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Coletivo de autores "Colheita"

Carlos Castaneda

Quem é você, Carlos Castaneda?

Carlos Castaneda é legitimamente considerado uma das personalidades mais misteriosas do século XX. Há muito pouca informação confiável sobre sua vida - principalmente rumores e especulações.

O que se sabe com certeza é que ele escreveu e publicou doze livros best-sellers, e também fundou a empresa Cleargreen, que até hoje detém os direitos do legado criativo de Castaneda.

O fato é que o próprio Castaneda contribuiu muito para criar um halo de mistério em torno de sua pessoa, ele raramente dava entrevistas e se recusava categoricamente a ser fotografado (no entanto, por puro acaso, várias de suas fotografias apareceram impressas). Castaneda também insistiu que nunca havia se casado, embora Margaret Renyan, que publicou um livro de memórias sobre Castaneda, afirme que esse homem era seu marido. Em outras palavras, a reconstrução da verdadeira biografia de Carlos Castaneda ainda é uma tarefa que seus biógrafos não conseguem resolver.

Mesmo o próprio fato da morte de Castaneda (segundo relatos oficiais, o escritor morreu em casa em 27 de abril de 1998 de câncer de fígado) foi percebido de forma ambígua na sociedade. . Muitos de seus seguidores acreditam que ele não morreu, mas apenas, tendo transformado seu corpo de maneira adequada, passou para aquele outro mundo, sobre o qual tanto escreveu em suas obras. By the way, antes dessa data, Castaneda foi "enterrado" várias vezes - ou, segundo rumores, ele cometeu suicídio, então, novamente, segundo rumores, ele morreu em um acidente de ônibus mexicano. Mas aqui se aplica a regra geral: quanto mais rumores houver sobre uma pessoa na sociedade, mais sucesso ela terá com ela, nessa sociedade.

A palavra "castaneda" é traduzida como "castanheiro"; e o escritor realmente parecia uma castanha: atarracado e forte, 165 cm de altura e pesando cerca de 70 kg, com cabelos escuros e olhos negros. Nas roupas, ele preferia o rigor e o conservadorismo, tentava não se destacar da multidão. Castaneda alegou que não bebia, não fumava, não usava maconha e nem mesmo tocava café. Ele usava drogas apenas quando estudava com Dom Juan, e depois por insistência deste último. Em geral, um retrato de um morador modesto e respeitável é desenhado com traços grandes e ásperos. Mas vale a pena perscrutar este retrato, aprofundando-se em seus detalhes, surgem dificuldades.

O próprio escritor afirmou que Castaneda não era seu nome verdadeiro, que ele nasceu na cidade brasileira de São Paulo na véspera de Natal de 1935 em "uma família famosa", que ele não quis nomear. Na época do nascimento de Carlos, seu pai, que mais tarde se tornou professor de ciências filológicas, tinha pouco mais de dezessete anos, sua mãe tinha quinze. Devido à imaturidade dos pais, a criança foi enviada para morar com os avós em uma das províncias brasileiras em uma fazenda de gado. Quando Carlos tinha seis anos, os pais finalmente se lembraram do menino e o levaram até eles. Ao mesmo tempo, obviamente sentindo-se culpados pelo filho único, começaram a mimar Carlos de todas as maneiras possíveis. “Foi um ano infernal. Afinal, na verdade eu morava com dois filhos. A mãe de Castaneda morreu um ano depois de pneumonia. O próprio Castaneda acreditava que a causa da morte estava na vontade fraca e na baixa mobilidade, uma das doenças culturais mais comuns da civilização ocidental.

Sobre sua mãe, Castaneda escreveu: “Ela estava sempre de mau humor e deprimido, mas extraordinariamente bonita. Eu queria desesperadamente ajudá-la, oferecer-lhe outra vida, mas ela me ouviria, uma criança de seis anos?

Após a morte de sua mãe, Carlos ficou com seu pai, de quem pouco falava, e em suas obras recordava com um sentimento misto de amor, piedade e até desprezo. Ele comparou a falta de vontade de seu pai com a "impecabilidade" de seu "mentor espiritual", Dom Juan. Castaneda mencionou que seu pai sonhava em se tornar escritor. “Nisto sou como meu pai”, acrescentou Castaneda. “Antes de conhecer Dom Juan, passei anos afiando meus lápis e tendo dores de cabeça sempre que queria escrever alguma coisa. Dom Juan me explicou como era estúpido. Se você quer fazer algo, faça-o com perfeição. Esse é o ponto todo."

Até os quinze anos, segundo Castaneda, estudou em uma boa escola "Nicolas Avelaneda" em Buenos Aires, onde estudou espanhol, já fluente em português e italiano. O espanhol veio a calhar mais tarde para suas conversas com Dom Juan. Em 1951, quando Carlos se tornou completamente insuportável com seus parentes, a família o enviou para Los Angeles, onde em 1953 ingressou no Hollywood College, depois se mudou para Milão e estudou pintura na Academia de Belas Artes de Milão, mas, não se sentindo atraído pela arte , ele voltou para Los Angeles e entrou no Departamento de Psicologia Social da Universidade da Califórnia, mais tarde transferido para o Departamento de Antropologia.

Sobre esse período de sua vida, Castaneda diz: “Então eu realmente entendi que a vida não era um sucesso. E ele disse a si mesmo: se você fizer algo, é completamente novo.” Foi então, em 1959, que Carlos mudou de nome e assumiu o pseudônimo de Castaneda.

Esta é a versão do próprio Castaneda. Mas como resultado de uma minuciosa investigação jornalística conduzida pela revista Time, o seguinte foi estabelecido. De fato, de 1955 a 1959, Carlos Castaneda (isso mesmo) foi aluno do departamento de psicologia social da Universidade de Los Angeles. Além disso, tendo estudado os documentos do serviço de imigração, os jornalistas descobriram que, em 1951, Carlos César Aran Castaneda realmente se mudou para São Francisco, nos EUA.

Naqueles anos, Carlos Castaneda tinha 165 cm de altura e pesava 58 kg. Ele emigrou da América Latina, ou melhor, do Peru. Nasceu no dia de Natal de 1925 na antiga cidade inca de Cajamarca. Seu pai era joalheiro e relojoeiro, sua mãe, Susanna Castaneda Navoa, morreu quando Carlos já tinha 24 anos, e não 6 anos, como ele mesmo disse. Por três anos, Castaneda estudou em uma escola local. Em seguida, toda a família se mudou para Lima, capital do Peru, onde Carlos ingressou no Colégio Nacional e começou a estudar pintura e escultura na Escola de Belas Artes. A fase subsequente da vida de Carlos Castaneda depois de se mudar para os EUA e estudar na Universidade da Califórnia foi cuidadosamente estudada. Mas a vida do jovem cientista mudou drasticamente após seu encontro com Dom Juan.

O próprio Castaneda descreveu seu conhecimento com o mago da seguinte forma:

“Como jovem antropóloga, viajei para o Sudoeste para coletar localmente, em campo, informações sobre o uso de plantas medicinais pelos índios locais. Eu ia escrever um artigo, me formar, me tornar um profissional na minha área. E a última coisa que eu esperava então era conhecer um homem como Don Juan. Meu amigo, também antropólogo que foi meu guia naquela viagem, e eu estávamos no ponto de ônibus conversando sobre alguma coisa. De repente, meu colega se inclinou para mim e apontou para o velho índio.

“Sh! - ele disse. “Olha, mas só para que ele não perceba.” E disse que esse índio é um especialista insuperável no uso do peiote e das plantas medicinais. Era tudo o que precisava ser ouvido.

Fiz a cara mais importante de todas de que era capaz, fui até aquele índio, que por sinal se chamava Dom Juan, e o surpreendi com a mensagem de que eu era a maior autoridade em peiote da minha espécie. Eu disse que ele deveria jantar e falar comigo. Na verdade, eu não sabia nada sobre peiote além do nome. Dom Juan escutou silenciosamente minha tagarelice, mas apenas uma vez acidentalmente olhou para mim, e minha língua foi imediatamente retirada. Todas as minhas ambições derreteram como cera no ar quente daquele dia. Dom Juan me informou que seu ônibus havia chegado e se despediu com um leve aceno de mão. E eu fiquei lá como um tolo empalhado.

Mas esse foi o começo de todo o resto. Descobri que Dom Juan era conhecido entre as pessoas como um brujo, um cruzamento entre um curandeiro e um feiticeiro. Um dia eu o vi novamente. Nós nos demos bem e logo nos tornamos bons amigos. Mas um ano inteiro se passou antes que ele confiasse em mim. Já nos conhecíamos bem quando ele de repente me revelou que era portador de um certo conhecimento, transmitido a ele uma vez por um benfeitor sem nome. Dom Juan disse que havia me escolhido como seu aluno, mas que eu precisava me preparar para uma longa e difícil jornada. Eu não podia imaginar quão longo e difícil... e quão incrivelmente maravilhoso.

Ele me convenceu de que o mundo é muito maior e mais incrível do que todos nós estamos acostumados a pensar, que nossas ideias comuns sobre a realidade são criadas de acordo com algum tipo de convenção social, o que em si é o mais astuto dos truques. Aprendemos a ver e compreender este mundo através do prisma das normas sociais. Nós mesmos colocamos antolhos em nossos olhos, erigindo limites condicionais do “mundo real”, e então esquecemos completamente tudo o que foi deixado para trás. E muito fica. Praticamente tudo. Don Juan quebrou esses limites para mim, mostrando que cada um de nós é capaz de entrar em outros mundos que não são menos complexos, estáveis ​​e auto-suficientes. A feitiçaria envolve a técnica de reprogramar nossas capacidades para que possamos perceber outros mundos como reais, únicos, absolutos e abrangentes como nosso chamado mundo material...

Muitas pessoas dizem que Dom Juan é fruto da minha imaginação.

Mas isso é ridículo. Para a invenção de tal figura, meu intelecto, criado na tradição da Europa Ocidental, é simplesmente inadequado. Eu não escrevi nada. Sou apenas um contador de histórias. Desde o início tentei convencer Dom Juan a me deixar usar o gravador, mas ele disse que, confiando em algo mecânico, enfraquecemos nosso potencial. "Isso rouba de você o poder mágico", disse ele. “É melhor aprender com todo o seu corpo, então você se lembrará com todo o seu corpo.” Não entendi na hora o que ele quis dizer.

Gradualmente, acumulei muitos registros de suas instruções, e de vez em quando ele ria dos meus esforços.

Ele achou muito divertido... Quanto aos meus livros, sonho com eles. Recolho a mim e minhas anotações, releio-as, traduzindo-as para o inglês ao longo do caminho. À noite durmo e vejo o que quero escrever. Então me levanto e anoto nas horas tranquilas da noite tudo o que meus pensamentos diurnos se tornaram durante o sono. Por esta altura, eles são completamente colocados em ordem. Com Dom Juan, Castaneda aprendeu a evitar o ritmo de vida geralmente aceito, a vida cotidiana. Mesmo durante sua estada em Los Angeles, Castaneda comia e dormia quando precisava, saindo da cidade de vez em quando para o deserto. No entanto, ele dedicou 18 horas por dia para trabalhar em manuscritos.

Com Dom Juan, Castaneda aprendeu sobre a vida dos toltecas (isto é, aqueles que são iniciados no segredo da contemplação e do sonho.

Como os próprios magos asseguram, os ensinamentos toltecas existem há mais de 3.000 anos). E como um verdadeiro tolteca não tem o direito de gastar sua energia em ninharias, Castaneda foi forçado a se recusar a se comunicar com seus amigos e em reuniões com sua amada namorada. Um dia Dom Juan disse a Carlos que ele deveria esquecer todos que conhecia. Ao retornar a Los Angeles, Castaneda alugou um apartamento a uma quadra da casa, onde seus amigos já o esperavam impacientes, e pediu a um deles que lhe trouxesse algumas coisas, e levasse todo o resto - livros, discos e outros pertences - para ele mesmo.

Os amigos achavam que Carlos tinha enlouquecido e que mais cedo ou mais tarde a loucura retrocederia e ele voltaria. Isso não aconteceu.

Ainda mais abruptamente, Castaneda rompeu relações com sua amada. Ele a convidou para um restaurante. No jantar, ela se irritou e começou a repreendê-lo, sem poupar palavras ofensivas. Castaneda levantou-se e, dizendo que precisava levar alguma coisa do carro, saiu e não voltou. É verdade que, antes de sair, perguntou à moça se ela tinha alguma coisa para pagar o jantar e se tinha dinheiro para um táxi para voltar para casa. Ele a deixou para sempre.

Castaneda disse que entre os toltecas o sexo é considerado um desperdício de energia que deve ser direcionado para outros objetivos. Portanto, o amor deve ser excluído da vida de um verdadeiro guerreiro.

Assim, Castaneda desapareceu do campo de visão de todos os seus conhecidos e amigos. Onde ele estava, apenas dois sabiam desde então - seu agente e um amigo que levou embora as cartas que vinham em nome de Carlos. E mesmo quando Castaneda morreu em 27 de abril, notícias sobre isso apareceram nos jornais apenas em 18 de junho.

De alguma forma, os jornalistas fizeram uma pergunta a Castaneda:

- O que espera Carlos Castaneda?

"Eu vou ter certeza de que você saiba", respondeu ele. - Próxima vez.

Será este outro momento?

“Sempre haverá outro momento.

O legado de Castaneda

Os livros de Castaneda apareceram na Rússia no início dos anos 1970.

As traduções anônimas samizdat foram redigitadas em uma máquina de escrever por cerca de duas décadas, até que finalmente, no final dos anos 80, surgiram publicações oficiais (a princípio nas mesmas traduções). Dos leitores que se contentaram com as duas primeiras narrativas 1
"Os Ensinamentos de Don Juan" ("Os Ensinamentos de Don Juan", 1968), "Realidade Separada" ("Uma Realidade Separada", 1971).

E ele decidiu que tudo estava claro para ele, não havia dúvida. O terceiro livro - "Journey to Ixtlan" ("Journey to Ixtlan", 1972) - acabou sendo uma verdadeira droga para os leitores. Para aquele que estava imbuído de seus segredos, começou uma espera agonizante. E quando “se tornou possível” muitas editoras russas não só lançaram os livros de Castaneda já conhecidos na época 2
Tales of Power (1974), The Second Ring of Power (1977), The Eagles Gift (1981), Fire Within ("The Fire from Within", 1984).

Mas também traduziu muito rapidamente todas as novidades 3
The Power of Silence (1988), The Art of Dreaming (1993), The Active Side of Infinity (1998), The Wheel of Time ("A Roda do Tempo", 1998), "Passes Mágicos" ("Passos Mágicos", 1998).

Um pouco atrás da América. É difícil dizer quantos leitores e seguidores Castaneda tem na Rússia hoje. Mas sabe-se que seus livros não estão velhos nas prateleiras, e nas estantes também, e, como antigamente, passam de mão em mão, lidos em buracos.

Qual é o objetivo final do "caminho do conhecimento" que Castaneda segue - segue os magos indianos? À primeira vista, é o mesmo que a maioria dos ensinamentos ocultos e religiosos: a conquista de uma forma ou outra de imortalidade pessoal. E do ponto de vista filisteu, tudo isso parece uma maneira intrincada de acabar com a vida. O auge pelo qual Dom Juan e seus companheiros magos lutam é a partida simultânea deste mundo por toda a companhia honesta para outro mundo desconhecido para nós. No entanto, não se trata da notória "salvação da alma", deixando o corpo mortal e se esforçando, segundo sua fé, para o paraíso desejado. Os magos indianos partem “sem restos”, transformando-se junto com o corpo em algum tipo de substância energética e mantendo a consciência, mas não por causa da morte que aconteceu (voluntária ou involuntária), mas escolhendo conscientemente a hora e o lugar. Ter a oportunidade de tal transformação, e o mais importante, tentar nesta vida conhecer aquele mundo sobrenatural para onde você irá depois de completar os assuntos terrenos é o significado dos muitos anos de trabalho do mago, cheios de mortais desconhecidos, mas bastante tangíveis. perigos. É verdade que, do ponto de vista dos próprios magos, a imortalidade pessoal é um completo absurdo.

A transformação de um aprendiz em mago é um processo de apagamento da personalidade.

Mas, além disso, o mago pode ser transportado em um piscar de olhos para qualquer ponto do globo e - mais ainda - estar em lugares diferentes ao mesmo tempo, pode se transformar em algum tipo de animal e perceber o mundo como ele é.

E eles são surpreendentemente pacientes, equilibrados, alegres, em uma palavra - impecáveis. E todas essas oportunidades incríveis são alcançadas quando uma condição aparentemente inofensiva, à primeira vista, é cumprida - uma mudança completa de atitude em relação ao mundo e a si mesmo neste mundo.

Sabemos que o mundo não é o que realmente é.

A humanidade sabe disso desde tempos imemoriais, e a ciência percebeu algo, mas não conseguiu provar.

Estamos prontos para admitir que o cão tem um olfato melhor do que nós, e o gato tem uma audição melhor. Nós nos resignamos ao fato de que os médiuns veem a “aura”, e os clarividentes veem o futuro e a carteira perdida. Tudo isso é como uma continuação de nossas virtudes. Bem, eu não posso pular como um canguru, mas apenas pular alguma coisa ... No entanto, é muito difícil imaginar que um gato, um cachorro e um canguru vivam em um mundo completamente diferente - cada um em seu próprio - e cada de nós constrói nosso próprio mundo, apenas semelhante a outros mundos humanos.

As crianças pequenas veem e sentem muito mais do que os adultos. Os pais ensinam a criança a interpretar o que vê de uma certa maneira, dar nomes às coisas, limitando assim sua percepção a uma estrutura bastante rígida. Agora, o que não se encaixa nesses quadros pertence automaticamente à categoria de “não acredite em seus olhos” e à consciência e não é permitido fechar. É assim que se forma uma “descrição do mundo”, obrigando-nos a ser o que somos.

Quantas vezes pessoas diferentes pronunciam as mesmas palavras, colocando seu próprio significado nelas e, claro, não podem concordar, suspeitando umas das outras de todos os pecados. E tudo é muito simples: cada um tem sua própria descrição do mundo, sua própria ideia de como deveria ser, que lugar ele ocupa neste mundo.

Pare por um segundo e pense: o que você está fazendo mesmo quando não está fazendo nada? Acima de tudo, você está falando consigo mesmo. Os pensamentos saltam de um assunto para outro, percorrendo uma repreensão fracassada a um chefe injusto, uma desculpa para sua esposa, moralidade para um filho travesso e uma lembrança da partida de ontem...

Parece que o que poderia ser mais natural e familiar do que esse diálogo interno, onde você está sempre certo, injustamente ofendido e confiante em seu talento, que só os idiotas não veem ...

No entanto, todos os métodos conhecidos de meditação, não importa a que escola pertençam, visam precisamente desligar o diálogo interno, livrar-se de pensamentos aleatórios. Pelo que? E para ouvir a voz do silêncio, portadora de conhecimento. Conhecimento que não pode ser expresso em palavras, conhecimento que só pode ser seguido...

Estamos à espera de interesse ou pelo menos atenção à nossa pessoa.

Nossos complexos de inferioridade são semelhantes à megalomania. Que todos condenem melhor, que odeiem, se ao menos notassem.

A autoestima é a base da nossa vida social. Faça um buraco perceptível - e a vida vai ladeira abaixo!

E as estranhas criaturas que se autodenominam magos zombeteiramente chamam tudo isso de "auto-importância" e afirmam que a maior parte da energia de uma pessoa é gasta em mantê-la. Simplesmente não resta para mais nada e, portanto, esse sentimento deve ser descartado.

Infelizmente, para uma pessoa de um armazém europeu, isso é incrivelmente difícil. Para muitos seguidores de Castaneda, não só não diminui, mas, ao contrário, intensifica-se de uma forma estranha, já em solo quase mágico!

Carlos Castaneda não tinha nenhuma intenção de arruinar sua vida de forma alguma. Pode não ter saído muito bem, mas ainda era como o das pessoas. E ele também assumiu resolver seus problemas de forma humana. Considerando que conheceu o mago, Don Juan, não quando jovem, falando francamente, mas aos 35 anos, pode-se imaginar quão profundamente as normas sociais estavam enraizadas em sua mente, quão dura era sua “descrição do mundo”. O mágico levou muitos anos para fazer Carlos olhar o mundo com outros olhos. Primeiro, com a ajuda de "plantas de poder": Carlos estudou seu uso por experiência própria e por sua própria vontade (mas sob o controle e com os comentários apropriados do professor!) Por dois anos, após os quais deixou Dom Juan com a firme convicção de que não voltaria para ele por nada! Mas a realidade incomum que ele enfrentou enquanto tomava alucinógenos não o deixou ir. Com dificuldade para manter o "teto" deslizante, ele foi forçado a encontrar Dom Juan e continuar uma educação incompreensível.

Carlos diz que sua formação foi em dois sentidos : em um estado normal, quando ele podia escrever, “digerir” e lembrar qualquer informação, e em um estado especial de consciência (absolutamente não relacionado a drogas!), no qual ele recebia as informações mais importantes. Que? Ele não conseguia se lembrar depois. Ele se encontrou com outros magos - os associados de Dom Juan e seus alunos, algo absolutamente incrível aconteceu com ele - e ele voltou para sua Los Angeles, tendo perdido em algum lugar alguns dias, um pouco surpreso, mas nem mesmo tentando restaurar o curso dos eventos ! Só depois de umas boas duas décadas (!) em sua memória, as páginas “desaparecidas” da vida começaram a ser restauradas. A essa altura, Dom Juan e seu grupo já haviam deixado este mundo, mas Carlos levou muito tempo para se lembrar de como isso aconteceu.

Deitado no sofá, é tão fácil seguir Dom Juan com Castaneda, viajar pelas montanhas entre os cactos, mover-se livremente de Los Angeles ao deserto de Sonora, e de lá facilmente a Oaxaca (isto é, do norte ao sul do México) ... Não necessariamente por meios mágicos (embora isso, claro, também), mas normalmente, de carro. Mas uma vez que você olha para o mapa, muitas coisas deixam de parecer tão simples.

De livro em livro, Castaneda faz as mesmas perguntas a Dom Juan... É verdade que ele recebe respostas diferentes para elas.

Provavelmente, você não deve confiar em Castaneda tão cegamente: ele mesmo diz que esses livros não foram escritos por um escritor, mas por um mágico. Recordemos: na sua biografia oficial, Castaneda não só se reduziu a uma dezena de anos, como também “enterrou” a mãe vinte anos antes do que na realidade, apresentando-se como órfão. (Entre os magos, isso é chamado de apagamento da história pessoal.) Castaneda causou furor ao tornar públicas as idéias dos índios sobre a estrutura do mundo e do homem, praticamente desconhecidas da ciência ocidental.

E elas, essas ideias, acabaram não sendo nada primitivas.

Enquanto os brancos estudavam a "história do desenvolvimento da civilização" das tribos indígenas "selvagens", eles passavam conhecimentos secretos de geração em geração. Se, no entanto, os ensinamentos de Dom Juan forem limpos das camadas naturais centenárias na forma de lendas e mitos puramente indianos, se não sucumbirmos ao encanto de uma terminologia peculiar, podemos encontrar, por exemplo, seu parentesco óbvio com O taoísmo e o zen-budismo, que há muito são familiares aos europeus (se, é claro, se limpa e eles também), que só por ignorância podem ser considerados primitivos.

Aqueles que lerem seus livros entenderão que não há razão para duvidar de sua magia. Sim, e na prática, depois de verificar alguns dos desejos de Dom Juan, pode-se reconhecer sua eficácia e utilidade. Mas não vale a pena levar tudo ao absurdo: não estamos no México, e é quase impossível levar em conta todas as sutilezas (sem um verdadeiro mágico-mentor).

Além disso, o próprio Dom Juan disse que eles não aceitam voluntários como mágicos...

Carlos Castaneda e seus livros são apenas um degrau em uma longa, longa escada de conhecimento para nós, pessoas selvagens e civilizadas.

"Iluminismo" Castaneda

Há uma opinião de que em termos de Castaneda "perda da forma humana" significa iluminação.

Três meses passaram quase despercebidos. Mas um dia, quando estava em Los Angeles, acordei de madrugada com um peso insuportável na cabeça. Não era uma dor de cabeça. Em vez disso, era como uma pressão intensa nos ouvidos. Também senti um peso nas têmporas e na garganta. Senti calor, mas apenas na minha cabeça. Fiz uma débil tentativa de me levantar e me sentar. O pensamento passou pela minha cabeça de que eu devia estar tendo um derrame. No começo eu queria pedir ajuda, mas de alguma forma me acalmei e tentei superar meu medo. Depois de um tempo, a pressão na cabeça começou a diminuir, mas aumentou na garganta. Eu engasguei, ofeguei, tossi. Depois de algum tempo, a pressão passou gradualmente para o peito, depois para o estômago, para a região da virilha, até que, finalmente, pelos pés, deixou o corpo.

O que aconteceu comigo, seja lá o que for, durou cerca de duas horas. Durante aquelas horas agonizantes, parecia que algo dentro do meu corpo estava realmente se movendo para baixo, para fora de mim. Parecia-me que algo estava sendo enrolado como um tapete. Outra comparação que me veio à mente é uma massa esférica se movendo dentro do corpo. A primeira imagem foi ainda mais precisa, pois acima de tudo parecia algo enrolado dentro de si mesmo, bem, como um tapete sendo enrolado. Tornou-se cada vez mais pesada e, portanto, uma dor crescente, que se tornou completamente insuportável para os joelhos e pés, especialmente no pé direito, que permaneceu muito quente por mais meia hora depois que toda a dor e pressão desapareceram.

A Gorda, ao ouvir minha história, disse que desta vez devo ter perdido minha forma humana, deixando cair todos os meus escudos, ou pelo menos a maioria deles. Ela estava certa. Sem saber ou mesmo entender o que havia acontecido, encontrei-me em um estado completamente desconhecido. Senti-me desapegado, não sentindo influências externas. Não importava agora o que La Gorda tinha feito comigo. Isso não significava que eu a perdoasse por sua traição; parecia que não havia traição. Não havia mais animosidade em mim - nem hostilidade aberta nem oculta, nem contra a Gorda, nem contra qualquer outra pessoa. O que eu sentia não era apatia ou desejo de ficar sozinho. Em vez disso, era uma sensação desconhecida de desapego, a capacidade de mergulhar no momento presente sem pensar em mais nada. As ações das pessoas não me afetavam mais, porque eu não esperava mais nada. Uma estranha calma tornou-se a força condutora da minha vida. Senti que de alguma forma ainda percebia um dos conceitos da vida de um guerreiro - desapego. La Gorda disse que eu fiz mais do que a percebi - eu realmente a personifiquei.

Dos livros de Carlos Castaneda "O Segundo Anel do Poder"

Este trabalho é dedicado a uma descrição e análise sistemática do conhecimento mágico de Dom Juan, apresentado em nove livros do famoso ocultista americano Carlos Castaneda. O leitor será apresentado aos fundamentos filosóficos e psicológicos deste ensino original, bem como à metodologia prática para alcançar resultados surpreendentes. O livro destina-se a todos os interessados ​​nos problemas do desenvolvimento espiritual e no estado atual do pensamento ocultista mundial.

Cruzando a fronteira Imagem psicológica…Donald Williams

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Para inúmeros fãs da magia de K. Castaneda, este livro será uma verdadeira revelação, uma visão oportuna, uma descoberta há muito esperada. Antes do leitor - uma sensação real! Finalmente, os amantes da magia tolteca - os misteriosos ensinamentos antigos dos índios mexicanos, receberão uma descrição convincente, confiável e baseada em evidências de todos! portões dos sonhos, incluindo de 5 a 7, cujo significado não foi revelado a seus seguidores pelo próprio Carlos Castaneda. Até agora, esse conhecimento permaneceu como mistérios fechados dos toltecas, ou, como o autor deste ...

A prática do silêncio

"Talvez, possa parecer estranho para alguém - escrever sobre o silêncio em um momento em que o mundo ao nosso redor exige insistentemente comunicação: negócios, amizade, criativo, doméstico, enfim. A maioria das pessoas está interessada em como se comunicar de forma mais eficaz, e não como calar mais efetivamente, e em vão, porque a prática do silêncio é exatamente o que, paradoxalmente, pode dar à nossa vida um som completamente diferente.

O silêncio como prática espiritual existe desde tempos imemoriais - nas religiões da Índia, no budismo, no cristianismo. Em sua forma extrema, ascética, é claro, sempre foi o destino dos monges - estes são votos de silêncio e deixar por um longo tempo em algum lugar nas montanhas ou na floresta para jejuar e rezar sozinho. Claro que, idealmente, não se trata apenas de uma recusa externa da fala, mas do silêncio da mente - na Índia, aqueles que conseguiram fazer isso são chamados de "munis", ou seja, "aqueles que atingiram o estado de silêncio", iogues perfeitos. Acredita-se que as conversas, especialmente as desnecessárias, consomem muita energia que poderia ser usada para fins mais elevados - por exemplo, para o autodesenvolvimento.

No entanto, isso não significa que o silêncio beneficie apenas monges e eremitas. Não é à toa que desde os tempos antigos era considerado o melhor remédio para a discórdia mental, uma excelente maneira de restaurar a saúde e a harmonia mental. Afinal, quanto mais palavras, mais instável e caótica é a mente (e vice-versa), e por trás desse turbilhão de pensamentos não ouvimos realmente nem o mundo ao nosso redor, nem as outras pessoas, nem nós mesmos. Só que agora, por força de vontade, não podemos parar esse fluxo mental, mas começar do outro lado - parar de falar por um tempo - é muito possível, embora no início não seja fácil. O silêncio economiza energia, ajuda a controlar as emoções, leva à paz interior e à clareza da mente. Além disso, o silêncio literalmente cura. Ajuda com doenças neuropsiquiátricas, hipertensão, dores de cabeça, distonia vegetovascular, acalma magicamente o cérebro e os nervos. Não é à toa que as pessoas não querem falar quando estão doentes.

Assim, podemos dizer que a prática do silêncio é um meio para atingir um estado de verdadeiro silêncio interior. Controle da fala significa controle da mente. As práticas que eliminam a tagarelice interior sempre foram especialmente apreciadas pelos iogues. Os benefícios do silêncio são comentados em seminários e retiros de ioga; em quase todos os ashrams indianos, se não o silêncio completo, pelo menos a abstenção de palavras desnecessárias é uma das condições para permanecer no território. No entanto, não estamos na Índia. Mas todos têm a chance de mergulhar no silêncio. Por exemplo, você pode ir a um retiro de Vipassana (eles são realizados em muitos países, incluindo a Rússia). Lá você pode ficar em silêncio ao máximo, pois precisará ficar em silêncio por 10 dias seguidos.

No entanto, para muitos de nós, isso, infelizmente, é um luxo inacessível, e é preciso ficar em silêncio, por assim dizer, sem sair da máquina. Não é fácil, mas é possível.

Para ficar quieto o suficiente em uma cidade grande, você precisa:

Ficar em casa sozinho não é uma tarefa fácil por si só. O que fazer com os membros da família que nem sempre compartilham nossos interesses? E se o fizerem, a prática mostra que, mesmo que duas pessoas (ou seja, iniciantes) decidam ficar quietas, os velhos hábitos, como regra, ainda prevalecerão. O que podemos dizer sobre as crianças, especialmente as pequenas, - é claro que não é realista deixá-las em silêncio o dia todo ou pelo menos não entrar em contato com você com perguntas. Nesse sentido, uma época fértil é o verão, quando você pode enviar todos para o país. No entanto, em qualquer época do ano, você pode inventar e pedir que eles façam uma visita o dia inteiro, aos parentes, à natureza, a um café de cinema ... E então - viva! A condição principal está satisfeita.

Neste dia, é melhor não sair de casa em nenhum lugar: você definitivamente se encontrará em uma situação em que será forçado a responder a alguma pergunta - que horas são ou como chegar a algum lugar. O pior de tudo - sua própria entrada, na qual você certamente encontrará um vizinho com quem precisa dizer olá, ou com velhas em um banco, de quem você não sairá vivo se não conversar.

Depois de se livrar da necessidade de se comunicar ao vivo, o próximo passo é eliminar a possibilidade de comunicação telefônica - coloque uma secretária eletrônica ou desligue todos os telefones completamente.

Não deixe que nenhuma palavra de fora entre em sua vida, ou seja, TV e rádio.

Tendo se protegido da possibilidade de qualquer comunicação humana, não se esqueça dos animais, que não representam uma ameaça menor - como, por exemplo, não se comunicar com um gato ruivo incrivelmente aconchegante (você nem pode dizer “kit-kit ")? E o cão fiel que te segue para todo o lado? Provavelmente, você não os enviará para visitar, então terá que ser paciente ...

Exclua a comunicação virtual e a correspondência. Em princípio, hoje há muita gente, principalmente freelancers, que estão sentados em casa, comunicando-se exclusivamente por “sabonete”, “ICQ”, via SMS, etc. E embora, talvez, eles não tenham dito uma palavra durante todo o dia, eles não mantêm silêncio - eles se comunicam, afinal, mesmo que sejam escritos, não palavras faladas.

E, finalmente, quando não há ninguém com quem conversar fisicamente - não fale com sua amada! Um grande número de pessoas fala seus pensamentos em voz alta, e isso não é um sinal de insanidade, mas simplesmente um hábito. E você pode se livrar dele.

No entanto, o mais difícil é não falar “com você mesmo”, não conduzir aquele notório “diálogo interno”, ou seja, se livrar (ou pelo menos tentar se livrar) da tagarelice constante em sua cabeça. Acontece, a princípio parece que é muito fácil - apenas pense, fique em silêncio por alguns dias! Finalmente, expulsar todos os membros irritantes da casa e aproveitar o silêncio é um sonho! Não tenho vontade de falar ao telefone ou ver TV... E então... Os pensamentos começam a se sobrepor com uma força terrível - privados da oportunidade de traduzir em palavras, eles literalmente pressionam o cérebro e, na maioria das vezes, parte algum tipo de bobagem vem à minha cabeça. Muito provavelmente, ela estava sempre lá, antes simplesmente não a notávamos. Aqui você entende o quanto lá dentro, qualquer "lixo". O principal é não desistir (neste caso, não desamarrar a língua), continue a prática e então ficará mais fácil.

E o que acontece a seguir? Nada especial. Surge um certo distanciamento, como se a transparência - acontecimentos, fenômenos e pessoas parecem passar por nós sem nos afetar. Existe a capacidade de manter a boca fechada e os ouvidos abertos, de realmente ouvir e ouvir outras pessoas, de ouvir o mundo e a si mesmo. Não é à toa que se acredita que antigamente as pessoas dispensavam palavras e se comunicavam com a ajuda da telepatia, e a linguagem só apareceu quando a mente das pessoas já estava bastante poluída e havia necessidade de uma comunicação verbal mais grosseira. .

Se você permanecer em silêncio por tempo suficiente, chega um momento em que você não sente mais vontade de falar - mas por quê? E já é fisicamente difícil - tão difícil quanto era no começo se silenciar. E então a melodia da vida se faz ouvir, tão querida e ao mesmo tempo desconhecida: embora sempre te acompanhasse, não era possível ouvi-la antes, era apenas um pano de fundo contra o qual os acontecimentos aconteciam. Agora você entende que nossa vida é semelhante à superfície da terra - o que conhecemos bem e medimos em metros quadrados, centenas ou mesmo hectares, tem milhares de quilômetros de mistério em profundidade.

"Estar na mesma frequência com a realidade só é possível com base em um sentimento intuitivo de suas leis. Não importa o quanto você analise e raciocine com ênfase na inteligência, todas as suas conclusões serão limitadas e não levarão a uma consciência global de tudo o que acontece, e como resultado, eles não vão dar um avanço .Enquanto estar no mesmo comprimento de onda com a corrente universal lança a efetiva implementação de insights e ideias relevantes, ainda que sem uma compreensão detalhada de como tudo acontece, mas com um alto resultado garantido.

Carlos Castaneda | autoconhecimento
"Apaguei minha história pessoal. Pouco a pouco, criei uma névoa em torno de mim e da minha vida. E agora ninguém sabe ao certo quem sou e o que faço... Comece com coisas simples. Não conte a ninguém o que você realmente conhece. Então você deve deixar todos que o conhecem bem. Dessa forma, você cria uma névoa ao seu redor... Uma vez que eles o reconhecem, você se torna algo garantido e a partir desse momento você não pode mais quebrar os grilhões de seus pensamentos. Pessoalmente, eu amo a liberdade completa - ser desconhecido."

"Quando você começa a viver para si mesmo, fazendo o que gosta, tudo no mundo é puxado para combinar. Tudo é muito simples: se a alma e a mente estão em harmonia, o resto se ajusta automaticamente."
Vadim Zelândia

Técnica de retorno de energia do xamã

“Aqui está uma releitura de uma conversa com um xamã que testemunhei. Ele falou sobre a técnica de devolver a energia perdida. Vou escrever em seu nome, é mais conveniente para mim, mas isso não é de forma alguma uma citação.

Você é atraído pelas pessoas porque lhe falta energia. Na verdade, você não precisa da energia deles. Você procura sua energia neles. Mas você está se dirigindo ao lugar errado. Você precisa de sua própria energia, que pode ser encontrada no armazém do passado.

Deixamos muita energia no passado e no futuro, e nos tornamos mais fracos no presente.

Quando ansiamos por algum evento, desejamos fortemente algo, enviamos nossa energia para o futuro. Quando ocorre um evento, sentimos alegria - isso se deve ao fato de que neste momento nos encontramos com nossa energia enviada para o futuro. Mas então a alegria passa, a energia é gasta, e novamente não está conosco, mas permanece no passado. Portanto, esta é a pior opção: você mesmo se priva dessa quantidade de energia antes mesmo que o evento ocorra. Se você realmente quer algo, então é melhor investir energia na intenção e nas ações para alcançar o objetivo do que no desejo e nos sonhos.

E, claro, deixamos muita energia na fluidez da vida por causa de nossas experiências.

Como obter sua energia do passado.
Você se deita, relaxa e procura uma zona de desconforto em si mesmo. Pode ser desconforto no corpo, nas emoções, algum tipo de peso, dor, incômodo. Então você pergunta qual evento ou cadeia de eventos corresponde a esse desconforto, e você é transportado na memória para o lugar onde aconteceu - no tempo presente. Aqueles. você se encontra no tempo presente no local onde o evento desejado ocorreu no passado. Se aquela casa for destruída, sua energia estará nas árvores, pedras, etc. que estão naquele lugar. Então você vai para este lugar. Você não está interessado nas pessoas, nas coisas que estão lá, você não tenta se lembrar, mas procura sua energia com os olhos. Será algo abandonado, esquecido, mas seu. Pode ser na forma de nuvens, teias de aranha, tufos secos de grama ou folhas. Você coleta tudo isso, coloca em uma bola, coloca em seu plexo solar e inala em si mesmo. Ou outra opção: você pega uma tigela de uma certa forma, coloca todas essas coisas nela, e a forma da tigela ajuda a tornar a energia sem qualidade. Então você bebe do copo. Todo mundo deve encontrar a forma da tigela para si mesmo em um sonho.

Quando você vê um coágulo de sua energia, você pode ver qual evento específico, quais emoções ele contém. Depois que você usar essa energia (inspirar, beber), esse evento perderá a riqueza emocional para você, se tornará indiferente e poderá ser jogado no armazém da história. Mas você não sente a elevação imediatamente, mas depois de alguns dias, quando a energia é assimilada em você. Então você sentirá uma verdadeira onda de força.

Com esta técnica, não destruímos as conexões entre eventos, ou seja, a cadeia de eventos permanece no lugar, mas já está desprovida de energia. Em teoria, as técnicas de CC feitas em combinação (recapitulação, exclusão de histórico pessoal, etc.) também destroem as conexões entre os eventos, tornando você completamente livre. A técnica de retorno de energia não faz isso e nem garante um retorno total de energia, e talvez apenas 80%. Mas, na verdade, mesmo se recuperarmos pelo menos 30% da energia desperdiçada, sentiríamos um aumento significativo de força, euforia.

Com a ajuda desta técnica, você pode lutar contra o 4 inimigo de uma pessoa de conhecimento - a velhice. Neste momento, não temos mais de onde tirar energia, exceto para devolver a nossa do passado.

Uma vez descobri que as pessoas que encontro lá também estão enredadas na web. Quando eu filmei, minhas emoções em relação a essa pessoa foram significativamente enfraquecidas. No caso de eu não me comunicar com uma pessoa por muito tempo, depois de remover a web, geralmente me tornei internamente indiferente a ela.

Carlos Castaneda | autoconhecimento
"Eu já lhe disse que ser inacessível não significa esconder ou ser secreto", disse ele calmamente. – não significa que você também não possa lidar com as pessoas. O caçador usa seu mundo com cuidado e ternura, seja o mundo das coisas, plantas, animais, pessoas ou poder. O caçador é íntimo de seu mundo e, no entanto, é inacessível a esse mesmo mundo.
“Isso é contraditório,” eu disse. – ele não pode ser inacessível se estiver lá, em seu próprio mundo, hora após hora, dia após dia.
“Você não entende,” disse don Juan pacientemente. - ele está indisponível porque não espreme seu mundo fora de sua forma. Ele a toca de leve, fica ali o tempo que precisa e depois sai rapidamente sem deixar rastro.
("Viagem a Ixtlan")

“Super-homem nunca quis dizer outra coisa senão o seguinte: a vida no próprio homem deve ser libertada, pois o próprio homem é uma certa maneira de aprisioná-la.” (G. Deleuze. Traduzido por S.S. Khoruzhy)

A verdade é individual para uma única percepção. Nos estágios iniciais do desenvolvimento espiritual, uma pessoa se encontra na religião.

À medida que amadurece, começa a entender que a religião não é a verdade absoluta e que é tolice olhar para Deus através dos óculos da religião. Além disso, uma pessoa começa a experimentar vários ensinamentos e, coletando vários conhecimentos pouco a pouco, recebe sua própria experiência individual.

Os egrégores nos ajudam nos estágios iniciais, mas depois se tornam um obstáculo para nós. E então uma pessoa mergulha profundamente em si mesma, desconectando-se das influências egrégorias.

O autoconhecimento é o caminho de um solitário (conhece a si mesmo), portanto todos os santos famosos eram solitários. Mesmo estando entre a multidão, eles estavam cientes de seu envolvimento com o mundo exterior, mantendo-se imóveis (sem julgamento, desapegados), mas estavam fora dessa multidão.

O silêncio interior nos permite estar no mundo, mas não deste mundo. Portanto, quando relemos um livro anos depois, encontramos nele um significado completamente diferente do que antes.

Este é um indicador de crescimento espiritual e pessoal. Se não houver transformação na consciência, a pessoa não se desenvolve.

O que estou escrevendo agora é minha percepção atual, mas não pensarei assim em alguns anos, e isso é bastante natural. Depois de algum tempo, vou escrever de uma maneira diferente, de uma maneira diferente, de acordo com meu entendimento futuro.

Além disso, mesmo em meus livros atuais, encontrarei um significado completamente novo para mim. A consciência de pertencer ao Infinito vem quando os chakras superiores começam a se encher de energia.

Minha consciência disparou quando comecei a praticar meditação passiva. Também comecei a escrever a partir dessa época, sem entender de onde vem essa consciência profunda em mim.

Agora também escrevo, só depois de alguns dias de intensa meditação, ou seja, arranjo para mim uma fome de informação, fico em silêncio.

E então, faminto, recebo informações, e não vem da mente, mas do seu eu interior.

Durante a meditação, nossos canais de energia são limpos, a mente é limpa de qualquer lixo informativo e os pensamentos já fluem sem a interferência do diálogo interno.

Quando a energia limpa os canais de energia do corpo, as áreas problemáticas do corpo começam a doer. Este é um indicador muito bom. Agora estou sentado, escrevendo, minhas costas, pescoço e o lado esquerdo do meu corpo doem.

Isso me agrada, pois estou convencido da eficácia da meditação feita. Você não precisa de medicamentos ou médicos.

Há muito se sabe que todas as nossas doenças se devem a um modo de vida incorreto e a programas alienígenas impostos de fora. E a meditação apenas nos alivia deles, limpa a mente e dá paz de espírito.

Meu pai, ele tem 78 anos, também medita e sente claramente dor em seus órgãos problemáticos. Tudo isso é mostrado claramente no bom filme "Realidade Espiritual".

Foi a partir dele que minhas mudanças na vida para melhor começaram. Meu ponto é que é inútil entender intelectualmente o que escrevo em meus livros para aqueles que não praticam a meditação passiva.

Porque não é tanto para ser entendido como para ser realizado. Tomemos, por exemplo, um ditado infantil sábio que todo mundo conhece: "Quem chama nomes, chama a si mesmo assim".

Sabedoria absoluta, indicando que o MUNDO INTEIRO SOU EU Todos sabemos disso, mas não temos consciência desse Conhecimento. Uma consciência desse fato é suficiente para mudar radicalmente sua vida.

Meus textos (e quase todos os textos de esoteristas) são compreensíveis apenas para aqueles que realmente praticam seriamente a consciência, e reflexões lógicas são inúteis aqui.

Eu diria até o contrário, que quanto mais inteligente uma pessoa, mais distante ela está da consciência. A mente é o principal obstáculo ao autoconhecimento. Uma pessoa com uma grande educação olha o mundo a partir da posição: "Para mim, tudo está claro aqui".

Por esta razão, ele está simplesmente impedido de receber informações, porque o sábio sempre ouve, e o estúpido sempre fala.

Carlos Castaneda, um homem com formação universitária, sempre foi considerado o mais estúpido entre os magos analfabetos.

Um dos professores de Castaneda, Dom Genaro, não sabia escrever nem ler. Ao mesmo tempo, ele era um mago forte e iluminado. Pessoas inconscientes, como Carlos, chamavam de não reais. E realmente é.

Nós éramos reais e iluminados quando nascemos, mas cheios de programas ao longo do tempo, e não vivemos mais, mas simplesmente existimos.

Don Juan muitas vezes teve que drogar Castaneda para tirá-lo de seu estado programado, para mover seu ponto de aglutinação. Em dez anos de estudo, Carlos, no entanto, aprendeu muito e se tornou o Nagual (chefe), apenas devido à sua configuração especial inata do corpo energético. Ele muitas vezes não entendia muito e fazia perguntas intermináveis, então Dom Juan sempre tentava calar a boca para não desperdiçar energia em vão, mas, ao contrário, acumulá-la.

Muitas vezes ele respondia à sua próxima pergunta: "Você sabe." Quando li os livros de Castaneda pela primeira vez, olhei para o mundo dos feiticeiros da posição de Carlos e também fiz mentalmente as mesmas perguntas e não entendi nada o que Dom Juan estava tentando transmitir a ele. Mas anos depois, relendo os livros mais algumas vezes, comecei a perceber as informações do ponto de vista de Dom Juan.

Comecei a entender do que ele estava falando, porque com o tempo meus chacras se encheram de energia e, em conexão com isso, veio uma nova compreensão e consciência. Dom Juan explicou a inacessibilidade da compreensão dos feiticeiros pela presença de um nível muito baixo de energia.

Anteriormente, eu não conseguia entender qual seria a conexão entre a compreensão e o acúmulo de energia, mas, como mencionado acima, tudo se encaixou quando eu mesmo comecei a acumular energia através da meditação.

Com isso, quero dizer que em cada nível (ou seja, o nível do chakra) há sua própria compreensão. Nossos chakras estão localizados de baixo para cima, então podemos fazer uma analogia.

Uma pessoa com um chakra inferior cheio, de pé em uma floresta no chão, vê seu espaço. Outra pessoa, com um segundo chakra desenvolvido, já está mais alta que o primeiro, ou seja, senta-se em um galho de árvore e enxerga de forma diferente, embora estejam próximas.

O de cima vê mais, mas não consegue explicar o que vê ao de baixo, porque o de baixo nunca esteve em uma árvore e não tem ideia de que tipo de visão se abre a partir daí.

Mas ainda temos 5 chakras, aqueles mesmos ramos superiores onde outras pessoas se sentam, que, por sua vez, também veem suas próprias imagens do mundo e têm sua própria compreensão verdadeira.

Aquele que se senta no topo da cabeça é uma pessoa iluminada, para quem todo o espaço se abriu. Ele viu o horizonte, o céu, o sol, um arco-íris, e está tentando explicar tudo isso aos seus camaradas inferiores.

O penúltimo entende um pouco e está muito ansioso para alcançar a coroa, constantemente meditando e praticando a consciência, mas os inferiores não conseguem mais entendê-lo.

E aquele que fica no chão geralmente pensa nos de cima como loucos, principalmente no que está sentado no topo da árvore. Se uma pessoa não desenvolveu os chakras médio e superior, é inútil dizer algo sobre espiritualidade e, em geral, sobre crescimento pessoal.

Uma pessoa cujo desenvolvimento é limitado pelos chakras inferiores, via de regra, pensa apenas em prazeres sensuais, ouve hard rock (metal), rap, chanson e se comporta como gado. Eles geralmente não lêem livros.

Uma pessoa que amadureceu para o desenvolvimento dos chakras médios geralmente adora música pop, lê livros, ou seja, nossos chakras começam com a nota DO e terminam com SI.

Assim, as pessoas do chakra inferior gostam de música com baixas frequências. Uma pessoa que cresceu até os chakras superiores ouve música clássica ou enigmática.

De fato, cada um deles está certo em sua percepção subjetiva do mundo, mas apenas na sua. Portanto, o argumento sobre quem está certo ou errado não é de todo apropriado aqui.

Encha-se de energia e aprenda cada vez mais novas realidades. E este caminho do conhecimento será interminável para você.