russos sofreram perdas muito pesadas. Além das batalhas e ataques habituais, os pilotos do JG.4 novamente tiveram a chance de participar de uma operação da Luftwaffe completamente incomum. Desta vez, a força aérea alemã, seguindo o exemplo dos "kamikaze" japoneses, usou a tática dos pilotos suicidas. Cerca de dezesseis Bf 109 K-4 do JG.4 de 1715 a 1800 escoltaram oito Bf 109 e um Fw 190 com bombas de 500 kg sob a fuselagem e pilotos suicidas nas cabines, que receberam ordens de enviar seus aviões para os cruzamentos do outro lado da Oder e explodi-los. Pelo menos um desses voluntários - Fenrich Ernst Beichl do SG.104 - conseguiu colidir com um dos pontões na área de Cellin, na banda do 47º exército soviético, e destruí-lo ao custo de sua vida. É verdade que nos documentos do 47º Exército não foi possível encontrar qualquer menção à destruição da travessia, mas na banda do 69º Exército naquele dia foi mesmo destruída uma travessia com capacidade de carga de 30 toneladas.
Pouco depois, das 19h15 às 20h30, vários Bf 109 do III./JG.4 escoltaram vários esquadrões de Mistel até a área de travessia. Não há detalhes desse ataque, mas sabe-se que não houve reuniões com combatentes soviéticos.
E, claro, em várias batalhas pesadas daquele dia com pilotos russos, bem como com a aviação anglo-americana, o JG.4 sofreu perdas significativas:
O suboficial Hans Richter do 5.(Sturm) / JG.4 em Fw 190 foi abatido em um duelo por caças americanos P-51 Mustang na região de Halbe perto de Brandenburg, saltou de pára-quedas, mas morreu.
Um voluntário estoniano (ex-piloto do estoniano NSGr.11), tenente Karl Lumi de 7./JG.4 no Fw 190 A-8 foi abatido em uma batalha aérea por aeronaves anglo-americanas na região de Mühlhausen-Leipzig e desapareceu.
Também na batalha aérea com a aeronave anglo-americana na área de Mühlhausen-Leipzig, Fw 190 foi abatido e Fenrich Hans-Martin Delkmann de 6.(Sturm) / JG.4 desapareceu.
O tenente Horst (Herbert) Peschel (15/02/1923) de 7./JG.4 (teve 2 vitórias aéreas) em um Fw 190 foi abatido em um duelo por caças americanos e desapareceu. É verdade que, de acordo com outras fontes, ele foi apenas ferido.
Por volta das 15:00 em um Bf 109 G em uma batalha aérea com um grupo de aviões de ataque soviéticos Il-2 e caças Yak-9 na área de Bukov-Zeelov, o suboficial Max Kolb do IV./JG.4 foi abatido e capturado, que mais tarde morreu em cativeiro.
O destino do suboficial Günther Schneider do 11./JG.4 também foi triste (ele teve pelo menos 1 vitória aérea). No Bf 109, ele foi abatido por pilotos russos em uma batalha aérea na área de Frankfurt an der Oder, capturado e também morto em cativeiro.
Nas batalhas de ambos os lados com a aviação soviética e aliada, os pilotos do esquadrão alcançaram algum sucesso:
O capitão Johannes Kaufmann do 9./JG.4 abateu um caça soviético P-39 Airacobra na área de Kustrin às 11 horas e 15 minutos, e o suboficial Hans Seepunkte do 5. (Sturm) / JG.4 às 12 horas 15 minutos - um P-51 Mustang americano, porém, a vitória não foi creditada a ele. Um Yak-9 às 15 horas e 15 minutos na área de Bukov-Zeelov foi destruído pelo tenente Hans Klaffenbach do 4. (Sturm) / JG.4. Um P-51 "Mustang" foi abatido pelo suboficial Weber do JG.4 ...
O dia 17 de abril também foi marcado por um grande número de batalhas e as perdas e sucessos associados.
O tenente Karl-Heinz Messer do IV./JG.4 foi o primeiro a marcar uma vitória aérea às 11h15, tendo abatido um bombardeiro soviético de Boston a leste de Podeltsig.
Por volta das 14h, um avião de ataque Il-2 na região do Oder foi abatido pelo capitão Günther Schwaneke do Stab./JG.4 e pelo suboficial Heinz Zimmer do III./JG.4. Provavelmente na mesma batalha, o ex-navegador de aeronaves navais e bombardeiros, capitão Rudolf Schroeder (1912) (1914) do 7./JG.4 (8./JG.4), que tinha 3 vitórias aéreas, foi abatido no seu Fw 190 A em combate aéreo na área Gorgast-Lebus perto de Kustrin e morreu. Embora de acordo com outras fontes, ele sobreviveu.
É bem possível que Fenrich Wunsche do 7./JG.4 tenha sido abatido e morto na mesma batalha na área de Küstrin com um Fw 190 A. É verdade que, de acordo com outras fontes, ele morreu na região de Elba-Elster, a sudoeste de Jüterborg.
Já retornando da missão, às 14 horas e 20 minutos, ao pousar no aeródromo Mark Tsvushen a sudoeste de Jüterborg, o grupo Bf 109 do III./JG.4 foi subitamente atacado por caças americanos P-47 Thunderbolt, enquanto três pilotos foram mortos :
Feldwebel Fritz Lehmann saltou de paraquedas, mas morreu.
O suboficial Karl Ripe caiu junto com o avião e morreu (segundo outras fontes, ele sobreviveu).
O sargento-mor Fritz Tzarske (19/10/1922) do 9./JG.4, que teve 1 vitória aérea, também morreu heroicamente: cobrindo o desembarque de seu comandante, o capitão Gunther Schwaneke, abateu um P-47 americano Lutador Thunderbolt, mas ele mesmo foi derrubado por outro Thunderbolt. Ele saltou com um pára-quedas, mas o pára-quedas não abriu.
Por volta das 19:00, vários esquadrões Bf 109 escoltaram novamente cerca de 30 aeronaves com homens-bomba a bordo para as travessias do Oder. Ao mesmo tempo, em uma batalha aérea com a aviação russa, os pilotos do 9./JG.4, capitão Johannes Kaufmann e Fenrich Oskar Butenop, abateram Yak-3 e Yak-9, respectivamente, na área de Frankfurt an der Oder às 19h30.
Várias batalhas aéreas conduzidas pelo esquadrão durante 18 de abril lhe custaram dois pilotos:
Fenrich Rudolf von Baumgarten de II.(Sturm)/JG.4 em Fw 190 A-8 foi abatido na área de Obisfeld-Magdeburg, escapou de pára-quedas e foi feito prisioneiro por tropas anglo-americanas.
Por volta das 14:00 Fenrich Rainer Kletzl do IV./JG.4 em um Bf 109 foi abatido por pilotos soviéticos em uma batalha aérea perto de Frankfurt an der Oder e desapareceu.
No entanto, os pilotos do esquadrão também conquistaram várias vitórias aéreas:
Ao amanhecer às 0650 horas, acompanhado por um grupo de bombardeiros de mergulho Ju 87, o tenente Karl-Heinz Messer do IV./JG.4 derrubou um Yak-3 na área de Seelow.
Às 13:00 na área de Fürstenwalde, o capitão Johannes Kaufmann do 9./JG.4 abateu um avião de ataque Il-2, e o piloto do mesmo destacamento, o sargento-mor Ottokar Bente, abateu um caça MiG e observou que o russo piloto não saltou da aeronave em queda.
Pouco depois, às 13h30, o mesmo sargento-mor Ottokar Bente abateu um caça americano P-47 Thunderbolt perto de Jüterborg.
Outros pilotos do III./JG.4 também se destacaram: às 17h45, o tenente Hans Klaffenbach abateu um Yak-3 na área de Bukov-Zeelov e o suboficial Rudolf Kozlowski abateu um Yak-3 na área de Müncheberg . Um La-5 foi abatido pelo capitão Gerhard Strasen.
Nesse dia, o Major Wilhelm Moritz, de 31 anos, portador da Cruz de Cavaleiro, foi nomeado comandante do II./JG.4, que abateu 44 aeronaves, principalmente quando lutou no JG.51 "Mölders" e JG.3 "Udete" ...
Quinta-feira, 19 de abril, foi novamente um dia de realocação: Stab / JG.4, II. (Sturm) / JG.4 e III. / JG.4 voou para o novo aeródromo de Rechlin-Roggentin a noroeste de Berlim. Ao mesmo tempo, o voluntário estoniano Chefe Fenrich Axel Meingart Kessler (28/05/1916) de 6. (Sturm) / JG.4 desertou: às 10 horas e 50 minutos, decolando do aeródromo Mark Tsvushen em Fw 190 A- 8 961076 "Schwarze 10" voou para a Suécia, pousou no aeródromo de Bulltoft e foi internado.
Mais dois pilotos do mesmo destacamento morreram, tendo cumprido o seu dever militar até ao fim:
O suboficial Philip Köhler em um Fw 190 não retornou de uma batalha aérea com caças Spitfire britânicos na área de Neuruppin.
O ex-piloto do Fw 189 em (H) / Aufkl.Gr.10 Tenente Franz Roleder, que foi condecorado com a Cruz de Ouro Alemã, Cruzes de Ferro de 1ª e 2ª classe, bem como o Distintivo de Ouro para surtidas, também morreu. Quando, no Fw 190, ele, como parte de um voo, invadiu tanques soviéticos ao norte de Berlim, a asa esquerda da aeronave foi arrancada por um golpe direto de um projétil antiaéreo, e a aeronave, juntamente com o piloto , caiu no chão.
O tenente Hans Klaffenbach do III./JG.4 conquistou sua décima quinta vitória aérea, derrubando um Yak-3 perto de Berlim às 15h30.
Em 20 de abril de 1945, vários Fw 190 D-9 do III./JG.4 escoltaram um grupo de bombardeiros convencionais He 111 e oito bombardeiros a jato Ar 234 do KG.76, que atacaram as tropas soviéticas nas proximidades de Berlim. Todos os Ar 234 retornaram com segurança de sua missão, mas cinco He 111 e três Fw 190 foram abatidos.
Em apenas um dia, JG.4 perdeu dois pilotos:
Oberfeldwebel Herbert Rinkleb de 5.(Sturm)/JG.4, ex-operador de rádio aerotransportado de bombardeiro e participante na intervenção em Espanha, foi condecorado com a Cruz para Espanha, Cruzes de Ferro 1ª e 2ª classe, e o Distintivo de Ouro para surtidas, em o Fw 190 foi abatido em uma batalha aérea na área de Berlim e desapareceu.
Fenrich Helmuth Klapprott do 6.(Sturm)/JG.4, que foi abatido em uma batalha aérea a leste de Bernau, nordeste de Berlim, foi morto. Talvez ele tenha sido vítima do piloto soviético do Yak-9, Capitão P.F. Lavrikov do 812º Regimento de Aviação de Caça.
Nas batalhas, o tenente Gottfried Morio do 7. (Sturm) / JG. 4, o suboficial Valentin Scheurmann do III. / JG. 4 também foram abatidos, mas escaparam de pára-quedas, Fenrich Oskar Butenop do 9. / fez emergência aterrissagens em aviões destruídos. JG.4, Sargento Major Franz Sischka de 5.(Sturm)/JG.4, Sargento Horst Heifrich de III./JG.4…
Por sua vez, os pilotos do III./JG.4 conseguiram derrubar quatro aeronaves inimigas na área de Berlim:
Às 13:00, o capitão Gunther Schwaneke do Stab/JG.4 destruiu o Spitfire inglês.
O tenente Hans Klaffenbach do III./JG.4 conquistou sua 16ª e 17ª vitórias aéreas, derrubando um caça Yak-9 e um bombardeiro Boston às 13:45 horas.
Um La-5 foi abatido pelo Capitão Gerhard Strasen do III./JG.4...
No sábado, 21 de abril, a principal tarefa do esquadrão era bombardear e atacar as tropas soviéticas, bem como missões para "caça livre", enquanto mais dois pilotos foram perdidos:
O suboficial Walter Gausdörfer de 5.(Sturm)/JG.4 em um Fw 190 foi abatido em um duelo perto de Berlim e desapareceu.
E Fenrich Erich Gifer do 7./JG.4, pilotando o Fw 190 A-9, caiu e pegou fogo no aeródromo de Rechlin.
Segundo alguns relatos, os pilotos do esquadrão conquistaram várias vitórias aéreas na área de Berlim, mas apenas duas delas foram creditadas ao tenente Hans Klaffenbach do III./JG. horas e 30 minutos também La-5.
No dia seguinte, os pilotos do esquadrão novamente conquistaram várias vitórias aéreas na área de Berlim, mas novamente apenas o tenente Hans Klaffenbach do III./JG.4 foi creditado com um Yak-9, abatido às 13 horas.
Em 23 de abril, a principal tarefa do JG.4 foi novamente bombardear e atacar tropas russas nas proximidades de Berlim. Juntamente com os pilotos de ataque do SG.1, os pilotos do JG.4 com bombas suspensas sob a fuselagem atacaram equipamentos e infantaria russos de metralhadoras, e também travaram batalhas aéreas extenuantes, que novamente lhes custou dois camaradas:
Fenrich Winfried Brahler do 7/JG.4 pilotando um Fw 190 A-9 foi abatido em um duelo perto de Küstrin e desapareceu. É verdade que, de acordo com outras fontes, ele morreu na área de Eisenach.
Às 13h30 na área de Oranienburg a noroeste de Berlim, o sargento-mor Hans Gohleitner do IV./JG.4 em um caça Bf109 foi abatido em uma batalha aérea por caças soviéticos Yak-3, escapou de paraquedas, mas foi feito prisioneiro. No entanto, podemos dizer que ele teve sorte, pois alguns anos após o fim da guerra ele retornou do cativeiro.
Ainda mais afortunado foi o capitão Johannes Kaufmann do 9./JG.4, que derrubou um Yak-9 às 13h40 na mesma batalha perto de Oranienburg. Foi sua 7ª vitória aérea...
Na quarta-feira, 25 de abril, as tropas soviéticas cercaram completamente Berlim, a capital do Terceiro Reich estava condenada. No entanto, os pilotos da Luftwaffe, incluindo JG.4, continuaram a lutar. Em uma das missões, o sargento-mor Ahlers do 7./JG.4 pilotando um Fw 190 A-9 foi abatido em um duelo perto de Berlim. Segundo algumas fontes, ele desapareceu, segundo outros, ele só foi ferido na área de Eisenach.
Em 26 de abril, o esquadrão perdeu o tenente Friedrich Pullmann do 9./JG.4. Piloto bastante experiente, ele já tinha 3 vitórias aéreas em sua conta, foi agraciado com a Cruz de Ferro de 2º grau, a Insígnia para surtidas e a Insígnia para feridas (09/12/1944, 12/05/1944). Mas os dados sobre as razões de sua morte diferem: de acordo com uma informação, ele foi abatido em um Bf 109 em uma batalha aérea na área de Rossov perto de Pasewalk, e de acordo com outro, ele morreu na área de Wittstock quando estava voando como passageiro de um avião de transporte Ju 52.
No dia seguinte, na área de Berlim, o tempo estava desfavorável: chuva e nublado. Houve poucas surtidas, ainda menos lutas. Em um deles, às 16h, o capitão Johannes Kaufmann do 9./JG.4 abateu um Yak-3. O capitão Gerhard Strasen do III./JG.4 conquistou sua 9ª vitória aérea, derrubando La-5 ...
No domingo, 29 de abril, aeronaves da 6ª Frota Aérea da Luftwaffe conseguiram realizar apenas 74 missões em apoio às tropas alemãs em Berlim. Vários pilotos JG.4 atacaram as tropas russas na zona central da cidade e perto da Chancelaria do Reich.
Às 08:45, o sargento Manfred Kudell (09/02/1924) do 8./JG.4 em um Fw 190 D com uma bomba suspensa de 250 kg voou como parte de um par em sua última 29ª surtida para atacar tanques. Depois de lançar uma bomba em um alvo, em uma batalha aérea com combatentes soviéticos, ele foi incendiado e abatido, caiu de pára-quedas em uma das ruas do distrito de Weissensee, em Berlim, e foi feito prisioneiro por soldados soviéticos. Depois de retornar do cativeiro, ele morou na Alemanha, morreu recentemente - em 17 de abril de 2012.
Algum tempo depois, os pilotos do III./JG.4 abateram três deles em uma batalha com um grande grupo de caças russos: às 11h30, o suboficial Erwin Teske do 8./JG.4 abateu dois Yak- 9s na área de Schönewald de uma só vez, conquistando assim suas duas primeiras vitórias aéreas. E o capitão Johannes Kaufmann do 9./JG.4 marcou sua nona vitória aérea, às 11h45, derrubando um Yak-3 na área de Berlim...
Em 30 de abril, Stab/JG.4, II.(Sturm)/JG.4 e III./JG.4 mudaram do aeródromo de Rechlin-Roggentin para o aeródromo de Parchim, a noroeste de Berlim. E novamente, durante o voo, ocorreu outro caso de deserção: um voluntário estoniano, ex-navegador em Aufkl.Gr.127, tenente Anatol Rebane (03/04/1915), aliás, natural da gloriosa cidade ucraniana de Poltava, de 6. (Sturm) / JG.4 em seu Fw 190 A-8 739136 "Weisse 15" voou para a Suécia, pousou no aeródromo de Bulltoft e foi internado. Após o fim da guerra, ele morou primeiro nos Estados Unidos, depois na Estônia, onde morreu em 16 de outubro de 2007.
Na terça-feira, 1º de maio, os pilotos do JG.4, juntamente com os pilotos do JG.26 e SG.1, continuaram a atacar as tropas soviéticas nas ruas de Berlim e até destruíram vários tanques. Além disso, os pilotos do JG.4 relataram várias vitórias aéreas, mas apenas um Yak-9 foi creditado a eles, que às 16:40 foi abatido pelo suboficial Erwin Teske do 8./JG.4. Aparentemente, este foi o último sucesso do esquadrão ...
No dia seguinte, 2 de maio, a última redistribuição foi feita por Stab/JG.4, II.(Sturm)/JG.4 e III./JG.4 - eles se moveram ainda mais para o oeste, para o aeródromo de Lek a noroeste de Flensburg. Este foi o fim da permanência do esquadrão na Frente Oriental. Restavam apenas alguns dias até o fim da guerra e a rendição das forças armadas alemãs. Por fim, relataremos as últimas batalhas e perdas do 4º esquadrão.
Durante o dia 2 de maio, as perdas de JG.4 somaram quatro pilotos:
Por volta das 8 horas, o Sargento Major Karl Eilitz do 9./JG.4 em um Bf 109 foi abatido em uma batalha aérea por caças Spitfire britânicos na área de Parchim e morreu.
Ober-corporal Ernst de 7./JG.4 em Fw 190 foi abatido em uma batalha aérea com aeronaves anglo-americanas na área de Dass nordeste de Lübeck e morreu.
Em uma batalha aérea com aeronaves anglo-americanas na área de Bad Godesberg a sudeste de Bonn, o suboficial Matthias van der Velden do Stab III./JG.4 também foi abatido, que saltou de pára-quedas de seu Bf 109 K-4 e foi capturado americanos. Após o fim da guerra, ele voltou do cativeiro para a Alemanha.
O Tenente Franz Malsch do III./JG.4, que teve 11 (14) vitórias aéreas em sua conta, foi premiado com a Taça de Prata Honorária por distinção em combate aéreo, Cruzes de Ferro 1ª e 2ª classe, bem como o Distintivo de Ouro por surtidas , em um Bf 109 foi abatido, fez um pouso de emergência na região de Praga e foi feito prisioneiro.
É verdade que os locais de captura dos dois últimos pilotos são surpreendentes, pois estão muito longe dos aeródromos de onde o esquadrão operava naquele momento. É possível que esses dados estejam errados.
A última perda do esquadrão foi o suboficial Helmut Lauer do JG.4, que no Bf 109 morreu em 5 de maio em uma batalha aérea na área de Landsberg an der Warth. E neste caso, como nos dois anteriores, o local de sua morte é duvidoso.
Aqui, praticamente, está tudo o que se sabe sobre as ações do JG.4 na Frente Oriental...
No total, de acordo com os dados disponíveis (longe de completar!) Durante a luta contra a aviação soviética, os pilotos derrubaram pelo menos 50 aeronaves, incluindo 38 caças, 8 aeronaves de ataque Il-2, 2 bombardeiros Boston, 1 Po-2 e 1 R -5. Além disso, eles conquistaram pelo menos 8 vitórias aéreas em batalhas com a aviação anglo-americana. As perdas do esquadrão somaram quase 90 pilotos, porém, esses dados, conforme mencionado acima, precisam ser esclarecidos. 12 pilotos morreram em acidentes aéreos. 12 pilotos também foram abatidos por fogo antiaéreo. Por razões desconhecidas, 26 pilotos foram perdidos. 2 pilotos desertaram. 39 pilotos foram perdidos em batalhas aéreas, dos quais 23 foram abatidos por pilotos soviéticos e 16 por aeronaves aliadas. Não há dados definitivos sobre perdas de aeronaves, porém, tendo em vista que há uma média de duas aeronaves perdidas por piloto perdido, pode-se supor que as perdas do esquadrão tenham sido de pelo menos 270 aeronaves. O saldo de vitórias e derrotas claramente não é a favor do 4º esquadrão, mas não se poderia esperar outra coisa em 1945: a superioridade múltipla da aviação soviética e anglo-americana sobre a Luftwaffe era esmagadora. Muitos jovens "bocas amarelas" alemães mal treinados nas primeiras batalhas foram vítimas de experientes "falcões de Stalin" e pilotos aliados, que tiveram centenas de horas de vôo e surtidas. Pode-se até dizer que o exemplo do JG.4 é típico, pois o resto dos esquadrões da Luftwaffe também estavam em agonia...
A propósito, o aparecimento de recém-chegados substitutos do JG.4 na frente soviético-alemã permaneceu despercebido. De qualquer forma, nas memórias dos ex-pilotos soviéticos não há absolutamente nenhuma menção a reuniões no ar com "Messers" e "Fokkers" com o emblema do "capacete do cavaleiro com plumagem vermelha" ...
Igor, Oleg escreve sobre pilotos kamikaze. Leia o artigo dele com atenção. Quanto aos apelos da propaganda nazista, isso é altamente duvidoso. Pelo menos, isso não decorre do filme de duas partes que você provavelmente assistiu sobre os últimos dias do regime fascista. Isso é tudo do reino da conjectura, o que os defensores de Berlim estavam pensando.
Não sinto nenhum ódio pelo leigo democrático ocidental, nem na TV, nem no rádio, nem na comunicação. Mas o ódio da TV russa, da imprensa e até do Prozera pelo Ocidente, por aqueles compatriotas que vivem em outros países, por aqueles que não compartilham seu amor ardente pelo presidente, é realmente abundante.
Vladimir, pode-se, é claro, duvidar de como e o que pensavam os defensores de Berlim. Nesses casos, havendo interesse, é necessário se aprofundar na literatura sobre o assunto. Aprendemos, por exemplo, sobre os recursos diretos do Fuhrer, registrados nos documentos. Aprendemos que uma ideia tão maluca foi adotada, que isso é um fato histórico, repetidamente confirmado.
Os “pilotos de boca amarela” da Luftwaffe eram “kamikazes” em muito menor grau do que os soldados da “Volkssturm” ou Wehrmacht em uma rua de Berlim, do que milhares e milhares de militares e civis leais ao chamado - “Wir kapitulieren nie - Sieg oder Tod!” E esperando por um milagre.
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Última edição em 12/12/2011 17:06
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Desde o verão de 1944, o Terceiro Reich e seus aliados entraram em "proteção de surdos". A catástrofe na Bielorrússia, a transferência das hostilidades na frente oriental para além das fronteiras da URSS, a abertura de uma segunda frente, o bombardeio maciço do território alemão: tudo sugeria o colapso iminente e iminente do "eterno" Reich. Sucessos locais separados das forças armadas alemãs simplesmente prolongaram a agonia. A Alemanha e seus aliados foram obrigados a guerrear em duas frentes: do leste, o Exército Vermelho se aproximou dos territórios primordialmente alemães, cujo poder militar aumentava a cada dia, do oeste as tropas anglo-americanas avançavam, tendo um "dente grande" os nazistas e uma enorme superioridade técnica.
No contexto da condução das hostilidades no período de junho de 1944 a maio de 1945, surgem várias questões bastante interessantes. Quão grandes foram as perdas do Reich no pessoal das forças armadas e nos principais tipos de equipamentos militares durante este período? Como foram distribuídos entre os teatros de operações? Qual direção (oeste ou leste) era uma prioridade para a liderança do Reich? Para quem vive no território da ex-URSS, parece que a resposta é óbvia. Mas ele é verdadeiro? Afinal, para quem hoje vive no Ocidente e nos Estados Unidos, a resposta correta parece ser bem diferente.
Por um lado, há uma opinião “canonizada”, cuja fonte está na interpretação soviética dos eventos da Segunda Guerra Mundial: os principais esforços das Forças Armadas do Reich e os aliados dos alemães concentrados contra o Exército Vermelho , e eles consideraram a frente ocidental como secundária. Por outro lado, há uma opinião diretamente oposta, especialmente na historiografia "pop" de língua inglesa, sobre a frente oriental como "secundária".
Vamos tentar abstrair de predileções pessoais, preferências e patriotismo, e analisar a distribuição de recursos no Reich por teatros de guerra e suas perdas durante o último ano da Segunda Guerra Mundial na Europa. Com base nessas estatísticas, veremos qual das frentes foi considerada pela liderança alemã como de maior prioridade. Simplificando, de quem Hitler tinha "mais medo". Vamos começar com o equipamento militar.
AVIAÇÃO
A aviação de combate desempenhou um papel enorme na Segunda Guerra Mundial. A superioridade aérea permitiu que os lados opostos infligissem perdas significativas ao inimigo, reduzindo bastante as suas próprias. Além disso, a indústria aeronáutica foi uma espécie de "teste decisivo" para cada um dos países em guerra, mostrando tanto o potencial industrial e intelectual do país, quanto a capacidade de colocá-lo em prática.
Você precisa começar com estatísticas sobre a produção de equipamentos de aviação durante a Segunda Guerra Mundial:
Segundo dados alemães, de 1º de setembro de 1939 até o fim da guerra, a indústria aeronáutica alemã e a indústria dos países ocupados pela Alemanha produziram 113.515 aeronaves de todos os tipos, das quais 18.235 bombardeiros, 53.729 caças, 12.359 aviões de ataque, 11.546 aeronaves de treinamento, 1.190 aeronaves navais, 3.145 planadores.
Nos tempos soviéticos, foi alegado que os alemães perderam 77.000 aeronaves na frente oriental. A obra clássica "Aviação Soviética na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945 em Números" dá números mais modestos para as perdas da Força Aérea Alemã na Frente Oriental: 1941 - 4200 aeronaves, 1942 - 11.550, 1943 - 15.200, 1944 - 17.500 , 1945 - 4.400. No total: 52.850 aeronaves.
Na monografia "Segredo Removido" por uma equipe de autores liderada por G.F. Krivosheeva contém outros dados sobre as perdas da Força Aérea Alemã na Frente Oriental: 1941 - 4.000 aeronaves, 1942 - 11.500 aeronaves, 1943 - 19.000, 1944 - 17.500, 1945 - 7.500. Total: 59.500 aeronaves de todos os tipos. Este é, por assim dizer, o ponto de vista oficial russo neste momento.
Há um ponto de vista diferente do nosso oficial. Pela primeira vez, os números de perdas irrecuperáveis / totais da Luftwaffe alemã foram divulgados por um conhecido historiador da aviação O. Groyler(Gröller) na 3ª edição da revista "Militaergechichte" em 1972, com base nos relatórios diários do 6º departamento do Intendente Geral da Força Aérea do Reich. Dizer que esses dados diferem dos que circulam na historiografia soviética é nada dizer. Assim, a perda de aeronaves em 1941 na frente leste é, de acordo com esses dados, 2.213 aeronaves irrecuperáveis e 1.435 fortemente danificadas. Para o período de janeiro a agosto de 1942, 4.561 foram destruídos e 3.740 foram danificados.
Mas o fato é que os documentos do 6º departamento não foram completamente preservados, já que o arquivo da Luftwaffe foi destruído principalmente pelos próprios alemães. Dados mais ou menos completos foram preservados até dezembro de 1943, parcialmente até dezembro de 1944 e fragmentados para 1945. Os demais documentos foram levados em sua maioria para os Estados Unidos, e somente na década de 1970 foram devolvidos ao arquivo militar da RFA.
Assim, não há dados confiáveis sobre as perdas da Força Aérea Alemã durante o último ano de hostilidades na Europa. No entanto, as perdas irrecuperáveis na frente oriental sofridas justamente durante o desempenho das missões de combate eram conhecidas com bastante precisão. Segundo Groyler, em 1944 eram: 839 caças, 1342 bombardeiros e aviões de ataque, 376 aviões de reconhecimento. Alguns "historiadores" domésticos se agarraram alegremente a esses números e, com base nas perdas conhecidas da Força Aérea Soviética, deduziram a taxa de perda de 6: 1 em favor dos alemães, e alguns até conseguiram obter 8: 1. No entanto, esses "historiadores" esqueceram de levar em conta que todos os beligerantes sofreram perdas significativas não-combatentes na aviação durante a Segunda Guerra Mundial. O número de perdas não-combatentes varia de 40% na Força Aérea Alemã a 50-55% na União Soviética. Além disso, Greuler escreveu seu trabalho em 1972, desde então vários estudos mais detalhados foram publicados sobre a questão das perdas da Força Aérea Alemã no período de 1940 a 1945.
No momento, as informações mais completas e confiáveis sobre as perdas da Luftwaffe e sobre o layout dessas perdas no teatro de operações estão contidas nos trabalhos do professor Murray e historiador da aviação Michael Holm.
De acordo com esses dados, as perdas da Luftwaffe são: na Frente Oriental para o período de fevereiro a dezembro de 1942, 2.955 aeronaves foram destruídas diretamente em batalha, 2.308 aeronaves foram perdidas "fora da influência do inimigo" e 1.806 aeronaves foram danificadas. As perdas totais da Luftwaffe na frente soviético-alemã totalizaram 5.263 aeronaves destruídas mais 1.806 danificadas e, no total, 7.069 veículos de combate, o que representa 58% de todas as perdas da Luftwaffe em 1942 em relação a todos os teatros de operações. Em todas as outras frentes, 3.806 aeronaves foram perdidas de forma irrevogável e 1.102 danificadas, ou 4.908 veículos de combate. Dados sobre unidades de treinamento para 1942 não estão disponíveis.
