Assista ao filme, aproveite, é um treino...

Ao contrário do prazer físico, o prazer sensual não implica a satisfação da necessidade do corpo pelas fontes materiais de seu funcionamento. O prazer sensual surge da visualização repetida de fotos, ouvir música, ler livros e outras formas de perceber informações já conhecidas. A razão do prazer sensual é a coincidência das velocidades transversais da imagem sensual na dinâmica de sua mudança com as velocidades transversais da imagem recuperada da memória. A repercepção múltipla de uma imagem sensual aumenta a energia do estado de memória correspondente a ela. Esse estado de memória é a base para a instalação do programa de ações humanas para re-perceber a imagem sensorial. Há um feedback positivo. A mente humana torna-se dependente do prazer sensual.

O perigo da dependência dos prazeres sensuais não é reconhecido por todos. Para a vida terrena, esse prazer é considerado por muitos como uma bênção. De fato, pode ser percebido como uma recompensa pela passividade, o que contribui para a estabilidade da sociedade. Mas, como qualquer apego ao material, é objetivamente prejudicial. A mente humana existe apenas por um momento no processo da vida eterna em um estado corporificado no mundo material, e esses apegos serão um fardo para ela.

Pode a mente de um colecionador de selos, pinturas e outras obras de arte ter cumprido sua tarefa? Seu desenvolvimento é unilateral e por padrões terrenos. Enquanto vive nas condições do Paraíso, seu intelecto será desenvolvido, aumentando o desequilíbrio. Harmonia, bom tempo no planeta da memória está fora de questão. A obtenção de informações supersensoriais e o desenvolvimento da esfera Intelectual da Mente na área de dimensões inferiores será difícil. Sempre haverá o perigo da manifestação de instalações programáticas de apego em qualquer situação.

O apego aos prazeres sensuais é um dos elos do carma e causa a necessidade de reencarnação. O colecionismo de obras de arte faz sentido para a divulgação mais ampla de seu conteúdo informacional, expresso mais nas circunstâncias de criação e motivação das atividades nelas contidas do que nas próprias formas estéticas. Colecionar para uso pessoal, desfrutar do belo, não pode causar nada além do nascimento do carma negro.

Surge a pergunta: o que, artistas e músicos brilhantes, poetas e escritores nutriram o carma negro e, portanto, estão condenados à reencarnação e ao novo sofrimento? Não, sua criatividade não é uma fonte de carma negro. As realizações criativas dos gênios são baseadas em informações supersensoriais recebidas da Essência. Entre as percepções sensoriais, há apenas a inspiração criativa, o êxtase, que se assemelha aos sentimentos experimentados ao atingir a Iluminação. Esses sentimentos estão contidos na configuração programada do desejo de conhecimento supersensorial, que permanecerá para sempre e se tornará a base para a formação do macroprograma da personalidade no processo da futura vida eterna no estado não encarnado. Eles não têm apego às suas próprias obras. Pelo contrário, eles tendem a criticá-los. Eles têm a mesma atitude em relação às conquistas de seus colegas.

Para muitos gênios, o problema do carma está em outro lugar - no apego ao consumo de álcool. O processo criativo é mais intenso quando as barreiras potenciais que impedem a penetração da Mente de dimensões inferiores na área da consciência são reduzidas. Mas a eliminação do vício vicioso exigirá uma nova encarnação em uma capacidade diferente, com um destino muito difícil, quando o vínculo cármico do vício em álcool é quebrado.

Isso não significa que se deva ser indiferente às obras de arte. Criações brilhantes refletem as conquistas da civilização, são um exemplo a seguir, orientam o pensamento criativo, impulsionam o progresso da sociedade. Eles constituem o principal conteúdo material das realizações da Mente coletiva. Seu impacto na vida espiritual não pode ser superestimado. Um exemplo a seguir deve ser o processo de criação de um trabalho brilhante e a configuração do programa da atividade que ele contém, e não a forma deste trabalho em si. As obras de arte são objetos materiais. Sua contemplação aumenta a energia dos estados básicos da memória. Mas apenas as configurações do programa contidas neles têm um efeito positivo no nascimento do carma branco.

A percepção sensual das obras de arte ajuda a superar muitas configurações do programa para a reprodução do carma negro. No entanto, deve-se ter em mente que após a destruição do carma negro, o carma branco perderá sua cor branca. Um aumento adicional na energia de suas configurações de programa pode criar um novo vínculo cármico de apego a um objeto material sensual. Então vai ficar preto. É impossível traçar uma linha exata entre o carma branco e o carma negro. Uma pessoa é forçada a equilibrar entre eles toda a sua vida, mas não há outro caminho. Somente as obras destinadas a melhorar a espiritualidade e dominar o verdadeiro conhecimento não representam o perigo de mudar a cor do carma. No caminho do desenvolvimento espiritual, o carma não muda sua cor branca, porque esse caminho é infinito. (com)

Enquanto a personalidade não tiver se estabelecido no transcendental, é importante que ela cumpra as várias regras mencionadas nas escrituras. Esses regulamentos restringem algumas atividades enquanto incentivam outras.

Apesar das restrições nas atividades pecaminosas, a entidade viva mantém o gosto por elas mesmo no desempenho da prática espiritual regulamentada.

Mas à medida que a pessoa se estabelece firmemente na consciência do Senhor, ela perde sua atração pelos objetos mortos do mundo material.

Os prazeres espirituais são maiores e...

Hoje falaremos sobre a terceira classe no varnashrama, que é chamada de "vaishya" ou classe de mercador. Surgiu da agricultura, ou seja, da capacidade de plantar uma pequena quantidade de grãos e obter uma grande colheita. A agricultura naturalmente se expande para o comércio e cuidado de animais, especialmente vacas, uma vez que os produtos lácteos são a base da dieta humana.

Se os kshatriyas são encarregados do cuidado dos subordinados, então os vaishyas são encarregados do cuidado dos animais. Ao matar animais...

Dissemos anteriormente que a alegria é algo completamente diferente do prazer, então vamos descobrir o que o prazer inclui e se é possível viver em um mundo em que não há prazer, mas há uma tremenda alegria, felicidade.

Estamos todos engajados na busca incessante do prazer, de uma forma ou de outra: prazer intelectual, prazer sensual, entretenimento cultural; prazer em reformar, ensinar os outros, corrigir as falhas da sociedade, fazer o bem...

Pergunta: Sou Revisor Oficial de Contas aposentado e minha esposa é assistente social para mulheres pobres. Nosso filho está partindo para os Estados Unidos, e viemos vê-lo partir. Somos Punjabis, mas moramos em Delhi. Temos um Guru de direção Radha Soami, apreciamos muito o satsang. Nos sentimos muito sortudos por estar aqui. Conhecemos muitas pessoas santas e estamos felizes em conhecer mais uma.

Maharaj: Você conheceu muitos eremitas e ascetas, mas é difícil encontrar um totalmente realizado...

Pergunta: Um amigo meu, um jovem de vinte e cinco anos, descobriu que tinha uma doença cardíaca incurável. Ele me escreveu que em vez de uma morte lenta, ele prefere o suicídio. Respondi que uma doença incurável pela medicina ocidental poderia ser curada de outra forma. Existem forças yogues que podem produzir mudanças quase instantâneas no corpo humano. Os efeitos do jejum regular também beiram o milagroso. Eu escrevi para ele não correr para morrer, mas para dar uma chance aos outros...

Os prazeres materiais surgem do contato dos sentidos materiais com os objetos da percepção. Tais prazeres são transitórios porque o próprio corpo material é perecível. A alma liberada não está interessada em nada transitório.

E pode aquele que experimentou a mais elevada bem-aventurança espiritual contentar-se com alegrias ilusórias? O Padma Purana diz:

“Para os iogues, a Verdade Absoluta é a fonte de felicidade espiritual ilimitada. Portanto, a Suprema Verdade Absoluta, a Personalidade de Deus. chamado...

Maharaj: Em primeiro lugar, você deve perceber que você é a prova de tudo, inclusive de você mesmo. Ninguém pode provar sua existência, porque a existência dele deve primeiro ser confirmada por você. Você não deve seu ser e conhecimento a ninguém. Lembre-se, você está completamente sozinho. Você não veio de lugar nenhum e não vai a lugar nenhum. Você é um ser e consciência atemporais.

Pergunta: Há uma diferença fundamental entre nós. Você sabe a verdade, mas eu só conheço o funcionamento da minha mente. Então...

Existem diferentes maneiras de abordar a dor habilmente que permitem uma visão de como a mente e o corpo se interpenetram. Quando há dor no corpo, podemos ver como ela causa algum estado de espírito; estimula certos pensamentos.

O corpo afeta a mente da mesma forma que a mente afeta o corpo; assim como a posição de nosso corpo reflete nosso humor, as condições corporais criam condições mentais.

Quando olhamos para a dor...

É a ignorância que desperta a sede de prazeres (kama) em uma pessoa e incentiva a busca pela felicidade eterna no mundo. Mas nem todos os nossos desejos são direcionados para objetos grosseiros de prazer; há também desejos de riqueza, prosperidade, descendência...

Portanto, o fenômeno indicado deve ser considerado no âmbito das necessidades humanas primárias. Do que se conclui que esta é uma função fisiológica necessária e deve ser implementada regularmente.

Maneiras de atingir o orgasmo:

- É possível por conta própria? É claro.

- Em um casal de parceiros (relações sexuais ou sexo)? Talvez, tanto na relação sexual, quanto sem ela. A conclusão sensual também pode ser alcançada em contatos do mesmo sexo.

- Com a ajuda de "ferramentas" ou vários dispositivos.

- Em sessões de formação ou sessões especializadas.

- Outros métodos de obtenção de sensações orgásticas desde os métodos "exóticos" até os chamados "pervertidos".

Existem várias maneiras de implementar uma função fisiológica - para alcançar uma sensação de prazer, uma sensação de satisfação.

Sinta um orgasmo, talvez apenas pessoalmente, Ninguém pode fazer isso por você. Somente conhecer seus próprios sentimentos o ajudará a alcançar o clímax. O caminho para a completude sensual é uma conquista própria, não os esforços de um estranho.

O modelo sexual de satisfação das necessidades sensuais é cultivado na consciência pública. Ou seja, as relações sexuais pareadas são tomadas como base. Nesse caso, a expectativa do parceiro de que ele ajudará a satisfazer a necessidade sexual muitas vezes leva à decepção.

O nível de reivindicações para satisfazer a própria sexualidade leva à tragédia.

- Eu quero só com isso ou com tal e tal sonho meu. Apenas "amor" e nada mais.

Estamos tentando transformar a necessidade primária de prazer sensual em um fenômeno socialmente significativo.

E, você só precisa entender e aceitar que necessidade sexual-sensual, função de procriar e amor são conceitos independentes diferentes. Eles não estão interligados e desempenham funções diferentes e estão em diferentes esferas da vida humana.

- o amor é a esfera dos sentimentos;

- o sexo é uma necessidade fisiológica;

- maternidade - inclusão em atividades socialmente significativas.

Homem e mulher, como indivíduos racionais, são independentes, autônomos em seu funcionamento biológico e social.

- Somente o nascimento de um filho exige a participação de ambos os portadores do sexo. Esta é uma condição para a preservação da humanidade como espécie (a necessidade é específica, não individual).

- O amor reflete minha atitude emocional pessoal em relação ao sexo oposto.

- As relações sexuais, como uma das formas de atingir o orgasmo, mas não a mais confiável.

Bastante compreensível é o desejo das estruturas hierárquicas (tanto políticas quanto sociais, especialmente religiosas) de unir aspirações pessoais com necessidades supostamente sociais (é mais fácil de administrar). O desejo físico, os sentimentos e a procriação gostariam de passar como uma pirâmide de necessidades no nível de um indivíduo.

Esforçar-se em nível pessoal pelo "ideal proposto" só pode levar à perda de significado e ao desapontamento.

Mas quando você entende o que está acontecendo e pode separar os conceitos de acordo com sua afiliação funcional, então não há discórdia espiritual. A percepção vem de que estes são apenas seus sentimentos, sua capacidade de receber prazer sensual e seu desejo de comunicação. E como usá-los e como combiná-los depende apenas de você.

Recentemente, minha amiga Rita me ligou em completo pânico. Nos últimos cinco anos, ela tem sido vegana estrita e segue uma dieta rigorosa. No entanto, por vários meses ela realmente queria comer sorvete, pizza e outros alimentos proibidos. Ela comeu - e se preocupou por estar satisfazendo seus desejos.

A primeira coisa que minha intuição me disse foi que o corpo de Rita anseia por equilíbrio. Um desejo apaixonado por algum prazer particular sugere que uma pessoa se limitou a isso por muito tempo.

Conheço muitos iogues que não sentem a fronteira entre prazer e auto-indulgência. E isso é compreensível, já que a atitude em relação ao prazer em diferentes tradições do yoga é diferente. No yoga clássico e no Vedanta, por exemplo, acredita-se que haja alguma contradição básica entre yoga e prazer. Esta visão é expressa no Katha Upanishad:

“Tanto o bem quanto o agradável vêm a uma pessoa; um homem sábio, tendo considerado, os distingue. Pois um homem sábio prefere o que é bom ao que é agradável, enquanto um tolo escolhe o que é agradável por causa do bem-estar mundano. (Traduzido por A.Ya. Syrkin)

Gerações inteiras de iogues entenderam isso como um chamado para abandonar o tapete macio por causa de um piso de concreto duro e do sexo em favor da abstinência. (Talvez fosse mais correto interpretar isso como um chamado para escolher uma prática matinal em vez de uma hora extra de sono!) Se você ignorar o piso de concreto, então há verdade neste texto, especialmente se você substituir a palavra “ agradável” com a frase “zona de conforto”. A transformação requer movimento fora da sua zona de conforto.

Nos antigos textos tântricos Vijnana Bhairava Tantra e Spanda Kariki encontramos uma compreensão muito mais sutil do prazer. Enquanto o yoga clássico e o Vedanta veem o mundo como algo fundamentalmente ilusório e seus prazeres como distrações a serem transcendidas, o tantra vê o corpo e o mundo como shakti, ou energia cósmica divina. Uma das ideias tântricas mais bonitas é que o corpo, os sentidos e o cérebro são os instrumentos pelos quais o espírito (ou consciência) se diverte. Quando você olha para a vida dessa maneira, o prazer - quando é experimentado conscientemente - se torna uma maneira de honrar o Divino. Uma conhecida sabedoria tântrica diz: “Algumas pessoas acreditam que onde há ioga, não pode haver prazer, e onde há prazeres mundanos, não pode haver ioga. Mas neste caminho, tanto a ioga quanto os prazeres mundanos vêm e se instalam na palma da sua mão.”

É claro que, para combinar ioga e prazeres mundanos, é necessária disciplina. Uma de minhas professoras uma vez aconselhou uma aluna obesa que não conseguia imaginar a vida sem chocolate a oferecer a si mesma pedacinhos de chocolate como se estivesse oferecendo doces a uma divindade interior, e mastigá-los bem devagar. Eu mesmo uso essa prática há muitos anos quando queria saborear doces sem comer demais. Disciplina e senso do sagrado são as coisas mais importantes aqui, mas o prazer também.

5 níveis de diversão

Do ponto de vista do yoga, o maior prazer vem da maior profundidade. É quando você mergulha no prazer através da consciência, do prazer profundo ou da entrega do ego que sua natureza divina se torna aparente. Isso acontece independentemente da fonte de prazer - seja chocolate, fazer amor, vinyasa energético ou cantar mantras. Existem cinco níveis básicos de prazer que variam de relativamente superficial a muito sutil:
1) prazer sensual;
2) prazer da intimidade com um ente querido;
3) prazer de algum negócio importante;
4) prazer da criatividade;
5) o prazer da imersão no Espírito. Os níveis mais sutis de prazer são os mais profundos, e a maioria corresponde ao que os Upanishads chamam de bondade. É algo que muitas vezes entendemos intuitivamente, mas não podemos descrever em palavras. A questão é que a obtenção de prazeres sutis requer mais esforço e prática.

Esses níveis não são intercambiáveis, e é por isso que precisamos de todos os tipos de prazer.

1. Prazeres sensuais

Este é o sabor da comida, os abraços de um ente querido, a visão de um rosto encantador e a contemplação de uma obra-prima. Os prazeres sensuais podem ser primitivos e refinados. Para a parte mais áspera das papilas gustativas, o donut parece mais atraente do que a sobremesa de creme brulee perfeitamente equilibrada. No entanto, ambos saciam a fome, ambos estimulam os centros de prazer, embora quando as ondas de prazer de comer o prato de um grande chef atingem os centros mais altos do córtex cerebral, o prazer pode causar ondas de alegria incomparáveis.

O que é preciso para aprofundar os prazeres sensuais? Estar totalmente presente no momento em que se sente o sabor, o toque ou o aroma.

O maior inimigo do prazer é a distração. Quando estamos distraídos, tendemos a substituir a qualidade pela quantidade e fazer outra refeição ou ter outro amante. Portanto, quando você sente falta de prazer, grandes especialistas no assunto recomendam voltar sua atenção para dentro e começar a saborear cheiros, sensações táteis e sabores.

2. O prazer da intimidade

Se a prática para aprofundar o prazer físico é a atenção plena, então a prática para experimentar o prazer do amor é confiança e aceitação. O profundo prazer da intimidade vem quando você consegue manter seu senso de conexão íntima com outra pessoa, mesmo que ela não atenda às suas necessidades. Como todas as formas de yoga interior, o yoga da intimidade começa com a consciência. Esteja ciente das expectativas que você traz para o relacionamento. Observe quando você está preso às expectativas de um resultado específico e quando está se apegando a ressentimentos. Tudo isso interfere no prazer do amor íntimo. É por isso que o perdão é uma das maiores práticas yogues para abrir o coração. Uma amiga minha trabalha com uma espécie de mantra que a ajuda (pelo menos por um tempo) a interagir com sua família: "Eu te perdôo, por favor, me perdoe, vamos nos perdoar".

3. O prazer de estar imerso no trabalho

No mito de Kama (o deus indiano do prazer) na releitura de Heinrich Zimmer, a primeira coisa que o deus diz quando nasce neste mundo é: “Diga-me o que tenho que fazer aqui, porque sem um objetivo a vida não tem significado!" Nem o prazer sensual nem o prazer do amor íntimo podem substituir o prazer que você obtém de uma atividade significativa; quando você se dedica a uma causa na qual acredita profundamente e que acredita que fará do mundo um lugar melhor.

Dois dos meus alunos ainda se lembram da sensação de magia que experimentaram quando ajudaram as vítimas do terremoto na Ásia. Quando começaram a ajudar, perceberam que intuitivamente sentiam o que precisava ser feito e que cada ação era eficaz e harmoniosa. Essa devoção completa de todo o seu ser a algo que lhes parecia vital, não apenas lhes permitia ajudar as pessoas, mas também lhes proporcionava uma experiência de prazer incrível.

A prática yogue para alcançar esse nível de prazer é fazer o que você faz por causa da causa em si, e não por causa de elogios ou fama. Esta é uma das leis da vida: quando você trabalha pelo reconhecimento, e não pela causa em si, nunca terá prazer real no que faz.

4. O prazer da inspiração e criatividade

Sentir-se inspirado significa entrar em um espaço onde ideias, movimentos, palavras, música fluem através de você. O prazer da verdadeira criatividade conecta você diretamente ao seu eu superior, à criatividade da própria consciência universal. Deus é um artista, diz um dos sábios do Shaivismo da Caxemira, e quando criamos, estamos em contato com o Todo-Poderoso. A inspiração pode estar presente durante uma conversa em que todos os participantes estão abertos e dispostos a serem canais para algo maior que eles mesmos. Pode surgir quando você pede orientação interna para resolver um problema. Ou pode vir por si só, como um presente. O que é preciso para experimentar o prazer da inspiração? Primeiro, você precisa ter o desejo e a capacidade de se render a ela – deixe de lado os medos, dúvidas e crenças que o impedem de recebê-lo. Em segundo lugar, você precisa ter paciência e habilidades para transformar inspiração em ação. E, em terceiro lugar, você precisa estar atento e evitar o orgulho, que surge quando há a tentação de apropriar-se dessa inspiração. Para experimentar toda a profundidade da alegria da inspiração, você precisa deixar de lado o sentimento “eu fiz isso” e reconhecer que a inspiração criativa vem da essência, do “eu”. A prática para experimentar o prazer da criatividade é não fazer; o que no taoísmo é chamado de fazer no não-fazer.

5. Prazer do espírito puro

O nível de prazer mais sutil e profundo é a comunicação pura com a essência, Deus, com o "eu" interior. Você pode experimentá-lo como estando em pura consciência. Mas você também pode experimentá-lo na forma de comunhão íntima com a forma pessoal da divindade. O yoga da devoção, ou Bhakti yoga, é conhecido como o caminho do profundo prazer místico. Tem a sensualidade do mais alto tipo de prazer físico, a doçura da intimidade, a participação altruísta em algo que é maior do que você. O prazer do espírito puro vem quando o sentido do "eu" se dissolve e você entra em um estado de puro ser. A chave para isso é permitir que o ego se dissolva na presença que é sua fonte. Existe uma prática que abre a pura consciência. Pode ser realizado em qualquer lugar e a qualquer hora.

Tente. Por um momento, deixe de lado a ideia de que você é um "eu" separado. Reconheça que seu corpo, mente e emoções continuam a funcionar perfeitamente sem a sensação de que existe um "eu" que os sente. Observe como você se sente. Tente saborear o raro prazer da liberdade. Quando o sentido de "eu" retornar novamente, solte-o novamente. Continue sentindo o que resta quando o sentido de "eu" desaparece por um segundo. Veja se você pode se tornar um verdadeiro conhecedor do prazer sutil que vem quando o ego relaxa. Imersão total

Quando você experimenta a ausência do ego mesmo por um segundo, você pode trazer essa consciência para qualquer experiência de prazer. Cada nível de prazer pode ser uma porta para o verdadeiro eu se você souber estar completamente imerso nele sem a separação que o ego cria. Este é o segredo que o tantra nos aponta. Esteja você comendo algo delicioso, desfrutando da companhia de um amigo, dedicando-se a uma causa ou objetivo, ou aproveitando o fluxo da criatividade, você pode transformar qualquer um desses prazeres em um caminho para a serenidade do seu verdadeiro eu.

10 regras para o prazer consciente
1. Não abra mão de nenhum prazer. Aprenda a distinguir o prazer da auto-indulgência.
2. A atenção plena é necessária para aprofundar os prazeres sensuais.
3. Quando sentir falta de prazer, preste atenção às suas sensações e comece a saborear cheiros, toques e sabores.
4. Para gostar de se comunicar com uma pessoa, esteja ciente de todas as suas expectativas e monitore suas reações a determinadas ações dela. O ressentimento interfere no prazer do amor íntimo. Recitar o mantra do perdão o ajudará a manter a confiança, a abertura e, portanto, uma sensação de alegria pelo que está acontecendo.
5. Quando você começar a fazer algo, faça-o por causa do trabalho em si, e não por causa do elogio.
6. Ao fazer seu trabalho, pense em algo mais do que conforto e dedique suas ações ao Altíssimo.
7. Para experimentar o prazer da inspiração, você precisa deixar de lado os medos, dúvidas e crenças que o impedem de recebê-la. Seja paciente e aprenda a transformar inspiração em ação.
8. Para experimentar toda a profundidade da alegria da inspiração, você precisa deixar de lado o orgulho e admitir que a inspiração lhe é dada de cima, e você simplesmente a transmite.
9. Quando você come um pêssego maduro, ou assiste ao nascer do sol, ou sente o toque de um ente querido, concentre-se no sentimento interior de prazer, não no fenômeno que o causou. Deixe o sentimento se expandir.
10. Foco interior, aceitação e presença total em qualquer forma de prazer podem abrir a porta para o samadhi para você.

Em busca da alegria

O prazer é o principal componente emocional do nosso ser e o motivador da nossa vida. É impossível manter qualquer prática se ela não traz prazer. Do ponto de vista místico, a capacidade de desfrutar é um sinal da bem-aventurança primordial do universo. Cientificamente falando, somos criados para o prazer. Os centros de prazer estão localizados no mesencéfalo, a sede das emoções. Comida, sexo e exercícios vigorosos acionam centros de prazer que enviam substâncias químicas como dopamina e serotonina para o córtex. Em uma situação saudável, o cérebro superior escolhe prazeres que são úteis para a sobrevivência do indivíduo e da sociedade como um todo. Em uma situação insalubre, o sistema quebra devido a desequilíbrios - sejam eles genéticos, químicos ou causados ​​por estresse. É o que acontece em nossa sociedade, dominada pelo estresse, em que muitos estão acostumados a desfrutar de fast food, drogas e álcool.

Os centros de prazer também são ativados por atividades mais sutis, como ioga, pranayama, meditação e sentimentos como empatia, gratidão e amor. Assim, a ciência confirma o que os sábios do yoga entenderam intuitivamente: o prazer não apenas nos ajuda a sobreviver, mas também tem vários níveis. Existem níveis relativamente superficiais de prazer e níveis mais profundos que só podem ser acessados ​​fazendo um esforço para despertar: praticando a atenção plena, agindo com amor, deixando de lado os laços que o eu egoísta atribui a qualquer experiência. Paradoxalmente, tais ações muitas vezes exigem que ultrapassemos nossos limites de conforto.

Não é o prazer que se opõe ao bem. O bem se opõe à nossa dependência do conforto. Esta é uma ideia que nos veio da escola Musar, um sistema de educação ética na tradição mística judaica. Isso é exatamente o que diz o Katha Upanishad. Quando o sábio e autor desta obra nos diz que o sábio escolherá o bem ao invés do prazer, ele quer dizer que o sábio escolherá o bem e não apenas o confortável. Em outras palavras, uma pessoa sábia escolherá o esforço e a profundidade, preferindo-os à preguiça e à superficialidade.

Familiar para todas as pessoas, o que é difícil de expressar em palavras. Mas vamos tentar descobrir. O significado da palavra "prazer", o topo dos prazeres mais importantes, que fará você se perguntar, e algumas belas declarações sobre o assunto - no artigo.

O que diz o dicionário?

A ciência seca deu ao conceito sutil várias definições:

1. O prazer é uma coleção de sentimentos agradáveis, como prazer, alegria, satisfação.
2. Outra definição de prazer é um estado harmonioso da mente e do corpo, a alegria da vida, a realização dos desejos.
3. Prazer é um sinônimo para a palavra "prazer". Experiência sensual com satisfação de qualquer interesse ou necessidade.

Prazer na vida humana

Uma pessoa pode experimentar uma sensação de prazer por várias razões:

1. Superando a pobreza, o sucesso financeiro.
2. Liberação do controle ou forte pressão.
3. Realização de metas e auto-afirmação.

Uma pessoa que sente prazer reduz as cargas de estresse e seu corpo se recupera mais rapidamente. Prazer é remédio.

Principais prazeres

O prazer é um estado em que você quer ficar mais tempo. Quais são os prazeres mais atraentes?

Os maiores prazeres da vida de uma pessoa

Algumas das sensações mais agradáveis ​​que uma pessoa experimenta:

1. Um abraço depois de uma longa pausa.
2. Primeiro beijo.
3. Jogue fora saltos ou sapatos desconfortáveis.
4. Vá para uma cama limpa e fresca.
5. Toques de mão.
6. Um gole de água fria em um dia quente.
7. Acariciando um animal de estimação.
8. Comida depois de um dia difícil.
9. Ouça o ronronar de um gato.
10. Caminhe sob a chuva.

O desejo é a flor do amor, o prazer é o seu fruto. O destemor é o caminho mais curto para aproveitar a vida.